sábado, 31 de agosto de 2013

Começando a entender

Após a prece que iniciou a atividade deste sábado, 31 de agosto, a Coordenação abordou o problema de entendimento, referindo nossa dificuldade em compreender e fazer a vontade de Deus, razão pela qual também não compreendemos nossa presença no mundo (o sentido da vida) ou nossa condição de espíritos reencarnados, o que atrapalha a ação dos benfeitores espirituais e compromete a finalidade de nossa passagem pelo plano material, onde estamos para aprender a sair dele. O mundo, então, se nos afigura uma prisão e enquanto não compreendemos isso só queremos usufruir dos prazeres materiais que ele nos oferece de sobejo. Importa, portanto, vivenciarmos o evangelho, fonte do entendimento que precisamos atingir como a chave a libertação ansiada, fazendo assim nosso progresso espiritual.
Após esse preâmbulo foi lido o item 13 (Missão do homem inteligente na Terra) do sétimo capítulo (Bem-aventurados os pobres de espírito) de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de onde foi extraída a consigna do trabalho ( "A enxada que o jardineiro põe na mão de seu ajudante não indica que ele deve cavar?"). Também leu-se um trecho do capítulo 10 do livro Pedagogia da Consciência, de Evilásio Menezes, em que este autor nos convida a observarmos o intercâmbio com o Invisível como forma de transcendermos as relações com a Divindade através da prática religiosa.
A atividade teve a participação de Carminha, Valquíria, Lígia, Eliene (que não ficou até o final), Fernando, Marilene, Marilda, Isabel, Waldelice, Railza, Roberto, Magali, Regina e Quito, mais os coordenadores Francisco e Fernanda. Antes dos comentários, a turma foi dividida em dois subgrupos, para análise da consigna em função de nossa necessidade de entendimento.

Partilha

Fernando foi o primeiro a falar e recordou-se de uma antiga vivência realizada no Grupo, ocasião em que foi usada a metáfora da enxada, para ele, sua marca pessoal no serviço do Cristo. "Se a deixamos encostada, ela enferruja", disse. Segundo Roberto, "ora sou ferramenta, ora sou dono da ferramenta; se já tenho consciência dessa ferramenta, é hora de trabalhar". Railza, por sua vez, disse discordar da afirmativa do Espírito Emmanuel, para quem o problema do homem é de entendimento, e salientou a verdade de nossa bagagem pretérita: "É com tudo que tenho que devo compreender", ressaltou, acrescentando que, pelo fato de nada estar perdido, não estamos marcando passo, posto que os conhecimentos adquiridos permanecem conosco.
Para Valquíria, cada um usará a enxada de acordo com seu conhecimento, daí o problema do entendimento, pois "não queremos nos esforçar e preferimos tentar mudar o outro". Segundo ela, a enxada citada no Evangelho Segundo o Espiritismo é o trabalho de mudança interior: "É o espírito que age", disse, completando que "nossa falta de entendimento reflete no outro e assim nossa vida vira um inferno". Já Marilene considerou que o jardineiro sabia que o ajudante sabia o que fazer com a enxada e que este tinha o livre-arbítrio para usá-la como bem entendesse. "Quando é comigo", disse, "às vezes guardo a enxada, vou com medo e paro quando novamente me machuco; mas preciso arar meu jardim interno", frisou, revelando que, para isso, trouxe sua bagagem reencarnatória, além de ter o norte da Doutrina Espírita: "Mas é difícil, porque me falta vigilância; é um exercício diário".
Quito observou uma dificuldade: "Trabalhamos mais lá fora que na Casa Espírita", enquanto Waldelice foi mais objetiva: "Deus me deu a a enxada da oportunidade de vir á Terra, conhecer o Espiritismo e por esses ensinamentos em prática".

sábado, 24 de agosto de 2013

Falta de entendimento

Além dos coordenadores - Francisco e Fernanda -, compareceram à reunião deste sábado, 24 de agosto, também os companheiros Cristiano, Fernando, Quito, Marilda, Isabel, Railza, Waldelice, Valquíria, Marilene, Egnaldo, Iva, Lígia, Bonfim, Eliene, Regina, Roberto e Jaciara. Carminha chegou quando a conversa já ia adiantada mas não se envolveu, posto que cumpria outra tarefa.
No entanto, pela própria disposição do Grupo, o trabalho planejado com antecedência não pode ser realizado, porquanto a maior parte de seus integrantes preferiu tratar de assuntos particulares, ainda que voltados para um sentido comum, qual fosse o de manifestarmos respeito, tolerância e compreensão quanto às escolhas religiosas e ao modo de cada um caminhar pela trilha do progresso espiritual.
Assim sendo, no próximo sábado, 31 de agosto, a Coordenação terá ocasião de pôr em prática a atividade que deveria ter acontecido hoje. Até lá, portanto.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Questão de entendimento

