quinta-feira, 29 de maio de 2014

Na real...

Neste sábado, dia 31 de maio, a atividade de estudo de O Evangelho Segundo o Espiritismo, ainda prosseguindo a abordagem do segundo capítulo (Meu reino não é deste mundo), estará a cardo da companheira Regina, que se ofereceu para essa condução. Ela tratará especificamente dos tópicos "A realeza de Jesus", comentado por Allan Kardec, e "Uma realeza terrestre", mensagem do Espírito autonomeado como "Uma rainha de França", que fecha o capítulo e as Instruções dos Espíritos. Como na Terra há muitas realezas, a se depreender destes versos do compositor Geraldo Azevedo: "Em Copacabana tudo é rei e rainha...", certamente teremos muito que aprender para bem compreendermos por que Jesus era rei e, mais ainda, por que seu reino não é deste mundo.
Até lá, portanto.

Vida futura no presente

O trabalho do último sábado teve a participação de Eliene, responsável pela atividade, Bonfim, Valquíria, Iva, Egnaldo, Ilca, Quito, Fernanda, Railza, Nilza, Jaciara, Marilda, Luiza, Marilene, Fernando, Roberto, Lígia, Waldelice, Regina e os dois coordenadores - Creuza e Francisco. O tema, como na vez anterior, era ainda "A vida futura", no âmbito do segundo capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE), intitulado "Meu reino não é deste mundo". Mas antes que nos debruçámos sobre tal tema, abordamos o décimo capítulo de Caminho, Verdade e Vida, livro da parceria Emmanuel-Chico Xavier. Assim, a mediunidade conduziu os comentários, a partir da epígrafe citando as palavras de Jesus constantes dos Atos dos Apóstolos (2:7): "E nos últimos dias acontecerá, diz o Senhor, que do meu espírito derramarei sobre toda a carne; os vossos filhos e filhas profetizarão; vossos mancebos terão visões e vossos sonharão sonhos".
Em atenção ao pedido de Creuza sobre o que mais chamou a atenção no texto de Emmanuel, que observou o dia de Pentecostes, quase todos os participantes do estudo declinaram seus pareceres a respeito a atividade mediúnica na Casa Espírita, bem como as próprias impressões acerca da realidade fenomênica em razão das manifestações mediúnicas em toda parte. Ao final, Creuza reuniu o pensamento comum neste arrazoado, em tudo e por tudo correspondente ao pensamento de Allan Kardec: a produção de fenômenos espíritas é de todos os tempos, de todos os povos e de todos os homens.
Chegada a ocasião, Eliene realizou a leitura dos parágrafos finais do tópico em estudo e em seguida dividiu a turma em quatro subgrupos para a abordagem do conteúdo observado, a partir da formulação de quatro questões específicas: 1 - Que fatos corroboram a informação de Jesus sobre a vida futura conforme prega o Espiritismo?; 2 - Como você constrói sua vida futura?; 3 - Onde você estará na vida futura?; e 4 - O que efetivamente nos conduzirá à vida futura? O primeiro subgrupo teve a participação de Waldelice, Roberto, Lígia e Egnaldo, que não ficou até o final; o segundo contou com Iva, Quito, Ilca e Fernando; o terceiro foi integrado por Marilda, Fernanda, Bonfim e Regina, enquanto Railza, Valquíria, Jaciara, Luiza e Nilza compuseram o quarto.
Aberta a partilha dos comentários, Luiza começou citando trechos dos parágrafos lidos no ESE e Railza recordou as mensagens felizes ou não trazidas do plano espiritual, salientando que a justiça de Deus está na base da noção de vida futura, conforme o ensino de Jesus: "A cada um de acordo com suas obras"; Luiz também referiu um episódio familiar para exemplificar seu entendimento acerca da primeira questão proposta.
Quito, tratando de responder à segunda pergunta, ressaltou que constrói sua vida futura "com a vida presente", com os exemplos e atitudes, virtudes e ensinamentos do Evangelho, "acreditando que o bem é o caminho de excelência para chegar lá". Por sua vez, Iva considerou que os padrões morais, através das lições de Jesus, são a ferramenta dessa construção "no agora"...
Sobre onde se estará na vida futura, Waldelice observou que isso se dará como desencarnado ou reencarnado, "com o fim de vivenciarmos as lições de Jesus além do discursos, sem julgarmos que estamos salvos"; ela disse também que quem trabalha em reunião mediúnica sabe o quanto de decepção o espírito pode experimentar no plano verdadeiro da vida.
A última questão mereceu de Bonfim este comentário: "A vida futura é onde temos a oportunidade e o dever de servir a quem está mais abaixo; para chegarmos lá, temos as escadas", ou seja, os meios possibilitadores da ascensão, "de acordo com merecimentos e feitos"; segundo ele, "cada um de nós num degrau diferente nessa escada; no planalto entendemos que tudo é maravilhoso, mas o fato é que temos a responsabilidade de atuarmos como cocriadores. Já Mairlda ponderou que há espíritos que já se encontram na vida futura, porque o Reino dos Céus está dentro de cada um. Regina, por sua vez, ressaltou que o termo "futura" na verdade não existe, porquanto o que há é o ser vivendo continuamente; segundo ela, Jesus trouxe a ideia de outro reino, que só é futuro porque ainda não conseguimos compreender o que ele ensinou: "É tão simples que se torna assustador", disse ela, citando depois um exemplo da vivência caritativa de Irmã Dulce, que já parecia viver essa vida futura em sua própria encarnação...
Em seu fechamento, Eliene frisou que, para Jesus, a vida futura era mesmo o aqui e o agora, ao salientar que seu reino não é deste mundo. "Mas, qual mundo?", perguntou, respondendo em seguida: "Ele falou do mundo íntimo de cada um". Há situações, disse, que nos impedem de aceitar a vida futura como o que ela é de fato, considerando que nosso apego ao passado é esse impeditivo.
Por fim, como a coordenadora Creuza já houvesse saído para seu compromisso na Federação Espírita do Estado da Bahia, coube ao coordenador Francisco encerrar a atividade e ele o fez lendo uma página de Emmanuel, igualmente psicografada por Chico Xavier, intitulada "Lugar depois da morte", que guarda estreita relação com a temática abordada:

