O trabalho do último sábado teve a participação de Eliene, responsável pela atividade, Bonfim, Valquíria, Iva, Egnaldo, Ilca, Quito, Fernanda, Railza, Nilza, Jaciara, Marilda, Luiza, Marilene, Fernando, Roberto, Lígia, Waldelice, Regina e os dois coordenadores - Creuza e Francisco. O tema, como na vez anterior, era ainda "A vida futura", no âmbito do segundo capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE), intitulado "Meu reino não é deste mundo". Mas antes que nos debruçámos sobre tal tema, abordamos o décimo capítulo de Caminho, Verdade e Vida, livro da parceria Emmanuel-Chico Xavier. Assim, a mediunidade conduziu os comentários, a partir da epígrafe citando as palavras de Jesus constantes dos Atos dos Apóstolos (2:7): "E nos últimos dias acontecerá, diz o Senhor, que do meu espírito derramarei sobre toda a carne; os vossos filhos e filhas profetizarão; vossos mancebos terão visões e vossos sonharão sonhos".
Em atenção ao pedido de Creuza sobre o que mais chamou a atenção no texto de Emmanuel, que observou o dia de Pentecostes, quase todos os participantes do estudo declinaram seus pareceres a respeito a atividade mediúnica na Casa Espírita, bem como as próprias impressões acerca da realidade fenomênica em razão das manifestações mediúnicas em toda parte. Ao final, Creuza reuniu o pensamento comum neste arrazoado, em tudo e por tudo correspondente ao pensamento de Allan Kardec: a produção de fenômenos espíritas é de todos os tempos, de todos os povos e de todos os homens.
Chegada a ocasião, Eliene realizou a leitura dos parágrafos finais do tópico em estudo e em seguida dividiu a turma em quatro subgrupos para a abordagem do conteúdo observado, a partir da formulação de quatro questões específicas: 1 - Que fatos corroboram a informação de Jesus sobre a vida futura conforme prega o Espiritismo?; 2 - Como você constrói sua vida futura?; 3 - Onde você estará na vida futura?; e 4 - O que efetivamente nos conduzirá à vida futura? O primeiro subgrupo teve a participação de Waldelice, Roberto, Lígia e Egnaldo, que não ficou até o final; o segundo contou com Iva, Quito, Ilca e Fernando; o terceiro foi integrado por Marilda, Fernanda, Bonfim e Regina, enquanto Railza, Valquíria, Jaciara, Luiza e Nilza compuseram o quarto.
Aberta a partilha dos comentários, Luiza começou citando trechos dos parágrafos lidos no ESE e Railza recordou as mensagens felizes ou não trazidas do plano espiritual, salientando que a justiça de Deus está na base da noção de vida futura, conforme o ensino de Jesus: "A cada um de acordo com suas obras"; Luiz também referiu um episódio familiar para exemplificar seu entendimento acerca da primeira questão proposta.
Quito, tratando de responder à segunda pergunta, ressaltou que constrói sua vida futura "com a vida presente", com os exemplos e atitudes, virtudes e ensinamentos do Evangelho, "acreditando que o bem é o caminho de excelência para chegar lá". Por sua vez, Iva considerou que os padrões morais, através das lições de Jesus, são a ferramenta dessa construção "no agora"...
Sobre onde se estará na vida futura, Waldelice observou que isso se dará como desencarnado ou reencarnado, "com o fim de vivenciarmos as lições de Jesus além do discursos, sem julgarmos que estamos salvos"; ela disse também que quem trabalha em reunião mediúnica sabe o quanto de decepção o espírito pode experimentar no plano verdadeiro da vida.
A última questão mereceu de Bonfim este comentário: "A vida futura é onde temos a oportunidade e o dever de servir a quem está mais abaixo; para chegarmos lá, temos as escadas", ou seja, os meios possibilitadores da ascensão, "de acordo com merecimentos e feitos"; segundo ele, "cada um de nós num degrau diferente nessa escada; no planalto entendemos que tudo é maravilhoso, mas o fato é que temos a responsabilidade de atuarmos como cocriadores. Já Mairlda ponderou que há espíritos que já se encontram na vida futura, porque o Reino dos Céus está dentro de cada um. Regina, por sua vez, ressaltou que o termo "futura" na verdade não existe, porquanto o que há é o ser vivendo continuamente; segundo ela, Jesus trouxe a ideia de outro reino, que só é futuro porque ainda não conseguimos compreender o que ele ensinou: "É tão simples que se torna assustador", disse ela, citando depois um exemplo da vivência caritativa de Irmã Dulce, que já parecia viver essa vida futura em sua própria encarnação...
