quinta-feira, 31 de maio de 2018

Como porcos-espinho?

O trabalho deste sábado, 2 de junho, no âmbito do "Jesus de Nazaré" voltará a enfocar a questão dos relacionamentos, tendo por base a indulgência, conforme o que Allan Kardec dispõe no item 16 do capítulo 10 ("Bem aventurados aqueles que são misericordiosos") de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Segundo o texto evangélico, devemos ser rigorosos conosco mesmos quanto ao cumprimento de nossos muitos deveres, e indulgentes para com o próximo, isto é, não vermos o erro nem o defeito de ninguém, só as virtudes. É certo que muitas vezes somos prejudicados pelas atitudes equivocadas dos outros, mas o que interessa é e será sempre o bem que podemos fazer, tanto aos demais quanto a nós próprios. Relacionar-se bem com o próximo é, então, um desafio ao qual estamos submetidos diuturnamente e sem o que não lograremos a harmonia íntima nem a familiar ou social. "É preciso saber viver", como canta Roberto Carlos, e esse aprendizado não se consegue em apenas uma existência, mas é possível e necessário o exercício, em insistentes tentativas, procurando o jeito mais adequado de nos aproximarmos dos seres difíceis do convívio diário, a exemplo do que os porcos-espinho fizeram para não perecerem num desses períodos glaciais do passado da Terra. Ou seja: aproveitemos o calor um dos outros o mais cuidadosamente possível, a fim de que a partilha seja sempre salutar.
Vamos estudar?


segunda-feira, 28 de maio de 2018

Valorização da vida


Sob a condução de Simone Figueiredo, coordenadora do setor de Atendimento Espiritual da Federação Espírita do Estado da Bahia (FEEB), a Cobem realizou no sábado, 26 de maio, através do Departamento de Atendimento Fraterno, o seminário Valorização da vida: prevenção do suicídio. Em razão desse evento, o Grupo Jesus de Nazaré não se reuniu, mas alguns de seus integrantes compareceram, como Egnaldo, Valquíria, Waldelice,Marilda, Isabel, Carminha, Regina, Eliete e este Coordenador, aproveitando as preciosas informações divulgadas a respeito do suicídio, um mal, fruto da ignorância a respeito das finalidades da vida material, responsável pelo maior número de morte em todo o planeta.
Anotamos algumas das estatísticas apresentadas por Simone, dando conta de que, em nível mundial, os casos de suicídio estão entre 800 mil e um milhão por ano, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS, ligada à Organização das Nações Unidas), sendo 2.200 ocorrências por dia e uma a cada 40 segundos. É, segundo as estatísticas, a principal causa de mortes violentas (56%), acometendo principalmente homens (15 em cada 100 mil pessoas), enquanto entre as mulheres são oito em cada 100 mil.
Pensava-se que o suicídio fosse mais frequente nos países desenvolvidos, nas sociedades materialistas, mas Simone revelou esses casos são muito mais comuns nas nações de média e baixa renda, na ordem de 75,5% das ocorrências, superando o número de homicídios e registrando 437 mil casos anuais. Junto a isso, a Internet abriga 500 mil sites que estimulam e ensinam a prática do suicídio, que produz trágicas consequências sociais, emocionais e econômicas.

