domingo, 29 de dezembro de 2013

A Fernando Mascarenhas

Revelação da vida


"Jesus - a eterna revelação da vida
em seus dons supremos" - diz-nos
o Espírito Monsenhor José Horta
por intermédio de Chico Xavier.
Tomando por base essa divisa
passemos a avaliar nossa experiência
na relação estabelecida com o Cristo
sem perguntarmos o que Ele quer...

Pois já não está isso muito bem explicado
desde que um certo Saulo, de Tarso
recebeu seu encargo por voz direta
quando trilhava o caminho de Damasco?
Hoje, basta-nos a eloquente afirmação
de que Jesus, nosso Mestre e Pastor
é, da vida em seus dons supremos
a sempiterna revelação...

sábado, 21 de dezembro de 2013

Adeus, 2013!

A última reunião do Grupo de Estudo Jesus de Nazaré resultou bastante profícua, ainda que nem todos os integrantes tivessem comparecido. Estávamos presentes Waldelice, Carminha, Valquíria, Roberto, Isabel, Lígia, Egnaldo, Marilda, Railza, Marilene, Jaciara e Regina, além do coordenador Francisco. Para início de conversa, a Coordenação recordou o trabalho de avaliação realizado há três anos, quando se utilizou a frase do doutor da lei Saulo de Tarso em seu célebre encontro com o Cristo no caminho de Damasco: "Senhor, que queres que eu faça?", desdobrando-a em quatro aspectos diferentes: (Que queres que eu faça) em minha família; meu trabalho; em meus afetos; na Cobem. A partir daí, os presentes puderam tecer considerações a respeito de sua participação do Grupo, principalmente no tocante às realizações do próximo ano.
Em sua avaliação quanto a 2013, Carminha observou que foi um ano atípico, pois não teve muitas condições de se fazer presente aos trabalhos, dada sua necessidade de ficar com os netos, de modo que ficou meio perdida em relação às abordagens; ela reconheceu precisar modificar essa conduta, "e não o Grupo, que não deve se adaptar a mim". Roberto, por sua vez, declarou ser de enfrentar as situações adversas, de "passar por essas pontes" para atingir a meta principal; ele se queixou de que os grupos de que participou anteriormente ao "Jesus de Nazaré" tinham sempre a mesma metodologia e quis um dia sair desse padrão, gratificando-se com a proposta vivenciada até este ano; no entanto, notou, houve um repúdio por parte dos membros do Grupo e "agora estamos na estaca zero", embora perceba que essa falta de uma linha condutora dos trabalhos não seja por acaso, porquanto tudo nos chega por inspiração do Alto, pela via intuitiva.
Valquíria revelou que a consigna avaliativa é o reflexo do que foi estudado ao longo do ano, "em nosso contexto maior", levando-a a considerar sobre "o que faço aqui com os conteúdos que recebo", analisando a participação de cada um em seminários e demais eventos informativos: "E daí? o que tenho feito de produtivo?" Segundo ela, o que tirou seu foco quanto às atividades realizadas em 2013 foi a simultaneidade de eventos, chocando com o horário de funcionamento do Grupo: "Fiquei dividida!" A tal respeito, Marilene e Railza argumentaram a responsabilidade da Coordenação Geral de Grupos de Estudo, bem como da própria Diretoria da Cobem na tomada de medidas que objetivem respeitar a existência do "Jesus de Nazaré" e seu funcionamento nas manhãs de sábado.
Em razão dessa última observação a turma passou a considerar a necessidade de se estabelecer a rotina de encontros voltados para um planejamento pedagógico das atividades de 2014, ouvindo de Jaciara que a metodologia utilizada este ano prejudicou o andamento dos trabalhos. Com vistas ao melhoramento dos conteúdos e da forma de sua apresentação, a Coordenação propôs que no próximo ano sejam feitas apenas duas apresentações mensais, no máximo, por um ou outro dos integrantes - e não mais pela Coordenação - sobre o tema programado, deixando os sábados posteriores para uma avaliação coletiva sob o enfoque doutrinário, até que o assunto abordado seja esgotado.
Railza considerou que, ante a sobrecarga que coube à Coordenação este ano, será pertinente contar com coordenadores ad hoc, como forma de dividir as responsabilidades quanto à condução dos trabalhos. A Coordenação, assim, convidou a ela e a Roberto, tanto quanto a Carminha, para essa colaboração, à qual também Regina se ofereceu. Quanto a isto, Egnaldo reparou que o sistema colegiado é o ideal.
Em seguida, Roberto aproveitou essa parte das discussões para ilustrar a conversa com a metáfora da construção de uma casa, fazendo a Coordenação considerar já termos a planta dessa casa, só faltando selecionar o material. Pegando a deixa, Marilene comentou que, na tarefa do Cristo, "Ele espera que meu material seja o melhor de mim: já temos conhecimento para triar esse material, é aqui que a gente começa a caminhar", disse.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Fim de etapa: uma avaliação

