quinta-feira, 14 de julho de 2016

Nossa cegueira



Essa turma sorridente aí em cima - Waldelice, Magali, Iva, Valquíria, Railza, Jaciara, Carminha, Cristiane, Marilda, Luiza, este escriba, dublê de Coordenador, Quito, Cristiano e Fernando - esteve presente ao trabalho realizado no sábado, dia 9 de julho, ocasião em que nos debruçamos sobre o segundo tópico do Roteiro 4 do EADE. O trabalho, ainda sobre os Critérios  de Interpretação do Evangelho, resultou bastante proveitoso, principalmente porque o dito tópico do texto, a turma versa sobre a necessidade de situarmo-nos na mensagem a fim de extrair seu significado mais correspondente à análise intelectiva e vivencial, a partir do episódio evangélico em que Jesus promove a cura de um cego. 
Assim, após a leitura do texto, a turma foi dividida em subgrupos, para a necessária discussão em torno da seguinte consigna: " Até que ponto minha cegueira espiritual me impede de interpretar a mensagem evangélica?". 
E uma vez iniciada a partilha, Waldelice foi a primeira a fornecer seu comentário, afirmando que, por ignorância, não percebe o sentido da mensagem e ainda faz "coisas erradas". Já Luiza considerou que cada um tem sua evolução pessoal e por isso "vou até onde posso". Segundo Valquíria, "sou cega quando permito que a parte inferior, os instintos, me impulsione; mas deixo fluir minha vida e já estou melhorando, minha miopia está diminuindo o grau; não é fácil, tenho que me esforçar muito, mas continuo na busca para enxergar".
Tomando a palavra, Railza considerou que, além de tudo, da limitação física, há a cegueira moral, manifestada pela distorção dos valores da alma, e também a dificuldade intelectual, como o analfabetismo funcional, em que se sabe ler e escrever mas não se consegue interpretar ou entender a leitura. E Quito observou que "minha cegueira é minha limitação no agir, que só supero quando quero". Carminha, por sua vez, declarou já ter consciência de que precisa (todos nós, ela disse) seguir e não apenas imitar o Cristo.
Chegada a vez de Cristiane, esta companheira salientou ser a inércia sua cegueira espiritual, ao ponto de não pôr em prática as lições aprendidas: "Quando tenho consciência e não faço isso [o devido], só aumenta minha responsabilidade", disse, acrescentando que, desse modo, "não observo, não raciocino e não ajo". Em seguida, Jaciara apontou "meu limite, minha acomodação" como os fatores que empanam sua visão espiritual; para ela, "enxergo, interpreto, tenho consciência, mas, na hora de praticar, os vícios aparecem; às vezes dou o primeiro passo, mas fica difícil continuar...".
'Precisamos sair logo da imobilidade", observou Iva, ressaltando que "mesmo com a visão restrita, ligo-me ao Alto, confiando, com o objetivo de me conhecer através dos ensinamentos doutrinários". E, fechando os comentários, Fernando afirmou ser necessário aceitar a condição imposta pela cegueira, a fim de corrigi-la, "porque ela me prejudica"... Ao final do encontro, Magali foi convidada a fazer a prece de agradecimento.

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