terça-feira, 25 de outubro de 2011

Missão dos apóstolos de todo dia

Compareceram ao trabalho do sábado, 22 de outubro, os companheiros Marilda, Roberto, Regina, Acely, Marilene, Eliene, Ilca, Iva, Fernando, Egnaldo, Valquíria, Lígia e Railza. Cláudia e Edward chegaram depois. A coordenação esteve a cargo de Francisco e Maria Luiza. Waldelice chegou já perto do final das atividades, desenvolvidas conforme o roteiro previamente elaborado, consistindo na formação dos subgrupos e distribuição de duas questões: uma, para análise partilhada, e a outra, para reflexão individual:
1 - Como avalio a tarefa dos apóstolos de Jesus transportando-a para os dias de hoje?
2 - Como tenho observado em mim mesmo a execução de semelhante tarefa?


Na partilha grupal, priorizamos as respostas individuais, correspondentes à segunda questão.
Egnaldo disse que, nele, a execução da tarefa apostolar depende das circunstâncias da vida pessoal, embora saiba que precisa tomar consciência de seu papel.
Railza declarou procurar ser coerente com o que aprende, apesar das questões próprias, estando aberta a sua condição.
Marilda citou seu exercício diário de evangelização, indicando suas muitas limitações.
Lígia afirmou tentar passar para os outros o que já aprendeu.
Cláudia salientou que procura desenvolver ações positivas onde se encontre.
Marilene, por sua vez, disse buscar vivenciar as lições de Jesus, apesar das dificuldades na relação com os outros.
Acely falou de suas tentativas de viver o Evangelho, dentro de suas condições, dando exemplo por onde passa, sendo carta evangélica para o próximo.
Valquíria indicou seu trabalho de autoburilamento.
Eliene explicou que cumpre as recomendações de Jesus nas atividades realizadas em prol da divulgação do Espiritismo.
Ilca comentou ser difícil ser apóstolo, apesar das vantagens que o Cristo oferece, reconhecendo que o amor aos outros é necessário.
Roberto disse aproveitar a oportunidade e os dons recebidos de Deus.
Já Iva apontou para a necessidade da reforma íntima, tanto quanto Regina.
Fernando disse sentir-se envergonhado e frustrado ao constatar que poderia realizar bem mais do que tem feito, em vista do conhecimento que já possui.
Edward falou sobre disseminar o amor, revelando que tem pressa em desanimalizar-se.
Luiza, por fim, dizendo compreender que todos somos discípulos sempre, salientou ver oportunidade de ação em toda parte.

O tema deverá ser retomado no próximo sábado, como forma de aprofundar as reflexões no tocante ao que Jesus determinou a cada apóstolo seu, há mais de dois mil anos, conforme apontado no texto do EADE.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Todos os 12

A missão dos apóstolos está na baila dos estudos deste sábado, em observância do roteiro no módulo do EADE. É sempre tempo de refletirmos que, nos dias de hoje, somos todos - os mais conscientes, ao menos - novos apóstolos do Cristo com a incumbência de repetir na Terra os mesmos exemplos que os 12 originalmente escolhidos e, mais que isto, enviados para o trabalho de disseminação da Verdade através da divulgação da Boa Nova do Reino de Deus. É, na atualidade, tarefa hercúlea e vemo-nos, tal como o semideus olímpico, com a necessidade de, todos os dias, realizar os doze trabalhos, matando os leões e as hidras que povoam primeiramente o próprio ser, para um dua conquistarmos o tão sonhado velo de ouro, que será a nossa plena integração com a Divindade...

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Recapitulações (3)


Esta é a última das possibilidades de reflexão propostas ao entendimento quanto ao valor da oração:

Por que a oração só tem valor se incluir o perdão?

