A necessidade de vir ao mundo e, consequentemente, a conscientização de que estamos reencarnados voltaram à baila no trabalho realizado no sábado, dia 5, desta vez com a quase totalidade dos integrantes do Grupo. Compareceram, além deste Coordenador/escriba, Bia, Iva, Carminha, Luiza, Waldelice - que não ficou todo o tempo -, Marilda, Railza, Fernando, Egnaldo, Valquíria, Nilza, Augusta, Lígia, Eliete, Jaciara, Regina, Marilene e Cláudia.
Como na vez passada, foi lido o tópico 25 do Cap. IV de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo"), no qual o Espírito São Luiz discorre sobre a "Necessidade da encarnação", e a Coordenação fez breve abordagem de passagens evangélicas nas quais se evidencia o processo reencarnatório, como a explicação que Jesus dá para a condição do cego de nascença e para o fato de seu primo João, o Batista, ser Elias reencarnado, bem como o diálogo do Mestre com o doutor da Lei Nicodemos.
Depois a turma foi dividida em quatro subgrupos para a discussão da consigna: "Você está vivendo sua encarnação conscientemente, aceitando os acontecimentos de sua vida - decepções, dificuldades financeiras, presença da dor e enfermidades - ou se mantém na revolta, rebelando-se ante a vontade de Deus?".
Aberta a partilha, Egnaldo tomou a palavra para dizer que não se rebela, o que, para ele, é diferente de não aceitar; este companheiro, que atualmente passa por um teste referente à saúde física, salientou não saber se é vontade de Deus esse sofrimento, afirmando, contudo, que "os fideístas dizem que há um destino e você tem de passar por isso"; ele argumentou, porém, que tudo é relativo e que "o homem é superior às vicissitudes", concluindo que "tudo é aprendizado", embora às vezes esse homem se decepcione por não ter ensinado corretamente aos filhos e netos; sobre a própria enfermidade, declarou sentir-se espiritualmente amparado, o que aumenta sua fé: "A esperança e a fé", ressaltou, "são fundamentais para a superação dos problemas".
Marilene, falando em seguida, salientou questionar a vontade de Deus, mesmo afirmando não ter revolta: "O que vivo é fruto de minhas escolhas", frisou, recordando que na infância e parte da juventude era revoltada por conta de sua situação familiar; no entanto, essa condição "não foi a vontade de Deus, mas minha necessidade de viver essa experiência"; a companheira argumentou também temer a dor, "seja ela física ou moral", ressaltando que a dor moral é a que mais a aflige, porque, nesses casos, só serve a fé como bálsamo, enquanto que para a dor física basta às vezes tomar um analgésico...
"Não tenho dificuldades", declarou Railza, salientando que suas questões referentes à saúde física "são mínimas"; "o que não gosto", disse, "é das lições que a mediunidade me dá"; em seguida, ela contou um episódio vivenciado recentemente e obtemperou: "Só gosto quando me vem a intuição que me salva"; ainda assim, a companheira revelou que não se revolta, não se rebela: "Sou consciente disso" - finalizou. Regina, no entanto, observou que já foi uma revoltada: "Hoje tento entender o que se passa comigo e uso o ensinamento do Evangelho como cura".
Para Eliete, cuja frequência à Casa Espírita chega a 45 anos, o aprendizado decorrente só conseguiu de 20 anos para cá, segundo afirmou, referindo-se à leitura dos livros da Benfeitora Joanna de Ângelis: "Quando vêm os acontecimentos, eu me lembro e digo: não é por aí, e me acalmo"; a companheira observou que a leitura a ajuda a entender que "tudo é do processo que a gente vive", de modo que "só tenho que agradecer a Jesus", porque "a Doutrina pé que me fortalece". Em sua vez, Cláudia confessou que "ainda reclamo, esperneio... estou nesse estágio, mas já consigo parar para pedir paciência, coragem e força para passar pelo que passo"; ela ressaltou ainda precisar deixar os sentimentos - emoções - aflorarem, porque "ainda não consigo concordar com Deus".
"Aceito tudo", começou Augusta, lamentando que, quando seu filho desencarnou num acidente de trânsito, disseram a ela ser ele um suicida; no entanto, "sei que a vida continua, não culpo a Deus, mas [só] não aceito essa separação, porque meu amor por ele é muito grande". Por fim, Carminha falou que "por muitos anos vivi revoltada por conta do problema cardíaco e hoje vejo que isso é excelente; ela reparou que, quando enviuvou, não manifestou qualquer sentimento de revolta, compreendendo que "era o momento dele - e todos nós vamos um dia!", disse referindo a necessidade de deixar a experiência física; "fiquei arrasada, mas não revoltada", observou, contando que recentemente havia sonhado com o marido e ele dizia que tinha voltado...
