O enfoque do trabalho de sábado (ontem, 22 de maio) foi "O imperativo da ação", lição do capítulo 49 do livro Jesus no Lar. A inconstância na frequência por parte dos frequentadores ainda não permitiu consolidar os novos subgrupos, que desta vez formaram assim:
1 - Chico Castro, Bonfim, Maria do Carmo Brandão e Edward;
2 - Marilene, Maria do Carmo Sampaio e Eliene, que retornou às atividades pela primeira vez este ano;
3 - Magali, Fernanda, Simão Pedro, Fernando e Cláudia;
4 - Marilda, Valquíria, Roberto e Faraildes;
5 - Egnaldo, Sinedite e Waldelice.
A Coordenação pediu que se fizesse a leitura do capítulo 45 e que cada um identificasse a lição básica do texto. No momento da socialização das reflexões, Eliene teve a primazia da palavra e citou a necessidade de se trabalhar e reflexionar acerca das lições do Cristo.
Egnaldo, por sua vez, declarou ser fundamental viver numa família evangelizada.
Segundo Bonfim, Jesus mostrou que o ponto de vista individual significa abandono da seara: "Estamos aqui para agir virtuosamente; se não houver ação, as virtudes serão só uma proposta".
Já Fernando ressaltou a necessidade de movimento e relacionamento interpessoal, lembrando que o fermento por si só não transforma a farinha, é preciso que haja calor.
Roberto ponderou que não adianta só adorar a Deus, é necessário servir ao próximo, em prol do crescimento espiritual.
Após essa partilha, a Coordenação distribuiu frases para reflexão individual:
- O que você faz além de suas obrigações e de seu dever?
- Identificar em sua vida as áreas de estagnação.
- Quando você é fermento na vida?
Aberta nova rodada de comentários, Marilda falou da omissão ante a necessidade dos semelhantes como sua área de estagnação.
Fernando, que meditou sobre a mesma questão, apontou a dificuldade no estudo, revelando que gostaria de compreender mais a Doutrina Espírita mas esbarra na preguiça mental.
Eliene salientou que não é nos escondendo dos desafios que vamos nos espiritualizar; assim, além das obrigações e deveres que lhe cabem, disse que procura auxiliar os outros.
Edward foi levado a ponderar sobre sua qualidade de fermento e ressaltou que nessa condição entra em sintonia com Deus, cumprindo as leis divinas, pondo em prática o que aprende, além das palavras.
Já Waldelice não conseguiu encontrar áreas de estagnação em seu comportamento, declarando, porém, que se esforça para estudar, mesmo não tendo "aquela" vontade. Disse ainda que ficou muito feliz recentemente quanto leu e entendeu a mensagem do livro "Ave, Cristo" (Emmanuel/Chico Xavier).
Mas Simão também concordou em que a leitura seja sua área de estagnação, tanto quanto o trabalho voluntário.
Sinedite, que comentou sobre o que faz além dos deveres e obrigações, falou que "nasci velha e vou morrer jovem".
Egnaldo, por sua vez, fazendo igual reflexão, explicou que gostaria de ficar no ócio e no lazer, mas a vida impõe outras tarefas...
A coordenadora Creuza Lage também meditou sobre a área de estagnação e revelou que tem estado pouco atenta à questão da autodisciplina, posto que, conforme disse, está constantemente cuidado dos outros.
Valquíria registrou um episódio da vida familiar para argumentar quando é fermento.
Maria Luiza comentou que detesta obrigações, dizendo ser, brincando, a rebelde da terceira idade: "Faço o que se apresenta no momento", disse, completando que assume sempre a atitude de ajudar, mas sem aceitar imposições.
A seu turno, Marilene declarou, sobre os deveres e obrigações, estar voltada para as obrigações do hoje, sem atentar para o depois. Segundo ela, a partir de agora vai observar o que é possível fazer além do que já realiza.
E Faraildes sinalizou que é fermento quando ora - como diz fazer sempre - pelos necessitados, porque não pode ver ninguém sofrendo. Disse ainda que gosta de servir e assim está fazendo a vontade de Deus.
Fechando o trabalho, Creuza colocou que a lição nos convida a agir com equilíbrio, com objetivos claros. Não é agir por agir, disse, ams identificando áreas de estagnação, aprimorando a autorreflexão. "Se fizermos isso", revelou, "iremos além das orbigações". Tal postura, segundo ela, é própria de quem é fermento, que faz crescer o que está ao redor. Desse modo, devemos perguntar: "eu faço alguém crescer?" É preciso, diz Creuza, fazermos parte do processo de transformação espiritual uns dos outros, tirando o que é de melhor em nós para darmos ao semelhante, agindo sempre no bem, em prol do entendimento e da compreensão.
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