segunda-feira, 17 de maio de 2010

Necessidades


Feita a leitura coletiva da lição, procedeu-se à formação dos subgrupos para o início dos trabalhos no sábado, 15 de maio.
Marilda juntou-se a Roberto, Valquíria, Lígia e Jaciara; Isabel ficou com Regina, Marilene e Edward; Sinedite cooperou com Vaneska, Egnaldo e Waldelice; Bonfim aliou-se a Chico Castro, Ormalinda e Ilca; enquanto Fernando trabalhou ao lado de Fernanda, Magali, Marai do Carmos Brandão e Cláudia.
De acordo com o roteiro, pediu-se que cada um salientasse no texto o trecho que mais chamou a atenção, além de socializar a pesquisa doméstica, procurando responder a esta questão: "O que considero mais precioso e útil em minha vida?"
Abertos os comentários, Fernando declarou que a lição de Neio Lúcio era a antítese do materialismo e que nela ressaltam dois aspectos da personalidade humana: o preconceito e o desprendimento. Ele complementou sua fala com uma citação de Joanna de ângelis (livro "Em busca da verdade"): "A sabedoria está na cosnciência, discernindo o que é necessário e inútil".
Waldelice, por sua vez, identificou que necessário em sua vida éd tentar viver de acordo com a própria condição financeira.
Já Valquíria recordou a questão da bajulação que as pessoas exercem umas junto às outras, em função da aparência e dos valores materiais.
Roberto apontou que o corpo e a missão individual são o que há de mais precioso e útil em sua vida.
Marilda ponderou acerca de questões materiais e afetivas, especialmente em razão das "perdas" experimentadas na vida física, levando-nos a indagar onde colocamos e como construímos a felicidade.
Isabel correlacionou a lição do dia com algumas passagens do Evangelho.

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Após tais comentários, a Coordenação promoveu nova rodada de reflexão, propondo esta questão: "O que é essencial e necessário na vida de cada um de nós?"
Vaneska, então, trouxe uma experiência pessoal, colocando que a saudade dos familiares (ela e o marido, Simão Pedro, são cearenses radicados recentemente na Bahia) era aplacada pelo consumismo, mas hoje, com o aprendizado espírita, já se vê desapegada em relação às coisas materiais.
Chico Castro referiu a paz interior como algo essencial e pontuou que o necessário é o desapego, para o que devemos nos exercitar constantemente; ele disse ainda que temos a tendência de subestimar e superestimar os outros pela aparência, salientando que cada um tem seu valor próprio e que a felicidade está nas cosias simples da vida.
Ilca, por seu turno, apontou que a saúde está em primeiro lugar em sua lista de prioridades.
Edward declarou que essencial é se perceber como espírito, para não cair nas extremidades, e que necessário é o dinheiro, para suprir as necessidades básicas.
Jaciara explicou que essencial "é o que ninguém tira de você".
No mesmo foco filosófico, Egnaldo disse que "essencial é viver; saber viver é necessário".
Já Lígia ponderou que necessário é ter qualidade de vida, com o cuidade de não ultrapassar o limite do essencial.
Por fim, Sinedite colocou que "essencial é nos identificarmos com a alma".

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Coroando as reflexões, a coordenadora Creuza Lage argumentou que o necessário é tudo que seja útil ao crescimento pessoal, desde que utilizado de forma a não prejudicar o outro. Ela enfatizou a questão do discernimento entre o útil e o supérfluo no tocante às relações interpessoais e explanou sobre o conceito de Huberto Rohden sobre o caráter mundano, místico ou integrado observado no hpmem de acordo com seu aprendizado espiritual.

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