quinta-feira, 26 de julho de 2018

"A fé não costuma falhar..."

No sábado que passou - dia 21 deste mês de julho - tivemos a apresentação de Eliene sobre a fé, tema que suscitou profundas reflexões por parte dos integrantes do "Jesus de Nazaré". Além dela e deste escriba, dublê de Coordenador, também se fizeram presentes Waldelice, Cláudia, Magali, Iva, Augusta, Bonfim - que veio dar apoio a Eliene, sua esposa - Fernandom Marilene, Railza, Isabel, Egnaldo, Bia, Valquíria, Eliete e Cristiane. Para começo de tudo, Eliene introduziu - de chofre - a consigna: "O que pé a fé?", informando, nesse momento, que a fé é preciosa, esclarecedora e incisiva. Em seguida, distribuiu papel para que os participantes registrassem as respostas individualmente, permitindo que os interessados se manifestassem quando quisessem.
Desse modo, Fernando considerou que "para mim, não é duvidar, não é descrer, não é vacilar; é ser persistente, prosseguir na luta convicto do êxito final"; como exemplo, este companheiro citou "o ambiente de fraternidade e simplicidade, como aquele em que Jesus se reunia com os apóstolos na casa de Pedro". Waldelice, contudo, declarou que a fé "é a certeza de Deus em mim", ao passo que Bia afirmou ser "o sentimento otimista de que algo dará certo, por haver algo maio que nos dirige, que é Deus, é a Providência Divina"; entretanto, ela salientou que "às vezes eu me sinto como São Tomé", referindo o apóstolo de Jesus que manifestou incredulidade quanto à ressurreição do Mestre.
Falando a seguir, Egnaldo ressaltou que a fé "é acreditar, é aceitar, promover a paz"; para ele, "nada é mais consistente que trazer a si os valores positivos". Valquíria foi mais incisiva e reparou que a fé "é acreditar, esperar e agir". Já Marilene declarou não saber definir a fé", que, conforme entende, "é entrega, trabalhando". E Bonfim assegurou ser a fé "a certeza de receber o que pedimos, sendo justo, em condições de assumir [o que for dado]". Por seu turno, Railza comentou ser a fé "uma construção de minhas experiências passadas", mas afirmou também não saber definir: "É algo que não tenho muito", disse, acrescentando que "quando tenho um objetivo, eu persisto, mas vou devagar, sem me entregar totalmente".
"[A fé] É o sentimento que me impulsiona, que dá sentido à vida e me estimula a trabalhar para superar obstáculos", resumiu Cristiane. Para Isabel, "é a parte em mim que vacila ao buscar o encontro com Deus, em quem confio". Eliete, por sua vez, considerou que "é ver em minha mente a presença de Jesus, quando tenho a força e a coragem que eu chamo de fé".

***

Finda essa parte dos comentários, Eliene falou dos níveis da fé, baseando suas palavras nos escritos de Huberto Rohden e Carlos Torres Pastorino, e apontou a fé emocional (ou sentimental), a física, a intelectual (racional) e a espiritual. Ela também apontou a condição das crianças em sua facilidade de acreditar nos adultos e observou que na quarta fase a fé se apresenta como confiança irrestrita no Poder Supremo. Disse ainda que, conforme Pastorino, "a dúvida é o pior veneno para a criatura", e fez considerações sobre a manifestação da fé: "Pedir é da condição material; agradecer e agir são da alma". Por fim, citou exemplos de fé no Evangelho, sublinhando a mulher hemorroíssa, o centurião e o episódio da cura do jovem lunático.
Depois, ela distribuiu um texto com a "história do trapezista", trazida da obra de Huberto Rohden (texto abaixo) e deste autor citou esta frase: "Quem tem inteireza de fé domina tudo". E então fez a última pergunta do trabalho: "O que é mesmo a fé?", oferecendo ela mesma uma possibilidade de resposta: "É nossa transformação por acreditar".
Nesse momento, Iva pediu a palavra e expôs que "fé é confiança; exige perseverança, mobilização e vontade firme; é ser fiel a mim mesma!" E, fechando o ciclo dos depoimentos, Bonfim afirmou ter sido "desde cedo, chamado à correção", o que se acentuou na vida militar; segundo declarou, sentiu sua fé vacilar "na hora em que tive de me submeter a uma cirurgia cardíaca", ocasião em que resolveu apelar por ajuda, recebendo resposta favorável; o mesmo se deu quando precisou lidar com um tumor, episódio que superou, segundo disse, "graças à confiança em Bezerra de Menezes".

"Quando eu quero falar com Deus..."

Não, não é da música de Roberto Carlos que vamos falar neste sábado, dia 28 de julho, mas do principal recurso que a Divindade nos concedeu para entrarmos em contato com o Criador, numa conversa íntima que tem várias finalidades, sendo a principal delas proporcionar conforto espiritual nos momentos de angústia ou infortúnio. Sim, falamos da prece, foco do trabalho que Cristiane e Cláudia vão apresentar, continuando o ciclo das atividade previstas para o primeiro semestre deste ano. Assim, compareçamos para aprender mais um pouquinho e melhor colaborarmos com o esforço dessas companheiras e, mais ainda, com os Emissários do Senhor que querem cooperar mais estreitamente conosco, em nome da bondade do Pai com vistas ao nosso desenvolvimento moral.


quinta-feira, 19 de julho de 2018

Meu mundo em paz

O trabalho do sábado, dia 14 de julho, foi realizado por Waldelice, que abordou a questão da paz e obteve uma participação quase maciça dos participantes de "Jesus de Nazaré". Estávamos presentes, além dela e deste Coordenador-dublê de escriba, Isabel, Eliete, Magali, Iva, Bia, Marilene, Cristiane, Valquíria, Jaciara, Egnaldo, Regina, Lígia, Quito, Cláudia, Eliene, Nilza, Luiza, Fernando, Marilda, Augusta e Atiston, que nos visitava e informou estar ali por Eliete, de quem se considera um filho.
Para começo de conversa, Waldelice fez tocar a música "A paz", na voz de Zizi Possi,, pedindo a atenção da turma para a letra dessa composição de Gilberto Gil. Em seguida, ela distribuiu cópias do texto "Sobre a paz", mensagem (íntegra abaixo) do Espírito Emmanuel transmitida a Chico Xavier, para reflexão inicial, e então introduziu esta consigna: "Qual é a minha contribuição para a paz no mundo?"
Então foi aberta a primeira partilha e Quito considerou que a paz começa "em mim". Já Marilene afirmou que, ao ouvir a música, deu-se conta de que "só a guerra faz nosso amor em paz" e observou: "Para eu contribuir com a paz no mundo preciso me transformar, através de uma guerra interna, [combatendo] meus bichos íntimos"; segundo ela, esses "bichos" são seus defeitos e modificando-os em qualidades "essa paz vai reverberar no mundo".
Eliene, por sua vez, declarou que o tema da atividade correspondeu ao que ela viveu no primeiro semestre - e pediu desculpas por ter faltado nos três últimos meses -, ressaltando ter trabalhado a paz na família: "Foi um período importante, porque senti que a família precisava muito de minha colaboração"; ela também fez menção à beligerância e falou que "se a guerra começou, precisamos trabalhar a paz", salientando que seu esforço familiar resultou positivo: "A paz se estabeleceu na família e não podemos esperar que ela venha de fora", disse.
Em seguida, Jaciara comentou ter se lembrado da música de Nando Cordel, para quem "a paz do mundo começa em mim", e salientou ter tido experiências nas quais "me vejo pacificando ao redor"; conforme disse, "quando o mundo está pegando fogo e tenho vontade de estourar, [já] consigo parar e refletir"; a companheira também observou que certa frase da mensagem de Emmanuel remete a sua condição de jornalista profissional e criticou "o quanto exacerbamos os fatos, principalmente nas redes sociais".
Depois falou Eliete, declarando ter passado recentemente por um período em que precisou exercitar a paz "mais ainda"; ela contou que, em momentos assim, o melhor que faz é chegar à janela e conversar com Deus: "Então eu me tranquilizo perante os problemas"; a companheira citou uma frase do texto de Emmanuel e salientou que "se eu ficar nervosa, não poderei ajudar nem a mim nem aos outros", frisando que "as pessoas precisam da minha tranquilidade e da minha compreensão - é um exercício pessoal", completou.
Para Regina, o refrão da música tocada sempre mereceu sua observação, por enfatizar a contradição do comportamento humano: "Os lamentos e ais [necessários] para se encontrar a paz"; segundo ela, "ficamos na zona de conforto, nos vitimizando, mas só agora me sinto em estado de paz, exercitando na família e com os amigos". Já Egnaldo revelou ser "muito pouca" sua contribuição, "porque quando vimos o exemplo das crianças na caverna [na Tailândia] senti que não valho nada, pois poderia ajudar de alguma forma"; dizendo-se impotente ante a questão dos imigrantes indesejados na Europa, afirmou que "nós temos o sentimento [desejo] de fazer o bem, mas, efetivamente, o que fazemos?" - questionou; o companheiro encerrou sua fala dizendo que "meu comportamento é o de orar, sendo solidário com todos, para somar e desenvolver o sentimento de paz".
Isabel, por sua vez, recordou texto da epístola do apóstolo Tiago referente à guerra silenciosa e afirmou buscar a paz pelo exercício da paciência, pelo equilíbrio e pela vivência das experiências em meio às vicissitudes da vida material, "principalmente na família; mesmo estando ainda longe, busco", salientou, acrescentando que "com a paz temos amor, saúde, alegria..." Em seguida, Valquíria pontuou que "no lar é onde nos desnudamos e precisamos viver os conflitos; nestes tempos de transição, é imperioso vivenciarmos a paz; nós é que não vivemos em paz", disse.
"A paz existe dentro de nós", obtemperou Iva, salientando que "precisamos ter ação para ativá-la"; segundo ela, "perdemos a calma com o outro por não entendermos o que ele quer". Magali, a seu turno, recordou a primeira estrofe da canção gilbertiana e afirmou que "o vento de um tufão" seria como "o materialismo que sufoca em nós o germe das coisas boas". Sentindo-se à vontade para também comentar, Ariston começou sua fala citando à sua maneira uma frase do apóstolo Paulo de Tarso: "Aquilo que quero fazer não faço, mas o que não quero fazer ainda faço", e referiu episódio envolvendo sua namorada. Por fim, Fernando ressaltou que "uma de minhas alegrias é quando consigo domar minhas más qualidades", experimentando assim um pouco de paz.