Estados Unidos, 29; China, 26; Brasil, 7. Esses são os números relativos às visitas feitas a este blog nesta semana e realmente não sei qual é o significado deles. Só sei que neste sábado teremos nossa última reunião do ano de 2013, na qual pretendemos fazer uma avaliação das atividades realizadas ao longo deste período, enfocando tanto a mudança de conteúdo (direção programática) quanto a metodologia e a aplicação dos trabalhos. É claro que a ação coordenadora do Grupo, bem como a participação de seus integrantes estará na pauta dessa avaliação, como forma de melhor nos ajustarmos aos objetivos do "Jesus de Nazaré" como instrumento de excelência dos serviços oferecidos pela Casa de Oração Bezerra de Menezes.
Até lá, portanto.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Irradiação

Neste sábado, 14 de dezembro, os integrantes do Grupo de Estudo Jesus de Nazaré iremos à Cobem, não para nossas reuniões costumeiras, mas para integrarmos a turma que cuidará das tarefas da Irradiação, novo serviço implantado na Casa de Oração Bezerra de Menezes a benefício dos necessitados encarnados e desencarnados, direta e indiretamente. Isto quer dizer que essa ação se transmite a distância, atingindo todos aqueles que os participantes da atividade envolvam em sua mentalização. Essa reunião extraordinária - rotineiramente, ela acontece nas tardes de quarta-feira - objetiva envolver todos os trabalhadores voluntários da Cobem numa confraternização de fim de ano diferente, mais rica e eficaz.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Assim falou Marilda

