quarta-feira, 27 de julho de 2016

Nova folga

Assim como no começo, o Grupo Jesus de Nazaré terminará o mês de julho com nova folga em suas atividades, por conta da reunião convocada pelo Departamento de Atendimento Fraterno da qual participarão os coordenadores do Grupo, Francisco e Isabel, além de outros companheiros, a exemplo de Waldelice, Maria Luiza, Nilza e Valquíria. Como o Grupo estará muito desfalcado, a Coordenação optou por transferir para o primeiro sábado de agosto o trabalho sobre a abordagem do terceiro item do Roteiro 4 do EADE, focalizando os aspectos relativos às funções, cargos e ocupações constantes dos relatos evangélicos.
Estudemos.

domingo, 24 de julho de 2016

Entre subir e descer...

Chegamos a um ponto de nossos estudos acerca do Evangelho em que devemos compreender, de uma vez por todas, o caráter simbólico dos ensinamentos de Jesus e das palavras utilizadas pelos evangelistas e cronistas dos tempos apostólicos, a exemplo de Paulo de Tarso, a fim de cada vez melhor interpretarmos tais lições. É a essa conclusão que se obtém ao aprofundarmos nossos conhecimentos a partir dos conceitos emitidos no terceiro tópico do Roteiro 4 do EADE, que trata do "Esquema de estudo e interpretação do Evangelho", fazendo referência aos critérios históricos e geográficos dessa temática, abordada no encontro realizado no sábado, dia 23 de julho. Além deste coordenador/escriba, estiveram presentes, Egnaldo, Fernando, Waldelice, Valquíria, Isabel, Luiza, Lígia, Nilza, Marilda, Cristiane, Railza, Jaciara, Marilene, Magali e Iva.
Mas antes de realizarmos a atividade ordinária, Isabel, na função de coordenadora, solicitou dos participantes a prestação de contas do exercício das "virtudes" distribuídas na semana anterior, manifestando-se apenas aqueles dispostos a tal. Assim, Magali, que "escolheu" trabalhar o saber calar, revelou ser algo difícil, mas que já vem praticando há algum tempo; Waldelice, "premiada" com o perdão, disse não haver se lembrado de exercitá-lo, salientando não saber se sabe de fato perdoar; e Iva, que escolheu trabalhar a serenidade, afirmou ser "perita" nesse quesito, mas ainda se ressente, conforme explicitou, de quem não corresponde às suas expectativas...
Após isso, procedemos à leitura do texto do EADE, remetendo-o à Introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo, na qual Allan Kardec salienta a importância da moral do Cristo como fundamento da Doutrina Espírita, e passamos a conversar a respeito de "subir" e "descer", estimulados pelos conceitos evangélicos e pela interpretação dos símbolos ali embutidos, a exemplo da subida de Jesus e seus discípulos para Jerusalém saindo da Galileia, embora esta região ficasse ao Norte e a cidade do Templo na Judeia, ao Sul. Também comentamos a respeito da escalada do Monte Tabor, após o que, segundo os relatos, o Mestre desce para a planície para auxiliar os necessitados.
A propósito, Valquíria argumentou a necessidade do esclarecimento, bebendo-se na melhor fonte, para não nos vermos na condição, referida pelo Cristo, de sermos cegos guiando ou guiados por cegos. Já Egnaldo referiu a questão do trabalho, isto é, do esforço que se deve empreender para se alcançar os objetivos de crescimento espiritual. Para Isabel, o Grupo "é nossa montanha" (na comparação com o Tabor), onde "buscamos a cura espiritual", uma vez que chegamos capengando e saímos com a proposta de fazer algo mais que simplesmente frequentar a Casa Espírita. Por sua vez, Marilene afirmou ser a reunião mediúnica o "local" onde realiza sua "subida".
E Jaciara considerou que o chamamento dos companheiros é fundamental para sua participação nos trabalhos de auto-elevação. Em referência às palavras de Isabel, Railza comentou que o "Jesus de Nazaré" é ao mesmo tempo "montanha e planície", principalmente para ela, que disse ter necessidade de recorrer constantemente à benevolência no convívio com os outros. Luiza recorreu à parábola do bom samaritano citada no texto do EADE para dizer que somos nós cada uma das personagens envolvidas naquele drama. Já no final da atividade, Iva ressaltou ser daqueles que lançam a rede, em nome do Cristo, para fazer valer sua presença na Terra, e Fernando, com graça, relatou ter recentemente imitado Jesus no episódio com a mulher hemorroíssa, sentindo que também dele saíra uma virtude, ao que seu filho comentara: "Ih, meu pai, lá se foi sua última virtude!".


sexta-feira, 22 de julho de 2016

Agora vai!

