quarta-feira, 28 de junho de 2017

Dura lex sed lex

A lei é dura mas é a lei - é o que diz, em latim, a expressão do título desta postagem, com a qual anunciamos o trabalho do próximo sábado, dia 1 de julho. Sob a batuta da Coordenação, a atividade vai abordar o primeiro tópico do primeiro capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo, intitulado "Eu não vim destruir a lei". É um tópico curtíssimo, no qual Allan Kardec expõe unicamente a passagem do capítulo V do Evangelho de Mateus, em seus versículos 17 e 18, onde Jesus afirma ter vindo para dar cumprimento à lei e aos profetas. Como se trata de um trabalho reflexivo, o grupo será convidado a pensar acerca do compromisso firmado com o Cristo, perante a própria consciência e com a organização "Jesus de Nazaré". Assim, ficam todos os integrantes convocados a comparecer a mais esse encontro, dando sequência e atenção à proposta máxima da Doutrina dos Espíritos, voltada para o autoconhecimento.
Até lá.


domingo, 18 de junho de 2017

Oração com dever (prazer) de casa

"Como você se coloca na vida, diante da vontade de Deus?"
Com essa consigna sugerida pela vice-coordenadora, Isabel, o Grupo de Estudo Jesus de Nazaré realizou a atividade de sábado, 17 de junho, debruçando-se sobre o capítulo 18 do livro Boa Nova (Chico Xavier, médium, e Humberto de Campos, Espírito), intitulado "Oração dominical", texto no qual o autor espiritual romanceia o episódio evangélico em que os apóstolos pedem a Jesus que os ensine a orar e o Mestre lhes apresenta a imbatível fórmula do "Pai nosso". Além de Isabel e deste escriba, também compareceram ao trabalho Carminha, Fernando, Eliene, Valquíria, Egnaldo, Lígia, Iva, Cláudia, Marilene, Augusta, Cristiane e Waldelice.
Uma vez feita a leitura, a Coordenação convidou a turma a uma breve meditação sobre a proposta consignada, com base no texto de Humberto de Campos, e em seguida iniciou a partilha grupal. Eliene foi a primeira a usar da palavra, declarando que, "para sermos verdadeiros crentes e cristãos, não precisamos estar na Casa Espírita", porque, disse ela, "o verdadeiro trabalho espiritual começa na família". Fazendo eco às palavras iniciais do Coordenador, sobre o fato de mentirmos ao recitar o Pai Nosso: primeiro, quando dizemos "seja feita vossa vontade" e depois ao pedirmos que Deus perdoe nossas ofensas "como perdoamos a quem nos tem ofendido" -, esta companheira revelou não terem gostado quando ela disse isso, numa palestra, sendo então "escorraçada" do centro espírita; segundo ela, "o poder" - o texto de Humberto de Campos fala da intenção da sogra de Pedro de obter certas prerrogativas junto ao Cristo - "corrompe, mas se você tem valores religiosos compreende a finalidade dele"; finalizando, ela admitiu não ser verdadeira perante o Pai Nosso, porque, se mente para si mesma, como não será ante a Espiritualidade?