Em seu fechamento, Eliene frisou que, para Jesus, a vida futura era mesmo o aqui e o agora, ao salientar que seu reino não é deste mundo. "Mas, qual mundo?", perguntou, respondendo em seguida: "Ele falou do mundo íntimo de cada um". Há situações, disse, que nos impedem de aceitar a vida futura como o que ela é de fato, considerando que nosso apego ao passado é esse impeditivo.
Por fim, como a coordenadora Creuza já houvesse saído para seu compromisso na Federação Espírita do Estado da Bahia, coube ao coordenador Francisco encerrar a atividade e ele o fez lendo uma página de Emmanuel, igualmente psicografada por Chico Xavier, intitulada "Lugar depois da morte", que guarda estreita relação com a temática abordada:
Em atenção ao pedido de Creuza sobre o que mais chamou a atenção no texto de Emmanuel, que observou o dia de Pentecostes, quase todos os participantes do estudo declinaram seus pareceres a respeito a atividade mediúnica na Casa Espírita, bem como as próprias impressões acerca da realidade fenomênica em razão das manifestações mediúnicas em toda parte. Ao final, Creuza reuniu o pensamento comum neste arrazoado, em tudo e por tudo correspondente ao pensamento de Allan Kardec: a produção de fenômenos espíritas é de todos os tempos, de todos os povos e de todos os homens.
Chegada a ocasião, Eliene realizou a leitura dos parágrafos finais do tópico em estudo e em seguida dividiu a turma em quatro subgrupos para a abordagem do conteúdo observado, a partir da formulação de quatro questões específicas: 1 - Que fatos corroboram a informação de Jesus sobre a vida futura conforme prega o Espiritismo?; 2 - Como você constrói sua vida futura?; 3 - Onde você estará na vida futura?; e 4 - O que efetivamente nos conduzirá à vida futura? O primeiro subgrupo teve a participação de Waldelice, Roberto, Lígia e Egnaldo, que não ficou até o final; o segundo contou com Iva, Quito, Ilca e Fernando; o terceiro foi integrado por Marilda, Fernanda, Bonfim e Regina, enquanto Railza, Valquíria, Jaciara, Luiza e Nilza compuseram o quarto.
Aberta a partilha dos comentários, Luiza começou citando trechos dos parágrafos lidos no ESE e Railza recordou as mensagens felizes ou não trazidas do plano espiritual, salientando que a justiça de Deus está na base da noção de vida futura, conforme o ensino de Jesus: "A cada um de acordo com suas obras"; Luiz também referiu um episódio familiar para exemplificar seu entendimento acerca da primeira questão proposta.
Quito, tratando de responder à segunda pergunta, ressaltou que constrói sua vida futura "com a vida presente", com os exemplos e atitudes, virtudes e ensinamentos do Evangelho, "acreditando que o bem é o caminho de excelência para chegar lá". Por sua vez, Iva considerou que os padrões morais, através das lições de Jesus, são a ferramenta dessa construção "no agora"...
Sobre onde se estará na vida futura, Waldelice observou que isso se dará como desencarnado ou reencarnado, "com o fim de vivenciarmos as lições de Jesus além do discursos, sem julgarmos que estamos salvos"; ela disse também que quem trabalha em reunião mediúnica sabe o quanto de decepção o espírito pode experimentar no plano verdadeiro da vida.
