À atividade desse sábado, 1 de agosto, compareceram Carminha, Creuza, Valquíria, Railza, Isabel, Lígia, Fernando, Cristiano, Roberto, Waldelice, Isabel, Marilda, Egnaldo, Marlene, Marilene, este Coordenador, Luiza e Regina, que conduziria os trabalhos do dia. Antes disso, e porque Regina chegasse com algum atraso, Railza, pretextando um trabalho que realizará no Dia dos Pais, distribuiu um texto sobre a condição dos paterna, homenageando, disse ela, um antigo integrante do Grupo, Francisco Aguiar, já desencarnado, o qual reclamava de os pais não serem lembrados nas comemorações do "Jesus de Nazaré". Na ocasião, este escriba, Marilene, Egnaldo e a própria Railza deram depoimentos, relatando a experiência de pai ou com os pais.
O trabalho de Regina começou com um preâmbulo acerca de noções materialistas no comportamento do apóstolo Tomé, cuja fé se restringia às questões do mundo, daí sua dificuldade inicial em compreender o alcance da proposta de Jesus. Depois, ela promoveu a leitura de dois tópicos das Instruções dos Espíritos do Cap. XIX de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("A fé remove montanhas"): "Fé, mãe da esperança e da caridade", assinado por José, Espírito Protetor, e "A fé divina e a fé humana", de Um Espírito Protetor. Em seguida, ela distribuiu as duas consignas para reflexões individuais e comentários posteriores: "Sua fé no Espiritismo permite remover as montanhas de sua alma?" e "Quais montanhas você ainda não conseguiu remover?"
A conversa foi aberta pela fala do Coordenador, observando que o Espiritismo nos conclama à manifestar a fé raciocinada, em contraposição à fé cega. Isso levou Creuza a questionar: "Por que fé raciocinada?" Para ela, a fé é um sentimento, algo diferente da razão. Sendo assim, disse, nós erramos ao interpretar a frase de Allan Kardec - "Fé verdadeira só o é a que encara a razão face a face em qualquer época da Humanidade." Os comentários foram se sucedendo e argumentou-se que fé é diferente de crença, de modo que esta se modifica com o tempo, ao passo que a fé se desenvolve até solidificar-se.
Também se colocou a posição da fé perante a Verdade e assim foram lembrados os exemplos do centurião Cornélio e da mulher siro-fenícia, que não eram judeus e manifestaram a condição de fé superior à dos conterrâneos do Mestre nazareno. A respeito dessa última, Creuza observou que a dela era verdadeiramente "a fé que encara a razão face a face", uma vez que o Cristo argumentava racionalmente ante os apelos sentimentais dessa mulher, e ela manteve-se firme em seu pedido.
Igualmente, falou-se dos milagres, os quais são, segundo o Espírito Protetor José afirma no ESE, "a obra da fé". A Coordenação chamou a atenção para o sentido equivocado com que nos acostumamos a reconhecer nos milagres, ou seja, o imediatismo da ação fervorosa, próprio da ansiedade humana e da falsa noção de que Deus pode derrogar suas leis sábias e perfeitas - e, por isso mesmo, imutáveis! Desse modo, precisamos compreender que o milagre não é a resposta instantânea à manifestação da fé. Nesse caminho, o milagre será muito mais a identificação de nossa capacidade de superar as adversidades, estando aí uma das principais características da fé, que é tanto humana quanto religiosa a depender da direção que lhe dermos, como bem frisou a entidade espiritual "Um Espírito Protetor".
Assim, se a fé é também humana, ela motiva as descobertas científicas e, pelo esforço de homens abnegados, vemos a contribuição da Ciência na confirmação dos postulados espíritas, porquanto Kardec, com sua antevisão e reconhecida prudência, observou, ainda no séc. XIX, que o Espiritismo caminhará passo a passo com a Ciência e se modificará naquilo que a Ciência diga que ele está errado. Como esse(s) erro(s) ainda não foram apontados, resta-nos intensificar, com a fé robustecida nos postulados da Doutrina, o propósito pelo qual o Espiritismo foi revelado aos mundo: a transformação moral de toda a Humanidade, vencendo o materialismo que nos aprisiona aos valores perecíveis, renunciando a nós mesmos, como pede o Cristo.
Quanto às montanhas que ainda não conseguimos remover, o orgulho foi lembrado como uma das principais, uma das que a fé somente com dificuldade remove com presteza, assim como nossa vaidade, ambos filhos do egoísmo que nos mantém na inferioridade moral. Segundo o filósofo Huberto Rohden, o egoísmo é a última montanha a ser derrubada em nosso panorama íntimo, conforme lembrou Carminha. Ou montanha de difícil remoção é o poder, alertou Creuza, salientando que essa condição deve ser vista como trabalho responsável e não como status, o supra-sumo da consideração dos outros, do ponto de vista institucional.