Em seguida, Marilene salientou que na Casa Espírita se observa muito dizerem "meu trabalho", quando o trabalho é da instituição e do Cristo; para ela, trata-se de companheiros apegados a cargos e tarefas, faltando neles "competência para administrar o poder, que é um instrumento perigoso em nossas mãos". Já Iva considerou vir o teste, da parte de Deus, de diversas formas, sendo necessário perguntar se está disposta a ser obediente às leis divinas; quanto a ela mesma, afirmou tentar manifestar essa obediência, porquanto "aprendi que não devemos julgar, que não devemos deixar o irmão cair no abismo, mas socorrê-lo; tenho feito de tudo para levar adiante essa bandeira, com a responsabilidade em mim impregnada, com a consciência em paz", disse, acrescentando que todos devemos estar atentos ao chamado do Alto, "que é sempre um teste".
Para Valquíria, a oração do Pai Nosso "é o balizador da vontade de Deus e não podemos somente recitá-lo da boca para fora", de acordo com a companheira, cada reencarnação é um degrau na escola do crescimento espiritual: "Estou aqui aprendendo", ressaltou, afirmando que "quando peço perdão, o Pai Nosso me ensina a perdoar os outros; mas perdoamos? É esse o perdão que pedimos a Deus?"; para ela, ao nos perguntarmos como queremos ser perdoados é exatamente assim que devemos perdoar aos outros: "Se queremos o Reino dos Céus, é começar a agir assim logo", frisou; ela também ressaltou sermos detentores de um poder imenso que devemos usar em benefício de nosso crescimento espiritual.
Na vez de Carminha, esta considerou que "às vezes,  é muito difícil; levei muito tempo para aceitar a vontade do Pai e dizia que Deus não dá asas a cobra, referindo-me a mim mesma"; ela recordou a época em que seu marido partiu para o Mundo Espiritual, quando pensou: "O que será de mim?"; disse ela que então não enxergava a Deus em Sua suprema bondade, apesar das compensações na travessia daquele momento doloroso: "Então aceitei, não me revoltei, e hoje eu digo: seja feita vossa vontade, Senhor!, e sinto que recebo a ajuda do Alto".
Por sua vez, Egnaldo revelou colocar-se com humildade, embora disse ficar "muito revoltado com o que o poder de Deus faz na minha vida", declarando não aceitar a vontade do Criador com facilidade, por ser muito questionador; para ele, "o ideal é a felicidade plena, sem dificuldades financeiras nem doenças na família"; ainda assim, este companheiro ponderou: "Quantos não têm o mínimo para viver com dignidade?", concluindo que "não valorizamos o que temos; somos felizes e não sabemos disso".
Isabel foi a última a usar da palavra, afirmando que "durante o dia, apesar de recitarmos mantras, acontece algo que nos tira do prumo"; nesses momentos, disse ela, "ficamos chateados, magoados"; acontece que "isso nada tem a ver com Deus, mas comigo, que tenho o livre arbítrio", salientou a companheira, que declarou ainda estar "engatinhando em tudo, mas o aprendizado aqui ajuda a ver melhor e diz que podia ser pior, pois tudo é resultado de meus pensamentos e minhas atitudes".
No encarramento desse trabalho, a Coordenação propôs uma última reflexão para ser feita ao longo das duas semanas de intervalo até o próximo encontro, no dia 1 de julho, em razão dos festejos joaninos. Assim, naquele sábado deveremos explanar sobre o modo "como utilizo o recurso da oração a fim de me manter cada vez mais atento aos desígnios de Deus?".

