sábado, 27 de setembro de 2014

O reino dos violentos

Ao lado de Heitor, Norma foi a visitante deste sábado na atividade que reuniu Carminha, Marilda, Fernando, Iva, Regina, Lígia, Luiza, Cristiano, Isabel, Valquíria, Quito, Nilza, Bonfim, Eliene, Egnaldo, Marilene, Waldelice, Magali, o coordenador Francisco e Marlene, que conduziu o trabalho sobre os itens 10 e 11 do quarto capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo - "Ningém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo -, enfocando ainda a reencarnação em seus vários espectros de abordagem.
Como sempre, o início foi feito com a leitura de Caminho, Verdade e Vida (Emmanuel/Chico Xavier), desta vez explorando o teor do capítulo 28, "Escritores", na abertura do qual o autor espiritual cita trecho do Evangelho de Marcos (12:8) com a recomendação de Jesus: "Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas".
Os comentários começaram por Isabel, que falou da necessidade de se selecionar as informações, principalmente quando se trata da formação da mentalidade dos jovens, neste instante em que o mundo está afeito à grande influência da internet. Para Valquíria, essa seleção é difícil para quem não sabe selecionar. Roberto observou que nossos escritos devem ter o condão de bem informar e contou uma história ilustrativa.
Quito considerou que, além dos escribas, isto é, dos escritores, há também os tribunos que igualmente se responsabilizam pela transmissão de conheccimentos, considerando que certas palavras fazem mais mal do que bem e por isso nem tudo que se escreve deve ser publicado, assim nem tudo que se pensa deve ser dito. Egnaldo salientou a necessidade de se ter cuidado na recepção de certas mensagens. Norma, contudo, ponderou que o livre arbítrio nos permite escolher o que ler ou ver,
Por sua vez, Eliene ressaltou a enxurrada de livros ditos espíritas nas livrarias que em verdade não têm qualquer proveito, assim como alguns palestrantes que usam a tribuna de casas espíritas, de modo que o dedo não deve ser apontado apenas para a internet ou para a imprensa comum (revistas e jornais).
Passada a palavra a Marlene, para a condução de seu trabalho, ela dividiu a turma em subgrupos e pediu que fizessem a leitura dos itens do cap. IV do ESE sob abordagem, solicitando depois que procurassem pistas da reencarnação nos enunciados do Evangelho. Em seguida os subgrupos foram desfeitos para os comentários estimulados pela companheira, fazendo uma espécie de provocação ao grupo, recordando o estudo anterior desse capítulo.
Por exemplo, ela perguntou para que serve a reencarnação, levando-nos a recordar as informações contidas em O Livro dos Espíritos, que a propósito diz-nos que a reencarnação é ferramenta do aprimoramento progressivo da Humanidade, sendo portanto uma lei divina. Ela também questionou sobre onde encontrar passagens evangélicas nas quais Jesus discorre acerca da pluralidade das existências e nesse momento quase ninguém se lembrou do famoso diálogo entre o Mestre e Nicodemos, o doutor da lei.
Somente depois disso é que Marlene entrou para valer no fulcro da atividade, fazendo estas duas perguntas aos participantes: "Você é violento? Onde está a violência em você?" Dentre outros, Eliene usou da palavra para afirmar que, queiramos ou não, o reino de Deus se instalará, observando que nossos inimigos somos nós mesmos. Isabel recordou a violência da tentativa de apedrejamento da mulher adúltera, na famosa passagem evangélica.
Marlene também enfatizou a expressão de Jesus pedindo que "ouça quem tem ouvidos de ouvir", perguntando o que se deve entender aí, recebendo de volta a informação de que devemos nos capacitar para a compreensão da Verdade do ponto de vista da realidade do Espírito imortal, tal como o Cristo propõe desde há dois mil anos. E para encerrar seu trabalho a companheira convidou a turma para ouvir a música "Há dez mil anos atrás", de Raul Seixas, solicitando que prestássemos atenção à letra da composição.

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