Porque é o que recomenda Jesus, sabedor de que essa é a condição sine qua non para obtermos o aval da Divindade, que quer que quebremos o quanto antes o vínculo com o mal, caracterizado por nossa conduta egoística. O perdão - o que se dá e o que se pede, especialmente este último - é exercício de humildade, abnegação e desprendimento, condições imprescindíveis para que estejamos merecedores das graças divinas. Se Jesus no pede que, na hora de apresentarmos nossa oferta (a oração) no altar do Senhor (nossa alma), devemos, antes, pedir perdão àqueles a quem ofendemo e também perdoar a quem nos tenha ofendido, ele sinaliza para o fato de nos purificarmos, a fim de que nossas orações atinjam o objetivo a que nos propomos. Isso será, então, buscar primeiramente o Reino de Deus e sua justiça, para que se faça o acréscimo de misericórdia.

Recapitulações (2)


Eis outra possibilidade, correspondente a uma outra questão:

Qual a principal lição que eu vejo na oração do "Pai Nosso"?

Além de promover e enfatizar a necessidade de nossa religação com o Pai, em constante intercâmbio, a principal lição ali é, conforme entendemos, a do desapego pelo exercício do perdão, ao qual somos chamados a manifestar como forma de recebermos e merecermos o "pão de cada dia". O exercício do perdão, assim, deve ser visto como ato de libertação das almas do guante da matéria, que é o real impeditivo de nossa mais profunda vinculação com o Criador. E não se trata tão somente de perdoar o outro que nos feriu, mas perdoarmo-nos a nós mesmos por nossa capacidade de nos ferir e deixarmo-nos ferir em razão do egoísmo e do orgulho que ainda no caracterizam e escravizam à inferioridade. Tal é a causa de nossa tendência a falir, cedendo às tentações de que fala a oração ensinada por jesus e das quais não nos livramos ainda, embora peçamos a Deus, seguidamente, esse benefício. E isto somente porque ainda não vencemos os arrastamentos próprio das vivências transatas.

Recapitulações (1)


Talvez seja interessante jogar mais luz sobre as questões propostas ao Grupo quanto ao estudo sobre o valor da oração. Eis uma possibilidade de reflexão:

Que recompensa eu espero de Deus em minhas orações?

Primeiramente, queremos ser ouvidos para criarmos em nós mesmos a possibilidade do atendimento de nossos pedidos, o que será secundário, apesar de ser o motivo da oração. Esse querer, no entanto, nem sempre é consciente. Assim sendo, a recompensa esperada é a de ser ouvido através do atendimento, seja pela concretização do pedido, seja pela consolação advinda da certeza quanto ao atendimento. Entretanto, o aprendizado das lições do Cristo nos diz que não se deve esperar recompensa alguma, porquanto o Pai já sabe de nossas necessidades todas e as preenche frequentemente, até mesmo quando julgamos nada receber ou merecer da Divina Misericórdia, fazendo-nos crer que não precisamos pedir, muitas vezes.
Outra razão para não se esperar recompensa é o fato de precisarmo exercitar o desapego, o desprendimento em relação às coisas ligadas à realidade material e ocuparmo-nos sem ansiedade e expectativa das coisas do espírito, de modo que as respostas de Deus a nossos pedidos corresponderão aos atos que praticamos com desinteresse, tanto em nosso favor quanto em benefício dos semelhantes. Portanto, o que receberemos será  o que não esperamos, na ordem de mais força (disposição) e coragem para enfrentarmos as dificuldades, colocando-nos receptivos e merecedores das benesses do Alto, posto que o Cristo nos alerta quanto a buscarmos primeiramente o Reino de Deus e sua justiça para que tudo o mais nos seja dado por acréscimo de misericórdia.