Depois de gastarmos bastante energia na abordagem dos dois primeiros tópicos do Roteiro 4 do EADE, chegou a vez de entramos para valer na proposta dessas orientações, debruçando-nos sobre o terceiro item, que trata do "Esquema de estudo e interpretação do Evangelho". Nele vamos explorar os critérios históricos e geográficos, os cargos, funções e ocupações observados na época em que Jesus realizou seu messianato e, dentre outros pontos, o sentido geral e específico das circunstâncias e fatos relatados pelos evangelistas e cronistas da época. Será um estudo de várias semanas, como se perceberá, mas a intenção é não nos preocuparmos com o tempo, mas com o aproveitamento que poderá advir desse estudo.
Estamos todos convocados.


sábado, 16 de julho de 2016

Questão de posição

"Como podemos simplificar a mensagem espírita-evangélica?" - esse foi o mote do encontro realizado neste sábado, 16 de julho, no âmbito do Grupo de Estudo Jesus de Nazaré, com a participação de Nilza, Valquíria, Carminha, Marilene, Quito, Isabel, Fernando, Lígia, Cristiano, Egnaldo, Magali, Iva, Waldelice, este Coordenador/escriba, mais Regina e Railza, que chegaram atrasadas. Como previamente anunciado, voltamos a abordar o texto do segundo tópico do Roteiro 4 do EADE, intitulado "Situar-se na mensagem para simplificá-la". Desta vez não precisamos formar subgrupos e assim tivemos uma conversa enriquecedora.
Procurando responder a consigna, Fernando declarou que a simplificação se faz "ouvindo com o coração", e citou uma frase do Espírito Frederico Figner, também conhecido como Vinicius, para quem "só o homem espiritual entende o que é espiritual". Essa citação deu vez ao Coordenador para dizer que, segundo o escritor Hermínio Miranda, há três tipos de homens no mundo: os materiais, que não conhecem a verdade; os psíquicos, que já a vislumbram; e os espirituais, em condições de viver a verdade. Nós, os espíritas-cristãos, estamos no segundo nível.
Segundo Marilene, o autoconhecimento é necessário para identificarmos o que nos incomoda, a fim de se iniciar o processo de mudança, após "vestirmos a carapuça". Para Isabel, situamo-nos na mensagem quando ela "entra na gente, permitindo reflexão com o olhar da alma, tomando consciência da ação conosco mesmos e com o outro".
Egnaldo referiu a necessidade de se conhecer a "verdade verdadeira", levando o Coordenador a ponderar acerca desse tema, lembrando que o Cristo - que afirmara ser o Caminho, a Verdade e a Vida - preferiu ficar calado quando Pilatos O questionou sobre o que é a Verdade, mas salientou que hoje a Doutrina Espírita já nos esclarece a esse respeito, porquanto no Cap. VI de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("O cristo consolador") o Espírito de Verdade salienta ser Deus a verdade absoluta e que no Cristianismo encontram-se todas as verdades. Por sua vez, Magali citou frase atribuída ao médium Chico Xavier e lida nas paredes da faculdade onde ela estuda Psicologia: "A verdade é a visita da desilusão". Para Quito, ainda seguindo a trilha aberta por Egnaldo, "a verdade é que precisamos aprender cada vez mais, falta-nos o discernimento, a consciência do que se é".
E como o texto do EADE falasse sobre o interesse que nos impulsiona ao conhecimento da mensagem evangélica, Iva declarou querer conhecer-se através do estudo da Doutrina Espírita: "Penso em meu crescimento espiritual, saindo do comodismo", disse ela, acrescentando que "facilitando o raciocínio e o entendimento, não me afasto do bem". Já Waldelice assegurou que a falta de maturidade compromete o entendimento: "Amadurecemos pelo estudo, pelo comportamento e persistência no bem", afirmou. Carminha observou que quando a pessoa se conscientiza sai do sofrimento e realiza a cura, melhorando-se. Prosseguindo nessa via, Isabel salientou que "a cada tomada de consciência mudamos de atitude".
Antes do encerramento do trabalho Isabel, na função de Coordenadora do Grupo, distribuiu cartões recortados no formato de corações com uma palavrinha em cada um deles, explicando se tratar de virtudes a serem trabalhadas ao longo da semana para comentários no próximo encontro. Ao final, Railza fez o agradecimento com uma prece.


