segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Água e espírito

O retorno da coordenadora Creuza Lage às atividades do Grupo foi a novidade observada no trabalho de sábado, 6 de setembro, quando Regina conduziu os estudos acerca dos tópicos 6 a 8 do capítulo IV de O Eangelho Segundo o Espiritismo - Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo. Além de Creuza e Regina, também se fizeram presentes Valquíria, Egnaldo, Cristiano, Marlene, Ilca, Magali, Waldelice, Roberto, Luiza, Marilda, Fernando, Jaciara, Marilene, o coordenador Francisco e três visitantees: Cora, Norma e a irmã desta.
A atividade começou com a leitura, seguida de comentários, do capítulo 25 do livro Caminho, Verdade e Vida. Nesse texto, marcado por esta epígrade tirada do Evangelho de João (6:10) - "E disse Jesus: Mandai assentar os homens." - e intitulado "Tende calma", o autor espiritual Emmanuel fala-nos da inutilidade de perdermos a paciência ante as dificuldades observadas neste mundo de provas e expiação. De nada vale nos desesperarmos perante as situações aflitivas da vida, porquanto temos todos os recursos à disposição garantidos pela Providência, bastando nos acalmarmos para percebermos com discernimento a ação benfazeja do Alto a nosso favor. O dito popular revela que "o pouco com Deus é muito", ei Jesus, tendo utilizado migalhas para alimentar cinco mil pessoas no chamado milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, dá-nos a lição da calma para agirmos, com equilíbrio, como bons administradores das coisas do Pai em favor das criaturas, especialmente as mais necessitadas.
Ao final dessa etapa, Creuza propôs a vivência, durante a semana, de uma nova recomendação do Cristo, sobre a necessidade de manifestarmos gentileza com os outros. Depois a palavra foi passada a Regina, para a realização do trabalho de aprofundamento dos estudos referentes às questões reencarnatórias. Para isto, a companheira dividiu a turma em três subgrupos: 1 - Jaciara, Luiza, Roberto, Cora e Valquíria; 2 - Norma e sua irmã, Waldelice, Magali,  Marilene e Cristiano; e 3 - Egnaldo, Ilca, Marlene, Fernando e Marilda.
Em seguida, Regina pediu que cada grupo lesse com atenção o tópico correspondente e depois tentasse responder à questão formulada a respeito do teor de cada um deles, abrindo depois para a partilha grupal. Ao primeiro tópico (6), no qual Allan Kardec refere o diálogo entre Jesus e o doutor da lei Nicodemos, correspondeu esta pergunta: "Por que Kardec destacou a expressão É PRECISO constante das palavras de Jesus?"; para o segundo (7), em que o Codificador refuta a explicação teológica do renascimento pela água do batismo, a indagação foi esta: "De que forma podemos compreender a reencarnação, ou seja, o renascimento da água e do espírito, abstraindo a explicação equivocada do batismo?"; e, por fim, ao último tópico (o oitavo), que salienta a observação do Cristo dando conta de que o que é nascido da carne é carne e o que nascido do espírito é espírito, vinculou-se esta questão: "A partir da verdade quanto à genética material - o que é da carne é carne -, de que modo podemos compreender a possibilidade de uma "genética" espiritual?".
Vamos, agora, às respostas oferecidas durante a partilha.
O pessoal do primeiro subgrupo considerou que o destaque de Kardec apontava para a necessidade das reencarnações, posto não ser possível vencer todas as dificuldades da alma numa só etapa de aprendizado; informou-se ainda que a expressão sublinhada pelo Codificador do Espiritismo salienta a compreensão acerca do momento reencarnatório, porque é hora de não desperdiçarmos a oportunidade atual, esforçando-nos para ter calma, ouvir o outro etc. Interferindo, a Coordenação ressaltou que, em sendo a Doutrina Espírita uma ciência que nos revela as leis do mundo espiritual, a reencarnação é parte da legislação divina, da qual nenhuma criatura está isenta, sendo portanto exato que todos devemos reencarnar para um dia estarmos em condição de ver e viver o Reino dos Céus em nós mesmos.
Em resposta à segunda questão, os integrantes do respectivo subgrupo ressaltaram a trajetória evolutiva do espírito, que precisa se unir à matéria e assim realiza seu renascimento na carne.
Já em razão da questão da genética espiritual, o terceiro subgrupo reparou que isto é visto a partir do perispírito, porquanto os traços físicos são herdados dos pais, ao passo que tudo que diga respeito à personalidade é do próprio espírito, em suas questões emocionais etc. Também aí a Coordenação compareceu para esclarecer que o espírito herda de si mesmo, no tocante à genética espiritual, e nesse aspecto o perispírito é apenas o veículo de manifestação dessa herança.

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