domingo, 26 de junho de 2011

Para início de conversa

Neste sábado, 25 de junho, tivemos a primeira conversa sobre a temática envolvendo João, o precursor. Em virtude do feriado prolongado, quando muitos companheiros tiveram que se ausentar para rever familiares no interior do estado e também aproveitar os momentos de folga para outros compromissos, a participação foi reduzida, mas nem por isso deixou de ser uma oportunidade enriquecedora. Estávamos presentes, além dos coordenadores Francisco e Maria Luiza, Carminha, Acely, Fernando, Edward, Waldelice, Magali e Roberto.
Depois da leitura de todo o livro de L. Palhano Jr. - "João Batista, o profeta do Cristo" -, enfocando tanto as aventuras do profeta Elias quanto a vida de João, abrimos a palavra e todos puderam fazer comentários.
Carminha questionou o que chamou de "rigor" da lei divina, a de causa e efeito, em razão da decapitação de João, o último profeta dos judeus antes do Cristo. Sendo um homem tão bom naquela existência - disse ela -, porque ele teve que passar por aquele martírio? Explicamos pela via da misericórdia, apontando o fato de que ele perdeu unicamente a própria cabeça, por ter feito, 800 anos antes, decapitar 450 sacerdotes do deus Baal a serviço da rainha Jezabel.
Fernando também citou a divina misericórdia c omo atenuante da Lei de Justiça, a qual, disse, ainda não tem condições de entender - e citou alguns casos exemplares.
Waldelice frisou a questão da felicidade na morte de João, conforme o texto de Palhano Jr.: libertar-se logo do cárcere do corpo.
Acely, por sua vez, expressou a dúvida quanto às palavras de Jesus sobre João: "Dos nascidos de mulher, João é o maior". Ela entendeu, depois das explicações, que o Cristo se colocava à exceção, talvez pelo fato de ter tido somente aquela encarnação na Terra, ao passo que João já havia estado aqui outras vezes no passado.
Edward também ponderou acerca da felicidade e trouxe ao nosso conhecimento um caso narrado por Roberto Shinyashiki.

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Nosso próximo encontro ficou marcado para o dia 9 de julho, quando voltaremos a aprofundar os conhecimentos sobre o Precursor, agora baseados no módulo do EADE. O encontro seria agora, no dia 2, mas em razão da realização de uma atividade da Federação Espírita, que promove anualmente os Encontros Macrorregionais, a Cobem cederá seus espaços à FEEB, a exemplo de outras casas afiliadas.

sábado, 18 de junho de 2011

O Batista

No mês de junho a tradição religiosa reverencia a figura do profeta João, cognominado "o Batista". Coincidentemente, na semana de comemoração do dia do santo católico o "Jesus de Nazaré" se debruçará sobre ele, estudando os aspectos da vida do homem que as antigas profecias descreveram como aquele que viria aplainar os caminhos do Senhor, sendo o precursor do Messias.

Maria na teoria

Com a presença de Carminha, Acely, Railza, Isabel, Fernanda, Quito, Fernanda, mais os coordenadores Francisco e Maria Luiza, as atividades deste sábado encerraram a abordagem acerca da figura emblemática de Maria de Nazaré. Como era necessário trabalhar com os subgrupos de diálogo, aguardamos a chegada de mais companheiros e assim recebemos Jaciara, Marilda, Roberto, Magali, Valquíria e Waldelice. Cláudia chegaria depois, assim como Ilca e Egnaldo e, bem mais tarde, Edward.
Jaciara trouxe como colaboração um disco da cantora lírica baiana Andréa Daltro, disco esse totalmente dedicado ao louvor a Maria Santíssima, e com a "Ave Maria" ilustramos o "intermezzo" do trabalho e a utilizamos na prece de encerramento.
A atividade consistiu na distribuição de uma questão previamente elaborada a cada um dos subgrupos, para comentário ao final das reflexões, com base no texto do módulo do EADE, como segue:

Subgrupo 1 - Como se explica o culto religioso a Maria de Nazaré?
R - Pelo fato dela ter sido escolhida pra se mãe de Jesus, o que aconteceu porque ela era um espírito reconhecidamente evoluído. Toda a vida de Maria foi uma demonstração desse ser evoluidíssimo que ela era: pessoa bondosa, misericordiosa, resignada, virtuosa... A essa grandeza espiritual acrescentam-se sua aceitação quanto ao sofrimento de Jesus na cruz e a extrema ternura materna ao vivenciar esse momento da vida de seu filho.
Várias obras evangélicas serviram de base para o culto a Maria, a exemplo do texto de Lucas, o evangelho apócrifo de Tiago e a Deliberação do Concílio de Éfeso, realizado em 431 A.D., ocasião em que a mãe de Jesus foi declarada "Theotokos", que quer dizer, em grego, "portadora de Deus". Há um outro livro, chamado "Evangelho do Nascimento de Maria", produzido na Idade Média, que fundamenta esse culto, além de um certo "Evangelho Gnóstico de Maria".