domingo, 16 de outubro de 2011

Lições de paciência

A mensagem da paciência, dada por "Um Espírito Amigo" (hoje sabemos tratar-se de Joanna de Ângelis) e constante de O Evangelho Segundo o Espiritismo, foi escolhida para o culto evangélico que o Grupo Jesus de Nazaré (havia 20 integrantes presentes!) promoveu na visita ao Núcleo de Assistência à Pessoa com Câncer (Naspec). Para provar nossa capacidade de lidar com as ocorrências naturais da vida, que nem sempre nos dá o que pretendíamos, mas tão somente o que nos é necessário, havia apenas dois pacientes em condições de se entreterem conosco, que havíamos preparado um pequeno banquete para comemorar aniversários.
Em nome de nosso Guia e Modelo, louvamos a participação das simpáticas D. Terezinha, vinda de Bom Jesus da Lapa, e de Verônica, natural de Mucugê, que nos receberam muito bem, compreendendo e aceitando a proposta que lhes apresentamos naquele momento. Louvamos ainda a simpatia da enfermeira Rita, que nos apresentou às atividades do Naspec, e da voluntária Luciana, nos nos deixou a todos muito à vontade, tornando bastante proveitoso aquele encontro.
Além dos coordenadores Francisco e Maria Luiz, compareceram à visita os companheiros Iva, Roberto, Ilca, Marilene, Maria do Carmo Sampaio, Regina, Maria do Carmo Brandão (extraordinariamente), Frank, Acely, Isabel, Valquíria, Marilda, Egnaldo, Jaciara, José Bonfim, Edward, Lígia e Cláudia.

domingo, 9 de outubro de 2011

Convocação

"Os iniciados sabem que, quando uma coisa precisa acontecer, todo o Universo conspira para isso."
Esta frase, atribuída ao escritor Victor Hugo, sintetiza o momento do Grupo Jesus de Nazaré em decorrência dos recentes estudos, especialmente aqueles sobre o valor da oração e o que iniciamos no último sábado - "Os apóstolos de Jesus". Apóstolo, em grego, significa "enviado" e nessa condição que no dia 15 vamos fazer uma visita a uma instituição caritativa que cuida de pacientes com câncer. Será uma atividade prática durante a qual nos entreteremos com os internos (em verdade, trata-se de uma casa de passagem para aqueles que, residentes no interior do estado, não têm onde ficar em Salvador durante o tempo de seu tratamento hospitalar) promovendo reflexão através da leitura do Evangelho Segundo o Espiritismo.

***

Quanto ao trabalho realizado no sábado passado, o roteiro estabelecia o diálogo sobre as seguintes questões: 1 - Como observamos tais exemplos (dos apóstolos) para nosso próprio engrandecimento na obra do Cristo na Terra*
2 - O imediatismo dos apóstolos em seguir Jesus (Pedro e André, Tiago e João, e Mateus, dentre outros, não pensaram duas vezes) logicamente não é assimilado pelos homens na atualidade; a que se deve isso*; deixaríamos tudo para atender ao chamado do Mestre*
(cada asterisco corresponde a uma interrogação)
Da atividade participaram Fernanda, Fernando, Quito, Frank, Jaciara, Egnaldo, Roberto, Carminha, Eliene, Lígia, Waldelice, Valquíria e Magali, sob a coordenação de Maria Luiza e Francisco.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O colégio apostolar


O imediatismo dos apóstolos em seguir Jesus - Pedro e André, Tiago e João e Mateus, dentre outros, não pensaram duas vezes - logicamente não é assimilado pelos homens na atualidade.

- A que se deve isso?

- Deixaríamos tudo para atender ao chamado do Mestre?

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

E nós?

Neste sábado, 8 de outubro, começaremos a analisar a missão dos apóstolos junto a Jesus e após o Mestre os haver direcionado para as tarefas do Cristianismo nascente. Eles eram 12, tiveram uma defecção, promoveram uma substituição e um acréscimo com a participação - voluntária até certo ponto - de Saulo de Tarso, que se revelaria como o maior dos apóstolos com o nome de Paulo.
E nós, como observamos tais exemplos para nosso próprio engrandecimento na obra do Cristo na Terra?

domingo, 2 de outubro de 2011

Novas e últimas reflexões sobre o valor da oração

Às questões formuladas no roteiro do trabalho deste sábado, concernentes ao "Pedi e obtereis", "Buscai e achareis" e "Batei e abri-se-vos-á", fizemos os seguintes acréscimos:

1 - O ensinamento evangélico diz: "Pedi e obtereis". Tudo que se pede é obtido? Como, se Jesus diz que "ao que tem se lhe dará e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado"?

2 - A que porta se deve bater, levando em consideração as palavras de Jesus segundo as quais "ninguém vai ao Pai senão por mim"?

3 - O que se deve buscar com a certeza de achar, na prece, posto que Jesus ensina a buscar "primeiramente o reino de Deus e sua Justiça e tudo o mais te será dado por acréscimo de misericórdia"?

