Para o trabalho do sábado 27
de maio, a Coordenação, que conduziu a atividade sobre o capítulo 6 de Boa Nova (Humberto de Campos,
Espírito/Chico Xavier, médium), elaborou as seguintes consignas: 1 – De que modo eu comprovo a fidelidade de
Deus a mim?; e 2 – De minha parte, eu
consigo manifestar total fidelidade a Deus? A apresentação desse trabalho
teve a participação especial de Nilza; além dela e deste escriba, dublê de
coordenador, compareceram também Isabel, Cristiane, Cláudia, Iva, Egnaldo,
Jaciara, Valquíria, Railza, Lígia, Marilene, Fernando, Marilda, Waldelice e
Maria Augusta.
Feita a leitura do texto,
intitulado “Fidelidade a Deus”, no qual o autor espiritual, dando voz ao
Cristo, salienta que a primeira virtude de quem inicia sua jornada em busca da
verdade é a lealdade ao Criador, Nilza apresentou um cartaz com a primeira
consigna. Em duplas, os participantes dialogaram a respeito e dez minutos
depois novo cartaz anunciava a segunda proposta para reflexão. Depois foi aberta
a palavra para os comentários grupais.
Para Cláudia, essa comprovação de que Deus nos é fiel é notável “desde o
momento do privilégio da reencarnação – e Ele disse que eu nunca estaria só!”;
mas ela informou não conseguir ser totalmente fiel, embora tente, “na medida em
que ponho em prática os ensinos de Jesus”, porque “ainda tenho minhas paixões e
os pensamentos que me limitam”. Egnaldo
também seguiu essa linha de raciocínio, declarando que Deus “me permitiu
nascer”; ao demais, ele salientou que “a partir do momento em que sei dos
talentos [como na parábola], como admitir fidelidade se enterro os meus? Tenho
que produzir”, completou.
Por sua vez, Jaciara afirmou ser no dia a dia, a
toda hora que pode comprovar a fidelidade de Deus, manifestada “no fato de que
Ele me aceita como sou; por mais que eu esteja voltada para o egoísmo, Ele está
aí para me segurar”; segundo a companheira, falando sobre a outra consigna,
“nos dias de tormento é que mais busco por Deus; nos outros, nem me lembro
dEle”, porque “ainda estou presa ao egoísmo, à minha zona de conforto”.
Dizendo-se consciente se ser
um espírito, Iva garantiu ter essa
comprovação em nível bem maior que outras pessoas; ela ainda salientou ser fiel
a Deus “quando reconheço e uso a coragem para enfrentar os obstáculos, quando
vejo no outro um irmão, quando perdoo”; esta companheira também revelou ser no trabalho
que manifesta sua fidelidade ao Criador, “e mesmo capengando saio para atender
às necessidades do próximo”; finalizando sua fala, ela afirmou que “fidelidade
consiste na fé que Deus inspira”.
Em seguida, Railza comentou que as palavras não dão
conta da grandiosidade de Deus e ressaltou seu incômodo ante a expressão “Deus
é fiel”, largamente utilizada por nossos irmãos protestantes neopentecostais;
ela relatou um episódio pessoal através do qual justificou sua fidelidade ao
Pai que Jesus nos apresentou, acrescentando que faz sua parte na obra da
Criação. Já Fernando considerou que
sobrecarregamos o Criador dizendo frases como “Deus lhe pague”; com humor, ele,
atravessando uma séria crise financeira, revelou que, ao comprar na feira, diz
aos comerciantes que lhe vendem fiado: “Tenha fé em Deus, que um dia lhe pago”,
para deles ouvir esta resposta: “Fé em Deus eu tenho, não tenho é em você”. E
todos riem.
De acordo com Valquíria, todos temos consciência da
fidelidade de Deus e que tudo em a Natureza é comprovação dessa manifestação
divina para conosco; ela também afirmou, após destacar trecho do texto do
Espírito Humberto de Campos, que “mesmo sem condições físicas você pode fazer
alguma coisa para manifestar sua fidelidade a Deus”. Por último, Isabel, igualmente ressabiada pela
frase “Deus é fiel”, salientou ser desnecessário caracterizar a divindade com
qualificativos assim, porque simplesmente, conforme entendiam os antigos
hebreus, “Deus é”.
A prece proferida por Nilza,
em nome do meigo rabi da Galileia, encerrou a atividade.
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