Subgrupo 2 - De que maneira os Espíritos Superiores se referem a Maria Santíssima?
R - Maria, ou Miriam, que significa "Senhora da Luz", é, para o Espiritismo, uma entidade evoluidíssima há mais de dois mil anos, tendo conquistado elevadas virtudes e tornando-se apta a desempenhar na Terra tão relevante missão, recebendo em seus braços o emissário de Deus, que se fez menino para se transformar "no modelo da perfeição moral que a humanidade pode pretender sobre a Terra".
Em diversas obras mediúnicas os Espíritos Superiores fazem referência à dedicação de Maria aos sofredores, a exemplo de "Boa Nova" (Chico Xavier), em que Humberto de Campos dá notícias da mãe de Jesus, e "Memórias de um Suicida" (Yvonne do Amaral Pereira), no qual Maria é apresentada como mentora da Legião de Servos na assistência aos suicidas; também o Espírito André Luiz, em "Ação e Reação" (Chico Xavier), fala do caráter abnegado de Maria na atenção aos espíritos em sofrimento.

Subgrupo 3 - Qual a importância de Maria no conhecimento do Evangelho?
R - Incomensurável. Se não fosse a aceitação de sua missão sublime, não conheceríamos o Evangelho; não conheceríamos "a eterna revelação da vida em seus dons supremos - Jesus".

Subgrupo 4 - Por que o Espiritismo também reverencia a figura da mãe de Jesus?
R - O Espiritismo reconhece em Maria uma Entidade evoluidíssima, que há dois mil anos já havia conquistado elevadas virtudes, cuja missão foi acolher nos braços o emissário de Deus. Segundo Emmanuel, Maria simboliza a fonte de virtudes.

sábado, 11 de junho de 2011

Coisas de mãe (e pai)

Aparentemente, foi como se saíssemos pela tangente, porque no trabalho deste sábado,tendo como tema a entrega de Maria ao compromisso de ser mãe do Filho de Deus, preferimos uma atividade mais vivencial e menos teórica, distribuindo aos quatro subgrupos as seguintes tarefas:

1 - Analisar a frase de Maria dita ao Anjo: "Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo tua vontade".
2 - (responder) Quem de nós se entrega total e incondicionalmente à vontade de Deus?
3 - (responder) Em nossa experiência de mãe - e pai -, como vivenciamos a entrega de Maria?
4 - (responder) Qual é a vontade de Deus para conosco em relação a nossos filhos?

Respectivamente, as questões couberam aos grupos formados por Fernanda, Railza e Quito; Regina, Roberto, Magali, Ilca, Iva e Fernando; Acely, Carminha, Marilene, Valquíria e Waldelice; Lígia, Egnaldo, Jaciara e Marilda.

Depois das reflexões partilhadas, todos foram convidados a comentar o resultado dessa primeira tentativa de diálogo.
Falando pelo primeiro subgrupo, Fernanda e Railza ressaltaram os sentimentos de confiança, entrega, abnegação, obediência e resignação da futura mãe de Jesus no instante em que o anjo Gabriel a convoca para o divino mister. "Essa entrega nós não temos em nós, porque não temos a visão de nossa missão reencarnatória, ao passo que Maria acompanhou seu filho até o fim."
Em seguida, Regina declarou que "não nos entregamos totalmente", uma vez que "somos espírita(o)s a caminho da perfeição e ainda marcados pelo egoísmo".
Depois, disse Acely que deveríamos vivenciar a entrega por amor incondicional, mas nossa imperfeição atrapalha, de modo que vivenciamos mais facilmente o amor e pai e mãe, que é o que mais se aproxima da entrega de Maria.
No último subgrupo, Egnaldo preferiu fazer uma pequena encenação e deixou com Marilda o comentário. Ela, então, leu o resultado da reflexão grupal: "Com base na história de Maria e no que já foi estudado até agora (EADE I), Deus espera que sejamos modelo de perfeição, que sigamos seus mandamentos, tenhamos paciência, resignação, perseverança, sejamos tolerantes e que, enfim, possamos nos constituir em instrumento educativo necessário à sua (dos filhos) evolução".

Após essa partilha, alguns companheiros fizeram uso da palavra para narrar experiências pessoais no campo do relacionamento com os filhos e por fim pedimos a Regina, por quem vibramos em razão da desencarnação de seu pai, comprometendo-nos a retomar o tema no próximo sábado.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ave, Maria!