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Oremos!

A "Oração dominical" será, mais uma vez, abordada no âmbito dos estudos de aprofundamento do conhecimento evangélico levados a efeito pelo Grupo Jesus de Nazaré. Trata-se de mais um capítulo do livro Boa Nova, que o Espírito Humberto de Campos ditou à psicografia do médium Chico Xavier. Essa abordagem servirá para enfatizarmos a necessidade constante de oração e vigilância, especialmente diante dos imensos desafios que os novos tempos nos têm proposto, conforme asseguram os mentores espirituais. Nesse capítulo de seu livro, Humberto de Campos reforça o convite do Cristo quanto a nos mantermos voltados para o pensamento divino, louvando a grandeza do Pai, pedindo a renovação de suas bênçãos e agradecendo por tudo que recebemos (ou não) da Infinita Misericórdia, através da oração que o Mestre nos ensinou há mais de dois mil anos.
Feito o convite, vamos participar?


domingo, 11 de junho de 2017

Ressignificação

Sob a condução de Iva e a participação de Marilene, Valquíria, Fernando, Egnaldo, Waldelice, Luiza, Marilda, Cláudia, Lígia, Cristiane, Augusta, Waldelice, Cristiano e Jaciara - Quito, sentindo-se mal, não pode ficar -, além deste escriba/Coordenador, o trabalho deste sábado, 10 de junho, resultou bastante proveitoso. O tema, conforme anunciado, foi o texto referente aos itens 12 e 13 do Cap. V de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("Bem-aventurados os aflitos"), intitulado Motivos de resignação, para cuja reflexão a companheira trouxe estas duas consignas: 1 - "Como eu encaro a vida terrena do ponto de vista do meu sofrimento?"; e 2 - "O que me assegura um futuro de felicidade? Por quê?".
Aberta a partilha, após a leitura do texto, Egnaldo pediu para falar que vive fora do mundo, porque “não sofro nada, sou feliz, todo mundo me ama”; segundo ele, tudo que lhe acontece é tomado como aprendizado, de modo que não há espaço para o sofrimento em sua vida, mas só para as experiências que realiza nos círculos aos quais pertence: familiar, social, profissional etc.; quanto ao segundo item, este companheiro relacionou sua felicidade com o amor que lhe ofertam, o que o faz alimentar esperança no futuro e a acreditar no bem.
Depois foi a vez de Waldelice observar que, diante do aprendizado, “realmente não sofro, só experimento, com resignação e coragem”, as provas que a vida lhe oferece; ela também vê na fé e na esperança as razões de sua felicidade futura. Em seguida, Marilene, relembrando a infância difícil, disse que jamais encarou isso como sofrimento por ter sua mãe presente, como o esteio de sua vida: “Fui aprendendo e a única coisa que eu sentia era não ter uma família completa” – revelou, acrescentando que hoje, com a Doutrina Espírita, “tudo o que vivo é para meu crescimento”; quanto à segunda consigna, ela salientou que “minha felicidade está no cumprimento dos ensinos do Mestre”, o que lhe possibilita resignação e fé.
Augusta, após discorrer sobre as provações que atravessa, afirmou que o aprendizado é constante. Cristiano considerou que há certos momentos em que sofre mesmo, por ter dificuldade de entender que tudo é aprendizado, embora costume encarar os revezes com esperança, certo de que tudo vai passar; e a felicidade futura, segundo ele, está alicerçada “em minhas atitudes e no esforço para melhorar”.
Para Marilda, “minha vida é contada em antes e depois do Espiritismo”, sendo que antes ela se revoltava ante as agruras da vida e agora vê tudo como aprendizado, compreendendo as dificuldades enfrentadas no passado, das quais saía mais madura; “hoje”, disse ela, “o que preciso é entender como passar pela dor”; esta companheira observou ser este um dos momentos de nossa encarnação e saber disso já é significativo, em razão de haver muitos Espíritos querendo essa oportunidade, de modo que “devo valorizar esta existência”, porque “tudo é trabalhoso e a dor de agora é o remédio do futuro”, frisou.
“Ultimamente medito muito sobre minha vida”, começou Luiza, sinalizando ser uma das duas remanescentes de sua extensa família consangüínea: “Meu caminho é me preparar para voltar ao mundo espiritual”, disse, salientando que, como todo mundo, “tive problemas na vida, mas tudo passou, sem marcas profundas, então não sofri além do suportável”; sobre a segunda questão, ela assegurou ser “meu presente, o modo como estou agindo, é o que me proporcionará um futuro feliz”.
Cláudia declarou-se uma “privilegiada” por as dificuldades pelas quais passou “não foram sofrimento”, conforme explicou: “Elas me fizeram amadurecer pessoal, espiritual, moral e profissionalmente”, apesar de continuar uma “reclamona”; para ela, embora encare tudo com resignação, “espero fazer minha transformação para quanto tomar o trem para o futuro”, disse, fazendo referência à música “Trem bala”, citada por Jaciara. Segundo esta companheira, esta vida é encarada como uma escola “e em algumas disciplinas me saio melhor e em outras tenho dificuldade”; ela salientou também ter resistência à dor física, o que desaparece ante as provas de cunho moral: “Ainda preciso melhorar muito nisso”, disse, acrescentando, para responder à segunda consigna, que é pela “minha capacidade de me resignar e plantar a semente de uma árvore frondosa que vou usufruir no futuro”.