***

A atividade, realizada em dois momentos, abordando as questões primeiras e depois os complementos, teve a participação Edward, Acely, Valquíria, Egnaldo, Iva, Lígia, Ilca, Fernanda, Carminha, Marilda, Roberto, Quito, Fernando, Regina, Frank, Marilene, Waldelice, Jaciara e Magali, mais os coordenadores Francisco e Maria Luiza.
As reflexões e comentários iniciais se deram nos subgrupos, que concluíram do seguinte modo:

1 (Egnaldo, Jaciara, Marilda e Lígia): a) Deus (re)conhece todas as nossas necessidades e o por isso atende os pedidos que venham favorecer, porém muitos pedidos estão condicionados ao nosso merecimento. Devemos, no entanto, ficar atentos aos sinais que nos são enviados pela Providência; b) A fé é que remove montanhas. Assim, aquele que tem fé põe em prática as boas ações e tudo lhe será acrescentado, enquanto que àquele que nada tem em fé tudo lhe será tirado; c) Frente às dificuldades que se nos apresentam devemos recorrer a Deus - é a única porta a que se deve bater; d) A fé deverá ser a principal via para se chegar ao amor pleno, uma vez que Jesus disse: "Faz a tua parte e eu (o Céu, em verdade) te ajudarei".

2 (Carminha, Acely, Marilene, Valquíria e Waldelice): a) Deus atende nossos pedidos se forem verdadeiros. O pedido verbal simplesmente não é suficiente, não basta pedir ligeiramente e esquecer o pedido. É preciso: procurar, o que supõe esforço pessoal, o trabalho no bem; bater exprimindo insistência maior (a perseverança); mentalizar com insistência, batendo na mesma tecla constantemente; concentrar-se no que se deseja, sem duvidar, sem hesitar. Somos responsáveis únicos por nossos erros e colhemos o que plantamos, pois somos exatamente o que pensamos. Somos hoje a obra de nossa mentalização de ontem e colhemos hoje o que ontem plantamos com nossa mente deficiente e ignorante; b) Na porta de Deus, pai de amor e bondade, de acordo com nossa consciência. Quem pede recebe o que pede, seja bom ou mau; quem procura, encontra o que busca, seja bom ou ruim; e a quem bate será aberta a porta que leva á alegria ou à dor, dependendo da direção das batidas (lei de causa e efeito), não se pode escapar que que se haja plantado, a não ser que se suba de plano pela evolução; c) O reino de Deus é a lei de amor praticada segundo jesus exemplificou. Jesus é nosso modelo, o guia. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo - assim iremos ao Pai, segundo as palavras de Jesus; d) Devemos primeiro buscar o Reino de Deus e sua justiça, e todas as coisas nos serão acrescentadas por misericórdia.

3 (Fernando, Magali, Iva, Regina, Ilca e Roberto): a) Não. Nem todos os pedidos são atendidos, eles são analisados e, a depender da circunstância e do merecimento daquele que pede, a resposta será positiva ou negativa, com tempestividade ou um prazo mais dilatado; b) À porta dos Céus. Ao nosso anjo da guarda, aos nossos protetores. Somos também orientados (intuições) a solicitações terrenas daqueles que podem e devem ajudar aos mais necessitados; c) Através do bom-senso e do conhecimento poiado na fé racional. E daquilo que realmente não podemos, por nossa conta e responsabilidade, resolver - "o trabalho só aparece quando o trabalhador está pronto".

4 (Frank, Fernanda, Quito e Edward): a) Não, pois na maioria das vezes pedimos nossos caprichos pessoais. Tudo que se pede é obtido quando solicitamos com amorosidade e sinceridade, para o aperfeiçoamento espiritual; b) À porta de nosso aperfeiçoamento espiritual, que nos edifica e faz-nos perceber como espíritos, promovendo o autoconhecimento. Assim, conseguimos obter os mimos materiais com nosso merecimento; c) Buscar nosso tesouro do coração, nossos méritos morais, para termos a "terceira" inteligência do espírito. Tudo se resume ao amor puro.