quinta-feira, 14 de julho de 2016

Situação

Como na vez anterior, neste sábado vamos nos debruçar sobre o segundo tópico do Roteiro 4 do EADE, intitulado "Situar-se na mensagem para simplificá-la". A intenção é aprofundarmos cada vez mais o entendimento acerca das lições do Evangelho e para isso é preciso trazê-la para o nosso contexto ou, por outro lado, inserirmo-nos no contexto da mensagem, a fim de que compreendamos a extensão dos ensinamentos do Cristo, todos eles dirigidos ao Espírito imortal. Não é, portanto, lermos a mensagem e analisá-la pela letra fria, mas extrair o sentido mais cabível às nossas necessidade particulares do ponto de vista da evolução do pensamento que possibilitará mudança de comportamento, razão da presença dos Espíritos encarnados na Terra.
Vamos pensar e fazer melhor, comparecendo ao encontro deste sábado, dia 16 de julho.
Até lá.

Nossa cegueira



Essa turma sorridente aí em cima - Waldelice, Magali, Iva, Valquíria, Railza, Jaciara, Carminha, Cristiane, Marilda, Luiza, este escriba, dublê de Coordenador, Quito, Cristiano e Fernando - esteve presente ao trabalho realizado no sábado, dia 9 de julho, ocasião em que nos debruçamos sobre o segundo tópico do Roteiro 4 do EADE. O trabalho, ainda sobre os Critérios  de Interpretação do Evangelho, resultou bastante proveitoso, principalmente porque o dito tópico do texto, a turma versa sobre a necessidade de situarmo-nos na mensagem a fim de extrair seu significado mais correspondente à análise intelectiva e vivencial, a partir do episódio evangélico em que Jesus promove a cura de um cego. 
Assim, após a leitura do texto, a turma foi dividida em subgrupos, para a necessária discussão em torno da seguinte consigna: " Até que ponto minha cegueira espiritual me impede de interpretar a mensagem evangélica?". 
E uma vez iniciada a partilha, Waldelice foi a primeira a fornecer seu comentário, afirmando que, por ignorância, não percebe o sentido da mensagem e ainda faz "coisas erradas". Já Luiza considerou que cada um tem sua evolução pessoal e por isso "vou até onde posso". Segundo Valquíria, "sou cega quando permito que a parte inferior, os instintos, me impulsione; mas deixo fluir minha vida e já estou melhorando, minha miopia está diminuindo o grau; não é fácil, tenho que me esforçar muito, mas continuo na busca para enxergar".
Tomando a palavra, Railza considerou que, além de tudo, da limitação física, há a cegueira moral, manifestada pela distorção dos valores da alma, e também a dificuldade intelectual, como o analfabetismo funcional, em que se sabe ler e escrever mas não se consegue interpretar ou entender a leitura. E Quito observou que "minha cegueira é minha limitação no agir, que só supero quando quero". Carminha, por sua vez, declarou já ter consciência de que precisa (todos nós, ela disse) seguir e não apenas imitar o Cristo.
Chegada a vez de Cristiane, esta companheira salientou ser a inércia sua cegueira espiritual, ao ponto de não pôr em prática as lições aprendidas: "Quando tenho consciência e não faço isso [o devido], só aumenta minha responsabilidade", disse, acrescentando que, desse modo, "não observo, não raciocino e não ajo". Em seguida, Jaciara apontou "meu limite, minha acomodação" como os fatores que empanam sua visão espiritual; para ela, "enxergo, interpreto, tenho consciência, mas, na hora de praticar, os vícios aparecem; às vezes dou o primeiro passo, mas fica difícil continuar...".
'Precisamos sair logo da imobilidade", observou Iva, ressaltando que "mesmo com a visão restrita, ligo-me ao Alto, confiando, com o objetivo de me conhecer através dos ensinamentos doutrinários". E, fechando os comentários, Fernando afirmou ser necessário aceitar a condição imposta pela cegueira, a fim de corrigi-la, "porque ela me prejudica"... Ao final do encontro, Magali foi convidada a fazer a prece de agradecimento.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

De volta...

Neste sábado, 9 de julho, o Grupo Jesus de Nazaré retornará às suas atividades normais, voltando a abordar o Roteiro 4 do EADE.
Até lá.