"É preciso amar as criaturas mais que a si mesmo, e a Deus mais que às criaturas." Esta frase, atribuída ao Cristo e pronunciada pela Coordenação, iniciou a atividade de sábado, 7 de dezembro. Isabel, Railza, Carminha, Iva, Lígia, Luiza, Egnaldo, Valquíria, Quito, Roberto, Waldelice, Magali, Jaciara, Bonfim, Cristiano, Marilene e Fernando, além do coordenador Francisco estiveram presentes ao trabalho, dedicado todo ele a ouvir Marilda - e claro que ela marcou presença! E para iniciarmos os comentários, relembramos a consigna referente  ao entendimento da linguagem do Cristo exatamente em face da "pegadinha" embutida na frase acima, levando-se em consideração que Deus não é um ser à parte de sua Criação, estando presente tanto em cada um de nós quanto em nosso próximo (a redundância é necessária), o que simplifica e ao mesmo tempo complica o entendimento dessa questão.
E foi com essa observação que demos a palavra a Marilda.
Ela começou recordando-nos que toda sua família reside no mesmo prédio de apartamentos mas nem por isso a convivência deixa de apresentar dificuldades. Desde cedo ela teve que se responsabilizar pelas crianças - irmãos menores e sobrinhos -, principalmente depois da desencarnação de sua mãe. Emocionada, Marilda referiu-se aos cuidados, aparentemente inúteis, com um dos sobrinhos que desde a infância manifestava tendência à criminalidade; como ele crescesse sem conserto e, por suas atividades na marginalidade, apresentasse risco à família, ela o convidou, com o coração partido, a deixar a casa. Em pouco o tempo ele sucumbiria, vítima de assassinato. E para aumentar seu drama, nossa companheira comentou que um outro sobrinho demonstra um comportamento semelhante ao do outro, de quem gostava muito e sentia ser correspondida.
Em apoio à companheira, Waldelice propôs incluirmos o nome dos dois sobrinhos de Marilda numa corrente de orações. Marilda declarou sentir-se ainda responsável pelo que aconteceu ao sobrinho, culpando-se por não ter conseguido trazê-lo ao bom caminho e precisou fazer terapia para superar esse trauma, mormente em razão da vergonha perante os vizinhos. A esse respeito, Railza ponderou que nãos e deve ter vergonha pelas escolhas de outrem; no caso que Marilda expôs, disse ela, a família fez tudo o que pôde para orientar o rapaz, de modo que ela não tem culpa alguma pelo desfecho do episódio. Em seguida, essa companheira também relatou um drama parecido com o que Marilda vivenciou com seu sobrinho.
Marilda disse ainda que um dia, quando esse sobrinho frequentava a escola, participou de uma brincadeira com alguns colegas na qual se evocavam espíritos e nessa ocasião saíra correndo, afirmando que havia "muita gente" atrás dele - e passou a ver espíritos quase o tempo todo. Para suavizar a situação, sua tia o levou à Casa de Oração para tomar passes e assistir às reuniões doutrinárias. Tomando a palavra, Valquíria salientou que cada um só dá o que tem: "Somos todos iguais e passamos pelas mesmas fases de aprendizado", explicou, acrescentando que há momentos em que queremos escolher a porta larga e largar tudo: "Mas, e aí? Bezerra de Menezes ainda está por aqui enxugando lágrimas", completou.
Jaciara, por sua vez, questionou sobre o que fazia essa dor fazia no peito de Marilda todo esse tempo (o drama relatado já tem uns dez anos...). Segundo ela, que é jornalista, não imaginamos o que há por trás das tragédias do cotidiano, angustiando famílias inteiras, tanto por parte de vítimas como de algozes. Ela também referiu um episódio semelhante envolvendo um ex-namorado de sua filha, ressaltando que "não temos o poder de mudar o destino dos outros, embora ofereçamos a orientação, a prece e os exemplos". Ao final de suas palavras, salientou que o sentimento de culpa é prejudicial.
Igualmente Isabel apresentou relato de um caso semelhante ocorrido em sua família, como a dizer que nenhum de nós está livre de tais ocorrências, neste mundo de provas e expiações. Falou de uma prima que se envolveu com o mundo das drogas, no Rio de Janeiro, apesar de todas as recomendações familiares, sendo assassinada pelo tráfico, já sendo mãe de duas crianças que tiveram de vir para a Bahia. Uma delas, um rapazinho, também manifestou tendências que o desencaminharam, sem que lhe tivesse faltado a boa condução. "Não é culpa da família quando isso acontece", disse ela, pedindo a Marilda que não se martirize.
Marilene afirmou ser digno de louvor o esforço da companheira em querer continuar o padrão familiar estabelecido pela genitora, tentando adequar o sobrinho a essas normas. Segundo ela, "o que Marilda fez de bom ficou com o Espírito", embora "as escolhas do ser são sua prioridade, ele só vê aquilo". Cristiano também teve uma história parecida com a de Marilda para contar e ressaltou que os sentimentos suscitados nele foram semelhantes aos da companheira. Para ele, "a verdade dói, choca, magoa, mas liberta", como ensinou o Cristo.
A seu turno, Roberto considerou se perguntar "o que posso fazer?", recordando que um dia Creuza Lage, antiga coordenadora do Grupo, inquiriu-nos sobre o que fazemos no "Jesus de Nazaré". "Eu respondi para mim mesmo: nada!", disse ele, salientando que, na época, atinha-se a fazer bem sua tarefa profissional; depois é que se vincularia ao trabalho voluntário numa instituição assistencialista, passando a lidar com crianças na segunda infância; esse trabalho, afirmou, despertou sua sensibilidade emotiva ao ler as cartas dos meninos ao "Papai Noel", fazendo-o concluir que jamais seria um assistente social, posto haver muitos dramas a observar e quase nenhum a resolver. No entanto, "cada um faz o que é possível"...

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Marilda

Nos últimos encontros, nossa companheira Marilda tem sido preterida nos comentários referentes ao trabalho realizado. No semana passada, todo o Grupo opinou no sentido de deixarmos que a atividade deste sábado seja totalmente dedicada a ela. Desse modo, o mote do encontro será ainda a linguagem do Cristo, motivando nossas reflexões em prol de uma mudança de atitude consciente de forma a deixarmos de ser, o quanto antes, os "homens velhos" referidos no Evangelho e bem depressa nos tornemos os "homens novos" proclamados por Jesus e reafirmado por Allan Kardec ao delinear as qualidades do Homem de Bem.
Com a palavra, pois, Marilda...

domingo, 1 de dezembro de 2013

Lógica inversa?