Como na vez passada, foi lido o tópico 25 do Cap. IV de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo"), no qual o Espírito São Luiz discorre sobre a "Necessidade da encarnação", e a Coordenação fez breve abordagem de passagens evangélicas nas quais se evidencia o processo reencarnatório, como a explicação que Jesus dá para a condição do cego de nascença e para o fato de seu primo João, o Batista, ser Elias reencarnado, bem como o diálogo do Mestre com o doutor da Lei Nicodemos.
Depois a turma foi dividida em quatro subgrupos para a discussão da consigna: "Você está vivendo sua encarnação conscientemente, aceitando os acontecimentos de sua vida - decepções, dificuldades financeiras, presença da dor e enfermidades - ou se mantém na revolta, rebelando-se ante a vontade de Deus?".
Aberta a partilha, Egnaldo tomou a palavra para dizer que não se rebela, o que, para ele, é diferente de não aceitar; este companheiro, que atualmente passa por um teste referente à saúde física, salientou não saber se é vontade de Deus esse sofrimento, afirmando, contudo, que "os fideístas dizem que há um destino e você tem de passar por isso"; ele argumentou, porém, que tudo é relativo e que "o homem é superior às vicissitudes", concluindo que "tudo é aprendizado", embora às vezes esse homem se decepcione por não ter ensinado corretamente aos filhos e netos; sobre a própria enfermidade, declarou sentir-se espiritualmente amparado, o que aumenta sua fé: "A esperança e a fé", ressaltou, "são fundamentais para a superação dos problemas".
Marilene, falando em seguida, salientou questionar a vontade de Deus, mesmo afirmando não ter revolta: "O que vivo é fruto de minhas escolhas", frisou, recordando que na infância e parte da juventude era revoltada por conta de sua situação familiar; no entanto, essa condição "não foi a vontade de Deus, mas minha necessidade de viver essa experiência"; a companheira argumentou também temer a dor, "seja ela física ou moral", ressaltando que a dor moral é a que mais a aflige, porque, nesses casos, só serve a fé como bálsamo, enquanto que para a dor física basta às vezes tomar um analgésico...
"Não tenho dificuldades", declarou Railza, salientando que suas questões referentes à saúde física "são mínimas"; "o que não gosto", disse, "é das lições que a mediunidade me dá"; em seguida, ela contou um episódio vivenciado recentemente e obtemperou: "Só gosto quando me vem a intuição que me salva"; ainda assim, a companheira revelou que não se revolta, não se rebela: "Sou consciente disso" - finalizou. Regina, no entanto, observou que já foi uma revoltada: "Hoje tento entender o que se passa comigo e uso o ensinamento do Evangelho como cura".
Para Eliete, cuja frequência à Casa Espírita chega a 45 anos, o aprendizado decorrente só conseguiu de 20 anos para cá, segundo afirmou, referindo-se à leitura dos livros da Benfeitora Joanna de Ângelis: "Quando vêm os acontecimentos, eu me lembro e digo: não é por aí, e me acalmo"; a companheira observou que a leitura a ajuda a entender que "tudo é do processo que a gente vive", de modo que "só tenho que agradecer a Jesus", porque "a Doutrina pé que me fortalece". Em sua vez, Cláudia confessou que "ainda reclamo, esperneio... estou nesse estágio, mas já consigo parar para pedir paciência, coragem e força para passar pelo que passo"; ela ressaltou ainda precisar deixar os sentimentos - emoções - aflorarem, porque "ainda não consigo concordar com Deus".
"Aceito tudo", começou Augusta, lamentando que, quando seu filho desencarnou num acidente de trânsito, disseram a ela ser ele um suicida; no entanto, "sei que a vida continua, não culpo a Deus, mas [só] não aceito essa separação, porque meu amor por ele é muito grande". Por fim, Carminha falou que "por muitos anos vivi revoltada por conta do problema cardíaco e hoje vejo que isso é excelente; ela reparou que, quando enviuvou, não manifestou qualquer sentimento de revolta, compreendendo que "era o momento dele - e todos nós vamos um dia!", disse referindo a necessidade de deixar a experiência física; "fiquei arrasada, mas não revoltada", observou, contando que recentemente havia sonhado com o marido e ele dizia que tinha voltado...
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