sábado, 30 de abril de 2016

Três

O Universo vibra em função do número 3, conforme observou Pitágoras, para quem o 3 é o número da perfeição: Deus é o eterno número 1 e sua criação é o infinito 2; dessa soma surge o 3, considerado o número da Perfeição. Dizemos isso porque apenas doze pessoas (Regina chegou atrasada), incluindo os coordenadores, compareceram ao trabalho deste sábado, quando tivemos de abordar as três revelações de Deus aos homens, enfatizando o papel do Espiritismo em seu tríplice aspecto de ciência, filosofia e religião. Assim, além de Isabel e deste escriba, que atende pelo nome de Francisco, estávamos presentes Egnaldo, Fernando, Quito, Luiza, Valquíria, Railza, Cristiane, Marilene, Nilza e Jaciara.
A atividade começou com a leitura do texto do EADE em seu Roteiro 2, merecendo, após, breve reflexão por parte da Coordenação, salientando os conceitos de Allan Kardec acerca do Espiritismo, deixando em seguida a palavra aberta à manifestação dos participantes. Em sua fala, o coordenador Francisco, ainda no espírito do número 3, citou os três verbos que o Espírito encarnado deve aprender a conjugar em sua tarefa de crescimento, agora orientado pelos princípios da Doutrina Espírita, que é o Cristianismo redivivo: observar, aprender e partir, uma vez que nosso estágio no planeta obedece a uma causa e a uma finalidade, e esta se prende à evolução espiritual, prejudicada momentaneamente por nosso forte apego à matéria.
Assim, Valquíria ressaltou que aprender é pôr em prática o que se estuda, salientando ser preciso internalizar os conceitos em pauta. A esse respeito, a Coordenação lembrou que esse aprendizado, de cunho moral, é muito lento, considerando o tempo investido nas reencarnações, razão pela qual hoje, com o recurso do Espiritismo, devemos fazer um pouco mais de esforço nesse sentido. Em seguida, Cristiane observou o sentido do trabalho profícuo afirmando que com a prática internalizamos o aprendizado, acrescentando que esse é o caminho a ser trilhado, porquanto o trabalho consolida o que aprendemos com os livros e trocas de experiência.
Por sua vez, Fernando, após louvar a exposição de Cristiane, salientou que os Espíritos, em nome de Jesus, nos trazem as lições "mastigadinhas", mas ainda não conseguimos assimilar tudo: "Hoje, nesta idade, é que tenho condições de estudar a Doutrina e minha ânsia, agora, é aprender o Espiritismo, vivê-lo onde me encontrar, o tempo todo". Marilene falou de sua dificuldade em compreender conceitos filosóficos, de modo que se atém mais à feição religiosa da Doutrina Espírita. A Coordenação novamente interveio, para dizer que o Espiritismo é filosofia que investiga e questiona, é ciência que demonstra e prova, sendo também religião que consola.
Isabel declarou viver a simplicidade da religião conforme propõe a Doutrina, que apresenta-nos a face da religiosidade, assim captando o necessário para o melhoramento de si mesma. E Quito, retomando o pensamento exposto pela Coordenação quanto ao armazenamento das vivências transatas, fez alusão à "CPU" do Espírito - o corpo perispiritual. Em seguida, Railza, fazendo ponte com o texto do EADE, recordou a noção de maturidade espiritual da humanidade terrestre e revelou transitar o tempo todo de uma revelação para outra, salientando a dificuldade de se concentrar em Jesus. Fechando o trabalho, a Coordenação ponderou acerca da complexidade de nos deixarmos envolver pelas propostas revolucionárias do Evangelho, revividas pelo Espiritismo, oferecendo apra reflexão o pensamento do Espírito André Luiz, para quem uma ideia nova, qual seja a Doutrina codificada por Kardec, demora uma geração para ser assimilada e mais outra para ser devidamente vivenciada. A prece feita por Fernando encerrou os trabalhos do dia.

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