sexta-feira, 30 de março de 2018

Pureza de coração

A atividade realizada no dia 17 de março, a cargo de Carminha e Nilza, sobre o tema “Bem-aventurados os puros de coração”, teve a participação também de Eliete, Beatriz, Valquíria, Egnaldo, Jaciara, Iva, Eliene, Railza, Marilene, Cláudia, Wal, Marilda, Luiza, Fernando, Regina e Augusta, mais este escriba dublê de Coordenador.
O trabalho, focando no egoísmo, uma das duas grandes chagas da Humanidade, segundo os Espíritos Superiores informaram a Allan Kardec, relacionando também o orgulho, começou com a distribuição de uma consigna, na forma de uma frase para reflexão individual e posterior comentário em duplas, antes da partilha. A frase foi esta: “Qual a recompensa de meu egoísmo?”
Aberta a partilha, Fernando declarou ser terrível, nefasta mesmo essa recompensa, porquanto “só dá prejuízo, com certeza”; este companheiro revelou, entretanto, usar uma estratégia para amenizar em si os efeitos do egoísmo: “Eu me lembro de Jesus que, como Filho de Deus, com tudo sua sabedoria veio para a Terra trazer sua mensagem, convivendo com aquelas pessoas ainda rudes. Lembro do que ele fazia, porque não dá para viver a vida do outro, temos de aceitar o outro, respeitando o mundo de cada um.”
Para Egnaldo, porém, a recompensa é “nenhuma!”, disse enfaticamente, pontuando que o egoísmo se manifesta quando incomoda o vizinho. Jaciara também não conseguiu perceber qualquer recompensa e relatou um episódio profissional. “Meu egoísmo me ensina muitas coisas”, observou Cláudia, explicando que isso acontece “quando caio em mim e vejo que minha atitude prejudicou a outros e não só a mim”.
Segundo Railza, “minha atitude egoísta me ensina a ser altruísta e a recompensa é o aprendizado”. Por sua vez, Eliene ressaltou que, “para estar bem com o outro, preciso estar bem comigo mesma”; para ela, há benefícios a considerar, como o serviço. A ponderação de Regina salientou a proverbial dificuldade de se viver o Evangelho: “Não amamos a Deus, nem ao próximo, como a nós mesmos”.
Valquíria referiu o julgamento que sofre no âmbito familiar: “Sou egoísta quando tenho compromissos com a Casa e me disponho a cumpri-los”, disse, salientando ser essa sua recompensa, “porque não me apego às coisas materiais”. Para Iva, “não há recompensa, o egoísta é infeliz, porque não sabe dividir”.
Na conclusão da atividade, Carminha leu texto baseado nos conceitos de Huberto Rohden, citando o Mahatma Gandhi e destacando a necessidade de renunciar a si mesmo, como pede o Cristo.

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