Subnotificação e esperança
No que respeita ao Brasil, nosso país ocupa o oitavo lugar em número de casos: 9,4 em cada 100 homens e 2,5 em cada 100 mil mulheres. Aqui, no entanto, as ocorrências são subnotificadas, isto é, nem todos os casos são registrados pelas autoridades policiais ou sanitárias; ainda assim, estima-se que haja 32 casos diários, dentre os quais tem aumentado muito a incidência entre os índios. Num período de dez anos - entre 2002 e 2012 -, esses casos cresceram 33,6%, superando o número de acidentes de trânsito (24,5%) e o índice de aumento populacional (11%).
Segundo Simone, as causas do suicídio podem ser biológicas, psicológicas ou psíquicas, sociodemográficas ou espirituais, com maior incidência entre jovens na faixa etária de 15 a 35 anos e idosos acima de 75 anos. Os fatores predisponentes mais apontados são a solidão, a tristeza, dificuldades financeiras, falta de expectativa ou sentido na vida material, traumas, exposição a situações violentas, ansiedade e transtornos de humor, dentre outros.
A palestrante mostrou também que 90% dos casos são evitáveis, a partir da adoção de medidas como evitar o sensacionalismo na abordagem do assunto, divulgar onde se conseguir ajuda, evitar repetir histórias de suicidas e apresentar exemplos de superação, além de esclarecer a relação entre suicídio e transtornos mentais. A partir do mês de julho, informou Simone, o Centro de Valorização da Vida (CVV) contará com um número direto - o 188 - para ligações gratuitas.
No final da primeira parte do seminário, Simone citou frase do escritor Marlon Reikdal, autor do livro O Desafio de Viver, para quem "o problema do suicídio está na literalização do desejo, na exigência imediatista de mudança e na interpretação materialista da vida".

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Folga

Neste sábado, dia 26 de maio, os integrantes do "Jesus de Nazaré" ficam convocados a participar da atividade que terá lugar no Salão Doutrinário da Cobem. Trata-se de um seminário sobre suicídio, sob a condução do Departamento de Atendimento Fraterno. É destinado aos atendentes fraternos, recepcionistas, chefes de setores e coordenadores de atividades, inclusive grupos de estudo, embora os demais interessados possam se integrar graciosamente.
Segundo as estatísticas oficiais, o Brasil registra 12 mil casos de suicídio por ano. No mundo, a cifra supera os 100 milhões anuais, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde. As causas são as mais diversas, mas no fundo essas mortes se prendem a dois motivos principais: falta de Deus no coração e ignorância do que representa a morte do corpo.
Sendo a alma imortal - e isto independe de crença religiosa ou filosófica - a vida continua. Consequentemente, os problemas que geraram a trágica decisão acompanham a mente atormentada. Uma vez, um espírito sofredor afirmou aos médiuns durante uma sessão espírita que não sabemos o bem que fazemos quando dizemos aos outros que a morte não existe. O Evangelho mostra isso e a Doutrina Espírita confirma o fato. É dever do homem valorizar a oportunidade da experiência física e lutar bravamente contra as ameaças do materialismo.


