quinta-feira, 1 de junho de 2017

Lealdade a toda prova



Para o trabalho do sábado 27 de maio, a Coordenação, que conduziu a atividade sobre o capítulo 6 de Boa Nova (Humberto de Campos, Espírito/Chico Xavier, médium), elaborou as seguintes consignas: 1 – De que modo eu comprovo a fidelidade de Deus a mim?; e 2 – De minha parte, eu consigo manifestar total fidelidade a Deus? A apresentação desse trabalho teve a participação especial de Nilza; além dela e deste escriba, dublê de coordenador, compareceram também Isabel, Cristiane, Cláudia, Iva, Egnaldo, Jaciara, Valquíria, Railza, Lígia, Marilene, Fernando, Marilda, Waldelice e Maria Augusta.
Feita a leitura do texto, intitulado “Fidelidade a Deus”, no qual o autor espiritual, dando voz ao Cristo, salienta que a primeira virtude de quem inicia sua jornada em busca da verdade é a lealdade ao Criador, Nilza apresentou um cartaz com a primeira consigna. Em duplas, os participantes dialogaram a respeito e dez minutos depois novo cartaz anunciava a segunda proposta para reflexão. Depois foi aberta a palavra para os comentários grupais.
Para Cláudia, essa comprovação de que Deus nos é fiel é notável “desde o momento do privilégio da reencarnação – e Ele disse que eu nunca estaria só!”; mas ela informou não conseguir ser totalmente fiel, embora tente, “na medida em que ponho em prática os ensinos de Jesus”, porque “ainda tenho minhas paixões e os pensamentos que me limitam”. Egnaldo também seguiu essa linha de raciocínio, declarando que Deus “me permitiu nascer”; ao demais, ele salientou que “a partir do momento em que sei dos talentos [como na parábola], como admitir fidelidade se enterro os meus? Tenho que produzir”, completou.
Por sua vez, Jaciara afirmou ser no dia a dia, a toda hora que pode comprovar a fidelidade de Deus, manifestada “no fato de que Ele me aceita como sou; por mais que eu esteja voltada para o egoísmo, Ele está aí para me segurar”; segundo a companheira, falando sobre a outra consigna, “nos dias de tormento é que mais busco por Deus; nos outros, nem me lembro dEle”, porque “ainda estou presa ao egoísmo, à minha zona de conforto”.
Dizendo-se consciente se ser um espírito, Iva garantiu ter essa comprovação em nível bem maior que outras pessoas; ela ainda salientou ser fiel a Deus “quando reconheço e uso a coragem para enfrentar os obstáculos, quando vejo no outro um irmão, quando perdoo”; esta companheira também revelou ser no trabalho que manifesta sua fidelidade ao Criador, “e mesmo capengando saio para atender às necessidades do próximo”; finalizando sua fala, ela afirmou que “fidelidade consiste na fé que Deus inspira”.
Em seguida, Railza comentou que as palavras não dão conta da grandiosidade de Deus e ressaltou seu incômodo ante a expressão “Deus é fiel”, largamente utilizada por nossos irmãos protestantes neopentecostais; ela relatou um episódio pessoal através do qual justificou sua fidelidade ao Pai que Jesus nos apresentou, acrescentando que faz sua parte na obra da Criação. Já Fernando considerou que sobrecarregamos o Criador dizendo frases como “Deus lhe pague”; com humor, ele, atravessando uma séria crise financeira, revelou que, ao comprar na feira, diz aos comerciantes que lhe vendem fiado: “Tenha fé em Deus, que um dia lhe pago”, para deles ouvir esta resposta: “Fé em Deus eu tenho, não tenho é em você”. E todos riem.
De acordo com Valquíria, todos temos consciência da fidelidade de Deus e que tudo em a Natureza é comprovação dessa manifestação divina para conosco; ela também afirmou, após destacar trecho do texto do Espírito Humberto de Campos, que “mesmo sem condições físicas você pode fazer alguma coisa para manifestar sua fidelidade a Deus”. Por último, Isabel, igualmente ressabiada pela frase “Deus é fiel”, salientou ser desnecessário caracterizar a divindade com qualificativos assim, porque simplesmente, conforme entendiam os antigos hebreus, “Deus é”.
A prece proferida por Nilza, em nome do meigo rabi da Galileia, encerrou a atividade.

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