Com participação reduzida em razão do feriado, que obrigou a Cobem a realizar pela manhã a reunião mediúnica que costumeiramente acontece à tarde, o encontro do dia 21 de abril contou apenas com a presença de Carminha, Fernando, Nilza, Bia, Luiza, Lígia, Iva e deste Coordenador dublê de escriba. O trabalho, sobre o tema "Salvação dos ricos", conforme o texto do primeiro tópico do capítulo XVI de O Evangelho Segundo o Espiritismo, intitulado "Não se pode servir a Deus e a Mamon", realizou-se a partir de reflexões provocadas por duas consignas:
1 - O que tenho para vender a fim de que possa doar aos pobres?
2 - Como farei essa venda e o que me impede de fazê-la?
Tais propostas se prendem ao fato de Jesus ter pedido a um jovem desejoso de segui-lo que, se queria de fato ser perfeito, uma vez que já praticava os mandamentos, que vendesse tudo que possuía, desse aos pobres e assim conquistaria um tesouro no céu, estando assim em condições de seguir o Mestre. Mas esse moço era rico e, segundo o relato dos evangelistas Mateus (19:16-24), Lucas (18:18-25) e Marcos (10:17-25), foi embora muito triste, porque tinha grandes bens.
Para essa abordagem, a Coordenação contou a Parábola do Trabalhador no Campo e recordo o ensinamento evangélico sobre ser mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus, bem como a bem-aventurança que fala dos pobres de/pelo espírito. Em seguida, a turma foi dividida em dois subgrupos p
ara as conversas iniciais antes da partilha geral.
Chegado esse momento, Fernando confessou não ter entendido a lição pelo viés proposto no trabalho, a partir das consignas, esperando pelas explicações posteriores; ainda assim, ele observou ser "pesado" ter que vender coisas e que o egoísmo é o que o impede de realizar esse investimento. Por sua vez, Iva considerou que "com a compreensão que tenho hoje, faço vendas para ajudar os outros sempre que me pedem, por necessidade"; segundo ela, "nada me impede de fazer essa venda, basta que tenha o material que eu resolvo o espiritual, agora com mais equilíbrio".
Carminha disse que a lição, toda ela, é da esfera espiritual, de modo que "o que tenho a vender são os defeitos, que não interessam a ninguém; é uma venda consciencial", explicou, citando C. T. Pastorino e acrescentando que o impeditivo para isso é "o prazer que sinto com essas coisas: eu solicito à personalidade vender tudo isso para sair dessa condição [inferior], mas a personalidade não aceita, por isso o egoísmo"; segundo a companheira, essa venda começa "no dia em que eu começo a servir ao outro, cada vem mais efetivamente"; ela considerou estar a "anos-luz" de distância desse serviço incondicional: "Embora já consciente disso, a prática ainda é difícil".
Luiza começou dizendo ter hoje noção do que é a vida, observando que tudo que tem sabe doar: "Minha atenção, minha boa vontade", de modo que "não preciso vender"; ela salientou saber agradecer por tudo que tem, "porque recebi dos amigos e parentes", sendo grata pelos filhos "que hoje me ajudam, além dos Espíritos, como Joanna de Ângelis, através de seus livros".
Após esses depoimentos, a conversa derivou para a questão de não ser possível servir a Deus e a Mamon, sendo comentados assuntos como a esmola e o exercício mediúnico, que impõe, segundo o Cristo, "dar de graça o que de graça se recebeu". E a prece feita por Fernando, envolvendo os companheiros ausentes, especialmente aqueles que atravessam período de convalescença e enfrentamento de enfermidades encerrou a atividade.
1 - O que tenho para vender a fim de que possa doar aos pobres?
2 - Como farei essa venda e o que me impede de fazê-la?
Tais propostas se prendem ao fato de Jesus ter pedido a um jovem desejoso de segui-lo que, se queria de fato ser perfeito, uma vez que já praticava os mandamentos, que vendesse tudo que possuía, desse aos pobres e assim conquistaria um tesouro no céu, estando assim em condições de seguir o Mestre. Mas esse moço era rico e, segundo o relato dos evangelistas Mateus (19:16-24), Lucas (18:18-25) e Marcos (10:17-25), foi embora muito triste, porque tinha grandes bens.
Para essa abordagem, a Coordenação contou a Parábola do Trabalhador no Campo e recordo o ensinamento evangélico sobre ser mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus, bem como a bem-aventurança que fala dos pobres de/pelo espírito. Em seguida, a turma foi dividida em dois subgrupos p
ara as conversas iniciais antes da partilha geral.
Chegado esse momento, Fernando confessou não ter entendido a lição pelo viés proposto no trabalho, a partir das consignas, esperando pelas explicações posteriores; ainda assim, ele observou ser "pesado" ter que vender coisas e que o egoísmo é o que o impede de realizar esse investimento. Por sua vez, Iva considerou que "com a compreensão que tenho hoje, faço vendas para ajudar os outros sempre que me pedem, por necessidade"; segundo ela, "nada me impede de fazer essa venda, basta que tenha o material que eu resolvo o espiritual, agora com mais equilíbrio".
Carminha disse que a lição, toda ela, é da esfera espiritual, de modo que "o que tenho a vender são os defeitos, que não interessam a ninguém; é uma venda consciencial", explicou, citando C. T. Pastorino e acrescentando que o impeditivo para isso é "o prazer que sinto com essas coisas: eu solicito à personalidade vender tudo isso para sair dessa condição [inferior], mas a personalidade não aceita, por isso o egoísmo"; segundo a companheira, essa venda começa "no dia em que eu começo a servir ao outro, cada vem mais efetivamente"; ela considerou estar a "anos-luz" de distância desse serviço incondicional: "Embora já consciente disso, a prática ainda é difícil".
Luiza começou dizendo ter hoje noção do que é a vida, observando que tudo que tem sabe doar: "Minha atenção, minha boa vontade", de modo que "não preciso vender"; ela salientou saber agradecer por tudo que tem, "porque recebi dos amigos e parentes", sendo grata pelos filhos "que hoje me ajudam, além dos Espíritos, como Joanna de Ângelis, através de seus livros".
Após esses depoimentos, a conversa derivou para a questão de não ser possível servir a Deus e a Mamon, sendo comentados assuntos como a esmola e o exercício mediúnico, que impõe, segundo o Cristo, "dar de graça o que de graça se recebeu". E a prece feita por Fernando, envolvendo os companheiros ausentes, especialmente aqueles que atravessam período de convalescença e enfrentamento de enfermidades encerrou a atividade.
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