"O que eu tenho feito dos recursos que Deus me confiou é bastante para me deixar com a consciência tranquila na hora da prestação de contas?"
Com essa consigna realizamos o trabalho deste sábado no "Jesus de Nazaré", propondo uma avaliação crítica - e de autocrítica - do primeiro semestre deste ano. Para tanto, a Coordenação se valeu das palavras de Allan Kardec grafadas em O Evangelho Segundo o Espiritismo, para quem "o trabalho desenvolve a inteligência e realça a dignidade do homem sempre confiante em poder dizer que ganhou o pão que come". Desse modo criticamos o fato de ninguém ter correspondido à solicitação feita no início de março sobre a apresentação dos trabalho cujos temas foram sorteados na ocasião, revelando, no mínimo, um acentuado comodismo. A Coordenação frisou que o recurso mais importante que a Divindade nos concede é a oportunidade de trabalhar pelo próprio progresso.
Estiveram presentes, além dos coordenadores - Francisco e Isabel -, os companheiros Fernando, Egnaldo, Valquíria, Marilda, Iva, Bia, Augusta, Marilene, Waldelice, Cláudia, Jaime e Nilza.
Após as explicações, a consigna foi distribuída e os integrantes convidados a escolher um parceiro para as análises iniciais, antes da partilha grupal.
Chegada essa fase, Marilene disse não ter a pretensão de, nesta encarnação, "fazer tudo que meu espírito necessita; segundo ela, "quando você assume fazer um trabalho é o primeiro beneficiado, mas não tenho esse tempo", e afirmou que "no grupo, faço o que posso e recebo o que o grupo me dá"; desse modo, ela declarou que "não vou me violentar" e por isso o grupo terá de esperar mais um pouco pelos trabalhos que a companheira - tanto quanto os outros - se comprometeu a apresentar. Para Egnaldo, "quem sou para me avaliar?"; ele disse que isso "é difícil, mas acredito que me encaixo em algum percentual [de trabalho] e a prestação de contas seja positiva"; este companheiro garantiu estar tentando "somar nessa proposta".
Por sua vez, Marilda declarou que "em determinados momentos minha participação deixou a desejar"; ela alegou sentir falta de realizar atividades como antigamente, "porque, quando fazemos isso, nos trabalhamos internamente"; ressaltando que precisa crescer um pouco mais, disse que gostaria de, mais tarde, voltar às apresentações, "para dar retorno ao grupo"; salientou também que "cresço mais quando venho ao trabalho, o que me ajuda nas outras tarefas de minha vida", completando que "em parte, minha consciência está tranquila".
"Tudo tem seu tempo certo", afirmou Augusta, salientando estar grupo "porque a Espiritualidade quer que aqui eu aprenda alguma coisa"; para ela, "tudo que eu levo daqui me serve"; quanto à tranquilidade íntima para a tal prestação de contas, essa companheira explicou que "minha consciência está como deve estar". Já Cláudia é de opinião que "minha consciência, em termos de trabalho [no grupo], ainda precisa se aprimorar"; segundo disse, "no que posso somar, tenho feito isso, como todo mundo"; ela afirmou também que "este grupo é minha terapia" e reconheceu poder "estar dando menos do que a Coordenação quer, mas dou o que posso".
Quanto a Waldelice, esta companheira observou ter a consciência tranquila, porque “venho, me esforço, apesar de minhas várias atividades na Casa, e procuro dar o melhor”. Mas para Fernando, cujo depoimento encerrou os comentários, a resposta para as duas partes da consigna é “não” – e ele justificou: “Ainda deixo muito a desejar”, e citou palavras do Benfeitor Bezerra de Menezes sobre o argumento de se fazer somente o que está ao alcance de cada um; mas o companheiro assegurou estar “aproveitando melhor que ontem” os recursos que lhe foram confiados pela Divindade.
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