Por vezes os planos que fazemos são frustrados em função de certos interesses de maior monta. Foi assim no sábado 13 de setembro, quando necessidades dos integrantes e por isso mesmo afetas ao Grupo falaram mais alto e o trabalho elaborado para apresentação não pôde ser realizado. Entretanto, o ganho foi altamente significativo. Desta vez tivemos a participação de Ilca, Iva, Fernanda, Marlene, Railza, Lígia, Valquíria, Regina, Marilene, Roberto, Marilda, Fernando, Magali, Waldelice e os coordenadores.
Começamos a atividade do dia com a leitura do capítulo 26 do livro Caminho, Verdade e Vida (Emmanuel/Chico Xavier), intitulado "Padecer", em cuja abordagem o autor espiritual utiliza uma frase do Apocalipse como epígrafe: "Nada temas das coisas que hás de padecer." (2:10). O texto de Emmanuel informa que "Deus é o Pai magnânimo e justo. Um pai não distribui padecimentos. Dá corrigendas e toda corrigenda aperfeiçoa".
A tal respeito, os comentários versaram sobre os sofrimentos experimentados neste mundo de provas e expiação ante a dor que lapida o espírito rebelde, porquanto a dor é necessária, ao passo que o sofrimento é opcional. Falou-se da pouca ou difícil aceitação de certos acontecimentos da vida material, como as doenças e a "perda" de entes queridos para a morte, o que provoca muitas lamentações.
Houve quem ponderasse sobre o quanto é gratificante visitar os enfermos, assim como foi salientado que o corpo não sofre, porquanto o sofrimento se deve à rebeldia do espírito. Alguém disse, também, que o sofrimento pode levar ao crescimento espiritual e a Doutrina Espírita, nesse caso, faz-nos compreender os porquês da vida, facilitando nosso percurso com alguma tranquilidade, observando que as dificuldades são desafios nos convidando à auto-superação.
Tais reflexões chegaram a seu final e a coordenadora Creuza Lage lembrou-se do exercício pessoal que os integrantes do "Jesus de Nazaré" são convocados a realizar a cada semana, agora envolvendo o tema da gentileza. A proposta é avaliarmos nosso comportamento na sociedade, na família, na casa espírita, examinando se estamos sendo gentis com os outros e, principalmente, conosco mesmos. Por necessidade coletiva, os comentários concernentes a essa temática se estenderam e a Coordenação houve por bem transferir para o próximo sábado a apresentação do trabalho sobre o item 9 do quarto capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo...
Na semana em que devemos refletir sobre a nossa reencarnação, segue um texto de Wanderley Oliveira sobre o tema, muito pertinente:
ResponderExcluirSerá que você já reencarnou mesmo?
Wanderley Oliveira
Sabe aquele desajuste com a vida quando você se sente diferente e impróprio, causando um sentimento de inferioridade e tristeza? Isso chama-se inadequação na psicologia, mas à luz de princípios espíritas tem uma dimensão mais ampla que merece consideração e reflexão.
Existem pessoas que já estão no corpo físico há muitos anos e podem não estar mentalmente ainda “reencarnados”.
Esse processo de adaptação à vida física toma proporções individuais. Você pode ter, por exemplo, 40 anos e ainda não ter chegado aqui nessa vida material por inteiro. Há uma recusa inconsciente a assumir a vida, o corpo, sua história familiar e outros componentes da sua existência. Passa-se no íntimo uma revolta silenciosa às provas geradora de uma profunda insatisfação crônica.
É isso que leva muita gente a sofrer depressão, ausência de sentido para viver e várias outras doenças psicológicas.
É necessária muita habilidade dos terapeutas e uma formação transpessoal sólida com foco na alma para perceberem e tratarem isso.
A verdade é que tem pessoas que não aceitam a vida, seus problemas e seus desafios.
Isso tem cura, isso tem solução. Exige um acompanhamento para que a pessoa saiba os caminhos da aceitação de si mesmo e descubra qual a sua missão essencial perante a vida.
Muito apropriado mesmo, Fernanda.
ExcluirObrigado pela colaboração.
Chico