Dizem-nos os Espíritos Superiores, em O Livro dos Espíritos (Allan Kardec), que o progresso moral é muito mais lento que o intelectual ou material, de modo que demoraremos a nos ver transformados, mais de dois mil anos após termos recebido as admoestações do Cristo Jesus nesse sentido. A conversa que tivemos na manhã deste sábado, 30 de novembro, fez-nos observar que, pelo menos, já iniciamos a caminhada rumo ao auto aperfeiçoamento, consoante as lições do Espiritismo, doutrina que já conseguimos abraçar, quando muito provavelmente desprezamos o esforço do Divino Amigo, àquela época.
O trabalho teve a participação que quase todos os integrantes do Grupo, estando presentes Carminha, Cristiano, Marilda, Bonfim, Fernando, Egnaldo, Valquíria, Marilene, Luiza, Eliene, Lígia, Isabel, Railza, Cláudia, Regina, Iva, Jaciara e o coordenador Francisco, que iniciou a atividade falando da necessidade de modificarmos a lógica utilizada para lidarmos com nossas questões ordinárias, observando a vida por um ponto de vista linear quando, pelo prisma da realidade espiritual, somos instados a transcender a lógica cartesiana que nos impõe nossa história a partir de um começo entremeado por um meio e seguido por um fim. Talvez por isso seja-nos ainda tão difícil compreendermos o pensamento e a linguagem do Cristo de forma a adaptá-los à nossa experiência evolutiva neste momento presente.
E essa inversão pode muito bem implicar a necessidade de abdicarmos de certas atitudes, pensamentos, ideias e conceitos acerca da vida, dos outros e de nós mesmos, porquanto fortemente vinculados ao elemento material e por isto mesmo contrários à realidade espiritual que constitui nossa essência. Dessa forma é que o "homem velho" dará lugar ao "homem novo" referidos por Jesus. Outrossim, lembremos de que o Mestre, ao falar-nos sobre renunciarmos a nós mesmos, salientou que "para o lugar aonde ireis não devereis levar coisa alguma, pois o que levardes poderá impedir vossa passagem pela porta estreita" (O Evangelho de Tomé). E se não levamos os bens materiais, o que impedirá essa passagem deverá ser o que ainda nos prende à matéria, na conta dos conceitos equivocados, dos pensamentos antiquados, das ideias tradicionalistas...