quarta-feira, 23 de maio de 2018

A mãe ao lado

A consigna foi a mesma; a estrutura e a dinâmica do trabalho, iguais, mas a explicação veio renovada e, como a turma prestou atenção, a proposta da Coordenação foi melhor assimilada e assim tivemos um ganho maior na repetição da atividade alusiva às comemorações pelo Dia da Mães, quando voltamos a considerar a recomendação do Cristo quanto aos papéis que Maria, sua mãe, e João, seu discípulo amado, representariam uma em relação ao outro após a despedida de Jesus do panorama do mundo físico. Estávamos presentes Isabel, Carmina, Eliete, Cristiane, Maria Luiza, Fernando, Marilda, Bia, Egnaldo, Iva, Regina, Quito, Waldelice, Valquíria, Cláudia, Marilene, Augusta e Jaciara, mais este Coordenador.
Após a explicação, quando fizemos perceber que as palavras de Jesus confirmavam sua conceituação da família espiritual, ao revelar que sua mãe, suas irmãs e seus irmãos são todos aqueles que fazem a vontade de Deus, e que pela encarnação mudamos de posição na família ocasionalmente, conforme nos assegura a Doutrina dos Espíritos, distribuímos a consigna  - "Como reconhecer em cada mulher a mãe que que devo adotar como minha? Como reconhecer em cada semelhante o filho que devo adotar como meu?" - e formamos cinco subgrupos para as análises prévias, abrindo espaço, depois de alguns minutos de conversa, para a partilha geral.
Primeiro a falar, Egnaldo salientou que "as qualidades básicas para alguém ser minha mãe são o carinho, o amor e o acolhimento"; quanto ao "filho", o companheiro disse que, para isso, o outro deve se fazer reconhecer e "estar sempre disposto a praticar a alteridade, aceitando as diferenças". Cristiane, por sua vez, frisou o amor entre mãe e filho, o que, segundo ela, ratifica o amor universal ensinado por Jesus: "Devemos universalizar o amor que sentimos por aqueles que nos são caros, através das manifestações de caridade", ressaltou.
Para Augusta, "todos os filhos que já tivemos são espíritos com os quais nos comprometemos de alguma forma; todo cuidado é pouco, como dizia minha mãe; toda experiência familiar é um resgate; a única mulher que posso considerar como mãe é minha irmã, que me dá muitos conselhos". E Regina, que não ouviu a explicação por ter chegado com atraso, revelou estar num "patamar evolutivo que me faz reconhecer minha mãe biológica como minha [única] mãe"; ela disse classificar as pessoas como as que entram e as que saem de sua vida: "Algumas deixam mágoas e saudades", afirmou, acrescentando haver "um apego muito grande em mim ainda", de modo que "não há outra pessoa por quem eu faça o que faço por meu filho".
Pedindo a palavra, Marilda considerou ver a figura materna em "toda pessoa que age como mãe para comigo, com atitude maternal, independentemente da idade"; de igual modo, ela afirmou que junto a "todo aquele que se aproxima de mim em busca de auxílio eu ajo como mãe". Já Marilene acentuou que aproveita o ensinamento de Jesus em seu trabalho na Casa Espírita, "atendendo aqueles que trazem as dificuldades que eu preciso resolver, embora me angustie muito". Iva, por seu turno, salientou que "devemos amar a toda Humanidade, servindo a todos no que é possível".
Na vez de Carminha, esta companheira observou que "há pessoas que despertam em nós uma afetividade muito grande" - e ela vê nisso o "embrião da família universal", citando como exemplo a relação com sua secretária do lar; ela também referiu o comportamento de seu filho mais novo: "Ele deve ter sido minha mãe [alguma vez], pelo tanto que me ensina". Por fim, Jaciara disse ter encontrado duas formas de responder à consiga: "Pelo intelecto, através do ensino doutrinário, e pela via emocional"; para ela, "é difícil enxergar num desafeto alguém como um parente consanguíneo, alguém que eu devo amar"; a companheira salientou que a adoção que se espera de uma mãe (em relação a um filho) se esboça na inocência e na necessidade de cuidado: "Como enxergar [um filho, uma mãe] nessa pessoa que desperta em mim o lado animal?"; segundo ela, isso só se consegue transformando a resistência em aceitação.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Não é a mamãe?

