O trabalho de sábado, 1 de junho, conduzido pela companheira Eliene, versou sobre três capítulos do livro Jesus no Lar, histórias com as quais o Espírito Neio Lúcio interpreta as palavras do Mestre, colaborando para nossos esforços no campo da transformação moral pela educação dos sentimentos. A atividade teve a participação, além da própria Eliene, dos companheiros Egnaldo, Valquíria, Iva, Lígia, Marilda, Railza, Regina, Quito, Cláudia, Cristiano, Magali, Waldelice, Marilene e Fernando, mais os coordenadores Fernanda e Francisco. Os capítulos em estudo foram o segundo (A Escola das Almas, lido por Railza), o sétimo (O Educador Conturbado, narrado por Valquíria) e o 12.° (Os Descobridores do Homem), deixado a cargo do coordenador Francisco. Ao iniciar, Eliene ressaltou que o livro em estudo oferece muitos subsídios para nosso crescimento espiritual, através da reflexão sobre as palavras de Jesus.
Tomando a palavra após a leitura, Railza comentou que a prática das recomendações evangélicas no próprio lar é sempre mais difícil, ao contrário de nosso comportamento na Casa Espírita, por exemplo, onde ficamos por um pouco e depois vamos embora: "No lar vemos a dificuldade no trato com o outro, porque queremos dar o melhor de nós e achamos que estamos certos, julgando que damos o que o outro precisa". Segundo ela, a gênese de tal comportamento está lá atrás, no passado, pois aprendemos com os pais, que aprenderam com nossos antepassados que herdaram a cultura judaica. No entanto, "chega um momento em que reconhecemos que não damos o mesmo amor a cada filho ou parente e quem responde isso é o Evangelho".
De acordo com Eliene, o processo de amadurecimento dos seres espirituais obedece ao ciclo da origem à destinação (sempre Deus, de ponta a ponta) e tudo começa no lar, no seio da família: "Estamos na infância espiritual, marcada pela ignorância", disse ela, acrescentando que esse estágio é cômodo para muitos espíritos, embora a encarnação seja a marca do compromisso com a evolução. "Mas somos adultos no conhecimento do Espiritismo e só lançamos as vistas para o passado, sabedores da reencarnação. Mas esse é o objetivo da vida?", questionou.
Sobre o hoje complicado trato com os filhos, Railza salientou que os pais não devem desistir de sua condição, por mais resistentes sejam os filhos à orientação; embora cada um escolha seu caminho, os pais têm de conviver com as opções dos filhos...
Em seguida Valquíria procedeu à leitura de "O educador conturbado" e comentou que este somos todos nós. Segundo ela, "houve época em que a palavra do pai era a lei em casa e recebiam-se boas lições", mas na base da imposição; "hoje é a vez do diálogo", disse, ressaltando a oportunidade do esclarecimento e da compreensão, para o que "necessitamos de muita paciência". Eliene ponderou no sentido de que devemos entender que a lição de Jesus em tela aponta para nossa rudeza de trato para com os outros.
"Quase todos variamos de humor", falou Iva, acrescentando que "não somos perfeitos e há momentos em que derrapamos". Recordando a experiência doméstica na infância, ela esclareceu que sua mãe só tinha o próprio exemplo para oferecer na criação dos filhos, procurando auxiliar em todas as dificuldades surgidas. No entanto, "ela me deu orientação maior", o que para a companheira é a incumbência maior dos pais.
Railza relembrou uma antiga lição de seu pai, para quem "educação é pão, pirão e porrada"; entretanto, esse mesmo pai apresentava aos filhos os livros do padre Antonio Vieira para que lessem e estudassem e ela entendeu que aquele religioso não prescindia do castigo: "Mas o modelo hoje é outro", disse, salientando que "pode ser que seja retomado o castigo" como parte dos métodos educativos.
E porque Eliene falasse ser fácil tentar mudar os outros, a Coordenação observou que a mudança efetiva é interna e individual, imprescindível para suscitar nos outros igual movimento de transformação, uma vez que tudo e todos estão interligados no Universo, razão pela qual devemos despertar para a noção de interconectividade e, mais ainda, para o paradigma da corresponsabilidade universal.
E antes de passar à leitura do capítulo referente a "Os descobridores do homem", Eliene leu um trecho de um outro tópico de Jesus no Lar, intitulado "O talismã divino", no qual Neio Lúcio, citando Jesus, fala-nos da preciosidade do tempo, ou da "hora atual".
Lida a lição do capítulo 12, que fala de nossa relação com a necessidade, o dinheiro, o poder e a cólera - os descobridores do homem desejoso de encetar a marcha ascensional para o Reino dos Céus -, o coordenador Francisco declarou ser a da cólera uma visita mais constante que a dos outros "descobridores", quando estamos materialmente pobres. A esse respeito, Valquíria citou que "temos condições de nos avaliarmos, refletindo antes de agir e tendo paciência conosco mesmos.
Cristiano, por sua vez, comentou uma dificuldade, o fato de atirarmos pedras nos outros e não aceitarmos as que vêm: "É difícil me aceitar para o movimento da renovação; não sei me tolerar, me perdoar... como o serei com o próximo? Já tenho o entendimento, mas não consigo vivenciá-lo plenamente"; e, recordando um episódio de sua relação com o filho, salientou que o modelo educacional de antes foi "funcional", enquanto hoje temos de reconsiderar todo o aprendizado.
