segunda-feira, 3 de maio de 2010
Diálogos compassivos
O roteiro do trabalho desse sábado foi alterado um pouquinho, pela colaboração de Creuza, que nos trouxe a seguinte indagação: "Como você estende os valores da Boa Nova em sua família e seu trabalho?"
Antes, após a prece de abertura, solicitou-se que voluntários comentassem a mensagem dos cartões levados para casa e aproveitaram a oportunidade Ilca, Chico Castro, Marilda e Maria do Carmo Sampaio.
Além deles, estavam presentes Fernando, Fernanda, Faraildes, Maria do Carmo Brandão, Marilene, Regina, Simão Pedro, Vaneska, Isabel e Sinedite, mais os integrantes da Coordenação: Francisco Muniz, Maria Luiza e Creuza Lage. Depois chegaram Edmundo, Waldelice, Magali, Cláudia e Edward. Jaciara, que não pode estar presente, enviou sua colaboração através de Isabel e a inseriu neste blog, como comentário.
Formados os subgrupos e os comentários sobre a lição da compaixão (cap. 42 do livro Jesus no Lar), os relatores leram as conclusões.
Regina, em nome de seu grupo, citou que Fernando "se soltou" e praticamente dominou a conversa, explanando sobre um acontecimento observado na rua onde mora; a conclusão do grupo, foi de que "ainda estamos num patamar distante das "utopias" de Jesus quanto à compaixão.
Por sua vez, Simão relatou que Jesus, em suas palavras, enaltece o perdão que só poderemos praticar exercendo o amor ao próximo. O mal que sofremos, disse, não devemos revidar, pois nos tornaremos pessoas que praticam coisas ruins. Devemos deixar que as pessoas que nos fizeram mal aprendam com seus erros, completou, concluindo que "estamos muito longe da prática do perdão".
Já Edward comentou que em todos os momentos somos testados, sofrendo injúrias, ofensas e perseguição. Esses, apontou, são os nossos chamamentos ao aprendizado da compaixão, para sabermos perdoar os ofensores. Faz-se necessário, ponderou, que cada um de nós entenda, compreenda e enxergue nosso processo de autoconhecimento e retratar nossas falhas e tendências negativas e assim expandirmos incessantemente nossas tendências boas em favor de nós mesmos, com a finalidade de servirmos à sociedade.
Por fim, Fernanda declarou que todas as declarações do Mestre (no capítulo do livro citado) configuram as diversas formas de amar, tais como compadecer-se do juiz parcial, perdoar quem nos trai etc. "Para nós", disse ela, referindo-se ao grupo, "ainda é difícil por em prática esses exemplos que Jesus nos mostra (no texto estudado), porque se não nos vingamos realmente, em pensamento o fazemos ou nos compraz que a "justiça" foi feita".
Finalizando, a Coordenação considerou que a compaixão, como manifestação da alteridade em nossa vida, manifesta-se (no texto) em formas de amar: ter piedade, auxiliar, amparar, perdoar, ajudar, compreender. Essa lição, pois, remete-nos ao Sermão da Montanha, quando Jesus nos aponta a alteridade ao nos ensinar, em Mt 5;20: "Com efeito, eu vos asseguro que se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos Céus". No mesmo capítulo, versículo 40, lê-se: "Ouvistes o que foi dito: amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amais os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem (...) Com efeito, se amais aos que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem também os publicanos a mesma coisa? E se saudais apenas os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem também os gentios a mesma coisa? Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito".
Uma prece encerrou as tarefas do dia.
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