O exemplo de desprendimento de Maria, a Santíssima mãe de Jesus, é o tema dos estudos deste sábado, dia 11 de junho, no âmbito do Grupo de Estudo Jesus de Nazaré. Há muito a ser explorado.

sábado, 4 de junho de 2011

Relatórios

O trabalho deste sábado, sobre as previsões da vinda do Messias, o nascimento e a infância de Jesus (Roteiro 6 do Módulo I do EADE), teve a participação de Carminha, Egnaldo, Fernanda, Fernando, Francisco Faraday (Quito), Ilca, Isabel, Iva, Jaciara, Marilda, Marilene, Roberto, Valquíria e Waldelice; os coordenadores presentes foram Francisco Muniz e Maria Luiza.
Conforme o roteiro, formaram-se os subgrupos para, primeiro, compararem as pesquisas acerca dos temas em estudo e, depois, apresentarem resumos conclusivos conforme pedidos específicos: ao grupo 1 - As previsões sobre a vinda do Cristo; grupo 2 - O nascimento de Jesus; grupo 3 - A infância de Jesus; e grupo 4 - Os fatos espíritas observados nos textos sobre as previsões, o nascimento e a infância de Jesus.

Assim, eis os relatos:

Grupo 1 (Fernando, Ilca, Iva e Fernando) - O anúncio da vinda do Messias pelo profeta Zacarias, falando de uma "estrela guia procedente de Jacó", e também que "sairá do povo de Israel o seu reinado", tal como ressalta o livro de Números, no Velho Testamento, inicia as profecias relativas ao advento do Cristo. Isaías é outro que se destaca nessas profecias, afirmando que "uma virgem conceberá" e seu rebento terá o nome de Emanuel. Todas as previsões e/ou profecias foram reveladas e culminaram entre dois pontos, através da própria vida terrena do Cristo, que vai desde a manjedoura até o Calvário.

Grupo 2 (Fernanda, Isabel e Quito) - A viagem a Belém, para o recenseamento do povo judeu dá início ao cumprimento das profecias que diziam que o Messias nasceria em berço humilde. O nascimento de Jesus foi anunciado aos pastores da região, que foram visitá-lo. Também foi o menino visitado por Magos do Oriente, possivelmente astrólogos, que informaram a Herodes sobre o nascimento de um rei do povo judeu, o que gerou a revolta do monarca hebreu e a matança de meninos menores de dois anos. 
Nesse momento podemos notar o contraponto entre Jesus e Herodes: um era o mensageiro da paz e veio ensinar o amor, a humildade e a caridade; o outro era o exemplo de egoísmo, de apego ao poder, da crueldade, enfim, de tudo que nega a moral.
"A história da Humanidade terrestre está dividida em dois grandes períodos: antes e depois do Cristo, indicativos de que, com Jesus, o ser humano inicia, efetivamente, a sua caminhada evolutiva em termos de aprendizado moral."

Grupo3 (Egnaldo, Jaciara e Marilda) - A infância - como o nascimento e a vida - de Jesus se desenvolveu conforme as predições dos profetas, que eram os porta-vozes do próprio Deus. São fatos marcantes desse período: a escolha do nome aos oito dias (dado antes do nascimento por um anjo); o reconhecimento da divindade do menino por Simeão e Ana, a profetisa; aos 12 anos de idade, o menino dialoga com os doutores da lei no templo de Jerusalém. Quanto ao mais, é como relata o evangelista Lucas: "E o menino ia crescendo e fortalecendo-se, ficando cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele". 


Grupo 4 (Carminha, Marilene, Valquíria e Waldelice) - Fatos espíritas - decorrentes do uso de faculdades mediúnicas, enfatizando a ação dos espíritos na realidade material - antes do nascimento de Jesus: os profetas receberam mensagens sobre o advento do Cristo, sobra a vinda do Messias, revelando, inclusive, que sua vinda seria precedida de um sinal: "Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel".
A aparição do anjo Gabriel avisando Maria quanto a sua gravidez: "Descerá sobre ti o Espírito Santo e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra, pelo que também o Santo que de ti há de nascer será chamado Filho de Deus e eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho".
Os magos também esperavam pelo sinal do referido nascimento e após visitarem o menino, seguindo uma estrela que os levou ao local do encontro, recebem o anúncio espiritual de que não avisar a Herodes; e os pastores foram avisados por um anjo, assim como José, o carpinteiro, é exortado a aceitar Maria grávida e, depois do nascimento, recebe a visita do anjo que lhe pede que vá com sua família para o Egito.