***

Após tais explicações provocativas, passamos a ouvir os companheiros, que se manifestaram como puderam compreender acerca da consigna ("O que conheço do Evangelho equilibra minhas emoções de modo a me ver pacificado?"). Luizinha, tomando a palavra, citou estar lendo o livro Jesus e Atualidade (Joanna de Ângelis/Divaldo Franco) e, prendendo-se à passagem evangélica referente ao "deixai que os mortos enterrem seus mortos", declarou que não temos segurança para tomar decisões no campo espiritual por vivermos em demasia as questões materiais, segundo depreendeu da lição de Joanna; de acordo com a companheira, "meu caminho é espiritualizar-me e essas leituras me ajudam, fazendo-me meditar"...
Fernando, com quem Luiza é casada, observou que esse ensinamento do Cristo, caracterizado como "moral estranha" por Kardec (O Evangelho Segundo o Espiritismo), ainda nos causa confusão, mas com ele Jesus não queria pregar o abandono dos familiares nessa situação, apenas ensinou a não valorizar tanto o corpo físico, que viria a ser tão somente efeito do materialismo. "A vida continua e isto é muito mais importante: a imortalidade da alma, pois o espírito é eterno", disse ele, observando ainda que Divaldo Franco, segundo soube por sua filha, não pudera comparecer ao sepultamento do corpo do amigos de muitas décadas Nilson de Souza Pereira, por estar atendendo a compromissos em outra parte, desse modo exemplificando o ensino do Mestre...
"O princípio pode ser o fim e o meio", disse Valquíria, retomando o pensamento da Coordenação, acrescentando que "cada um faz o seu", nas constantes indas e vindas da experiência na matéria: "O que vale é minha reflexão quanto ao conhecimento do Evangelho, isso é que vai me ajudar a ser pacífico, de acordo com o momento". Railza começou considerando ainda a atividade do sábado anterior, sobre a linguagem de Jesus, revelando que esta é o amor. Depois, disse que, nesse trabalho com a paz, a linearidade de pensamento e ação não existe em sua vida, observando que "o Evangelho me ajuda a ser um ser pacífico enquanto não me provocam, porque senão o bicho pega" - e ironizou dizendo ser alguém "consciente, espiritualizado". Ela narrou recente episódio acontecido no dia da chuva forte que transtornou a cidade, quando fora avisada espiritualmente de que seria assaltada e tomo uma atitude brusca: "Sei que o que fiz não estava certo, mas fiz e faria de novo", ressaltou, acrescentando que "ainda não estou nesse nível de espiritualização para aceitar que é melhor ser vítima que algoz"...
Roberto iniciou sua fala dizendo não conhecer reuniões mediúnicas, mas esteve numa delas em desdobramento, percebendo então espíritos encarnados e desencarnados e ali a coordenadora dos trabalhos dizia não acreditar "nessas coisas de espiritismo"; para provar que tudo era real, nosso companheiro levitou até o teto da sala: "Quando saí do transe", disse ele, "entendi que é fraqueza nossa não ligar a leitura à convicção", acrescentando que necessita mais ainda desse conhecimento. Ele também citou episódios de desdobramento que acometiam Eurípedes Barsanulfo, que "saía do ar" enquanto dava aulas e seus alunos não achavam mais aquilo tão estranho...
Por sua vez, Marilene relatou uma recente experiência sobre manter o equilíbrio, quando viu, no dia da grande chuva, o quadro de funcionários da creche da Cobem reduzir-se. Ante o volume de trabalho a ser feito em prol das crianças, preferiu não se aborrecer para cumprir as tarefas a contento. No fim do dia, ao realizar o culto do Evangelho e proceder ao balanço das atividades realizadas, deu-se conta de que fora beneficiada pelo conhecimento evangélico, vivenciando aquela dificuldade matinal de forma pacificada.
"O conhecimento não nos dá nenhum parâmetro de equilíbrio, só a vivência" - começou a dizer Eliene, acrescentando que no dia do testemunho "paro meu sapateado, subo no salto e vou dançar mesmo!" No entanto, revelou que o Evangelho e as obras da Codificação lhe dão subsídio para ser pacificadora, salientando não se surpreender quando sua fera interior se manifesta: "Que bom que não sou falsa comigo mesma", completou. Já Egnaldo confessou-se "pacificado e muito paciente", por não reagir a atitudes de implicância.
Depois de contar uma longa história, Regina considerou que queira ou não, os valores do Evangelho se lhe evidenciam no comportamento e é naturalmente convidada a manifestar sua condição de cristã: "Esse conhecimento serviu como divisor de águas em minha vida", observou, revelando que sempre quis saber quem era Jesus: "Agora tenho certeza de que estou no caminho certo; eu, que sempre quis ser rica, exercito-me no desapego e vejo que os bens materiais agora estão chegando..."
Bonfim comentou que cada um de nós, ao reencarnar, tem o propósito de alcançar determina meta evolutiva e, nesse sentido, a Espiritualidade mostra os caminhos mais necessários à conquista: "Conhecemos tudo e [quando trabalhamos] com carinho isso aflora de acordo com  a necessidade da evolução", afirmou, explicando que tal processo é taxativo, de modo que "esse conhecimento de que se fala é uma faca de dois gumes: todo mundo obedece ao parâmetro da lei de Deus, que vale tanto para o ignorante quanto para o esclarecido", respeitadas, contudo, as peculiaridades das provas enfrentadas. Por isso é que, disse ele, tendo o Cristo salientado que "muito será cobrado a quem muito foi dado", essa avidez de querer saber tudo compromete muito a criatura...
Por fim, Cristiano revelou estar se esforçando muito no dia a dia pela pacificação própria, em razão de sua atuação profissional numa empresa de fomento, onde precisa lidar com altas quantias de dinheiro: "A questão material é delicada", ponderou.