Na segunda parte do trabalho, Waldelice distribuiu um texto ("A parábola da paz perfeita" - transcrita abaixo) para abordagem em subgrupos e, já finalizando a atividade, contou que antigo colega seu, do trabalho profissional, dizia que o lugar preferido dele era o Carnaval; "mas um dia, em meio à folia, deu-se conta de que aquilo não fazia sentido e se perguntou: o que estou fazendo aqui? foi embora e buscou Deus através de uma religião"; segundo ela, isso quer dizer que, ao contrário do que pretendem algumas pessoas, não é possível encontrar a paz no tumulto. Fechando tudo, ela vez ouvir de novo a música de Gilberto Gil e por fim uma prece de agradecimento envolveu os participantes.

Sobre a paz
(Emmanuel)

Todos nós queremos a paz, porém, que fazemos para sustentá-la?
Comecemos, pois, a sublime edificação no âmago de nós mesmos.
Não transmitas o alarme da crítica, nem estendas o fogo da crueldade.
Reafirma o compromisso de servir, silenciando sempre onde não possas agir em socorro do próximo.
A paz não é inércia, é esforço, devotamento, trabalho e vigilância incessante a serviço do bem.
Para que a paz se faça na senda em que marchamos, é preciso que, à custa de nosso próprio esforço, se faça a paz em nós, a fim de que possamos irradiá-la em tudo, no amparo vivo aos outros.
Sejam quais forem as tuas dificuldades, lembra-te de que a paz é a segurança da vida.
Todos anelamos a paz no mundo, no entanto, é imperioso não esquecer que a paz do mundo parte de nós.
Não nos esqueçamos de que na hora da manjedoura as vozes celestiais, após o louvor aos céus, expressavam vozes de paz à terra e, depois da ressurreição, voltando gloriosamente ao convívio das criaturas, antes de qualquer plano de trabalho disse Jesus aos discípulos espantados:
- A paz esteja convoco!

(Do livro Palavras de Vida Eterna, psicografia de Chico Xavier) 

***

A parábola da paz perfeita
(autor desconhecido)


Era uma vez um rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar numa pintura a paz perfeita.
Foram muitos os artistas que tentaram. O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou e decidiu que iria escolher entra ambas. A primeira era um lago muto tranquilo. Esse lago era um espelho perfeito onde se refletiam umas plácidas montanhas que o rodeavam.
Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas.
Todos os que olharam para essa pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita.
A segunda pintura também tinha montanhas.
Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação.
Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões. Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água. Tudo isso se revelava nada pacífico.
Mas quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha. Nesse arbusto encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho placidamente sentado em seu ninho.
Paz perfeita!
O rei escolheu a segunda pintura e explicou:
- Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos no nosso coração.
Esse é o verdadeiro significado da paz.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Consciência tranquila?

"O que eu tenho feito dos recursos que Deus me confiou é bastante para me deixar com a consciência tranquila na hora da prestação de contas?"


Com essa consigna realizamos o trabalho deste sábado no "Jesus de Nazaré", propondo uma avaliação crítica - e de autocrítica - do primeiro semestre deste ano. Para tanto, a Coordenação se valeu das palavras de Allan Kardec grafadas em O Evangelho Segundo o Espiritismo, para quem "o trabalho desenvolve a inteligência e realça a dignidade do homem sempre confiante em poder dizer que ganhou o pão que come". Desse modo criticamos o fato de ninguém ter correspondido à solicitação feita no início de março sobre a apresentação dos trabalho cujos temas foram sorteados na ocasião, revelando, no mínimo, um acentuado comodismo. A Coordenação frisou que o recurso mais importante que a Divindade nos concede é a oportunidade de trabalhar pelo próprio progresso.
Estiveram presentes, além dos coordenadores - Francisco e Isabel -, os companheiros Fernando, Egnaldo, Valquíria, Marilda, Iva, Bia, Augusta, Marilene, Waldelice, Cláudia, Jaime e Nilza.
Após as explicações, a consigna foi distribuída e os integrantes convidados a escolher um parceiro para as análises iniciais, antes da partilha grupal.


Chegada essa fase, Marilene disse não ter a pretensão de, nesta encarnação, "fazer tudo que meu espírito necessita; segundo ela, "quando você assume fazer um trabalho é o primeiro beneficiado, mas não tenho esse tempo", e afirmou que "no grupo, faço o que posso e recebo o que o grupo me dá"; desse modo, ela declarou que "não vou me violentar" e por isso o grupo terá de esperar mais um pouco pelos trabalhos que a companheira - tanto quanto os outros - se comprometeu a apresentar. Para Egnaldo, "quem sou para me avaliar?"; ele disse que isso "é difícil, mas acredito que me encaixo em algum percentual [de trabalho] e a prestação de contas seja positiva"; este companheiro garantiu estar tentando "somar nessa proposta".
Por sua vez, Marilda declarou que "em determinados momentos minha participação deixou a desejar"; ela alegou sentir falta de realizar atividades como antigamente, "porque, quando fazemos isso, nos trabalhamos internamente"; ressaltando que precisa crescer um pouco mais, disse que gostaria de, mais tarde, voltar às apresentações, "para dar retorno ao grupo"; salientou também que "cresço mais quando venho ao trabalho, o que me ajuda nas outras tarefas de minha vida", completando que "em parte, minha consciência está tranquila".
"Tudo tem seu tempo certo", afirmou Augusta, salientando estar grupo "porque a Espiritualidade quer que aqui eu aprenda alguma coisa"; para ela, "tudo que eu levo daqui me serve"; quanto à tranquilidade íntima para a tal prestação de contas, essa companheira explicou que "minha consciência está como deve estar". Já Cláudia é de opinião que "minha consciência, em termos de trabalho [no grupo], ainda precisa se aprimorar"; segundo disse, "no que posso somar, tenho feito isso, como todo mundo"; ela afirmou também que "este grupo é minha terapia" e reconheceu poder "estar dando menos do que a Coordenação quer, mas dou o que posso".
Quanto a Waldelice, esta companheira observou ter a consciência tranquila, porque “venho, me esforço, apesar de minhas várias atividades na Casa, e procuro dar o melhor”. Mas para Fernando, cujo depoimento encerrou os comentários, a resposta para as duas partes da consigna é “não” – e ele justificou: “Ainda deixo muito a desejar”, e citou palavras do Benfeitor Bezerra de Menezes sobre o argumento de se fazer somente o que está ao alcance de cada um; mas o companheiro assegurou estar “aproveitando melhor que ontem” os recursos que lhe foram confiados pela Divindade.


quarta-feira, 27 de junho de 2018

Problemas de gestão

"O homem é o gestor dos bens que Deus depositou em suas mãos, e ser-lhe-á cobrada severa conta do emprego que deles tiver feito em virtude do seu livre arbítrio. O mau emprego consiste em não fazê-los servir senão à satisfação pessoal; ao contrário, o emprego é bom."
Essas palavras de Allan Kardec, citando os Espíritos Superiores como verdadeiros autores, dão o moto do trabalho da a Coordenação apresentará neste sábado, dia 30 de junho, como uma espécie de avaliação das atividades e da participação dos integrantes do "Jesus de Nazaré" neste primeiro semestre. Nessa ocasião, vamos recordar a parábola dos talentos e frisar que, após tanto tempo juntos na mesma experiência, todos nós já podemos nos considerar maduros o suficiente para assumir as tarefas com as quais nos comprometemos, nos mais diversos setores da vida, com vista ao próprio crescimento espiritual. Assim, ouçamos outra vez o Codificador: "O mérito é proporcional ao sacrifício".
Vamos trabalhar?


