sábado, 22 de agosto de 2015

A verdade e a fé

A atividade deste sábado, 22 de agosto, teve a participação de Egnaldo, Valquíria, Luiza, Nilza, Lígia, Regina Gomes, Railza, Eliene, Fernando, Quito, Cristiano, Roberto, Jaciara, Carminha e este coordenador-escriba. Como anunciado, iniciamos o trabalho com a leitura seguida da abordagem acerca do capítulo 10 do livro Mensagens de Saúde e de Consciência, no qual a autora espiritual Joanna de Ângelis nos concita a examinar a verdade que abraçamos como instrumento para termos acesso à Verdade maior, sem nos deixarmos perturbar pelas verdades dos outros.
Durante os comentários, falou-se das crenças próprias e alheias como verdades temporárias, em contraposição à verdade imutável, conforme o Espírito de Verdade ressalta no Cap. VI de O Evangelho Segundo o Espiritismo (O Cristo Consolador), no primeiro tópico das Instruções dos Espíritos: "Venho, como outrora, entre os filhos desgarrados de Israel, trazer a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como outrora a minha palavra, deve lembrar os incrédulos que acima deles reina a verdade imutável: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinar as plantas e que levanta as ondas. (...)"
Também ponderou-se acerca do conhecimento da verdade pelo uso da razão, através da lógica e do bom senso, levando-se em conta que, conforme se depreende do ensino dos Espíritos Superiores, a Verdade não se mostra integralmente a todos, mas é revelada gradualmente de acordo com o amadurecimento psicológico dos homens. A esse respeito, frisou-se ainda a preciosa colaboração da Doutrina Espírita, que nos convida a mudar de opinião e de ideia a todo momento, pela simples observação de que hoje já não somos nem pensamos o mesmo que ontem, da mesma forma que amanhã estaremos numa condição diferente amanhã...

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Chegada a hora de abordarmos a mensagem de Santo Agostinho, no item 19 das Instruções dos Espíritos referentes ao Cap. V (Bem-aventurados os aflitos) da terceira obra da Codificação espírita, sob o título de "O mal e o remédio", procedemos primeiramente à leitura do texto antes de fazermos os comentários pertinentes. Ali, o benfeitor espiritual pondera a respeito dos sofrimentos que o Espírito encarnado experimenta em sua jornada terrena, para os quais o único remédio é a fé, que nos faz enfrentar as provas da matéria com amor e resignação. Desse modo, encerramos o trabalho afirmando que nossa verdade, isto é, a verdade que nos importa admitir é a vivência da fé raciocinada para sermos úteis na obra do Cristo auxiliando o próximo em necessidade.

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