No fechamento do trabalho, Iva falou da necessidade de vermos a resignação como a ressignificação dos acontecimentos da vida de cada um, que deve lançar um novo olhar sobre a dor e o sofrimento, como as duas moedas com que compramos a felicidade futura. Ela citou trechos do livro O Evangelho dos Humildes, de Eliseu Rigonatti, e afirmou ser a resignação, como explica Allan Kardec nas páginas de O Evangelho Segundo o Espiritismo, uma virtude ativa, implicando em se ter coragem para lutar, buscando a superação das adversidades, com a alegria possível.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Deus quer assim?

"Motivos de resignação" nós temos muitos aqui no mundo, onde nos encontramos momentaneamente para o aprendizado do bem que nos levará ao crescimento espiritual. Tal é o pressuposto do trabalho que Iva pretende conduzir neste sábado, dia 10 de junho, dando sequência às atividades programadas desde março abordando temas de O Evangelho Segundo o Espiritismo. O assunto em tela é um dos tópicos do capítulo 5 ("Bem-aventurados os aflitos") da terceira obra da Codificação espírita, no qual se explica a razão do sofrimento, bem como sua finalidade. Será, entendemos, mais uma oportunidade para reciclarmos nossos conhecimentos e também renovarmos o comportamento, a fim de não mais reclamarmos das circunstâncias da vida que escolhemos, dizendo que nossos dramas - individuais ou familiares ou coletivos - são fruto da vontade de Deus.
Vamos estudar e participar?


domingo, 4 de junho de 2017

Eu, vigilante!