"Muitas vezes perguntas, na Terra, para onde seguirás, quando a morte venha a surgir...
Anseias, decerto, a ilha do repouso ou o lar da união com aqueles que mais amas...
Sonhas o acesso à felicidade, à maneira da criança que suspira pelo colo materno...
Isso, porém, é fácil de conhecer.
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações;
Nos compromissos no plano familiar;
Nas responsabilidades da vida pública;
No campo dos negócios materiais;
Na luta pelo próprio sustento...
O dever, no entanto, é impositivo da educação que nos obriga a parecer o que ainda não somos, para sermos, em liberdade, aquilo que realmente devemos ser.
Não olvides, assim, enobrecer e iluminar o tempo que te pertence.
Não nos propomos nivelar homens e animais; contudo, numa comparação reconhecidamente incompleta, imaginemos seres outros da natureza trazidos ao regime do espírito encarnado na esfera física.
O cavalo atrelado ao carro, quando entregue ao descanso, corre à pastagem, onde se refocila na satisfação dos próprios impulsos.
A serpente, presa para cooperar na fabricação de soro antiofídico, se for libertada, desliza para a toca, onde reconstituirá o próprio veneno.
O corvo, detido para observações, quando solto, volve à imundície.
A abelha, retida em observação de apicultura, ao desembaraçar-se, torna, incontinenti, à colmeia e ao trabalho.
A andorinha engaiolada para estudo, tão logo se veja fora da grade, voa no rumo da primavera.
Se desejas saber quem és, observa o que pensas, quando estás sem ninguém; e se queres conhecer o lugar que te espera, depois da morte, examina o que fazes contigo mesmo nas horas livres."
(Do livro "Justiça Divina", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Na direção do Reino

Neste sábado, 24 de maio, daremos continuidade ao trabalho iniciado na semana passada, a cargo da companheira Eliene, para nos inteirarmos dos conceitos elaborados por Allan Kardec, por inspiração dos amigos espirituais, acerca da vida futura. Desse modo, o capítulo intitulado "Meu reino não é deste mundo" conhecerá nova ênfase, com a leitura e comentários a partir do quarto parágrafo do primeiro tópico, já avisados, todos os integrantes, da importância de lermos o texto com antecedência, a fim de termos o embasamento necessário aos comentários suscitados.
Até lá.

