"Que tipo de ladrão eu sou perante o Cristo?" Esta foi a consigna do trabalho apresentado pela Coordenação na atividade deste sábado, no âmbito do "Jesus de Nazaré", com base no capítulo 28 do livro Boa Nova (Humberto de Campos / Chico Xavier). Estiveram presentes, além deste escriba dublê de coordenador, Railza, Marilene, Luiza, Fernando, Marilda, Cristiano, Cristiane, Egnaldo, Nilza, Valquíria, Waldelice, Isabel, Quito e Eliene. Primeiramente, procedeu-se à leitura partilhada do texto, após o que solicitou-se que os participantes refletissem um pouco sobre a consigna, levando em consideração o fato de sermos todos capazes, ainda, de infringir as leis divinas, dada nossa pouca evolução espiritual, de modo que mesmo inconscientemente roubamos a atenção e o tempo dos outros, assaltamos os recursos da Divindade e os malbaratamos, roubamos afetos, traímos compromissos. E antes de abrirmos a partilha, a Coordenação contou histórias referentes ao tema e a turma foi convidada a comentar o assunto em duplas.
Primeira a falar, Eliene declarou assumir ser "ladra de tudo, até de canetas"; para ela, dificilmente nos damos conta dessas coisas, principalmente na ordem dos sentimentos e das palavras e assim "negamos nossos roubos achando que são os outros que o fazem"; segundo essa companheira, nossas dificuldades não são facilmente superadas porque não buscamos suas causas; entretanto, disse, essa superação acontecerá, uma vez que isso é de nossa alçada: "É preciso estarmos sozinhos para conhecermos nossas necessidades", afirmou, acrescentando que ajuda para tanto não nos falta: "Preciso mudar, mas o bom é que tenho várias encarnações", completou.
Por sua vez, Railza citou o Espírito André Luiz e a importância da oração no início de sua fala, ressaltando que basta um filete de luz pela prece para facilitarmos a ação dos bons Espíritos; conforme disse, ela é privilegiada por ser professora, "porque tenho a consciência de ensinar sobre a honestidade, sobre nossos roubos cotidianos"; desse modo, a companheira salientou estar convicta de ser ao mesmo tempo os dois tipos de ladrão: o bom, voltado para o Cristo, e o outro, que se manteve indiferente à presença de Jesus; para ela, o segundo talvez tivesse consciência dos erros cometidos e avaliava em silêncio a responsabilidade pelos próprios atos.
Egnaldo, a seu turno, declarou ser difícil cristão verdadeiro e fazer o bem sem nada receber em troca, e argumentou: "O que fazer para ser honesto e não entrar numa 'lava-jato' (referência à famosa operação da Polícia Federal de combate à corrupção) contra o Cristo?" Luiza reparou que, roubando sentimentos, "não somos ladrões apenas nesta encarnação".
"Essa lição deu um nó em minha cabeça", observou Marilene, salientando que nunca viu-se como ladra; disse ela ser nascida de família pobre, filha de mãe solteira que passou fome e não tinha o referencial masculino para o devido suporte, de modo que sofreu muito; depois que casou e constituiu família, veio trabalhar com uma clientela que reproduz sua realidade do passado - "E me pergunto: o que devo aprender em meu trabalho?", questionou, frisando que vai conseguir esse objetivo, manifestando confiança no poder supremo.
Por fim manifestou-se Valquíria, revelando que, "se há lei, essa lei deve ser obedecida"; para ela, quem estuda a Doutrina Espírita e apreende a noção de reencarnação começa a consciência de si mesmo; essa companheira também salientou que "o mal e o bem existem para a gente se definir", uma vez que "somos duais": "Por nossas escolhas, somos bons ou maus", explicou; segundo ela, "o mínimo que podemos fazer é nos conhecer, para não responsabilizarmos os outros" por nossos insucessos.
Primeira a falar, Eliene declarou assumir ser "ladra de tudo, até de canetas"; para ela, dificilmente nos damos conta dessas coisas, principalmente na ordem dos sentimentos e das palavras e assim "negamos nossos roubos achando que são os outros que o fazem"; segundo essa companheira, nossas dificuldades não são facilmente superadas porque não buscamos suas causas; entretanto, disse, essa superação acontecerá, uma vez que isso é de nossa alçada: "É preciso estarmos sozinhos para conhecermos nossas necessidades", afirmou, acrescentando que ajuda para tanto não nos falta: "Preciso mudar, mas o bom é que tenho várias encarnações", completou.
Por sua vez, Railza citou o Espírito André Luiz e a importância da oração no início de sua fala, ressaltando que basta um filete de luz pela prece para facilitarmos a ação dos bons Espíritos; conforme disse, ela é privilegiada por ser professora, "porque tenho a consciência de ensinar sobre a honestidade, sobre nossos roubos cotidianos"; desse modo, a companheira salientou estar convicta de ser ao mesmo tempo os dois tipos de ladrão: o bom, voltado para o Cristo, e o outro, que se manteve indiferente à presença de Jesus; para ela, o segundo talvez tivesse consciência dos erros cometidos e avaliava em silêncio a responsabilidade pelos próprios atos.
Egnaldo, a seu turno, declarou ser difícil cristão verdadeiro e fazer o bem sem nada receber em troca, e argumentou: "O que fazer para ser honesto e não entrar numa 'lava-jato' (referência à famosa operação da Polícia Federal de combate à corrupção) contra o Cristo?" Luiza reparou que, roubando sentimentos, "não somos ladrões apenas nesta encarnação".
"Essa lição deu um nó em minha cabeça", observou Marilene, salientando que nunca viu-se como ladra; disse ela ser nascida de família pobre, filha de mãe solteira que passou fome e não tinha o referencial masculino para o devido suporte, de modo que sofreu muito; depois que casou e constituiu família, veio trabalhar com uma clientela que reproduz sua realidade do passado - "E me pergunto: o que devo aprender em meu trabalho?", questionou, frisando que vai conseguir esse objetivo, manifestando confiança no poder supremo.
Por fim manifestou-se Valquíria, revelando que, "se há lei, essa lei deve ser obedecida"; para ela, quem estuda a Doutrina Espírita e apreende a noção de reencarnação começa a consciência de si mesmo; essa companheira também salientou que "o mal e o bem existem para a gente se definir", uma vez que "somos duais": "Por nossas escolhas, somos bons ou maus", explicou; segundo ela, "o mínimo que podemos fazer é nos conhecer, para não responsabilizarmos os outros" por nossos insucessos.
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