Cláudia, Nilza, este Coordenador, Valquíria, Egnaldo, Cristiane, Fernando, Luiza, Marilda, Marilene, Iva, Maria Augusta, Eliene, Waldelice, Cristiano e Carminha compareceram ao trabalho realizado no dia 3 de junho, sob a condução desta última companheira, sobre “A lição da vigilância”, capítulo 21 do livro Boa Nova (Humberto de Campos, Espírito/Chico Xavier, médium). Nesse texto, o autor espiritual recorda-nos o episódio em que Pedro, respondendo a Jesus sobre quem o povo achava que era o Mestre, deixa-se tomar pelo “espírito de Deus” e logo em seguida manifesta o “espírito do mal”, constituindo o fulcro da atividade desse dia.
Primeiramente, Carminha procedeu à leitura do texto e depois distribuiu a primeira consigna: “Minha tarefa no mundo, como encarnado, dá testemunho de minha posição perante o Cristo ou me aparta do Senhor?”, para a discussão prévia, em duplas. Dez minutos após, ela entregou esta outra: “Que estou fazendo para melhorar essa condição?”. Aberta a partilha grupal, Egnaldo declarou que “dar o bom exemplo é a melhor forma de manifestar minha posição no mundo, mas não faço muita coisa para melhorar”.
Eliene, que chegou após a realização da leitura e disse ter achado vaga a primeira consigna, garantiu que “jamais minhas tarefas me apartam do Senhor”, acrescentando que isso “é minha essência”; segundo ela, “como encarnada estou sujeita às vicissitudes da vida, os espíritos me influenciam, mas nada me afasta no Cristo interno”, disse, afirmando fazer muito para melhorar sua condição e não se importar que vejam ou não sua transformação interior.  Para Luiza, “as mensagens que leio são para mim primeiro e depois tento levá-las aos outros”; ela disse ainda que “temos de ser vigilantes mesmo que os outros não entendam; primeiro, faça em você”, completou.
Valquíria, por sua vez, considerou que “quando achamos que o outro está errado é porque o erro está em nós também”; ela assegurou se comportar semelhantemente à “linha de Pedro”, referindo ao apóstolo, “principalmente em casa, quando estou com os amados e me então me desnudo”; segundo esta companheira, “não servimos de modelo para ninguém”, enquanto Jesus é o modelo de todos: “Ainda não estamos preparados para entender [a lição do Mestre]”, disse, salientando que “a Cobem me oferece o apoio e meu testemunho eu dou me levantando e confiando”.
Na vez de Marilene, ouvimos que a lição de Boa Nova “é valiosa sempre”, mas “às vezes me aparto do Senhor quando não estou vigilante, pela situação, pelas circunstâncias do momento”, disse ela, ressaltando já ter a sinalização devida: “Jesus é aquele amigo que vê como estamos e nos tira da zona de conforto”, revelou, completando que “minha tarefa é identificar minha condição de espírito, buscando ser fiel ao Criador”. Para Cláudia, “na estrada de Jesus, tem hora que estou dentro, tem hora que estou fora”; ela afirmou tentar manter-se vigilante quanto às palavras e os pensamentos, observando que “às vezes tenho sucesso”.
Iva encerrou a etapa dos depoimentos garantindo que “Jesus é meu porto seguro” e por isso “procuro dar testemunho diante dos obstáculos”, segundo ela, “somos testados na vigilância o tempo todo, principalmente em casa, com a família” e, para assegurar o quanto tem aprendido, destacou o trecho final do texto do Espírito Humberto de Campos, no qual Jesus salienta que “basta um pensamento de amor para que te eleves ao céu; mas, na jornada do mundo, também basta, às vezes, uma palavra fútil ou uma consideração menos digna, para que a alma do homem seja conduzida ao estacionamento e ao desespero das trevas, por sua própria imprevidência”.
No fechamento do trabalho, Carminha, usando conceitos de Huberto Rohden e Carlos Torres Pastorino, falou da condição de Pedro ao confirmar Jesus como o Filho de Deus e, depois, ao permitir-se influenciar por forças negativas, mostrando a distinção entre o Espírito (essência divina) e a personalidade; segundo ela, a personalidade se identifica muito naturalmente com as ilusões da matéria, especialmente buscando o poder para dominar os outros; entretanto, o poder nos corrompe, daí necessitarmos estar vigilantes, conforme pregou Jesus, falando-nos que mais importante do que ter é ser.


quinta-feira, 1 de junho de 2017

Necessidade de vigilância

Que os tempos estão pra isso, e cada vez mais. Vigilância. Não por acaso, foi o que Jesus recomendou, pedindo que também orássemos, para não cairmos em tentação. Ah, este é o mundo das tentações e se não policiarmos ações, pensamentos e emoções seremos surpreendidos e duramente vitimados pela própria imprudência. Também alertou-nos o Mestre quanto a sermos mansos como as pombas e prudentes como as serpentes, o que ressalta a necessidade de vigilância: nunca agir impensadamente, sempre ponderar as emoções e examinar a qualidade dos pensamentos - não fazer isso não só é contrariar os mandamentos evangélicos, que nos falam da vontade de Deus, como é impedir nossas alegrias futuras, em médio e longo prazo. É com essa finalidade - abrir-nos os olhos, a mente, a consciência - que Carminha, assumindo o trabalho deste sábado, 3 de junho, vai nos apresentar mais uma versão da "Lição da vigilância", conforme o texto do Espírito Humberto de Campos em seu livro Boa Nova (psicografia de Chico Xavier).
Vamos todos continuar aprendendo?