domingo, 17 de junho de 2018

Esforço de superação

Superar os obstáculos significa espiritualizar-se para vencer o domínio da matéria sobre si mesmo. Com essa frase iniciamos a atividade do sábado, dia 16 de junho, sobre a necessidade de se entender o Evangelho e assim atender ao apelo do Cristo para o cumprimento da vontade divina. O trabalho, levado a efeito pela Coordenação do "Jesus de Nazaré", teve a participação de Carminha, Regina, Iva, Isabel, Marilda, Fernando, Luiza, Jaciara, Nilza, Cláudia, Cristiane e Augusta, além deste escriba, dublê de Coordenador.
Depois de algumas considerações acerca da "falta de estímulo" dos integrantes comentada por Carminha, procedemos à leitura do texto de Emmanuel em Fonte Viva (psicografia de Chico Xavier), intitulado "Quem lê, atenda", no qual esse Espírito, repetindo as palavras de Jesus grafadas no Evangelho de Mateus (24:15), diz-nos que "o problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a divina Vontade".
Isso feito, a consigna - "Você consegue superar os obstáculos que sua vinculação ao mundo oferece para testemunhar o Cristo?" - e a turma foi convidada a dialogar em duplas antes da partilha grupal, iniciada por Regina, para quem ao avaliar a si mesma vê as fases da vida, desde a infância, e faz retrospectiva de sua jornada evolutiva; segundo a companheira, "hoje estou no estágio do amadurecimento, da superação, vivendo situações novas, e ao mesmo tempo que tento superar, elas me chocam, exigindo minha compreensão e aceitação; ela disse também que, nessa condição, vê-se como "ponte", frisando ainda sentir atração pelas "coisas mundanas": "O próprio corpo não permite fazer essas coisas" - e ela falou de alguns excessos cometidos - "e tenho que ficar quieta"; reconheceu, porém, exagerar em alguns comportamento, embora sua condição de saúde já não os permita, e considerou que os freios são "Deus, fazendo com que eu entenda suas leis".
Marilda, em seguida, revelou viver situações que a fazem exercitar a paciência necessária à superação dos obstáculos; segundo afirmou, raramente se pensa no aprendizado quando a dificuldade aparece: "A não ser quando o sono falta, aí a gente ora, recorrendo à fé, porque esta é constante"; a companheira também salientou que "quanto mais a gente trilha este caminho, mais sofisticados ficam os obstáculos - e a gente é sempre testada - e isso mexe comigo"; finalizando, ela afirmou que "o bom é que não fico na zona de conforto".
Cláudia, por sua vez, disse saber que tudo vai passar, os problemas serão resolvidos, "mas quando me vejo o olho do furacão não consigo pensar em nada, embora saiba que estou sendo preparada para algo melhor"; esta companheira também afirmou não estar no patamar que possibilite ver de imediato a saída da situação difícil, assim "entrego-me à fúria, ao estresse, mas sem me colocar como vítima"; o que acontece, disse, é que "não paro para ver a saída"; ela ressaltou ficar angustiada ante os cuidados com a mãe idosa e a vida profissional.
"Agradeço a Deus por vencer os obstáculos", disse Iva, acrescentando que "tudo na vida precisa de base; se tenho organização, vencerei os percalços, é questão de compreensão", afirmou, salientando que, para tanto, "a fé deve ser sólida, raciocinada". Quanto a Augusta, esta declarou que "cada um sabe de si e Deus, de todos", ressaltando que "a lei é a mesma para todos"; segundo ela, não queremos ainda fazer concessões à alma porque o bom, para o espírito inferiorizado, são os prazeres materiais: "Mas na hora H o corpo expulsa o Espírito", completou, frisando não ser ela mesma perfeita como o Cristo.
Fechando os comentários, Carminha observou ser nosso crescimento intelectual muito mais rápido que o moral, de modo que "a gente lê e não pratica, mas que bom que a gente já lê"; para ela, as lições lidas ficam no subconsciente e por isso transpor os obstáculos não é fácil; depois, comentando sobre a viuvez, chegando a emocionar-se, disse que "hoje, muitas coisas perderam o sentido, vejo tudo de modo diferente, mas os obstáculos não foram todos vencidos ainda", o que a obriga a "caminhar de outra maneira", ressaltando que "isso é a tomada de consciência"; para a companheira, com a assimilação de outros valores "sua cabeça muda" - e finalizou: "Graças a Deus, precisei passar por essa dor tão grande para abrir os olhos".

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Quem não lê...

...mal fala, mal ouve, mal vê - é o que diz o ditado, que nos leva a considerar as palavras de Emmanuel no primeiro capítulo de seu livro Vinha de Luz (psicografia de Chico Xavier), intitulado "Quem lê, atenda". Esse texto será o subsídio do trabalho que a Coordenação apresentará neste sábado aos integrantes do "Jesus de Nazaré", enfatizando a superação dos obstáculos para a vivência do Evangelho o mais plenamente possível. Para que possamos vencer essas barreiras, é necessário que nos espiritualizemos, dominando a matéria que ora nos domina. Eis o que diz Emmanuel: "É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente o conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação".
Vamos ampliar esse conceito neste trabalho? Até lá.

domingo, 10 de junho de 2018

João, aliás, Elias

Com presença quase maciça dos integrantes do grupo, o "Jesus de Nazaré" realizou neste sábado a apresentação da palestra de Daniel Lyrio, treinee do programa de formação de jovens palestrantes da Cobem. Presentes estávamos Carminha, Waldelice, Nilza, Cláudia, Bia, Marilene, Marilda, Fernando, Quito, Jaime, Railza, Egnaldo, Cristiane, Regina, Valquíria, Lígia, Augusta, Iva, Eliete, Isabel, este coordenador e Stella Diamantino, monitora do treinamento de Daniel, que desenvolveu o tema "A reencarnação do profeta Elias".
Em sua palestra, Daniel, discorreu sobre a personalidade de Elias, que viveu cerca de 600 anos antes de Cristo, e narrou trechos da história desse profeta, conforme relatado nas crônicas bíblicas, até acontecer sua "arrebatação" aos céus. Depois, mostrou a a reencarnação como João, o batista, bem como a importância deste como arauto do Messias, fazendo a correlação desses fatos com os princípios básicos da Doutrina Espírita. Especificamente, ele destacou o capítulo IV de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo") e enfatizou, tomando o símbolo do renascimento, a necessidade de se proceder, diária e constantemente, à própria renovação moral, aproveitando a oportunidade da encarnação.
Após a exposição, a turma foi convidada a tecer comentários acerca da performance de Daniel e o resultado foi que praticamente todos o aprovaram como palestrante, ainda que Regina tivesse criticado a ansiedade dele. Carminha louvou a eloquência e a postura do candidato ao longo da apresentação, e Lígia destacou o domínio do conteúdo, enquanto que Marilda ressaltou a humildade do expositor e Railza fez menção à coragem que Daniel manifestou, submetendo-se às "feras" do "Jesus de Nazaré", como se fosse a personagem bíblica homônima levada à cova dos leões.


quarta-feira, 6 de junho de 2018

João do Carneirinho

Junho é um mês festivo e comemora, catolicamente, três figuras da cristandade consideradas santas: o apóstolo Pedro, alardeado como o "fundador" da Igreja de Roma; o frade franciscano Antonio de Pádua, tido por "casamenteiro"; e o profeta João, o batista, em cuja homenagem o Nordeste inteiro queima fogos e acende fogueiras. E é justamente por João que o "Jesus de Nazaré" modificará seu programa habitual neste sábado, dia 9, apresentando uma palestra, em vez dos costumeiros trabalhos teórico-vivenciais. A razão é que a Cobem, tendo instituído um programa de formação de futuros palestrantes, tem propiciado oportunidades para o treinamento desses candidatos. Assim,  nosso Grupo, colaborando para o sucesso dessa iniciativa, receberá Daniel Lyrio (foto), trabalhador da Casa, para a abordagem relativa aos anúncios sobre a reencarnação no Evangelho, especialmente no tocante a João Batista, que era, segundo as palavras abalizadas do Cristo, o profeta Elias de volta ao proscênio terrestre. Nessa apresentação, os participantes poderão, ao final, dirigir perguntas a Daniel, a fim de dirimir dúvidas, caso haja, e/ou oferecer sugestões que possam servir para o aprimoramento do futuro palestrante. Também estará presente a essa atividade a tutora de Daniel em sua preparação, a também expositora e trabalhadora da Cobem Stella Diamantino.

Resultado de imagem para Daniel Lyrio 

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Rigor consigo e indulgência com o outro