Diz-nos o Espírito Emmanuel, então mentor do médium Francisco Cândido Xavier, que o problema básico do homem em fase de conscientização quanto a seu processo de crescimento moral, pela via do
aprimoramento moral, é tão somente de entendimento. Não se pode negar a assertiva, corroborada por diversos outros instrutores espirituais da humanidade, a exemplo da benfeitora Joanna de Ângelis e do Espírito Irmão Jerônimo, mentor do Centro Espírita Deus, Luz e Verdade. Este instrutor, em seu livro "Reforma íntima", ditado à mediunidade psicográfica de Bernadete de Oliveira Santana, faz-nos esta recomendação: "Entenda-se hoje."
Através de semelhante esforço conseguiremos, pouco que seja, ampliar nossas disposições mentais e entender a nós mesmos e ao que se nos cerca, correspondendo então aos ditames das leis divinas e assim cumprindo a vontade de Deus no tocante à tarefa de aperfeiçoamento. Desse modo, convém perguntarmo-nos: o que devemos entender? Entender significa estender a compreensão de dentro para além de nós mesmos e a de fora para o mais recôndito de nosso ser, com a finalidade precípua de realizarmos em nós a unidade em Deus.
Em "Pedagogia da consciência", Evilásio Menezes nos informa que, pela evolução do sentido ético do ser espiritual, marcado pelo horizonte da religião, "um círculo religioso mais nobre estabelece relação especial com a divindade; em experiências espirituais proféticas adquire uma nova e valorosa importância. É o intercâmbio, o fato religioso baseado na vivência espiritual com o invisível. Experiências cósmicas psicológicas reconduzem o ser espiritual à pureza da sua origem e à glória de sua destinação (...)".
Com semelhantes argumentos compreenderemos que a necessária educação dos sentimentos tem por finalidade maior aperfeiçoarmos as possibilidades de intercâmbio fazendo-nos instrumentos mais dóceis, ferramentas mais condizentes com a natureza do trabalho junto aos benfeitores espirituais, com vistas aos benefícios que podemos transmitir àqueles ainda aferrados às constrições da matéria. Tal é pois o escopo do trabalho a ser apresentado neste sábado junto aos integrantes do "Jesus de Nazaré", obedecendo ao seguinte roteiro:

1. Prece
2. Desenvolvimento
2.1. Explicação do trabalho
2.2. Divisão da turma em subgrupos
2.3. Consigna: "A enxada que o jardineiro põe nas mãos do seu ajudante não indica que ele deve cavar?" (ESE, cap. VII, item 13)
3. Partilha geral
4. Fechamento
5. Avisos
6. Prece de encerramento






































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































sábado, 17 de agosto de 2013

Uma aula de Física

Como combinado, Railza levou seu filho Marcos à reunião deste sábado, 17 de agosto, e com ele tivemos uma boa hora e meia de sabatina acerca dos princípios da Física em razão de nossa necessidade de compreendermos até que ponto o mundo é mesmo uma construção mental, fruto de nossas percepções do que seja real ou ilusório. Compareceram ao encontro, além dos coordenadores Francisco e Fernanda e da citada Railza, também os companheiros Carminha, Fernando, Cristiano, Regina, Isabel, Waldelice, Edward, Iva, Ilca, Lígia, Jaciara, Marilda e Roberto.
Formado em Física e familiarizado com a Cobem desde que tinha oito anos de idade, Marcos ressaltou, logo no início, que sua presença em nosso Grupo era uma forma de, muitos anos depois, compensar a Casa por tudo que dela recebera.
A conversa girou em torno de tópicos específicos - gravidade, mecânica quântica, sentido e direção... só não foi possível abordar a terceira lei de Newton (ação e reação), que ficou para um próximo encontro -, embora mesclada por apartes envolvendo temas do Evangelho e do Espiritismo, tais como o pensamento, os relacionamentos e a energia transmitida pelos passes, por exemplo.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Aprendizado quântico