Não fizemos o anúncio prévio, mas o trabalho realizado no sábado, dia 12 de maio, no Grupo Jesus de Nazaré aproveitou a efeméride da ocasião - as comemorações alusivas ao Dia das Mães - para discutir a aprofundar o entendimento acerca da frase que Jesus pronunciou do alto da cruz, em seu martírio, ao observar, a seus pés, sua genitora e o jovem João, o discípulo amado: "Mãe, eis aí teu filho; filho, eis aí tua mãe". Para isso, a Coordenação elaborou a seguinte consigna: Como reconhecer em cada mulher a mãe que devo adotar como minha? Como reconhecer em cada semelhante o filho que devo adotar como meu? Estávamos lá Isabel, Carminha, Eliete, Cláudia, Bia, Iva, Luiza, Marilda, Marilene, Regina, Waldelice, Augusta e Marilene, mais este escriba que também acumula a função de Coordenador.
Antes de convidar a turma às reflexões, a Coordenação procedeu à leitura de dois textos do Espírito Amélia Rodrigues, constantes do livro SOS Família (Divaldo Franco e diversos Espíritos, sob a chancela de Joanna de Ângelis), intitulados, respectivamente, "Mãe adotiva" e "Filho adotivo". Foi necessário explicar o sentido do verbo "reconhecer" utilizado na consigna e, mais tarde, da palavra "adotar" - para o Coordenador, reconhecer não significa, neste caso, nenhuma revelação, mas a atitude manifestada junto às pessoas, assim como a palavra adotar. Em seguida, os participantes foram distribuídos em três subgrupos e a atividade teve início.
Aberta a partilha, Marilene declarou não ver em nenhuma mulher uma sua mãe em potencial: "Minha mãe é uma figura ímpar", disse, acrescentando gostar muito de crianças: "Me afino com elas, mas trabalho com crianças que têm família e não me vejo na condição de adotá-las". Por sua vez, Bia observou ter "perdido" sua mãe cedo, mas "tive várias outras em meu caminho, como as tias, e sou muito grata a todas elas"; ela também ressaltou ter uma afilhada que lhe tem muito carinho e trata como filha; no entanto, "minha dificuldade é aceitar quem não me aceita".
Também Eliete considerou não ver "ninguém como minha mãe"; só a biológica ocupa seu coração, disse, embora reconheça não ser a filha preferida de sua genitora: "Apesar disso, faço tudo por ela, [pois] é a mãe que mereço"; quanto aos filhos, "só os meus - mas amo a todos como filhos e assim vou vivendo", frisou, salientando ter adotado a neta, que mora com ela e é seu teste na velhice.
No mesmo ritmo, Carminha declarou não ver "ninguém para colocar no lugar de minha mãe, que me chama de minha boneca até hoje"; segundo ela, sua mãe não tem substituto nem correlato; quanto aos filhos, "já pensei em adotar uma menina", mas o marido não consentia e assim "constituímos um mundo em que ninguém entrava", até que chegaram as noras e os netos. Por seu turno, Iva vê na própria filha a mãe que adotaria, enquanto um dos sobrinhos seria seu filho facilmente; em seguida, ela leu uma mensagem engraçadinha sobre o dia das mães.
"Não vejo ninguém como minha mãe, só minha mãe", afirmou Regina que da experiência filial recorda o acolhimento materno, "embora ela nunca tenha sido amiga dos filhos". Já Marilda viu em duas de suas tias as mães que poderia ter tido, por razões como a educação e a provedoria; com o passar do tempo, disse, "fiquei no lugar das três" no cuidado com as crianças da família, seus sobrinhos e aquelas que sua mãe havia adotado; conforme informou, ela cuida dos sobrinhos porque suas irmãs "gostam de ter filhos, mas não gostam da responsabilidade de criá-los"; a companheira revelou ter "pavor de multidão", mas ainda assim "os filhos alheios vieram para mim". Fechando os comentários, Waldelice também disse não ver substituta para sua mãe, ressaltando ter adotado a neta, filha de sua filha primogênita.
No final do trabalho, Isabel promoveu o sorteio de brindes, homenageando o Dia das Mães, após a prece de agradecimento.