Waldelice, Bia, Valquíria, Egnaldo, Carminha, Cláudia, Egnaldo Júnior, Augusta, Marilene, Jaciara, Quito, Regina, Marilda, Luiza, Jaime (visitante) e Fernando, que chegou com o trabalho já próximo do final, e este Coordenador, dublê e escriba, fomos os participantes da atividade realizada no sábado 2 de junho, versando sobre a indulgência, conforme o texto do item 16 do capítulo 10 ("Bem-aventurados os que são misericordiosos") de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Depois de lido o texto e feita breve introdução ou explicação pela Coordenação, foram distribuídas cópias de uma "Fábula da convivência" (texto abaixo) e desta consigna: "Como está seu relacionamento na família e no trabalho (ou dentro e fora de casa)?"
Para o desenvolvimento da atividade, a turma foi convidada a se reunir em duplas - com a chegada dos demais companheiros, as duplas se transformaram em trios - e assim refletiram melhor acerca da proposta colocada, antes que fosse aberta a partilha grupal. Chegado o momento, a Coordenação voltou a frisar os pontos-chave do texto evangélico e convidou aos comentários. Para Jaime, indulgência é uma virtude como o perdão, enquanto Jaciara falou ser "difícil quando vejo que o Evangelho diz que devo ser severa comigo mesma e indulgente com o outro, mas sou a primeira a necessitar de minha indulgência; quando julgo o outro é me colocando no lugar dele; quando me cobro, gasto uma energia muito grande".
Marilene, em seguida, declarou que deu-se conta de seu jeito na relação com as filhas - uma delas, casada -, acreditando interferir na vida de cada uma delas: "Eu cobro muito, principalmente da que já tem família", disse, acrescentando não ter "a capacidade de escutar e dizer que elas fizeram as próprias escolhas". Egnaldo, por sua vez, observou que "às vezes, você é mal entendido" e afirmou ser "razoável" seu relacionamento com os familiares, "na tentativa de conhecer melhor o outro"; segundo ele, "não me considero dono da verdade e tento conviver com a realidade, no aprendizado, graças ao Espiritismo; antes, [eu] era bem pior..."
Disse Carminha, fazendo um interessante jogo de palavras com o próprio nome, nas duas formas como é conhecida, ter "um relacionamento conflituoso com Maria do Carmo, que quer e faz sempre o contrário do que eu preciso". Já Luiza ponderou que "não podemos querer que os filhos sejam como nós; temos que aprender a viver", salientou, acrescentando que, para isso, ela se vale das mensagens do Espírito Joanna de Ângelis.
"Fora de casa, a gente usa as máscaras e é tudo uma maravilha", reparou Valquíria, oferecendo o contraponto: "Mas em casa é uma luta muito grande, porque aí somos nós mesmos"; segundo ela, "o Espiritismo é que explica o que acontece conosco e com a família, dando-nos condições de conviver para o aprendizado, mas não é fácil". Por seu turno, Quito salientou já ter tido problema no trabalho que interferiu dentro de casa, quando era sócio do próprio filho e este não aceitava suas ponderações: "Então me afastei, fui trabalhar sozinho e a vida ensinou a ele", afirmou, ressaltando que o filho admitiu, depois, que "eu tinha razão"; hoje, disse o companheiro, a relação entre os dois "é muito boa"; ele também explicou seu afastamento do grupo observando não ter interrompido o aprendizado e se ver "menos exigente em casa: eu era o problema, mas achava que eram os outros".

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Parábola dos porcos-espinhos
(Arthur Schopenhauer)

Durante uma era glacial, muito remota, quando o Globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem as condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso. Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos.
Dispersaram-se por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito...
Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados.Os que não morreram, voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim, aprendendo a amar, resistiram a longa era glacial. Sobreviveram.
Moral da história
"Quanto mais nos ocupamos com a felicidade dos outros, maior passa a ser nosso senso de bem-estar. Cultivar um sentimento de proximidade e calor humano compassivo pelo outro, automaticamente coloca a nossa mente num estado de paz. Isto ajuda a remover quaisquer medos, preocupações ou inseguranças que possamos ter, e nos dá muita força para lutar com qualquer obstáculo que encontrarmos. Esta é a causa mais poderosa de sucesso na vida."

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Como porcos-espinho?

O trabalho deste sábado, 2 de junho, no âmbito do "Jesus de Nazaré" voltará a enfocar a questão dos relacionamentos, tendo por base a indulgência, conforme o que Allan Kardec dispõe no item 16 do capítulo 10 ("Bem aventurados aqueles que são misericordiosos") de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Segundo o texto evangélico, devemos ser rigorosos conosco mesmos quanto ao cumprimento de nossos muitos deveres, e indulgentes para com o próximo, isto é, não vermos o erro nem o defeito de ninguém, só as virtudes. É certo que muitas vezes somos prejudicados pelas atitudes equivocadas dos outros, mas o que interessa é e será sempre o bem que podemos fazer, tanto aos demais quanto a nós próprios. Relacionar-se bem com o próximo é, então, um desafio ao qual estamos submetidos diuturnamente e sem o que não lograremos a harmonia íntima nem a familiar ou social. "É preciso saber viver", como canta Roberto Carlos, e esse aprendizado não se consegue em apenas uma existência, mas é possível e necessário o exercício, em insistentes tentativas, procurando o jeito mais adequado de nos aproximarmos dos seres difíceis do convívio diário, a exemplo do que os porcos-espinho fizeram para não perecerem num desses períodos glaciais do passado da Terra. Ou seja: aproveitemos o calor um dos outros o mais cuidadosamente possível, a fim de que a partilha seja sempre salutar.
Vamos estudar?


segunda-feira, 28 de maio de 2018

Valorização da vida


Sob a condução de Simone Figueiredo, coordenadora do setor de Atendimento Espiritual da Federação Espírita do Estado da Bahia (FEEB), a Cobem realizou no sábado, 26 de maio, através do Departamento de Atendimento Fraterno, o seminário Valorização da vida: prevenção do suicídio. Em razão desse evento, o Grupo Jesus de Nazaré não se reuniu, mas alguns de seus integrantes compareceram, como Egnaldo, Valquíria, Waldelice,Marilda, Isabel, Carminha, Regina, Eliete e este Coordenador, aproveitando as preciosas informações divulgadas a respeito do suicídio, um mal, fruto da ignorância a respeito das finalidades da vida material, responsável pelo maior número de morte em todo o planeta.
Anotamos algumas das estatísticas apresentadas por Simone, dando conta de que, em nível mundial, os casos de suicídio estão entre 800 mil e um milhão por ano, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS, ligada à Organização das Nações Unidas), sendo 2.200 ocorrências por dia e uma a cada 40 segundos. É, segundo as estatísticas, a principal causa de mortes violentas (56%), acometendo principalmente homens (15 em cada 100 mil pessoas), enquanto entre as mulheres são oito em cada 100 mil.
Pensava-se que o suicídio fosse mais frequente nos países desenvolvidos, nas sociedades materialistas, mas Simone revelou esses casos são muito mais comuns nas nações de média e baixa renda, na ordem de 75,5% das ocorrências, superando o número de homicídios e registrando 437 mil casos anuais. Junto a isso, a Internet abriga 500 mil sites que estimulam e ensinam a prática do suicídio, que produz trágicas consequências sociais, emocionais e econômicas.

Subnotificação e esperança
No que respeita ao Brasil, nosso país ocupa o oitavo lugar em número de casos: 9,4 em cada 100 homens e 2,5 em cada 100 mil mulheres. Aqui, no entanto, as ocorrências são subnotificadas, isto é, nem todos os casos são registrados pelas autoridades policiais ou sanitárias; ainda assim, estima-se que haja 32 casos diários, dentre os quais tem aumentado muito a incidência entre os índios. Num período de dez anos - entre 2002 e 2012 -, esses casos cresceram 33,6%, superando o número de acidentes de trânsito (24,5%) e o índice de aumento populacional (11%).
Segundo Simone, as causas do suicídio podem ser biológicas, psicológicas ou psíquicas, sociodemográficas ou espirituais, com maior incidência entre jovens na faixa etária de 15 a 35 anos e idosos acima de 75 anos. Os fatores predisponentes mais apontados são a solidão, a tristeza, dificuldades financeiras, falta de expectativa ou sentido na vida material, traumas, exposição a situações violentas, ansiedade e transtornos de humor, dentre outros.
A palestrante mostrou também que 90% dos casos são evitáveis, a partir da adoção de medidas como evitar o sensacionalismo na abordagem do assunto, divulgar onde se conseguir ajuda, evitar repetir histórias de suicidas e apresentar exemplos de superação, além de esclarecer a relação entre suicídio e transtornos mentais. A partir do mês de julho, informou Simone, o Centro de Valorização da Vida (CVV) contará com um número direto - o 188 - para ligações gratuitas.
No final da primeira parte do seminário, Simone citou frase do escritor Marlon Reikdal, autor do livro O Desafio de Viver, para quem "o problema do suicídio está na literalização do desejo, na exigência imediatista de mudança e na interpretação materialista da vida".

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Folga

Neste sábado, dia 26 de maio, os integrantes do "Jesus de Nazaré" ficam convocados a participar da atividade que terá lugar no Salão Doutrinário da Cobem. Trata-se de um seminário sobre suicídio, sob a condução do Departamento de Atendimento Fraterno. É destinado aos atendentes fraternos, recepcionistas, chefes de setores e coordenadores de atividades, inclusive grupos de estudo, embora os demais interessados possam se integrar graciosamente.
Segundo as estatísticas oficiais, o Brasil registra 12 mil casos de suicídio por ano. No mundo, a cifra supera os 100 milhões anuais, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde. As causas são as mais diversas, mas no fundo essas mortes se prendem a dois motivos principais: falta de Deus no coração e ignorância do que representa a morte do corpo.
Sendo a alma imortal - e isto independe de crença religiosa ou filosófica - a vida continua. Consequentemente, os problemas que geraram a trágica decisão acompanham a mente atormentada. Uma vez, um espírito sofredor afirmou aos médiuns durante uma sessão espírita que não sabemos o bem que fazemos quando dizemos aos outros que a morte não existe. O Evangelho mostra isso e a Doutrina Espírita confirma o fato. É dever do homem valorizar a oportunidade da experiência física e lutar bravamente contra as ameaças do materialismo.


