sexta-feira, 30 de março de 2018

Flores e virtudes

No sábado 24 de março o Grupo compareceu à segunda parte do trabalho elaborado por Nilza e Carminha, sobre a pureza de coração, desta vez abordando as virtudes que se nos apresentam em germe e necessitam ser desenvolvidas. Presentes, além delas duas, Beatriz, Iva, Regina, Eliete, Eliene, Egnaldo, Valquíria, Cristiane, Cristiano, Augusta, Fernando, Luiza, Marilene, Marilda, Cláudia e este escriba, também Coordenador.
De início, foram apresentados cartazes com imagens e frases de Allan Kardec, Jesus e Rabindranath Tagore, o poeta indiano que ditou o livro Filigranas de Luz a Divaldo Franco, para leitura e reflexão silenciosa. Em seguida, Nilza explicou como se processaria a atividade e convidou os presentes para uma vivência, quando cada um recebeu um copinho com água e uma dobradura em forma de flor fechada que ao ser colocada sobre a água teve as pétalas abertas e no interior se podia ler uma virtude.
Foram então formados subgrupos de acordo com a cor das “flores” para comentar esta consigna: “A virtude que recebi eu já possuo ou preciso desenvolver?” Depois de alguns minutos de conversa entre os participantes, foi aberta a partilha.
Eliete, falando primeiro, disse ter sido premiada com o altruísmo e, emocionada, declarou ser o que precisa praticar “em casa, na rua...”, agradecendo as dádivas recebidas, sabendo-se amparada pelo Alto, razão por que divide os benefícios que recebe. Waldelice obteve a benevolência, mas observou que ainda não apresenta esse ornamento na alma, “a não ser em alguns momentos”.
A humildade coube a Marilda, que salientou precisar se exercitar muito para ver-se realmente humilde, “mas estou a caminho” – disse. Já Eliene, com a compaixão em sua flor, declarou saber de suas qualidades e afirmou ser compassiva “na maioria das vezes”. Observando que sua virtude, a caridade, traz em verdade um conceito abrangente, Fernando apenas contou um episódio que vivenciara recentemente.
Marilene, por sua vez, não se espantou por ter tirado a flexibilidade, revelando viver, na função que desempenha na Casa, vários momentos de inflexibilidade, de rigidez, de modo que se interroga: “preciso ser assim?”; segundo disse, ela sofre muito achando que está certa. Já Egnaldo, vendo a justiça na flor escolhida, afirmou ser essa virtude “algo superior, sublime”, ressaltando que a justiça “deve funcionar em todos os níveis da minha vida, aplicando-a a mim também”.
União foi a virtude de Cláudia, que acusou certa dificuldade em ser agregadora, apesar de trabalhar em equipe, porque “vejo a dificuldade dos outros em assumir as responsabilidades [do serviço profissional] e faço isso sozinha”. Regina ficou com a confiança em sua fala recordou passagem do Evangelho e admitiu que ainda não confia em Deus, porque nos momentos de aflição entra em desespero e não vê além da situação.
“Acham que sou paciente, mas não sou”, disse Valquíria, comentando a virtude revelada em sua flor; segundo ela, “há momentos em que preciso muito de paciência, mas geralmente rodo a baiana” – afirmou. Iva, de posse da compaixão, revelou que o exercício dessa virtude depende dela mesma e para tanto busca os recursos necessários.
Augusta tirou a fé e, para ela, conforme salientou, essa virtude “significa Jesus, que resume minha vida, a fé que preciso ter para aguentar as paradas de minha vida”. Quem obteve a gratidão foi Luiza, para quem “devemos agradecer pelas provas, pelo apoio da família”. E Beatriz, finalmente, apontou a perseverança como uma das virtudes que precisa aprimorar bastante, porque, como disse, tem dificuldade em assimilar certos ensinamentos do Evangelho e do Espiritismo.



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