sábado, 17 de maio de 2014

Mistérios do reino

A atividade deste sábado contou com duas visitantes, trabalhadoras da Cobem que compareceram ao "Jesus de Nazaré" enquanto aguardavam o início do encontro de reciclagem promovido pelo Departamento Mediúnico da Casa. Além delas e dos coordenadores, estiveram presentes quase a totalidade dos integrantes do grupo: Carminha, Waldelice, Valquíria, Fernando, Regina, Railza, Isabel, Marlene, Marilene, Marilda, Bonfim, Quito, Iva, Ilca, Jaciara, Magali, Roberto, Egnaldo, Cristiano e Eliene, que apresentou a primeira parte do trabalho sobre o segundo capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo - "Meu reino não é deste mundo".
Antes de tudo - e após o momento da prece - procedeu-se à leitura e aos comentários acerca do nono capítulo do livro Caminho, Verdade e Vida, "Reuniões cristãs", no qual o benfeitor Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, fala da importância da ressurreição de Jesus como corolário dos ensinamentos do Mestre sobre a vida futura. Essa lição Emmanuel a inicia com a passagem do versículo 19 do vigésimo capítulo do Evangelho de João, que reza assim: "Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas da casa onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus e pôs-se no meio deles e disse-lhes: Paz seja convosco."
Abertos os comentários, Valquíria pediu a palavra para declarar que a ressurreição de Jesus deu ânimo novo aos discípulos; hoje, disse ela, com todo o cabedal doutrinário de que dispomos, ainda nos deixamos levar pela desesperança... Eliene ressaltou que precisamos de paz agora, recordando que no interior da Bahia as pessoas se visitavam desejando-se a paz do Senhor mutuamente. Creuza observou que os discípulos tinham medo, estavam trancados quando Jesus lhes apareceu e os saudou com votos de paz, demonstrando que, na hora do perigo, ao nos coligarmos estaremos protegidos pelo amor do Cristo.
Após isso, Creuza perguntou se nosso grupo era uma reunião cristã, recebendo dos integrantes respostas afirmativas. O coordenador Francisco citou uma outra lição de Emmanuel na qual ele pondera que quilômetros de trevas não apagam o brilho da chama de uma vela, mas um simples sopro consegue essa façanha, referindo que nossa invigilância e nossa incúria, frutos de nosso desequilíbrio momentâneo, são esse sopro... Depois, Fernando salientou que o grupo é mesmo uma reunião cristã "quando nos mostramos como somos integralmente, ao passo que Bonfim justificou a assertiva ao explicar que tal acontece "quando estamos conectados com as esferas superiores".

***

O trabalho de Eliene, sobre "A vida futura", consistiu da leitura interpretada de cada parágrafo do texto do ESE; no entanto, o tempo foi insuficiente para contemplar todo o tópico de autoria de Allan Kardec e por isso transferiu-se para a próxima semana a conclusão dessa etapa do estudo. O primeiro parágrafo, é necessário dizer, segue a epígrafe referindo passagem do Evangelho de João dando conta do julgamento de Jesus por Pilatos, ocasião em que o Nazareno nos informa de que seu reino "não é deste mundo", preconizando, mais uma vez, a vida futura.
A esse respeito, Waldelice declarou que tanto as palavras do Cristo quanto as de Kardec têm o propósito de conscientizar as pessoas da verdade que é a vida futura. "É mais uma prova de que Jesus não veio ao mundo para os prazeres materiais", disse Iva. Valquíria vê no ensinamento do Mestre a base da lei de causa e efeito, conforme dá a conhecer o Espiritismo no tocante à vida futura. Para Bonfim, sem a vivência e o conhecimento, que dão a preparação para a vida futura, o ser humano valoriza mais o ter que o ser, brutalizando-se.
Sobre o segundo parágrafo lido, Regina argumentou que todos os homens um dia se tornarão anjos, "conforme nossas crenças", o que motivou um pequeno debate acerca da crença e do tornar-se anjo, expressões que naquele momento contrariavam tanto o estudo do Evangelho quanto a compreensão da Doutrina Espírita. Marilene considerou que, por "ser o alvo de todos os homens", a construção da vida futura "é nossa batalha de cada dia".
Dos comentários relativos ao terceiro parágrafo, no qual Kardec comenta as ideias imprecisas dos judeus quanto à vida futura, destacamos as falas de Isabel, Bonfim e Jaciara. Para a primeira, as ponderações do mestre lionês, assim como as lições de Jesus, são um incentivo para nos desapegarmos e tornarmo-nos homens de bem. Bonfim, por seu turno, observou que "estamos prisioneiros de duas eternidades: o passado e o futuro, e por isso ficamos em meio à luz e às trevas". Jaciara, no entanto, compreende a consolação que tal ensino promove: "Um dia me libertarei de todas as mazelas", disse, acrescentando que a noção de vida futura é que deve nortear sua vida...