quarta-feira, 23 de maio de 2018

A mãe ao lado

A consigna foi a mesma; a estrutura e a dinâmica do trabalho, iguais, mas a explicação veio renovada e, como a turma prestou atenção, a proposta da Coordenação foi melhor assimilada e assim tivemos um ganho maior na repetição da atividade alusiva às comemorações pelo Dia da Mães, quando voltamos a considerar a recomendação do Cristo quanto aos papéis que Maria, sua mãe, e João, seu discípulo amado, representariam uma em relação ao outro após a despedida de Jesus do panorama do mundo físico. Estávamos presentes Isabel, Carmina, Eliete, Cristiane, Maria Luiza, Fernando, Marilda, Bia, Egnaldo, Iva, Regina, Quito, Waldelice, Valquíria, Cláudia, Marilene, Augusta e Jaciara, mais este Coordenador.
Após a explicação, quando fizemos perceber que as palavras de Jesus confirmavam sua conceituação da família espiritual, ao revelar que sua mãe, suas irmãs e seus irmãos são todos aqueles que fazem a vontade de Deus, e que pela encarnação mudamos de posição na família ocasionalmente, conforme nos assegura a Doutrina dos Espíritos, distribuímos a consigna  - "Como reconhecer em cada mulher a mãe que que devo adotar como minha? Como reconhecer em cada semelhante o filho que devo adotar como meu?" - e formamos cinco subgrupos para as análises prévias, abrindo espaço, depois de alguns minutos de conversa, para a partilha geral.
Primeiro a falar, Egnaldo salientou que "as qualidades básicas para alguém ser minha mãe são o carinho, o amor e o acolhimento"; quanto ao "filho", o companheiro disse que, para isso, o outro deve se fazer reconhecer e "estar sempre disposto a praticar a alteridade, aceitando as diferenças". Cristiane, por sua vez, frisou o amor entre mãe e filho, o que, segundo ela, ratifica o amor universal ensinado por Jesus: "Devemos universalizar o amor que sentimos por aqueles que nos são caros, através das manifestações de caridade", ressaltou.
Para Augusta, "todos os filhos que já tivemos são espíritos com os quais nos comprometemos de alguma forma; todo cuidado é pouco, como dizia minha mãe; toda experiência familiar é um resgate; a única mulher que posso considerar como mãe é minha irmã, que me dá muitos conselhos". E Regina, que não ouviu a explicação por ter chegado com atraso, revelou estar num "patamar evolutivo que me faz reconhecer minha mãe biológica como minha [única] mãe"; ela disse classificar as pessoas como as que entram e as que saem de sua vida: "Algumas deixam mágoas e saudades", afirmou, acrescentando haver "um apego muito grande em mim ainda", de modo que "não há outra pessoa por quem eu faça o que faço por meu filho".
Pedindo a palavra, Marilda considerou ver a figura materna em "toda pessoa que age como mãe para comigo, com atitude maternal, independentemente da idade"; de igual modo, ela afirmou que junto a "todo aquele que se aproxima de mim em busca de auxílio eu ajo como mãe". Já Marilene acentuou que aproveita o ensinamento de Jesus em seu trabalho na Casa Espírita, "atendendo aqueles que trazem as dificuldades que eu preciso resolver, embora me angustie muito". Iva, por seu turno, salientou que "devemos amar a toda Humanidade, servindo a todos no que é possível".
Na vez de Carminha, esta companheira observou que "há pessoas que despertam em nós uma afetividade muito grande" - e ela vê nisso o "embrião da família universal", citando como exemplo a relação com sua secretária do lar; ela também referiu o comportamento de seu filho mais novo: "Ele deve ter sido minha mãe [alguma vez], pelo tanto que me ensina". Por fim, Jaciara disse ter encontrado duas formas de responder à consiga: "Pelo intelecto, através do ensino doutrinário, e pela via emocional"; para ela, "é difícil enxergar num desafeto alguém como um parente consanguíneo, alguém que eu devo amar"; a companheira salientou que a adoção que se espera de uma mãe (em relação a um filho) se esboça na inocência e na necessidade de cuidado: "Como enxergar [um filho, uma mãe] nessa pessoa que desperta em mim o lado animal?"; segundo ela, isso só se consegue transformando a resistência em aceitação.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Não é a mamãe?

Não fizemos o anúncio prévio, mas o trabalho realizado no sábado, dia 12 de maio, no Grupo Jesus de Nazaré aproveitou a efeméride da ocasião - as comemorações alusivas ao Dia das Mães - para discutir a aprofundar o entendimento acerca da frase que Jesus pronunciou do alto da cruz, em seu martírio, ao observar, a seus pés, sua genitora e o jovem João, o discípulo amado: "Mãe, eis aí teu filho; filho, eis aí tua mãe". Para isso, a Coordenação elaborou a seguinte consigna: Como reconhecer em cada mulher a mãe que devo adotar como minha? Como reconhecer em cada semelhante o filho que devo adotar como meu? Estávamos lá Isabel, Carminha, Eliete, Cláudia, Bia, Iva, Luiza, Marilda, Marilene, Regina, Waldelice, Augusta e Marilene, mais este escriba que também acumula a função de Coordenador.
Antes de convidar a turma às reflexões, a Coordenação procedeu à leitura de dois textos do Espírito Amélia Rodrigues, constantes do livro SOS Família (Divaldo Franco e diversos Espíritos, sob a chancela de Joanna de Ângelis), intitulados, respectivamente, "Mãe adotiva" e "Filho adotivo". Foi necessário explicar o sentido do verbo "reconhecer" utilizado na consigna e, mais tarde, da palavra "adotar" - para o Coordenador, reconhecer não significa, neste caso, nenhuma revelação, mas a atitude manifestada junto às pessoas, assim como a palavra adotar. Em seguida, os participantes foram distribuídos em três subgrupos e a atividade teve início.
Aberta a partilha, Marilene declarou não ver em nenhuma mulher uma sua mãe em potencial: "Minha mãe é uma figura ímpar", disse, acrescentando gostar muito de crianças: "Me afino com elas, mas trabalho com crianças que têm família e não me vejo na condição de adotá-las". Por sua vez, Bia observou ter "perdido" sua mãe cedo, mas "tive várias outras em meu caminho, como as tias, e sou muito grata a todas elas"; ela também ressaltou ter uma afilhada que lhe tem muito carinho e trata como filha; no entanto, "minha dificuldade é aceitar quem não me aceita".
Também Eliete considerou não ver "ninguém como minha mãe"; só a biológica ocupa seu coração, disse, embora reconheça não ser a filha preferida de sua genitora: "Apesar disso, faço tudo por ela, [pois] é a mãe que mereço"; quanto aos filhos, "só os meus - mas amo a todos como filhos e assim vou vivendo", frisou, salientando ter adotado a neta, que mora com ela e é seu teste na velhice.
No mesmo ritmo, Carminha declarou não ver "ninguém para colocar no lugar de minha mãe, que me chama de minha boneca até hoje"; segundo ela, sua mãe não tem substituto nem correlato; quanto aos filhos, "já pensei em adotar uma menina", mas o marido não consentia e assim "constituímos um mundo em que ninguém entrava", até que chegaram as noras e os netos. Por seu turno, Iva vê na própria filha a mãe que adotaria, enquanto um dos sobrinhos seria seu filho facilmente; em seguida, ela leu uma mensagem engraçadinha sobre o dia das mães.
"Não vejo ninguém como minha mãe, só minha mãe", afirmou Regina que da experiência filial recorda o acolhimento materno, "embora ela nunca tenha sido amiga dos filhos". Já Marilda viu em duas de suas tias as mães que poderia ter tido, por razões como a educação e a provedoria; com o passar do tempo, disse, "fiquei no lugar das três" no cuidado com as crianças da família, seus sobrinhos e aquelas que sua mãe havia adotado; conforme informou, ela cuida dos sobrinhos porque suas irmãs "gostam de ter filhos, mas não gostam da responsabilidade de criá-los"; a companheira revelou ter "pavor de multidão", mas ainda assim "os filhos alheios vieram para mim". Fechando os comentários, Waldelice também disse não ver substituta para sua mãe, ressaltando ter adotado a neta, filha de sua filha primogênita.
No final do trabalho, Isabel promoveu o sorteio de brindes, homenageando o Dia das Mães, após a prece de agradecimento.

