domingo, 14 de setembro de 2014

Necessidades

Por vezes os planos que fazemos são frustrados em função de certos interesses de maior monta. Foi assim no sábado 13 de setembro, quando necessidades dos integrantes e por isso mesmo afetas ao Grupo falaram mais alto e o trabalho elaborado para apresentação não pôde ser realizado. Entretanto, o ganho foi altamente significativo. Desta vez tivemos a participação de Ilca, Iva, Fernanda, Marlene, Railza, Lígia, Valquíria, Regina, Marilene, Roberto, Marilda, Fernando, Magali, Waldelice e os coordenadores.
Começamos a atividade do dia com a leitura do capítulo 26 do livro Caminho, Verdade e Vida (Emmanuel/Chico Xavier), intitulado "Padecer", em cuja abordagem o autor espiritual utiliza uma frase do Apocalipse como epígrafe: "Nada temas das coisas que hás de padecer." (2:10). O texto de Emmanuel informa que "Deus é o Pai magnânimo e justo. Um pai não distribui padecimentos. Dá corrigendas e toda corrigenda aperfeiçoa".
A tal respeito, os comentários versaram sobre os sofrimentos experimentados neste mundo de provas e expiação ante a dor que lapida o espírito rebelde, porquanto a dor é necessária, ao passo que o sofrimento é opcional. Falou-se da pouca ou difícil aceitação de certos acontecimentos da vida material, como as doenças e a "perda" de entes queridos para a morte, o que provoca muitas lamentações.
Houve quem ponderasse sobre o quanto é gratificante visitar os enfermos, assim como foi salientado que o corpo não sofre, porquanto o sofrimento se deve à rebeldia do espírito. Alguém disse, também, que o sofrimento pode levar ao crescimento espiritual e a Doutrina Espírita, nesse caso, faz-nos compreender os porquês da vida, facilitando nosso percurso com alguma tranquilidade, observando que as dificuldades são desafios nos convidando à auto-superação.
Tais reflexões chegaram a seu final e a coordenadora Creuza Lage lembrou-se do exercício pessoal que os integrantes do "Jesus de Nazaré" são convocados a realizar a cada semana, agora envolvendo o tema da gentileza. A proposta é avaliarmos nosso comportamento na sociedade, na família, na casa espírita, examinando se estamos sendo gentis com os outros e, principalmente, conosco mesmos. Por necessidade coletiva, os comentários concernentes a essa temática se estenderam e a Coordenação houve por bem transferir para o próximo sábado a apresentação do trabalho sobre o item 9 do quarto capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo...

2 comentários:

  1. Na semana em que devemos refletir sobre a nossa reencarnação, segue um texto de Wanderley Oliveira sobre o tema, muito pertinente:

    Será que você já reencarnou mesmo?

    Wanderley Oliveira
    Sabe aquele desajuste com a vida quando você se sente diferente e impróprio, causando um sentimento de inferioridade e tristeza? Isso chama-se inadequação na psicologia, mas à luz de princípios espíritas tem uma dimensão mais ampla que merece consideração e reflexão.
    Existem pessoas que já estão no corpo físico há muitos anos e podem não estar mentalmente ainda “reencarnados”.
    Esse processo de adaptação à vida física toma proporções individuais. Você pode ter, por exemplo, 40 anos e ainda não ter chegado aqui nessa vida material por inteiro. Há uma recusa inconsciente a assumir a vida, o corpo, sua história familiar e outros componentes da sua existência. Passa-se no íntimo uma revolta silenciosa às provas geradora de uma profunda insatisfação crônica.
    É isso que leva muita gente a sofrer depressão, ausência de sentido para viver e várias outras doenças psicológicas.
    É necessária muita habilidade dos terapeutas e uma formação transpessoal sólida com foco na alma para perceberem e tratarem isso.
    A verdade é que tem pessoas que não aceitam a vida, seus problemas e seus desafios.
    Isso tem cura, isso tem solução. Exige um acompanhamento para que a pessoa saiba os caminhos da aceitação de si mesmo e descubra qual a sua missão essencial perante a vida.

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    1. Muito apropriado mesmo, Fernanda.
      Obrigado pela colaboração.

      Chico

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