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Um certo reino

Chegou a vez de nos debruçarmos sobre o segundo capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo, a fim de compreendermos melhor a alocução de Jesus sobre seu reino não ser deste mundo. A atividade deste sábado, 17 de maio, estará a cargo de Eliene, que já recebeu orientação dos coordenadores e fará uma apresentação sobre "A vida futura", primeiro tópico abordado por Allan Kardec nesse capítulo do ESE.
Até lá.


sábado, 10 de maio de 2014

"E eu?"

Neste sábado conseguimos, enfim, concluir o trabalho de fixação dos conhecimentos referentes ao primeiro capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo - "Não vim destruir a lei" -, através do desenvolvimento da atividade constante de perguntas e respostas (veja abaixo) acerca dos tópicos ali abordados: As Três Revelações (Moisés, Cristo e Espiritismo), Aliança da Ciência e da Religião, e as Instruções dos Espíritos trazendo mensagens sobre A Era Nova. Além dos coordenadores, estavam presentes ao trabalho os companheiros Marlene, Fernanda, Ilca, Nilza, Isabel, Marilene, Roberto, Cristiano, Marilda, Luiza, Fernando, Egnaldo, Valquíria, Regina, Iva, Eliene, Lígia, Jaciara e Waldelice.
Antes de cumprirmos essa atividade propriamente dita, realizamos a leitura seguida de comentários sobre o oitavo capítulo do livro Caminho, Verdade e Vida, no qual o Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier, discorre sobre alguns versículos dos textos do Novo Testamento. Desta vez, os comentários desse autor espiritual, sob o título "Jesus veio", versaram sobre a afirmativa do apóstolo Paulo sobre a ação do Cristo enfeixada na epístola aos Filipenses (2:7): "Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens."
A esse respeito, Roberto frisou que "Jesus demonstrou humildade e ser humilde não é se humilhar", salientando que o Filho do Homem soube descer à dimensão dos homens "mesmo sendo um grande Mestre". Para Marlene, nós buscamos desculpas na hora de fazer alguma coisa pelo próximo, enquanto Jesus "colocou-se ao nosso nível para aprendermos com o exemplo dele". Fernando viu no relato de Emmanuel a lição da não arrogância: "Ficamos intranquilos quando alguém não entende o que já sabemos", disse ele, acrescentando que, com seu ato, "Jesus demonstra imenso respeito ao ser humano, ainda bruto em seus costumes e estúpido no entendimento"...
"Jesus atendia a cada um de acordo com as respectivas necessidades", disse Luiza, ponderando que "temos de desenvolver as boas qualidades sem sensacionalismo". Isabel, por sua vez, declarou não ser preciso conhecer o nível evolutivo de ninguém para prestar ajuda: "Nós mesmos não sabemos de nada ainda, estamos engatinhando no conhecimento e precisamos estudar cada vez mais". Segundo Valquíria, "quanto mais a pessoa é espiritualizada, mais simples e humilde ela é; temos que imitar Jesus nisso, porque temos essa capacidade".
A coordenadora Creuza Lage destacou que o propósito de Emmanuel nesse trabalho é mostrar que cada pessoa encontra em Jesus o modelo e o caminho para a conquista do melhor em nós, embora urja perguntarmos: quando é que vamos ao outro? Ela argumentou que, quando nos sentimos superiores a alguém, queremos que os outros venham até nós, criamos condições, expectativas e desculpas. Em razão disso, ela propôs outro questionamento: sou diferente do outro? A reflexão de Marilene seguiu semelhante caminho, fazendo-a perguntar-se: "Jesus veio. E eu?"

***

Eis as questões da atividade principal desenvolvida junto aos participantes do Grupo:

Perguntas:

1 – Quais são as três revelações de Deus aos homens, para o Ocidente?

2 – No âmbito das três revelações, onde a lei de Deus aparece mais explicitamente?

3 – Que é o Decálogo?

4 – Qual é a abrangência do Decálogo?

