As atividades do novo ano letivo no “Jesus de Nazaré”
começaram no dia 10 de março, como uma apresentação integrativa coordenada pela
Coordenação. Tivemos, nesse primeiro dia, a presença de Waldelice, Iva, Eliene,
Regina, Beatriz – que retornava ao Grupo depois de longa ausência –, Cláudia,
Egnaldo, Valquíria, Egnaldo Júnior (visitante), Lígia, Carminha, Fernando,
Luiza, Marilda, Cristiane, Jaciara, Eliete e Augusta, mais os coordenadores
Isabel e este escriba.
A dinâmica consistiu em, primeiro, ler um texto edificante
(“Antes, porém...”, de André Luiz, Espírito, pela psicografia de Chico Xavier)
e, depois, pedir ao grupo que refletisse sobre um acontecimento auspicioso e
sobre algo desagradável que tivesse experimentado durante o recesso.
Para a partilha, a Coordenação solicitou que os
participantes comentassem unicamente os acontecimentos felizes; aqueles outros,
desagradáveis ou tristes (ou “chatos”, como referiu Isabel), foram escritos
numa folha de papel e colocadas numa cestinha no centro da sala, “entregando a
Deus (à Espiritualidade) a solução do problema”. Esses papéis seriam depois
incinerados.
Chegada a hora da partilha, Eliene pediu a palavra para
citar uma frase atribuída ao papa Francisco – “Fale muito de Deus, pouco de
você e nada dos outros.” – e salientou ter passado dois meses de férias com a
família na Ilha de Itaparica e isso “não teve preço”, porque “foi
extraordinário, só aprendizado”. Regina, por sua vez, referiu sua viagem a
Gramado (RS), “num momento em que eu precisava relaxar junto a companhias
agradáveis”.
Em seguida, Beatriz declarou saber que é felizarda por ter
muitos amigos – “eu nem sabia que tinha tantos!” –, fato que se revelou em
razão da enfermidade que atravessa, razão pela qual se sente “muito grata”. Já
Cristiane considerou o nascimento de seu neto como o episódio mais feliz que
pode observar nos últimos meses, em função do que “exercito a capacidade de ser
mais paciente e generosa”, sentimentos que até então sufocava, segundo disse.
Para Egnaldo, é com alegria que observa a relação entre seus
filhos e netos (tios e sobrinhos), enquanto Marilda explicou ter fechado um
ciclo em sua vida ao se aposentar do trabalho noturno, “cumprido com
satisfação”. Eliete, emocionada, revelou que “só coisas boas aconteceram” e por
isso “agradeço a Jesus, que me ajuda sempre”.
Iva também destacou a união familiar, ressaltando “a
compreensão dos filhos e genro”, fazendo-a sentir-se bem; ela ainda salientou
que no período aumentou sua autoconfianças: “Estou mais organizada quanto à
adaptação ao que está ocorrendo, para não me fragilizar”, disse, referindo-se à
programação jornalística da TV.
O que felicitou Valquíria durante o recesso foi a descoberta
de que está aberta aos conhecimentos novos: “Não sabia que tinha esse
potencial”, frisou, acrescentando não saber, também, “que era tão amparada pela
Providência Divina”; ela se referia a um momento doloroso em família, quando
teve de levar seu filho à emergência hospitalar, em cujo ambiente recebeu
manifestações de solidariedade.
A seu turno, Fernando considerou que 2017 “foi um ano de
muita dor”, trazendo, no entanto, “um maior ganho para meu espírito”. Já
Egnaldo Júnior reafirmou que “nada é por acaso” e passou a relatar o drama que
protagonizou no início deste ano, por ter relaxado em 2017, segundo observou:
“Fui chamado a refletir com base no aprendizado espírita, para valorização da
vida, focando no positivo”.
Tomando a palavra, Isabel comentou sua mudança para um novo
apartamento, que envolveu a venda do anterior, no que considerou prática do
desapego. Para Luiza, o grande momento feliz do período foi a chegada de uma
nova netinha, “alegrando ainda mais a família”. Para Jaciara, “muitas coisas
boas aconteceram e tomar consciência disso é o melhor”.
“Fui à praia com uma filha; saí leve, dormi bem” – confessou
Augusta. E Waldelice, encerrando os comentários, observou que diante de um
infortúnio algo bom sempre acontece – e confidenciou o acidente automobilístico
do qual sua neta, sozinha no carro, saiu ilesa.
No encerramento do trabalho, Isabel sorteou um livro de
mensagens edificantes com a recomendação de que o sorteado – no caso, Valquíria
– apresente, futuramente, um trabalho sobre um tema tirado dessas páginas.
Valquíria se comprometeu a escolher um companheiro para a execução dessa
tarefa.
Por último, a Coordenação fez o sorteio dos temas a serem
trabalhados a partir de abril, cabendo a Cristiane elaborar uma atividade sobre
a prece, enquanto Luiza “escolheu” desenvolver uma apresentação relativa ao
perdão e Waldelice irá trabalhar a paz; Eliene ficou com o tema da fé e
Carminha deverá elaborar algo sobre o binômio caridade-mediunidade.
Uma prece encerrou os trabalhos desse primeiro dia.
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