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Lealdade a toda prova



Para o trabalho do sábado 27 de maio, a Coordenação, que conduziu a atividade sobre o capítulo 6 de Boa Nova (Humberto de Campos, Espírito/Chico Xavier, médium), elaborou as seguintes consignas: 1 – De que modo eu comprovo a fidelidade de Deus a mim?; e 2 – De minha parte, eu consigo manifestar total fidelidade a Deus? A apresentação desse trabalho teve a participação especial de Nilza; além dela e deste escriba, dublê de coordenador, compareceram também Isabel, Cristiane, Cláudia, Iva, Egnaldo, Jaciara, Valquíria, Railza, Lígia, Marilene, Fernando, Marilda, Waldelice e Maria Augusta.
Feita a leitura do texto, intitulado “Fidelidade a Deus”, no qual o autor espiritual, dando voz ao Cristo, salienta que a primeira virtude de quem inicia sua jornada em busca da verdade é a lealdade ao Criador, Nilza apresentou um cartaz com a primeira consigna. Em duplas, os participantes dialogaram a respeito e dez minutos depois novo cartaz anunciava a segunda proposta para reflexão. Depois foi aberta a palavra para os comentários grupais.
Para Cláudia, essa comprovação de que Deus nos é fiel é notável “desde o momento do privilégio da reencarnação – e Ele disse que eu nunca estaria só!”; mas ela informou não conseguir ser totalmente fiel, embora tente, “na medida em que ponho em prática os ensinos de Jesus”, porque “ainda tenho minhas paixões e os pensamentos que me limitam”. Egnaldo também seguiu essa linha de raciocínio, declarando que Deus “me permitiu nascer”; ao demais, ele salientou que “a partir do momento em que sei dos talentos [como na parábola], como admitir fidelidade se enterro os meus? Tenho que produzir”, completou.
Por sua vez, Jaciara afirmou ser no dia a dia, a toda hora que pode comprovar a fidelidade de Deus, manifestada “no fato de que Ele me aceita como sou; por mais que eu esteja voltada para o egoísmo, Ele está aí para me segurar”; segundo a companheira, falando sobre a outra consigna, “nos dias de tormento é que mais busco por Deus; nos outros, nem me lembro dEle”, porque “ainda estou presa ao egoísmo, à minha zona de conforto”.
Dizendo-se consciente se ser um espírito, Iva garantiu ter essa comprovação em nível bem maior que outras pessoas; ela ainda salientou ser fiel a Deus “quando reconheço e uso a coragem para enfrentar os obstáculos, quando vejo no outro um irmão, quando perdoo”; esta companheira também revelou ser no trabalho que manifesta sua fidelidade ao Criador, “e mesmo capengando saio para atender às necessidades do próximo”; finalizando sua fala, ela afirmou que “fidelidade consiste na fé que Deus inspira”.
Em seguida, Railza comentou que as palavras não dão conta da grandiosidade de Deus e ressaltou seu incômodo ante a expressão “Deus é fiel”, largamente utilizada por nossos irmãos protestantes neopentecostais; ela relatou um episódio pessoal através do qual justificou sua fidelidade ao Pai que Jesus nos apresentou, acrescentando que faz sua parte na obra da Criação. Já Fernando considerou que sobrecarregamos o Criador dizendo frases como “Deus lhe pague”; com humor, ele, atravessando uma séria crise financeira, revelou que, ao comprar na feira, diz aos comerciantes que lhe vendem fiado: “Tenha fé em Deus, que um dia lhe pago”, para deles ouvir esta resposta: “Fé em Deus eu tenho, não tenho é em você”. E todos riem.
De acordo com Valquíria, todos temos consciência da fidelidade de Deus e que tudo em a Natureza é comprovação dessa manifestação divina para conosco; ela também afirmou, após destacar trecho do texto do Espírito Humberto de Campos, que “mesmo sem condições físicas você pode fazer alguma coisa para manifestar sua fidelidade a Deus”. Por último, Isabel, igualmente ressabiada pela frase “Deus é fiel”, salientou ser desnecessário caracterizar a divindade com qualificativos assim, porque simplesmente, conforme entendiam os antigos hebreus, “Deus é”.
A prece proferida por Nilza, em nome do meigo rabi da Galileia, encerrou a atividade.