domingo, 6 de maio de 2018

Outra vez

A necessidade de vir ao mundo e, consequentemente, a conscientização de que estamos reencarnados voltaram à baila no trabalho realizado no sábado, dia 5, desta vez com a quase totalidade dos integrantes do Grupo. Compareceram, além deste Coordenador/escriba, Bia, Iva, Carminha, Luiza, Waldelice - que não ficou todo o tempo -, Marilda, Railza, Fernando, Egnaldo, Valquíria, Nilza, Augusta, Lígia, Eliete, Jaciara, Regina, Marilene e Cláudia.
Como na vez passada, foi lido o tópico 25 do Cap. IV de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo"), no qual o Espírito São Luiz discorre sobre a "Necessidade da encarnação", e a Coordenação fez breve abordagem de passagens evangélicas nas quais se evidencia o processo reencarnatório, como a explicação que Jesus dá para a condição do cego de nascença e para o fato de seu primo João, o Batista, ser Elias reencarnado, bem como o diálogo do Mestre com o doutor da Lei Nicodemos.
Depois a turma foi dividida em quatro subgrupos para a discussão da consigna: "Você está vivendo sua encarnação conscientemente, aceitando os acontecimentos de sua vida - decepções, dificuldades financeiras, presença da dor e enfermidades - ou se mantém na revolta, rebelando-se ante a vontade de Deus?".
Aberta a partilha, Egnaldo tomou a palavra para dizer que não se rebela, o que, para ele, é diferente de não aceitar; este companheiro, que atualmente passa por um teste referente à saúde física, salientou não saber se é vontade de Deus esse sofrimento, afirmando, contudo, que "os fideístas dizem que há um destino e você tem de passar por isso"; ele argumentou, porém, que tudo é relativo e que "o homem é superior às vicissitudes", concluindo que "tudo é aprendizado", embora às vezes esse homem se decepcione por não ter ensinado corretamente aos filhos e netos; sobre a própria enfermidade, declarou sentir-se espiritualmente amparado, o que aumenta sua fé: "A esperança e a fé", ressaltou, "são fundamentais para a superação dos problemas".
Marilene, falando em seguida, salientou questionar a vontade de Deus, mesmo afirmando não ter revolta: "O que vivo é fruto de minhas escolhas", frisou, recordando que na infância e parte da juventude era revoltada por conta de sua situação familiar; no entanto, essa condição "não foi a vontade de Deus, mas minha necessidade de viver essa experiência"; a companheira argumentou também temer a dor, "seja ela física ou moral", ressaltando que a dor moral é a que mais a aflige, porque, nesses casos, só serve a fé como bálsamo, enquanto que para a dor física basta às vezes tomar um analgésico...
"Não tenho dificuldades", declarou Railza, salientando que suas questões referentes à saúde física "são mínimas"; "o que não gosto", disse, "é das lições que a mediunidade me dá"; em seguida, ela contou um episódio vivenciado recentemente e obtemperou: "Só gosto quando me vem a intuição que me salva"; ainda assim, a companheira revelou que não se revolta, não se rebela: "Sou consciente disso" - finalizou. Regina, no entanto, observou que já foi uma revoltada: "Hoje tento entender o que se passa comigo e uso o ensinamento do Evangelho como cura".
Para Eliete, cuja frequência à Casa Espírita chega a 45 anos, o aprendizado decorrente só conseguiu de 20 anos para cá, segundo afirmou, referindo-se à leitura dos livros da Benfeitora Joanna de Ângelis: "Quando vêm os acontecimentos, eu me lembro e digo: não é por aí, e me acalmo"; a companheira observou que a leitura a ajuda a entender que "tudo é do processo que a gente vive", de modo que "só tenho que agradecer a Jesus", porque "a Doutrina pé que me fortalece". Em sua vez, Cláudia confessou que "ainda reclamo, esperneio... estou nesse estágio, mas já consigo parar para pedir paciência, coragem e força para passar pelo que passo"; ela ressaltou ainda precisar deixar os sentimentos - emoções - aflorarem, porque "ainda não consigo concordar com Deus".
"Aceito tudo", começou Augusta, lamentando que, quando seu filho desencarnou num acidente de trânsito, disseram a ela ser ele um suicida; no entanto, "sei que a vida continua, não culpo a Deus, mas [só] não aceito essa separação, porque meu amor por ele é muito grande". Por fim, Carminha falou que "por muitos anos vivi revoltada por conta do problema cardíaco e hoje vejo que isso é excelente; ela reparou que, quando enviuvou, não manifestou qualquer sentimento de revolta, compreendendo que "era o momento dele - e todos nós vamos um dia!", disse referindo a necessidade de deixar a experiência física; "fiquei arrasada, mas não revoltada", observou, contando que recentemente havia sonhado com o marido e ele dizia que tinha voltado...

domingo, 29 de abril de 2018

Consciência da encarnação

Novamente por causa de um feriado prolongado tivemos neste sábado um reduzido comparecimento à reunião do Grupo. Ainda assim,dez companheiros, além deste Coordenador, marcaram presença, valorizando o trabalho apresentado sobre o tema "Evangelho e reencarnação". Foram eles Bia, Iva, Eliete, Regina, Waldelice, Valquíria, Marilda, Maria Luiza, Fernando e Augusta. A atividade começou com breve explanação acerca das passagens evangélicas em torno da reencarnação, conceito que Jesus abordou indiretamente, só sendo explícito ao tratar do caso João Batista/Elias, quando o Mestre esclareceu ser o precursor o profeta reencarnado.
Após isso, a Coordenação procedeu à leitura do último tópico do capítulo IV de O Evangelho Segundo o Espiritismo, no qual o Espírito São Luís comenta a necessidade da encarnação para o progresso espiritual. Então foi lida e distribuída a consigna do trabalho: Você está vivendo sua encarnação conscientemente, aceitando os acontecimentos de sua vida - decepções, dificuldades financeiras, presença da dor e enfermidades - ou se mantém na revolta, rebelando-se ante a vontade de Deus? Para essa abordagem, foi proposta a reflexão em duplas, antes da abertura da partilha grupal.
Assim, veio o momento dos comentários individuais e Bia, pedindo a palavra, declarou que "na maioria das vezes sou grata, mas há momentos em que questiono por que tudo isso que passo, mas se paramos pra pensar entendemos que tudo é escolha nossa"; segundo ela, "a consciência é de que temos muito mais do que precisamos, somos abençoados e tudo vem por nossa necessidade, [uma vez que] os problemas resultam de nossas escolhas"; em seguida essa companheira contou um episódio pessoal e encerrou sua participação.
Em seguida, Eliete observou que "no princípio tive muitas indagações sobre a vida, mas comecei a aprender com o Espiritismo logo cedo, iniciando o trabalho de meu aperfeiçoamento a partir dos 20 anos"; ela salientou ter enfrentado um período de enfermidade agressiva que superou também por isso vê na Casa Espírita seu suporte: "Sou beneficiada pela fé em Jesus e não abro mão disso", ressaltou, acrescentando que hoje são os ensinamentos da Benfeitora Joanna de Ângelis que potencializam suas forças, pela leitura dos livros publicados através do médium Divaldo Franco.
Valquíria, por sua vez, afirmou ter plena consciência de sua vivência como espírito reencarnado, embora "tem hora que me rebelo, não contra a vontade de Deus, por certas circunstâncias" - e ela se referiu às desigualdades sociais, principalmente em relação à assistência à saúde da população no país; ela disse que, nessas situações, "preciso colocar os pingos nos is"; ela também apontou a crise financeira que atualmente mexe com todas as famílias, embora entenda que "o momento é de transformação no mundo"; a companheira ainda se referiu ao problema educacional no âmbito nacional e declarou aceitar os acontecimentos "mas não a passividade das autoridades, quando isso afeta a vida das pessoas".
Fernando preferiu relatar um episódio de ordem pessoal envolvendo sua saúde física, revelando ser grato "ao amparo do Alto". Luíza também trilhou a mesma senda ao revelar ter recebido a auspiciosa notícia de seus médicos que que já não há qualquer sinal do tumor encontrado num de seus seios. E Iva, finalizando a partilha, considerou que "enquanto eu não admitir e vivenciar o reino dos céus, reencarnarei tantas vezes sejam necessárias".
A prece feita por Marilda encerrou a atividade, que deverá ser repetida na próxima semana, por sugestão do grupo, para beneficiar também aqueles companheiros que não puderam comparecer nesse dia.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Encarnar e tornar a encarnar

Evangelho e reencarnação - eis o tema do trabalho a ser apresentado neste sábado aos integrantes do "Jesus de Nazaré", numa tentativa de mais uma vez chamar a atenção para a importância do momento presente para nossa evolução espiritual, desde que saibamos aproveitar a oportunidade no aprendizado e no serviço, conforme nos ensina o Cristo. A base para essa atividade é o capítulo IV de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo"), especialmente o último tópico das Instruções dos Espíritos, no qual se trata da necessidade da encarnação. Paralelamente a isso, serão recordadas algumas passagens evangélicas, como a do cego de nascença, a da afirmação de Jesus sobre ser João Batista o profeta Elias reencarnado e o diálogo entre O Mestre e o doutor da Lei Nicodemos - este, abordado por Kardec no citado capítulo do ESE.
Vamos lá?


quinta-feira, 26 de abril de 2018

Ricos salvos?

Com participação reduzida em razão do feriado, que obrigou a Cobem a realizar pela manhã a reunião mediúnica que costumeiramente acontece à tarde, o encontro do dia 21 de abril contou apenas com a presença de Carminha, Fernando, Nilza, Bia, Luiza, Lígia, Iva e deste Coordenador dublê de escriba. O trabalho, sobre o tema "Salvação dos ricos", conforme o texto do primeiro tópico do capítulo XVI de O Evangelho Segundo o Espiritismo, intitulado "Não se pode servir a Deus e a Mamon", realizou-se a partir de reflexões provocadas por duas consignas:
1 - O que tenho para vender a fim de que possa doar aos pobres?
2 - Como farei essa venda e o que me impede de fazê-la?
Tais propostas se prendem ao fato de Jesus ter pedido a um jovem desejoso de segui-lo que, se queria de fato ser perfeito, uma vez que já praticava os mandamentos, que vendesse tudo que possuía, desse aos pobres e assim conquistaria um tesouro no céu, estando assim em condições de seguir o Mestre. Mas esse moço era rico e, segundo o relato dos evangelistas Mateus (19:16-24), Lucas (18:18-25) e Marcos (10:17-25), foi embora muito triste, porque tinha grandes bens.
Para essa abordagem, a Coordenação contou a Parábola do Trabalhador no Campo e recordo o ensinamento evangélico sobre ser mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus, bem como a bem-aventurança que fala dos pobres de/pelo espírito. Em seguida, a turma foi dividida em dois subgrupos p
ara as conversas iniciais antes da partilha geral.
Chegado esse momento, Fernando confessou não ter entendido a lição pelo viés proposto no trabalho, a partir das consignas, esperando pelas explicações posteriores; ainda assim, ele observou ser "pesado" ter que vender coisas e que o egoísmo é o que o impede de realizar esse investimento. Por sua vez, Iva considerou que "com a compreensão que tenho hoje, faço vendas para ajudar os outros sempre que me pedem, por necessidade"; segundo ela, "nada me impede de fazer essa venda, basta que tenha o material que eu resolvo o espiritual, agora com mais equilíbrio".
Carminha disse que a lição, toda ela, é da esfera espiritual, de modo que "o que tenho a vender são os defeitos, que não interessam a ninguém; é uma venda consciencial", explicou, citando C. T. Pastorino e acrescentando que o impeditivo para isso é "o prazer que sinto com essas coisas: eu solicito à personalidade vender tudo isso para sair dessa condição [inferior], mas a personalidade não aceita, por isso o egoísmo"; segundo a companheira, essa venda começa "no dia em que eu começo a servir ao outro, cada vem mais efetivamente"; ela considerou estar a "anos-luz" de distância desse serviço incondicional: "Embora já consciente disso, a prática ainda é difícil".
Luiza começou dizendo ter hoje noção do que é a vida, observando que tudo que tem sabe doar: "Minha atenção, minha boa vontade", de modo que "não preciso vender"; ela salientou saber agradecer por tudo que tem, "porque recebi dos amigos e parentes", sendo grata pelos filhos "que hoje me ajudam, além dos Espíritos, como Joanna de Ângelis, através de seus livros".
Após esses depoimentos, a conversa derivou para a questão de não ser possível servir a Deus e a Mamon, sendo comentados assuntos como a esmola e o exercício mediúnico, que impõe, segundo o Cristo, "dar de graça o que de graça se recebeu". E a prece feita por Fernando, envolvendo os companheiros ausentes, especialmente aqueles que atravessam período de convalescença e enfrentamento de enfermidades encerrou a atividade.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Salvação dos ricos

