segunda-feira, 14 de maio de 2018

Não é a mamãe?

Não fizemos o anúncio prévio, mas o trabalho realizado no sábado, dia 12 de maio, no Grupo Jesus de Nazaré aproveitou a efeméride da ocasião - as comemorações alusivas ao Dia das Mães - para discutir a aprofundar o entendimento acerca da frase que Jesus pronunciou do alto da cruz, em seu martírio, ao observar, a seus pés, sua genitora e o jovem João, o discípulo amado: "Mãe, eis aí teu filho; filho, eis aí tua mãe". Para isso, a Coordenação elaborou a seguinte consigna: Como reconhecer em cada mulher a mãe que devo adotar como minha? Como reconhecer em cada semelhante o filho que devo adotar como meu? Estávamos lá Isabel, Carminha, Eliete, Cláudia, Bia, Iva, Luiza, Marilda, Marilene, Regina, Waldelice, Augusta e Marilene, mais este escriba que também acumula a função de Coordenador.
Antes de convidar a turma às reflexões, a Coordenação procedeu à leitura de dois textos do Espírito Amélia Rodrigues, constantes do livro SOS Família (Divaldo Franco e diversos Espíritos, sob a chancela de Joanna de Ângelis), intitulados, respectivamente, "Mãe adotiva" e "Filho adotivo". Foi necessário explicar o sentido do verbo "reconhecer" utilizado na consigna e, mais tarde, da palavra "adotar" - para o Coordenador, reconhecer não significa, neste caso, nenhuma revelação, mas a atitude manifestada junto às pessoas, assim como a palavra adotar. Em seguida, os participantes foram distribuídos em três subgrupos e a atividade teve início.
Aberta a partilha, Marilene declarou não ver em nenhuma mulher uma sua mãe em potencial: "Minha mãe é uma figura ímpar", disse, acrescentando gostar muito de crianças: "Me afino com elas, mas trabalho com crianças que têm família e não me vejo na condição de adotá-las". Por sua vez, Bia observou ter "perdido" sua mãe cedo, mas "tive várias outras em meu caminho, como as tias, e sou muito grata a todas elas"; ela também ressaltou ter uma afilhada que lhe tem muito carinho e trata como filha; no entanto, "minha dificuldade é aceitar quem não me aceita".
Também Eliete considerou não ver "ninguém como minha mãe"; só a biológica ocupa seu coração, disse, embora reconheça não ser a filha preferida de sua genitora: "Apesar disso, faço tudo por ela, [pois] é a mãe que mereço"; quanto aos filhos, "só os meus - mas amo a todos como filhos e assim vou vivendo", frisou, salientando ter adotado a neta, que mora com ela e é seu teste na velhice.
No mesmo ritmo, Carminha declarou não ver "ninguém para colocar no lugar de minha mãe, que me chama de minha boneca até hoje"; segundo ela, sua mãe não tem substituto nem correlato; quanto aos filhos, "já pensei em adotar uma menina", mas o marido não consentia e assim "constituímos um mundo em que ninguém entrava", até que chegaram as noras e os netos. Por seu turno, Iva vê na própria filha a mãe que adotaria, enquanto um dos sobrinhos seria seu filho facilmente; em seguida, ela leu uma mensagem engraçadinha sobre o dia das mães.
"Não vejo ninguém como minha mãe, só minha mãe", afirmou Regina que da experiência filial recorda o acolhimento materno, "embora ela nunca tenha sido amiga dos filhos". Já Marilda viu em duas de suas tias as mães que poderia ter tido, por razões como a educação e a provedoria; com o passar do tempo, disse, "fiquei no lugar das três" no cuidado com as crianças da família, seus sobrinhos e aquelas que sua mãe havia adotado; conforme informou, ela cuida dos sobrinhos porque suas irmãs "gostam de ter filhos, mas não gostam da responsabilidade de criá-los"; a companheira revelou ter "pavor de multidão", mas ainda assim "os filhos alheios vieram para mim". Fechando os comentários, Waldelice também disse não ver substituta para sua mãe, ressaltando ter adotado a neta, filha de sua filha primogênita.
No final do trabalho, Isabel promoveu o sorteio de brindes, homenageando o Dia das Mães, após a prece de agradecimento.

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