A última questão mereceu de Bonfim este comentário: "A vida futura é onde temos a oportunidade e o dever de servir a quem está mais abaixo; para chegarmos lá, temos as escadas", ou seja, os meios possibilitadores da ascensão, "de acordo com merecimentos e feitos"; segundo ele, "cada um de nós num degrau diferente nessa escada; no planalto entendemos que tudo é maravilhoso, mas o fato é que temos a responsabilidade de atuarmos como cocriadores. Já Mairlda ponderou que há espíritos que já se encontram na vida futura, porque o Reino dos Céus está dentro de cada um. Regina, por sua vez, ressaltou que o termo "futura" na verdade não existe, porquanto o que há é o ser vivendo continuamente; segundo ela, Jesus trouxe a ideia de outro reino, que só é futuro porque ainda não conseguimos compreender o que ele ensinou: "É tão simples que se torna assustador", disse ela, citando depois um exemplo da vivência caritativa de Irmã Dulce, que já parecia viver essa vida futura em sua própria encarnação...
Em seu fechamento, Eliene frisou que, para Jesus, a vida futura era mesmo o aqui e o agora, ao salientar que seu reino não é deste mundo. "Mas, qual mundo?", perguntou, respondendo em seguida: "Ele falou do mundo íntimo de cada um". Há situações, disse, que nos impedem de aceitar a vida futura como o que ela é de fato, considerando que nosso apego ao passado é esse impeditivo.
Por fim, como a coordenadora Creuza já houvesse saído para seu compromisso na Federação Espírita do Estado da Bahia, coube ao coordenador Francisco encerrar a atividade e ele o fez lendo uma página de Emmanuel, igualmente psicografada por Chico Xavier, intitulada "Lugar depois da morte", que guarda estreita relação com a temática abordada:
"Muitas vezes perguntas, na Terra, para onde seguirás,
quando a morte venha a surgir...
Anseias, decerto, a ilha do repouso ou o lar da união com aqueles que mais amas...
Sonhas o acesso à felicidade, à maneira da criança que suspira pelo colo materno...
Isso, porém, é fácil de conhecer.
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações;
Nos compromissos no plano familiar;
Nas responsabilidades da vida pública;
No campo dos negócios materiais;
Na luta pelo próprio sustento...
O dever, no entanto, é impositivo da educação que nos obriga a parecer o que ainda não somos, para sermos, em liberdade, aquilo que realmente devemos ser.
Não olvides, assim, enobrecer e iluminar o tempo que te pertence.
Anseias, decerto, a ilha do repouso ou o lar da união com aqueles que mais amas...
Sonhas o acesso à felicidade, à maneira da criança que suspira pelo colo materno...
Isso, porém, é fácil de conhecer.
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações;
Nos compromissos no plano familiar;
Nas responsabilidades da vida pública;
No campo dos negócios materiais;
Na luta pelo próprio sustento...
O dever, no entanto, é impositivo da educação que nos obriga a parecer o que ainda não somos, para sermos, em liberdade, aquilo que realmente devemos ser.
Não olvides, assim, enobrecer e iluminar o tempo que te pertence.
Não nos propomos nivelar homens e animais; contudo, numa
comparação reconhecidamente incompleta, imaginemos seres outros da natureza
trazidos ao regime do espírito encarnado na esfera física.
O cavalo atrelado ao carro, quando entregue ao descanso, corre à pastagem, onde se refocila na satisfação dos próprios impulsos.
A serpente, presa para cooperar na fabricação de soro antiofídico, se for libertada, desliza para a toca, onde reconstituirá o próprio veneno.
O corvo, detido para observações, quando solto, volve à imundície.
A abelha, retida em observação de apicultura, ao desembaraçar-se, torna, incontinenti, à colmeia e ao trabalho.
A andorinha engaiolada para estudo, tão logo se veja fora da grade, voa no rumo da primavera.
O cavalo atrelado ao carro, quando entregue ao descanso, corre à pastagem, onde se refocila na satisfação dos próprios impulsos.
A serpente, presa para cooperar na fabricação de soro antiofídico, se for libertada, desliza para a toca, onde reconstituirá o próprio veneno.
O corvo, detido para observações, quando solto, volve à imundície.
A abelha, retida em observação de apicultura, ao desembaraçar-se, torna, incontinenti, à colmeia e ao trabalho.
A andorinha engaiolada para estudo, tão logo se veja fora da grade, voa no rumo da primavera.
Se desejas saber quem és, observa o que pensas, quando
estás sem ninguém; e se queres conhecer o lugar que te espera, depois da morte,
examina o que fazes contigo mesmo nas horas livres."
(Do livro "Justiça
Divina", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)
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