5 – Quem foi Moisés?

6 - Qual o significado dessas palavras de Jesus: “Não vim destruir a lei”?

7 – Quais os mandamentos de Jesus?

8 – Que revelação o Cristo trouxe ao mundo?

9 – O que distingue a segunda da primeira revelação?

10 – Que relação se percebe entre as três revelações?

11 – O que caracteriza o Espiritismo como a terceira revelação?

12 – O que falta para se estabelecer a união entre a Ciência e a Religião?

13 – Qual é a causa do divórcio entre a Ciência e a Religião?

14 – Como o Espírito Israelita conceitua a chegada da Era Nova?

15 – De que modo o Espiritismo responde pela instalação da Era Nova, segundo a opinião de Fénelon?

16 – Por que Santo Agostinho é o maior propagador das ideias espíritas, conforme diz Erasto?

Respostas:

1 – Moisés, o Cristo e o Espiritismo.

2 – No Decálogo recebido por Moisés.

3 – É o conjunto dos dez mandamentos ou leis de Deus aos homens.

4 – “Esta lei é de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, um caráter divino.”

5 – Foi o grande profeta do Velho Testamento, o libertador do hebreus do cativeiro no Egito, o médium que recepcionou as leis de Deus e um legislador a cujas leis atribuiu origem divina com o fim de combater os abusos e os preconceitos dos hebreus hauridos na escravidão.

6 – “Ele veio desenvolver a lei de Deus – a Lei de Amor -, dando-lhe seu verdadeiro sentido e apropriando-a ao grau de adiantamento dos homens; por isso se encontra nessa lei o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, que constituem a base de sua doutrina.”

7 – Principalmente dois: Amar a Deus sobre todas as coisas; e o segundo, semelhante ao anterior: Amar ao próximo como a si mesmo.

8 – “Jesus não foi simplesmente um legislador moralista (...); ele veio cumprir as profecias que haviam anunciado sua vinda; (...) veio ensinar aos homens que a verdadeira vida não está sobre a Terra, mas no reino dos céus; ensinar-lhes o caminho que para lá conduz, os meios de se reconciliar com Deus, e os prevenir sobre a marcha das coisas futuras para o cumprimento dos destinos humanos.”

9 – Enquanto a primeira revelação ficou circunscrita a um povo, a segunda trouxe a abrangência, de acordo com estas palavras de Jesus: “O céu e a terra não passarão antes que tudo seja cumprido até um único jota”, ou seja, “seria preciso que a Lei de Deus recebesse seu cumprimento e fosse praticada sobre toda a Terra, em toda sua pureza, com todos os seus desenvolvimentos e todas as suas consequências; porque de que serviria ter estabelecido essa lei se ela devesse permanecer privilégio de alguns homens ou mesmo de um único povo?”

10 – A primeira revelação traz o conhecimento da Lei de Deus; a segunda vem cumprir essa lei; a terceira vem confirmar esse cumprimento ensinando o que o Cristo ensinou, desenvolvendo, completando e explicando esses ensinamentos em termos claros, quando antes eles foram dados de forma alegórica.

11 – “O Espiritismo é a nova ciência que vem revelar aos homens, por provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual, e suas relações com o mundo corporal; ele no-lo mostra, não mais como uma coisa sobrenatural, mas, ao contrário, como uma das forças incessantemente ativas da Natureza (...)”

12 – “Os tempos são chegados em que os ensinamentos do Cristo devem receber seu complemento; em que o véu, lançado propositadamente sobre algumas partes desse ensinamento, deve ser levantado; em que a Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, deve inteirar-se do elemento espiritual, e em que a Religião, cessando de menosprezar as leis orgânicas e imutáveis da matéria, essas duas forças, apoiando-se uma sobre a outra, e andando juntas, se prestarão um mútuo apoio.”

13 – “A incompatibilidade que se acreditava ver entre essas duas ordens de ideias prende-se a um defeito de observação e a muito de exclusivismo de uma parte e da outra; daí um conflito de onde nasceram a incredulidade e a intolerância.”

14 – “São chegados os tempos em que as ideias morais devem se desenvolver para cumprir os progressos que estão nos desígnios de Deus; elas devem seguir o mesmo caminho que as ideias de liberdade percorreram, e que delas eram precursoras. Mas não é preciso crer que esse desenvolvimento se fará sem lutas (...)”

