sábado, 29 de junho de 2013

Um caso de amor

Parecia que tudo dizia respeito a Iva, que, por aniversariar, receberia um pequeno banquete ofertado pelos companheiros do Grupo ao final das atividades. Mas fez referência também a Creuza Lage, antiga e para sempre coordenadora-mor do "Jesus de Nazaré", que apareceu de surpresa, convidada para a comemoração em torno de Iva. E coube a Eliene conduzir os trabalhos, versando sobre o amor, para o qual ela utilizou o livro "O dom supremo".
De acordo com a Wikipedia, "O Dom Supremo é um livro de Paulo Coelho, adaptação livre do livro A Melhor Coisa do Mundo" (The Greatest Thing in the World), de Henry Drummond. Fala sobre um trecho da carta de São Paulo aos Coríntios. Conta a história de um famoso e consagrado Pastor que pregava em um jardim em Kent, na Inglaterra, no final do século retrasado, e em um dia com pouca inspiração resolveu chamar um jovem e desconhecido missionário presente (Henry Drummond) para substituí-lo e pregar para as pessoas. O jovem então faz uma profunda reflexão sobre o 13.º capítulo da carta de São Paulo aos Coríntios, que fala muito a respeito do "Dom Supremo" que é o Amor. Um dos mais belos textos sobre o Amor de que se tem notícia. Traduzido em diversas línguas, este livro é considerado um dos clássicos da Busca Espiritual, com mais de cinco milhões de exemplares vendidos em todo o mundo".
Foi portanto sob esse clima que iniciamos os trabalhos deste sábado, com a participação de Carminha, Valquíria, Fernando, Ilca, Iva, Roberto, Jaciara, Railza, Edward, Marilda, Marilene, Waldelice, Isabel, Cristiano e Maria Luiza, além dos coordenadores Francisco e Fernanda. Para começar, Eliene levou a todos meditarem acerca do significado do amor, a partir da argumentação de Jesus em torno do reconhecimento de seus seguidores: "Meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem". Desse modo, foram propostas três questões para comentários em duplas antes da partilha grupal: 1 - "Qual é o amor que nos aprisiona?"; 2 - Como está o amor em mim mesmo?"; 3 - "Quando sou intolerante?"
Aberta a partilha, Iva questionou se amava a si mesma, salientando que "deixo muitas vezes de olhar para mim para ver as necessidades dos outros", estando entre esses outros até mesmo um cachorrinho, segundo disse. Já Ilca salientou que "devemos nos preparar para fazer as coisas com amor, doando-nos aos outros", explicando que fazemos tentativas nesse sentido. Railza revelou ser intolerante com as manifestações de grosseria por parte dos outros: "Amo a tudo e a todos, mas não como Paulo de Tarso", disse, acrescentando que "o amor que me aprisiona é o que tenho pela vida".
Marilene salientou estar se valorizando mais, enquanto Valquíria acusou um certo progresso, porquanto "antes eu era muito mais intolerante". Citando Erich Fromm, para ela o autor do melhor trabalho já feito sobre o amor, Creuza explicou a necessidade de tomar o outro como medida para a construção do amor em nós, como ação e não como idealização. Para isso será preciso desenvolver vários passos, desde o cuidado com o outro, manifestado pelo respeito e pela oferta solidária, até se chegar ao afeto.

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