No final da atividade, Regina leu o tópico final do texto do Irmão X (Humberto de Campos) constante do capítulo "O testemunho de Tomé", no livro Boa Nova, como reforço às reflexões que fomos chamados a fazer no sentido de adequarmos nossa fé aos preceitos do Evangelho consoante as luzes da Doutrina dos Espíritos.
O trabalho de Regina começou com um preâmbulo acerca de noções materialistas no comportamento do apóstolo Tomé, cuja fé se restringia às questões do mundo, daí sua dificuldade inicial em compreender o alcance da proposta de Jesus. Depois, ela promoveu a leitura de dois tópicos das Instruções dos Espíritos do Cap. XIX de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("A fé remove montanhas"): "Fé, mãe da esperança e da caridade", assinado por José, Espírito Protetor, e "A fé divina e a fé humana", de Um Espírito Protetor. Em seguida, ela distribuiu as duas consignas para reflexões individuais e comentários posteriores: "Sua fé no Espiritismo permite remover as montanhas de sua alma?" e "Quais montanhas você ainda não conseguiu remover?"
A conversa foi aberta pela fala do Coordenador, observando que o Espiritismo nos conclama à manifestar a fé raciocinada, em contraposição à fé cega. Isso levou Creuza a questionar: "Por que fé raciocinada?" Para ela, a fé é um sentimento, algo diferente da razão. Sendo assim, disse, nós erramos ao interpretar a frase de Allan Kardec - "Fé verdadeira só o é a que encara a razão face a face em qualquer época da Humanidade." Os comentários foram se sucedendo e argumentou-se que fé é diferente de crença, de modo que esta se modifica com o tempo, ao passo que a fé se desenvolve até solidificar-se.
Também se colocou a posição da fé perante a Verdade e assim foram lembrados os exemplos do centurião Cornélio e da mulher siro-fenícia, que não eram judeus e manifestaram a condição de fé superior à dos conterrâneos do Mestre nazareno. A respeito dessa última, Creuza observou que a dela era verdadeiramente "a fé que encara a razão face a face", uma vez que o Cristo argumentava racionalmente ante os apelos sentimentais dessa mulher, e ela manteve-se firme em seu pedido.
Igualmente, falou-se dos milagres, os quais são, segundo o Espírito Protetor José afirma no ESE, "a obra da fé". A Coordenação chamou a atenção para o sentido equivocado com que nos acostumamos a reconhecer nos milagres, ou seja, o imediatismo da ação fervorosa, próprio da ansiedade humana e da falsa noção de que Deus pode derrogar suas leis sábias e perfeitas - e, por isso mesmo, imutáveis! Desse modo, precisamos compreender que o milagre não é a resposta instantânea à manifestação da fé. Nesse caminho, o milagre será muito mais a identificação de nossa capacidade de superar as adversidades, estando aí uma das principais características da fé, que é tanto humana quanto religiosa a depender da direção que lhe dermos, como bem frisou a entidade espiritual "Um Espírito Protetor".
Assim, se a fé é também humana, ela motiva as descobertas científicas e, pelo esforço de homens abnegados, vemos a contribuição da Ciência na confirmação dos postulados espíritas, porquanto Kardec, com sua antevisão e reconhecida prudência, observou, ainda no séc. XIX, que o Espiritismo caminhará passo a passo com a Ciência e se modificará naquilo que a Ciência diga que ele está errado. Como esse(s) erro(s) ainda não foram apontados, resta-nos intensificar, com a fé robustecida nos postulados da Doutrina, o propósito pelo qual o Espiritismo foi revelado aos mundo: a transformação moral de toda a Humanidade, vencendo o materialismo que nos aprisiona aos valores perecíveis, renunciando a nós mesmos, como pede o Cristo.
Quanto às montanhas que ainda não conseguimos remover, o orgulho foi lembrado como uma das principais, uma das que a fé somente com dificuldade remove com presteza, assim como nossa vaidade, ambos filhos do egoísmo que nos mantém na inferioridade moral. Segundo o filósofo Huberto Rohden, o egoísmo é a última montanha a ser derrubada em nosso panorama íntimo, conforme lembrou Carminha. Ou montanha de difícil remoção é o poder, alertou Creuza, salientando que essa condição deve ser vista como trabalho responsável e não como status, o supra-sumo da consideração dos outros, do ponto de vista institucional.
No final da atividade, Regina leu o tópico final do texto do Irmão X (Humberto de Campos) constante do capítulo "O testemunho de Tomé", no livro Boa Nova, como reforço às reflexões que fomos chamados a fazer no sentido de adequarmos nossa fé aos preceitos do Evangelho consoante as luzes da Doutrina dos Espíritos.
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