15 – “O Espiritismo é de ordem divina, uma vez que repousa sobre as próprias leis da Natureza, e crede que tudo o que é de ordem divina tem um objetivo grande e útil. Vosso mundo se perdia, a ciência, desenvolvida às expensas do que é de ordem moral, em tudo vos conduzindo ao bem-estar material, revertia em proveito do espírito das trevas. (...) O reino do Cristo, após dezoito (vinte!) séculos, e malgrado o sangue de tantos mártires, ainda não chegou. (...) A revolução que se prepara é antes moral que material (...)”

16 – “Como muitos, foi arrancado ao paganismo, dizemos melhor, à impiedade mais profunda, pelo esplendor da verdade (...). Tornou-se um dos mais firmes sustentáculos do Evangelho. Depois de “perder” sua mãe, Santa Mônica, pronunciou palavras que prenunciavam a futura doutrina. “É por isso que, hoje, vendo chegada a hora para a divulgação da verdade que ele havia pressentido outrora, se fez dela o ardente propagador, e se multiplica, por assim dizer, para responder a todos aqueles que o chamam.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Tempo de renovação

Sim, neste sábado, 10 de maio, voltaremos a tratar de recapitular, ou reciclar, os conhecimentos obtidos no estudo do primeiro capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo, em razão de não podermos concluir o trabalho que tentamos desenvolver na última semana. É preciso cumprir a lei, como bem orientou o Cristo há mais de dois mil anos, quando iniciou seu messianato. Sendo assim, é tempo de compreendermos que o cumprimento da lei exige não só disposição, mas também renovação de princípios - ideias, conceitos, hábitos arraigados... - a fim de correspondermos às recomendações de Jesus...


domingo, 4 de maio de 2014

(Re)

O último sábado foi mais uma vez atípico no âmbito do "Jesus de Nazaré", quando a atividade programada teve de ser interrompida, em virtude da necessidade apresentada por um dos companheiros, insatisfeito com os rumos do trabalho. Além dos coordenadores, compareceram Egnaldo, Valquíria, Quito, Roberto, Iva, Nilza, Isabel, Fernanda - que saiu logo após a prece para uma outra reunião -, Marlene, Fernando, Lígia, Maria Luiza, Railza, Marilda, Cristiano, Marilene, Regina, Magali e Waldelice.
Como é praxe este ano, o trabalho começou com a leitura de um capítulo, o sétimo ("Tudo novo"), de Caminho, Verdade e Vida, de Emmanuel/Chico Xavier, cabendo-nos analisar o comentário do autor espiritual acerca do exórdio do apóstolo Paulo em segunda epístola aos coríntios, que em seu capítulo 5 e versículo 17 diz assim: "Assim é que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." E como praticamente todos os participantes tivessem explanado sua opinião, concluímos essa etapa com a seguinte frase: agir no bem é atualizar-se.
A segunda parte da atividade ficaria dedicada à reciclagem do aprendizado obtido nos trabalhos anteriores voltados à compreensão do primeiro capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo, quando os integrantes do Grupo deveriam oferecer respostas às perguntas elaboradas pela coordenação acerca dos tópicos até então abordados: as três revelações, a aliança da ciência e da religião e a nova era. Dada a interrupção, a tarefa foi naturalmente procrastinada, a fim de se atender à demanda do companheiro citada acima.
Entretanto, essa interrupção teve o condão de nos fazer despertar para a necessidade de estabelecermos a prática cotidiana de nossa reavaliação com vistas à constante renovação, de modo que o processo de reciclagem de conhecimentos nos ajuda enormemente nessa tarefa de auto descobrimento. Assim, a Coordenação ressaltou a importância de não apenas lermos, mas estudarmos a fundo O Evangelho Segundo o Espiritismo como meio possibilitador do conhecimento de si mesmo...

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Tempo de reciclagem

A sensatez da coordenadora Creuza Lage promoverá neste sábado, dia 3 de maio, uma reciclagem dos conhecimentos obtidos no estudo do primeiro capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo, como forma de consolidar os conceitos assimilados nas atividades já realizadas. Assim sendo, será imperioso que os integrantes do Grupo façam a releitura do citado capítulo - "Não vim destruir a lei" -, a fim de que todos cheguemos ao trabalho com a lição "na ponta da língua", uma vez que a reciclagem constará de um teste de avaliação...