Esse é o tema a ser explorado neste sábado, 21 de abril, no âmbito do "Jesus de Nazaré". O objetivo é aprofundar nossas reflexões em torno das lições do Evangelho a fim de melhor nos conhecermos e identificarmos os pontos que precisamos trabalhar internamente em nosso processo de reforma íntima. A base para esse trabalho é o primeiro tópico do capítulo 16 de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("Não se pode servir a Deus e a Mamon"), intitulado "Salvação dos ricos". Nessa atividade também vamos recordar a Parábola do Trabalhador no Campo, que também faz referência ao modo como a Coordenação fará a abordagem, de forma a ampliar o leque de possibilidades de interpretação das lições de Jesus. Contamos com a participação de todos.
Até lá.

domingo, 15 de abril de 2018

Personalidade versus Individualidade

"Por que eu ainda não sou Eu?"

Essa pergunta curiosa fizemos nós - a Coordenação - aos companheiros que se apresentaram ao trabalho realizado no sábado 14 de abril, baseado nas profundas reflexões de Carlos Torres Pastorino em sua obra monumental Sabedoria do Evangelho. O objetivo era falar do Cristo Interno e da necessidade de deixar brilhar a luz da Centelha Divina, para iluminar a personalidade, única forma de propiciarmos a unificação da criatura com o Criador, no encontro sublime com a Consciência Cósmica. Para essa atividade estavam presentes Eliete, Carminha Sampaio, Carminha Brandão, Iva, Isabel, Railza, Waldelice, Bia, Regina, Augusta, Nilza, Marilene e Marilda.
Depois da explicação fornecida por este Coordenador dublê de escriba, após leitura de um trecho do segundo volume da obra de Pastorino, no qual ele fala das dificuldades na evolução espiritual, apresentou-se a consigna - a frase curiosa lá de cima - e os participantes foram convidados a refletir em duplas com base não nos próprios defeitos, mas no que efetivamente produz as más qualidades que ainda observamos no íntimo. Após vários minutos de conversa, chegou o momento da partilha grupal.
Segundo Waldelice, "o 'eu' é meu egoísmo, minha falta de fé, minha dificuldade de aceitar". Para Iva, "eu sou espírito encarnado, ainda dependo do eu inferior ligado ao ego". Marilene condicionou aquele defasagem mostrada na consigna às escolhas próprias: "Escolho não fazer contato com o Cristo Interno, com a luz; fico no comodismo, com o que é fácil; na porta estreita, levo meus fardos, mas deixo tudo [quando] na [estrada]  larga." Para esta companheira, essa é "uma reflexão complicada", uma vez que o caminho é [cada um] se questionar sobre as escolhas feitas.
Nesse ponto, a Coordenação fez breve interferência para recordar a experiência de Sócrates, que em seu tempo foi reconhecido como o homem mais sábio da Grécia; questionado a respeito, disse apenas saber que nada sabia, de modo que, como pregou Huberto Rohden, o filósofo deve amar a própria ignorância.
Em seguida, Railza fez um discurso sobre a necessidade de se ter consciência de si mesmo - e frisou já ter chegado a esse estágio -, apontando, contudo, sua discordância com o pensamento de Pastorino. Regina, por sua vez, comentou que "ainda precisamos atender ao 'eu' para atingir o 'Eu'"; conforme disse, "a ficha só caiu" para ela quando numa comunicação mediúnica foi-lhe revelada uma ocorrência de seu passado espiritual.
Carminha Sampaio observou ser essencial se perguntar sempre "quem sou eu?" para atender à consigna do trabalho; para ela, "o outro lado do 'eu' vive sempre sufocado por aquele que quer ser maiúsculo; o pequenino é autoritário, com amigos que só insuflam a vaidade dele". Falando por último, Augusta recordou parte da letra de uma antiga composição musical que diz que "ninguém é de ninguém, na vida tudo passa". E como já estivéssemos no encerramento do trabalho, uma prece feita por Nilza, envolvendo os companheiros ausentes, especialmente aquele que atravessam situações de enfermidade, quais Egnaldo e Fernando, finalizou o encontro.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

De volta aos trabalhos

Depois da pausa do dia 7 de abril, quando os integrantes do "Jesus de Nazaré" foram convidados a participar do primeiro Encontro de Trabalhadores da Cobem em 2018, agora é hora de retomar as atividades de estudo das lições do Evangelho. Assim, neste sábado, dia 14, a Coordenação assumirá o trabalho introduzindo uma reflexão acerca do livro Sabedoria do Evangelho, de Carlos Torres Pastorino, enfocando a dicotomia Personalidade versus Individualidade. A posposta é fazer observar por que não estamos tendo muito sucesso no processo de reforma íntima e o que fazer para que o processo de autoconhecimento seja de fato bem sucedido. Será, portanto, uma oportunidade para mergulharmos um pouco mais profundamente dentro de nós mesmos e identificarmos o que internamente facilita ou atrapalha a realização do processo individual de aprimoramento espiritual consoante a recomendação de Jesus: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".
Contamos com a participação de todos.


sexta-feira, 30 de março de 2018

Flores e virtudes

No sábado 24 de março o Grupo compareceu à segunda parte do trabalho elaborado por Nilza e Carminha, sobre a pureza de coração, desta vez abordando as virtudes que se nos apresentam em germe e necessitam ser desenvolvidas. Presentes, além delas duas, Beatriz, Iva, Regina, Eliete, Eliene, Egnaldo, Valquíria, Cristiane, Cristiano, Augusta, Fernando, Luiza, Marilene, Marilda, Cláudia e este escriba, também Coordenador.
De início, foram apresentados cartazes com imagens e frases de Allan Kardec, Jesus e Rabindranath Tagore, o poeta indiano que ditou o livro Filigranas de Luz a Divaldo Franco, para leitura e reflexão silenciosa. Em seguida, Nilza explicou como se processaria a atividade e convidou os presentes para uma vivência, quando cada um recebeu um copinho com água e uma dobradura em forma de flor fechada que ao ser colocada sobre a água teve as pétalas abertas e no interior se podia ler uma virtude.
Foram então formados subgrupos de acordo com a cor das “flores” para comentar esta consigna: “A virtude que recebi eu já possuo ou preciso desenvolver?” Depois de alguns minutos de conversa entre os participantes, foi aberta a partilha.
Eliete, falando primeiro, disse ter sido premiada com o altruísmo e, emocionada, declarou ser o que precisa praticar “em casa, na rua...”, agradecendo as dádivas recebidas, sabendo-se amparada pelo Alto, razão por que divide os benefícios que recebe. Waldelice obteve a benevolência, mas observou que ainda não apresenta esse ornamento na alma, “a não ser em alguns momentos”.
A humildade coube a Marilda, que salientou precisar se exercitar muito para ver-se realmente humilde, “mas estou a caminho” – disse. Já Eliene, com a compaixão em sua flor, declarou saber de suas qualidades e afirmou ser compassiva “na maioria das vezes”. Observando que sua virtude, a caridade, traz em verdade um conceito abrangente, Fernando apenas contou um episódio que vivenciara recentemente.
Marilene, por sua vez, não se espantou por ter tirado a flexibilidade, revelando viver, na função que desempenha na Casa, vários momentos de inflexibilidade, de rigidez, de modo que se interroga: “preciso ser assim?”; segundo disse, ela sofre muito achando que está certa. Já Egnaldo, vendo a justiça na flor escolhida, afirmou ser essa virtude “algo superior, sublime”, ressaltando que a justiça “deve funcionar em todos os níveis da minha vida, aplicando-a a mim também”.
União foi a virtude de Cláudia, que acusou certa dificuldade em ser agregadora, apesar de trabalhar em equipe, porque “vejo a dificuldade dos outros em assumir as responsabilidades [do serviço profissional] e faço isso sozinha”. Regina ficou com a confiança em sua fala recordou passagem do Evangelho e admitiu que ainda não confia em Deus, porque nos momentos de aflição entra em desespero e não vê além da situação.
“Acham que sou paciente, mas não sou”, disse Valquíria, comentando a virtude revelada em sua flor; segundo ela, “há momentos em que preciso muito de paciência, mas geralmente rodo a baiana” – afirmou. Iva, de posse da compaixão, revelou que o exercício dessa virtude depende dela mesma e para tanto busca os recursos necessários.
Augusta tirou a fé e, para ela, conforme salientou, essa virtude “significa Jesus, que resume minha vida, a fé que preciso ter para aguentar as paradas de minha vida”. Quem obteve a gratidão foi Luiza, para quem “devemos agradecer pelas provas, pelo apoio da família”. E Beatriz, finalmente, apontou a perseverança como uma das virtudes que precisa aprimorar bastante, porque, como disse, tem dificuldade em assimilar certos ensinamentos do Evangelho e do Espiritismo.



