sábado, 16 de julho de 2016

Questão de posição

"Como podemos simplificar a mensagem espírita-evangélica?" - esse foi o mote do encontro realizado neste sábado, 16 de julho, no âmbito do Grupo de Estudo Jesus de Nazaré, com a participação de Nilza, Valquíria, Carminha, Marilene, Quito, Isabel, Fernando, Lígia, Cristiano, Egnaldo, Magali, Iva, Waldelice, este Coordenador/escriba, mais Regina e Railza, que chegaram atrasadas. Como previamente anunciado, voltamos a abordar o texto do segundo tópico do Roteiro 4 do EADE, intitulado "Situar-se na mensagem para simplificá-la". Desta vez não precisamos formar subgrupos e assim tivemos uma conversa enriquecedora.
Procurando responder a consigna, Fernando declarou que a simplificação se faz "ouvindo com o coração", e citou uma frase do Espírito Frederico Figner, também conhecido como Vinicius, para quem "só o homem espiritual entende o que é espiritual". Essa citação deu vez ao Coordenador para dizer que, segundo o escritor Hermínio Miranda, há três tipos de homens no mundo: os materiais, que não conhecem a verdade; os psíquicos, que já a vislumbram; e os espirituais, em condições de viver a verdade. Nós, os espíritas-cristãos, estamos no segundo nível.
Segundo Marilene, o autoconhecimento é necessário para identificarmos o que nos incomoda, a fim de se iniciar o processo de mudança, após "vestirmos a carapuça". Para Isabel, situamo-nos na mensagem quando ela "entra na gente, permitindo reflexão com o olhar da alma, tomando consciência da ação conosco mesmos e com o outro".
Egnaldo referiu a necessidade de se conhecer a "verdade verdadeira", levando o Coordenador a ponderar acerca desse tema, lembrando que o Cristo - que afirmara ser o Caminho, a Verdade e a Vida - preferiu ficar calado quando Pilatos O questionou sobre o que é a Verdade, mas salientou que hoje a Doutrina Espírita já nos esclarece a esse respeito, porquanto no Cap. VI de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("O cristo consolador") o Espírito de Verdade salienta ser Deus a verdade absoluta e que no Cristianismo encontram-se todas as verdades. Por sua vez, Magali citou frase atribuída ao médium Chico Xavier e lida nas paredes da faculdade onde ela estuda Psicologia: "A verdade é a visita da desilusão". Para Quito, ainda seguindo a trilha aberta por Egnaldo, "a verdade é que precisamos aprender cada vez mais, falta-nos o discernimento, a consciência do que se é".
E como o texto do EADE falasse sobre o interesse que nos impulsiona ao conhecimento da mensagem evangélica, Iva declarou querer conhecer-se através do estudo da Doutrina Espírita: "Penso em meu crescimento espiritual, saindo do comodismo", disse ela, acrescentando que "facilitando o raciocínio e o entendimento, não me afasto do bem". Já Waldelice assegurou que a falta de maturidade compromete o entendimento: "Amadurecemos pelo estudo, pelo comportamento e persistência no bem", afirmou. Carminha observou que quando a pessoa se conscientiza sai do sofrimento e realiza a cura, melhorando-se. Prosseguindo nessa via, Isabel salientou que "a cada tomada de consciência mudamos de atitude".
Antes do encerramento do trabalho Isabel, na função de Coordenadora do Grupo, distribuiu cartões recortados no formato de corações com uma palavrinha em cada um deles, explicando se tratar de virtudes a serem trabalhadas ao longo da semana para comentários no próximo encontro. Ao final, Railza fez o agradecimento com uma prece.


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