Também Marilda referiu-se à cólera ao relatar um episódio vivenciado em família. Já Marilene comentou que as visitas em nossa casa são servidas em taça de cristal, "mas conosco é numa lata de leite condensado com as bordas ásperas, exigindo cuidado". Por fim, Quito esclareceu que estamos bem mais próximos do ponto de partida que do destino, o que ressalta nossa imperfeição relativa, e tratou ainda da cólera que nos prova mágoas e ressentimento e abrigar este último sentimento no peito, disse o companheiro, equivale a tomar veneno esperando que um outro morra...
Tomando a palavra após a leitura, Railza comentou que a prática das recomendações evangélicas no próprio lar é sempre mais difícil, ao contrário de nosso comportamento na Casa Espírita, por exemplo, onde ficamos por um pouco e depois vamos embora: "No lar vemos a dificuldade no trato com o outro, porque queremos dar o melhor de nós e achamos que estamos certos, julgando que damos o que o outro precisa". Segundo ela, a gênese de tal comportamento está lá atrás, no passado, pois aprendemos com os pais, que aprenderam com nossos antepassados que herdaram a cultura judaica. No entanto, "chega um momento em que reconhecemos que não damos o mesmo amor a cada filho ou parente e quem responde isso é o Evangelho".
De acordo com Eliene, o processo de amadurecimento dos seres espirituais obedece ao ciclo da origem à destinação (sempre Deus, de ponta a ponta) e tudo começa no lar, no seio da família: "Estamos na infância espiritual, marcada pela ignorância", disse ela, acrescentando que esse estágio é cômodo para muitos espíritos, embora a encarnação seja a marca do compromisso com a evolução. "Mas somos adultos no conhecimento do Espiritismo e só lançamos as vistas para o passado, sabedores da reencarnação. Mas esse é o objetivo da vida?", questionou.
Sobre o hoje complicado trato com os filhos, Railza salientou que os pais não devem desistir de sua condição, por mais resistentes sejam os filhos à orientação; embora cada um escolha seu caminho, os pais têm de conviver com as opções dos filhos...
Em seguida Valquíria procedeu à leitura de "O educador conturbado" e comentou que este somos todos nós. Segundo ela, "houve época em que a palavra do pai era a lei em casa e recebiam-se boas lições", mas na base da imposição; "hoje é a vez do diálogo", disse, ressaltando a oportunidade do esclarecimento e da compreensão, para o que "necessitamos de muita paciência". Eliene ponderou no sentido de que devemos entender que a lição de Jesus em tela aponta para nossa rudeza de trato para com os outros.
"Quase todos variamos de humor", falou Iva, acrescentando que "não somos perfeitos e há momentos em que derrapamos". Recordando a experiência doméstica na infância, ela esclareceu que sua mãe só tinha o próprio exemplo para oferecer na criação dos filhos, procurando auxiliar em todas as dificuldades surgidas. No entanto, "ela me deu orientação maior", o que para a companheira é a incumbência maior dos pais.
Railza relembrou uma antiga lição de seu pai, para quem "educação é pão, pirão e porrada"; entretanto, esse mesmo pai apresentava aos filhos os livros do padre Antonio Vieira para que lessem e estudassem e ela entendeu que aquele religioso não prescindia do castigo: "Mas o modelo hoje é outro", disse, salientando que "pode ser que seja retomado o castigo" como parte dos métodos educativos.
E porque Eliene falasse ser fácil tentar mudar os outros, a Coordenação observou que a mudança efetiva é interna e individual, imprescindível para suscitar nos outros igual movimento de transformação, uma vez que tudo e todos estão interligados no Universo, razão pela qual devemos despertar para a noção de interconectividade e, mais ainda, para o paradigma da corresponsabilidade universal.
E antes de passar à leitura do capítulo referente a "Os descobridores do homem", Eliene leu um trecho de um outro tópico de Jesus no Lar, intitulado "O talismã divino", no qual Neio Lúcio, citando Jesus, fala-nos da preciosidade do tempo, ou da "hora atual".
Lida a lição do capítulo 12, que fala de nossa relação com a necessidade, o dinheiro, o poder e a cólera - os descobridores do homem desejoso de encetar a marcha ascensional para o Reino dos Céus -, o coordenador Francisco declarou ser a da cólera uma visita mais constante que a dos outros "descobridores", quando estamos materialmente pobres. A esse respeito, Valquíria citou que "temos condições de nos avaliarmos, refletindo antes de agir e tendo paciência conosco mesmos.
Cristiano, por sua vez, comentou uma dificuldade, o fato de atirarmos pedras nos outros e não aceitarmos as que vêm: "É difícil me aceitar para o movimento da renovação; não sei me tolerar, me perdoar... como o serei com o próximo? Já tenho o entendimento, mas não consigo vivenciá-lo plenamente"; e, recordando um episódio de sua relação com o filho, salientou que o modelo educacional de antes foi "funcional", enquanto hoje temos de reconsiderar todo o aprendizado.
Também Marilda referiu-se à cólera ao relatar um episódio vivenciado em família. Já Marilene comentou que as visitas em nossa casa são servidas em taça de cristal, "mas conosco é numa lata de leite condensado com as bordas ásperas, exigindo cuidado". Por fim, Quito esclareceu que estamos bem mais próximos do ponto de partida que do destino, o que ressalta nossa imperfeição relativa, e tratou ainda da cólera que nos prova mágoas e ressentimento e abrigar este último sentimento no peito, disse o companheiro, equivale a tomar veneno esperando que um outro morra...
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