Pureza de coração

A atividade realizada no dia 17 de março, a cargo de Carminha e Nilza, sobre o tema “Bem-aventurados os puros de coração”, teve a participação também de Eliete, Beatriz, Valquíria, Egnaldo, Jaciara, Iva, Eliene, Railza, Marilene, Cláudia, Wal, Marilda, Luiza, Fernando, Regina e Augusta, mais este escriba dublê de Coordenador.
O trabalho, focando no egoísmo, uma das duas grandes chagas da Humanidade, segundo os Espíritos Superiores informaram a Allan Kardec, relacionando também o orgulho, começou com a distribuição de uma consigna, na forma de uma frase para reflexão individual e posterior comentário em duplas, antes da partilha. A frase foi esta: “Qual a recompensa de meu egoísmo?”
Aberta a partilha, Fernando declarou ser terrível, nefasta mesmo essa recompensa, porquanto “só dá prejuízo, com certeza”; este companheiro revelou, entretanto, usar uma estratégia para amenizar em si os efeitos do egoísmo: “Eu me lembro de Jesus que, como Filho de Deus, com tudo sua sabedoria veio para a Terra trazer sua mensagem, convivendo com aquelas pessoas ainda rudes. Lembro do que ele fazia, porque não dá para viver a vida do outro, temos de aceitar o outro, respeitando o mundo de cada um.”
Para Egnaldo, porém, a recompensa é “nenhuma!”, disse enfaticamente, pontuando que o egoísmo se manifesta quando incomoda o vizinho. Jaciara também não conseguiu perceber qualquer recompensa e relatou um episódio profissional. “Meu egoísmo me ensina muitas coisas”, observou Cláudia, explicando que isso acontece “quando caio em mim e vejo que minha atitude prejudicou a outros e não só a mim”.
Segundo Railza, “minha atitude egoísta me ensina a ser altruísta e a recompensa é o aprendizado”. Por sua vez, Eliene ressaltou que, “para estar bem com o outro, preciso estar bem comigo mesma”; para ela, há benefícios a considerar, como o serviço. A ponderação de Regina salientou a proverbial dificuldade de se viver o Evangelho: “Não amamos a Deus, nem ao próximo, como a nós mesmos”.
Valquíria referiu o julgamento que sofre no âmbito familiar: “Sou egoísta quando tenho compromissos com a Casa e me disponho a cumpri-los”, disse, salientando ser essa sua recompensa, “porque não me apego às coisas materiais”. Para Iva, “não há recompensa, o egoísta é infeliz, porque não sabe dividir”.
Na conclusão da atividade, Carminha leu texto baseado nos conceitos de Huberto Rohden, citando o Mahatma Gandhi e destacando a necessidade de renunciar a si mesmo, como pede o Cristo.

De volta


As atividades do novo ano letivo no “Jesus de Nazaré” começaram no dia 10 de março, como uma apresentação integrativa coordenada pela Coordenação. Tivemos, nesse primeiro dia, a presença de Waldelice, Iva, Eliene, Regina, Beatriz – que retornava ao Grupo depois de longa ausência –, Cláudia, Egnaldo, Valquíria, Egnaldo Júnior (visitante), Lígia, Carminha, Fernando, Luiza, Marilda, Cristiane, Jaciara, Eliete e Augusta, mais os coordenadores Isabel e este escriba.
A dinâmica consistiu em, primeiro, ler um texto edificante (“Antes, porém...”, de André Luiz, Espírito, pela psicografia de Chico Xavier) e, depois, pedir ao grupo que refletisse sobre um acontecimento auspicioso e sobre algo desagradável que tivesse experimentado durante o recesso.
Para a partilha, a Coordenação solicitou que os participantes comentassem unicamente os acontecimentos felizes; aqueles outros, desagradáveis ou tristes (ou “chatos”, como referiu Isabel), foram escritos numa folha de papel e colocadas numa cestinha no centro da sala, “entregando a Deus (à Espiritualidade) a solução do problema”. Esses papéis seriam depois incinerados.
Chegada a hora da partilha, Eliene pediu a palavra para citar uma frase atribuída ao papa Francisco – “Fale muito de Deus, pouco de você e nada dos outros.” – e salientou ter passado dois meses de férias com a família na Ilha de Itaparica e isso “não teve preço”, porque “foi extraordinário, só aprendizado”. Regina, por sua vez, referiu sua viagem a Gramado (RS), “num momento em que eu precisava relaxar junto a companhias agradáveis”.
Em seguida, Beatriz declarou saber que é felizarda por ter muitos amigos – “eu nem sabia que tinha tantos!” –, fato que se revelou em razão da enfermidade que atravessa, razão pela qual se sente “muito grata”. Já Cristiane considerou o nascimento de seu neto como o episódio mais feliz que pode observar nos últimos meses, em função do que “exercito a capacidade de ser mais paciente e generosa”, sentimentos que até então sufocava, segundo disse.
Para Egnaldo, é com alegria que observa a relação entre seus filhos e netos (tios e sobrinhos), enquanto Marilda explicou ter fechado um ciclo em sua vida ao se aposentar do trabalho noturno, “cumprido com satisfação”. Eliete, emocionada, revelou que “só coisas boas aconteceram” e por isso “agradeço a Jesus, que me ajuda sempre”.
Iva também destacou a união familiar, ressaltando “a compreensão dos filhos e genro”, fazendo-a sentir-se bem; ela ainda salientou que no período aumentou sua autoconfianças: “Estou mais organizada quanto à adaptação ao que está ocorrendo, para não me fragilizar”, disse, referindo-se à programação jornalística da TV.
O que felicitou Valquíria durante o recesso foi a descoberta de que está aberta aos conhecimentos novos: “Não sabia que tinha esse potencial”, frisou, acrescentando não saber, também, “que era tão amparada pela Providência Divina”; ela se referia a um momento doloroso em família, quando teve de levar seu filho à emergência hospitalar, em cujo ambiente recebeu manifestações de solidariedade.
A seu turno, Fernando considerou que 2017 “foi um ano de muita dor”, trazendo, no entanto, “um maior ganho para meu espírito”. Já Egnaldo Júnior reafirmou que “nada é por acaso” e passou a relatar o drama que protagonizou no início deste ano, por ter relaxado em 2017, segundo observou: “Fui chamado a refletir com base no aprendizado espírita, para valorização da vida, focando no positivo”.
Tomando a palavra, Isabel comentou sua mudança para um novo apartamento, que envolveu a venda do anterior, no que considerou prática do desapego. Para Luiza, o grande momento feliz do período foi a chegada de uma nova netinha, “alegrando ainda mais a família”. Para Jaciara, “muitas coisas boas aconteceram e tomar consciência disso é o melhor”.
“Fui à praia com uma filha; saí leve, dormi bem” – confessou Augusta. E Waldelice, encerrando os comentários, observou que diante de um infortúnio algo bom sempre acontece – e confidenciou o acidente automobilístico do qual sua neta, sozinha no carro, saiu ilesa.
No encerramento do trabalho, Isabel sorteou um livro de mensagens edificantes com a recomendação de que o sorteado – no caso, Valquíria – apresente, futuramente, um trabalho sobre um tema tirado dessas páginas. Valquíria se comprometeu a escolher um companheiro para a execução dessa tarefa.
Por último, a Coordenação fez o sorteio dos temas a serem trabalhados a partir de abril, cabendo a Cristiane elaborar uma atividade sobre a prece, enquanto Luiza “escolheu” desenvolver uma apresentação relativa ao perdão e Waldelice irá trabalhar a paz; Eliene ficou com o tema da fé e Carminha deverá elaborar algo sobre o binômio caridade-mediunidade.
Uma prece encerrou os trabalhos desse primeiro dia.


quarta-feira, 14 de março de 2018

Pureza

Uma vez retomados os trabalhos alusivos ao novo ano letivo, no âmbito do "Jesus de Nazaré", neste sábado, dia 17 de março, Carminha Sampaio e Nilza fazem apresentação sobre o tema "Bem-aventurados os puros de coração", pretendendo oferecer meio para reflexão e posterior decisão, por parte dos integrantes do Grupo, no sentido de corresponder às recomendações do Cristo. A base desse trabalho são a orientações recolhidas nos livro do filósofo Huberto Rohden e na obra Sabedoria do Evangelho, de Carlos Torres Postorino, além, naturalmente, dos subsídios de O Evangelho Segundo o Espiritismo, por Allan Kardec.
Compareçamos.