domingo, 4 de junho de 2017

Eu, vigilante!

Cláudia, Nilza, este Coordenador, Valquíria, Egnaldo, Cristiane, Fernando, Luiza, Marilda, Marilene, Iva, Maria Augusta, Eliene, Waldelice, Cristiano e Carminha compareceram ao trabalho realizado no dia 3 de junho, sob a condução desta última companheira, sobre “A lição da vigilância”, capítulo 21 do livro Boa Nova (Humberto de Campos, Espírito/Chico Xavier, médium). Nesse texto, o autor espiritual recorda-nos o episódio em que Pedro, respondendo a Jesus sobre quem o povo achava que era o Mestre, deixa-se tomar pelo “espírito de Deus” e logo em seguida manifesta o “espírito do mal”, constituindo o fulcro da atividade desse dia.
Primeiramente, Carminha procedeu à leitura do texto e depois distribuiu a primeira consigna: “Minha tarefa no mundo, como encarnado, dá testemunho de minha posição perante o Cristo ou me aparta do Senhor?”, para a discussão prévia, em duplas. Dez minutos após, ela entregou esta outra: “Que estou fazendo para melhorar essa condição?”. Aberta a partilha grupal, Egnaldo declarou que “dar o bom exemplo é a melhor forma de manifestar minha posição no mundo, mas não faço muita coisa para melhorar”.
Eliene, que chegou após a realização da leitura e disse ter achado vaga a primeira consigna, garantiu que “jamais minhas tarefas me apartam do Senhor”, acrescentando que isso “é minha essência”; segundo ela, “como encarnada estou sujeita às vicissitudes da vida, os espíritos me influenciam, mas nada me afasta no Cristo interno”, disse, afirmando fazer muito para melhorar sua condição e não se importar que vejam ou não sua transformação interior.  Para Luiza, “as mensagens que leio são para mim primeiro e depois tento levá-las aos outros”; ela disse ainda que “temos de ser vigilantes mesmo que os outros não entendam; primeiro, faça em você”, completou.
Valquíria, por sua vez, considerou que “quando achamos que o outro está errado é porque o erro está em nós também”; ela assegurou se comportar semelhantemente à “linha de Pedro”, referindo ao apóstolo, “principalmente em casa, quando estou com os amados e me então me desnudo”; segundo esta companheira, “não servimos de modelo para ninguém”, enquanto Jesus é o modelo de todos: “Ainda não estamos preparados para entender [a lição do Mestre]”, disse, salientando que “a Cobem me oferece o apoio e meu testemunho eu dou me levantando e confiando”.
Na vez de Marilene, ouvimos que a lição de Boa Nova “é valiosa sempre”, mas “às vezes me aparto do Senhor quando não estou vigilante, pela situação, pelas circunstâncias do momento”, disse ela, ressaltando já ter a sinalização devida: “Jesus é aquele amigo que vê como estamos e nos tira da zona de conforto”, revelou, completando que “minha tarefa é identificar minha condição de espírito, buscando ser fiel ao Criador”. Para Cláudia, “na estrada de Jesus, tem hora que estou dentro, tem hora que estou fora”; ela afirmou tentar manter-se vigilante quanto às palavras e os pensamentos, observando que “às vezes tenho sucesso”.
Iva encerrou a etapa dos depoimentos garantindo que “Jesus é meu porto seguro” e por isso “procuro dar testemunho diante dos obstáculos”, segundo ela, “somos testados na vigilância o tempo todo, principalmente em casa, com a família” e, para assegurar o quanto tem aprendido, destacou o trecho final do texto do Espírito Humberto de Campos, no qual Jesus salienta que “basta um pensamento de amor para que te eleves ao céu; mas, na jornada do mundo, também basta, às vezes, uma palavra fútil ou uma consideração menos digna, para que a alma do homem seja conduzida ao estacionamento e ao desespero das trevas, por sua própria imprevidência”.
No fechamento do trabalho, Carminha, usando conceitos de Huberto Rohden e Carlos Torres Pastorino, falou da condição de Pedro ao confirmar Jesus como o Filho de Deus e, depois, ao permitir-se influenciar por forças negativas, mostrando a distinção entre o Espírito (essência divina) e a personalidade; segundo ela, a personalidade se identifica muito naturalmente com as ilusões da matéria, especialmente buscando o poder para dominar os outros; entretanto, o poder nos corrompe, daí necessitarmos estar vigilantes, conforme pregou Jesus, falando-nos que mais importante do que ter é ser.


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