domingo, 6 de maio de 2018

Outra vez

A necessidade de vir ao mundo e, consequentemente, a conscientização de que estamos reencarnados voltaram à baila no trabalho realizado no sábado, dia 5, desta vez com a quase totalidade dos integrantes do Grupo. Compareceram, além deste Coordenador/escriba, Bia, Iva, Carminha, Luiza, Waldelice - que não ficou todo o tempo -, Marilda, Railza, Fernando, Egnaldo, Valquíria, Nilza, Augusta, Lígia, Eliete, Jaciara, Regina, Marilene e Cláudia.
Como na vez passada, foi lido o tópico 25 do Cap. IV de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo"), no qual o Espírito São Luiz discorre sobre a "Necessidade da encarnação", e a Coordenação fez breve abordagem de passagens evangélicas nas quais se evidencia o processo reencarnatório, como a explicação que Jesus dá para a condição do cego de nascença e para o fato de seu primo João, o Batista, ser Elias reencarnado, bem como o diálogo do Mestre com o doutor da Lei Nicodemos.
Depois a turma foi dividida em quatro subgrupos para a discussão da consigna: "Você está vivendo sua encarnação conscientemente, aceitando os acontecimentos de sua vida - decepções, dificuldades financeiras, presença da dor e enfermidades - ou se mantém na revolta, rebelando-se ante a vontade de Deus?".
Aberta a partilha, Egnaldo tomou a palavra para dizer que não se rebela, o que, para ele, é diferente de não aceitar; este companheiro, que atualmente passa por um teste referente à saúde física, salientou não saber se é vontade de Deus esse sofrimento, afirmando, contudo, que "os fideístas dizem que há um destino e você tem de passar por isso"; ele argumentou, porém, que tudo é relativo e que "o homem é superior às vicissitudes", concluindo que "tudo é aprendizado", embora às vezes esse homem se decepcione por não ter ensinado corretamente aos filhos e netos; sobre a própria enfermidade, declarou sentir-se espiritualmente amparado, o que aumenta sua fé: "A esperança e a fé", ressaltou, "são fundamentais para a superação dos problemas".
Marilene, falando em seguida, salientou questionar a vontade de Deus, mesmo afirmando não ter revolta: "O que vivo é fruto de minhas escolhas", frisou, recordando que na infância e parte da juventude era revoltada por conta de sua situação familiar; no entanto, essa condição "não foi a vontade de Deus, mas minha necessidade de viver essa experiência"; a companheira argumentou também temer a dor, "seja ela física ou moral", ressaltando que a dor moral é a que mais a aflige, porque, nesses casos, só serve a fé como bálsamo, enquanto que para a dor física basta às vezes tomar um analgésico...
"Não tenho dificuldades", declarou Railza, salientando que suas questões referentes à saúde física "são mínimas"; "o que não gosto", disse, "é das lições que a mediunidade me dá"; em seguida, ela contou um episódio vivenciado recentemente e obtemperou: "Só gosto quando me vem a intuição que me salva"; ainda assim, a companheira revelou que não se revolta, não se rebela: "Sou consciente disso" - finalizou. Regina, no entanto, observou que já foi uma revoltada: "Hoje tento entender o que se passa comigo e uso o ensinamento do Evangelho como cura".
Para Eliete, cuja frequência à Casa Espírita chega a 45 anos, o aprendizado decorrente só conseguiu de 20 anos para cá, segundo afirmou, referindo-se à leitura dos livros da Benfeitora Joanna de Ângelis: "Quando vêm os acontecimentos, eu me lembro e digo: não é por aí, e me acalmo"; a companheira observou que a leitura a ajuda a entender que "tudo é do processo que a gente vive", de modo que "só tenho que agradecer a Jesus", porque "a Doutrina pé que me fortalece". Em sua vez, Cláudia confessou que "ainda reclamo, esperneio... estou nesse estágio, mas já consigo parar para pedir paciência, coragem e força para passar pelo que passo"; ela ressaltou ainda precisar deixar os sentimentos - emoções - aflorarem, porque "ainda não consigo concordar com Deus".
"Aceito tudo", começou Augusta, lamentando que, quando seu filho desencarnou num acidente de trânsito, disseram a ela ser ele um suicida; no entanto, "sei que a vida continua, não culpo a Deus, mas [só] não aceito essa separação, porque meu amor por ele é muito grande". Por fim, Carminha falou que "por muitos anos vivi revoltada por conta do problema cardíaco e hoje vejo que isso é excelente; ela reparou que, quando enviuvou, não manifestou qualquer sentimento de revolta, compreendendo que "era o momento dele - e todos nós vamos um dia!", disse referindo a necessidade de deixar a experiência física; "fiquei arrasada, mas não revoltada", observou, contando que recentemente havia sonhado com o marido e ele dizia que tinha voltado...