domingo, 9 de junho de 2013

Plano B

Conforme pode ser observado aqui, não houve planejamento do trabalho que seria apresentado no sábado, 8 de junho. Havia, contudo, a intenção e um esboço fora feito, mas ao chegarmos ao Salão B e constatarmos mais ausências que presenças, compreendemos que a intenção deveria dar lugar ao plano B. Assim após conversarmos descontraidamente, a partir do axioma "nada é por acaso", iniciamos a atividade com a leitura do segundo capítulo do livro Vinha de Luz (Emmanuel/Chico Xavier), intitulado "Vê como vives", debruçando-nos principalmente sobre a epígrafe, um ensino de Jesus constante do Evangelho de Lucas, em seu capítulo 19, versículo 13 ("E chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: negociai até que eu venha."). O trabalho teve a participação de Eliene, Egnaldo, Lígia, Roberto, Jaciara, Cláudia, Iva, Cristiano e Marilda, além do coordenador Francisco.
Após a leitura, foi proposta a seguinte questão reflexiva: "Como estou negociando minha vida perante Deus?"
Roberto toma a palavra e cita episódio envolvendo um colega de trabalho que o fez relembrar de uma lição acerca do serviço. Segundo ele, é a vaidade que exige reconhecimento pelos favores prestados a outrem: "Prêmios e honrarias mundanas vão-se com o vento, ficam só as respostas do sentimento", disse.
"O que se observa é que a palavra é muito bonita, mas qual o sentido de serviço?", questionou Eliene, perguntando ainda: o que é fazer caridade, porque o reconhecimento é tardio? De acordo com a companheira, nos ambientes de trabalho encontramos opositores, concorrentes, rivais e ocupamo-nos em sobrepujar os outros, muitas vezes. "Tenho que ter maestria no que faço, como na lição de Emmanuel", acrescentou.
Iva recordou a Lei de Justiça, que reme à força que nos governa: Deus. Antes de reencarnarmos, temos um roteiro do que faremos na vida física, disse ela, ressaltando que tem sido sempre chamada a manifestar a condição de educadora, como mãe, dona de casa - no trato com os auxiliares domésticos -, profissional do magistério e também na Casa Espírita, além de desenvolver agora o papel de contadora de histórias em algumas instituições.
Quem também usou da palavra foi Quito, abordando ainda a questão do serviço. Segundo ele, como espíritos que somos, convivemos o tempo todo com os Espíritos, que nos ensinam ser o serviço diferente de sermos servidos, de modo que "negociarmos nossa vida com o Cristo é diminuirmos as barreiras entre nós e Ele". Para nosso companheiro, isso quer dizer que devemos agir além do previsível, porque "a busca da excelência nos gratifica com um estado interior de paz, harmonia e felicidade".
Voltando a comentar, Roberto acrescentou que a problemática dos Espírito é semelhante à dos encarnados, na questão das escolhas, o que condiciona o fado de cada um. Jaciara, por sua vez, também exaltou o serviço, ao relatar sua difícil convivência com a enfermidade da genitora, que padece do Mal de Alzheimer. Por fim, Egnaldo avaliou que os relatos ouvidos mostram nossa relação com o Alto: "Às vezes não aceitamos os encargos", disse, salientando o ter de abrigar em sua residência a própria sogra, no final da vida física desta, trazida pelo cunhado que,  por ser médico, teria mais condições de cuidar de sua mãe...

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