De acordo com a programação acordada com o Grupo, neste sábado, 17 de agosto, deveremos receber a visita de Marcos, o filho de Railza que deverá nos esclarecer quanto à percepção da verdade de acordo com a mecânica quântica, feição da Física mais próxima da realidade espiritual que a vertente clássica dessa ciência.
Até lá, pois.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A verdade imutável do Evangelho

O título acima, adaptado de um comentário do Espírito Humberto de Campos em seu livro "Boa Nova" (Francisco C. Xavier) - "O Evangelho é a verdade imutável" -, ofereceu o tema do trabalho realizado no sábado 3 de agosto, conforme o roteiro previamente elaborado, contando com a participação de Fernando, Iva, Marilene, Isabel, Railza, Maria Luiza, Marilda, Quito, Valquíria, Regina, Waldelice, Cristiano, Lígia, Roberto, Jaciara, Magali, Egnaldo, Eliene e Cora, visitante, mais os coordenadores Francisco e Fernanda. Edward chegaria já com a atividade iniciada. Após a explanação feita pela Coordenação e antes da divisão da turma em subgrupos, foi lido o conto "No reino das borboletas", do Espírito Irmão X (Humberto de Campos), constante do livro "Contos e apólogos" (psicografia de Chico Xavier). Em seguida foi comunicada a consigna - "Como o Evangelho me faz sentir a verdade imutável?" - e iniciada a tarefa grupal.
Aberta a partilha, Roberto recordou certa passagem da vida do médium Francisco Cândido Xavier, na qual ele dizia não passar de "um verme", ao que seu mentor, Emmanuel, retrucou dizendo-lhe que o verme ainda tinha lá sua utilidade... Egnaldo respondeu à consigna afirmando que é "ao mostrar o caminho da transformação, no aprendizado do Bem". Por sua vez, Quito ressaltou ser "responsável por tudo que me acontece" e que "a verdade absoluta é Deus", ao passo que aqui, no plano material "tudo é relativo".
Valquíria salientou que "depende mim ver a verdade; as lições são as mesmas, mas a cada vez eu as vejo diferentes, de acordo com a condição do momento". Já Railza assegurou ser o Evangelho um "aporte, bússola para a construção de meus caminhos, para vencer meus vícios internos, e é lastro para eu andar na linha". Manifestando-se, Eliene declarou que a verdade precisa ser vivida; interpretando o apólogo do Irmão X, disse ela que a verdade da lagarta-chefe expressava o pessimismo, de modo que é preciso ficar vigilante, porque "à noite vem a questão da espiritualidade, com a transformação; concluindo, observou que a verdade do Evangelho é o amor, a caridade, o bem: "Tenho que vivenciar essa verdade, caso contrário, não será a verdade".
Por fim, Fernando acrescentou ser incontestável que o Evangelho seja mesmo a verdade; o problema - disse ele - é como viver essa verdade, e recordou mensagem nesse sentido recebida mediunicamente de antigo integrante do "Jesus de Nazaré" e lida para o grupo em nosso penúltimo encontro. E como o horário já avançava, a Coordenação encerrou o trabalho, que será retomado no dia 17 de agosto, em virtude da realização, no próximo sábado, dia 10, do seminário promovido pelo Departamento de Infância e Juventude da Cobem, do qual os membros do "Jesus de Nazaré" participarão.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A verdade imutável

De acordo com o Espírito Humberto de Campos, autor de obras importantes ditadas à psicografia do médium Francisco (Chico) Cândido Xavier, a exemplo de Boa Nova, "o Evangelho é a verdade imutável", por exprimir o pensamento e a doutrina do Embaixador do Reino de Deus junto aos homens, o Mestre Jesus. Este será o mote do trabalho deste sábado, 3 de agosto, quando deveremos seguir o roteiro abaixo:

1 - Prece;
2 - Desenvolvimento;
2.1 - Breve explanação acerca do tema, focalizando o silêncio de Jesus perante Pilatos, indicando talvez que a Verdade é do domínio do sentimento, mais que do da razão;
2.2 - Dividir a turma em subgrupos;
2.3 - Distribuir a consigna:
2.3.1 -
3 - Partilha grupal;
4 - Fechamento pela Coordenação;
5 - Prece final.