"Fidelidade a Deus" foi o tema do trabalho que Waldelice conduziu no sábado, dia 4 de abril, abordando um dos textos do Espírito Humberto de Campos no livro Boa Nova, que ele ditou como Irmão X à psicografia de Chico Xavier, um dos importantes aniversariantes do mês (no dia 2 ele completaria 105 anos). Apesar do feriadão, quando muitos companheiros viajaram, a essa atividade compareceram os coordenadores - Francisco e Creuza -, Carminha, Isabel, Magali, Marilda, Luiza, Cristiano, Fernando, Roberto, Quito, Marilene e Regina Gomes, além da própria Waldelice.
No início, a companheira procedeu à leitura compartilhada do texto em questão e depois ela distribuiu trechos recortados da narrativa do Irmão X a cada par de participantes, pedindo que interpretassem a situação sob estudo, oferecendo em seguida o comentário de Jesus à guisa de esclarecimento a seus discípulos sobre como manifestarmos a fidelidade ao Criador.
Carminha e Iva foram as primeiras a partilhar suas impressões, sobre a observação do apóstolo André, que questionou o Mestre sobre como ser fiel a Deus sentindo-se doente. Segundo Carminha, é nas horas difíceis que a Divindadese torna mais presente junto a nós e por isso ela recordou sua última cirurgia cardíaca, aproveitando esses momentos de reflexão para agradecer a Deus e assim mostrar sua fidelidade. Para ela, o caminho não é de dificuldades - nós é que as criamos ao caminhar: "Se não fosse o Espiritismo", disse, "não sei o que seria de mim". Iva, por sua vez, assegurou que também se mostra agradecida a Deus em razão de suas necessidades espirituais, especialmente no tocante às questões de saúde física - e lembrou-se de um dia em que se viu acometida de um surto alérgico que não conseguia debelar com remédios e sentiu melhorar depois de uma prece...
Em seguida, Magali e Isabel comentaram a dificuldade de Tadeu em compreender de que modo se pode viver como homem e como apóstolo neste mundo... Para Magali, é como Jesus alertou: "Não se pode servir a Deus e a Mamom", de forma que é preciso cuidar tanto do corpo quanto do espírito. Já Isabel, recordando a quantidade de tarefas que desempenha na Cobem, em paralelo com suas atividades laborais, disse não saber o que os Espíritos fazem com ela; esta companheira disse estar meditando muito e entregando sua vida a Deus, "mas não fico sentada esperando, tenho sido fiel às propostas de minha encarnação".
Marilda e Luiza foram instadas a comentar a inquirição de um dos apóstolos ao Cristo, sobre se não seria melhor fugir do mundo para viver na incessante contemplação do reino... De acordo com Marilda, é importante não parar de agir, mesmo em meio às muitas dúvidas que lhe assaltam e dos convites à contemplação, ou seja, ver a vida passar, o que, disse ela, não é fácil. Segundo Luiza, é preciso trabalhar vendo que as dificuldades são necessárias ao crescimento: "Não desespero, oro e Deus me auxilia".
Depois foi a vez de Roberto e Regina abordarem a revelação de Tiago, sobre um certo amigo de Corazim desejoso de seguir Jesus, embora visse que o reino por ele pregado está cheio de obstáculos. Falando primeiro, ela disse que três palavras lhe vieram à mente ao reler o trecho do texto de Humberto de Campos (Espírito): procrastinação, derrota e vitória, acrescentando que, na relação com os filhos, teve de, por eles, abrir mão de muitas coisas; depois de meditar, contudo, concluiu que não adianta impor nada a ninguém, em virtude do livre-arbítrio e do planejamento reencarnatório de cada um. Quanto a Roberto, este declarou ter obstáculos em sua longa jornada para Deus, observando que alguns desses empecilhos nos são impostos e por isso são importantes na travessia evolutiva...
Quito e Cristiano se ocuparam do questionamento de "um dos filhos de Zebedeu", quanto à primeira qualidade a cultivar no coração para enfim nos sentirmos plenamente identificados com a tarefa de construir o reino dos céus no próprio coração. Cristiano escolheu a boa vontade: o desejo de melhorar seria, para ele, essa primeira qualidade para chegar, um dia, a ser plenamente fiel. Por sua vez, Quito declarou que "tudo que fizermos com amor nos dá uma dimensão maior e mais próxima de Deus".
Em seguida, Fernando e Marilene cuidaram das ponderações de Jesus referidas pelo autor espiritual de Boa Nova, afirmando que, "na causa de Deus, a fidelidade deve ser uma das primeiras virtudes". Assim, Marilene, asseverou estar convicta da fidelidade do Pai em relação a nós e "busco ser fiel no possível, me trabalhando, acolhendo o outro e a mim mesma nas dificuldades e aceitando o outro como ele é". Ela também declarou que será fiel quando não fraquejar na hora do testemunho. Fernando observou que ainda não estamos em condições de entender a extensão dessa fidelidade e "só seremos fiéis gradativamente, na medida em que formos compreendendo essas lições", afirmou, acrescentando que cada coisa vem no tempo certo.
A última dupla a participar da partilha foi a dos coordenadores, que abordaram os pareceres de Tiago, filho de Alfeu, relatando a história de um amigo que arruinara a saúde por excesso nos prazeres condenáveis; Tadeu, que citou um conhecido que se tornara mesquinho e avarento após ganhar grande fortuna, sendo depois assassinado por ladrões; e Pedro, que recordou o caso de um colega que sucumbira tragicamente por efeito de sua desmedida ambição. Creuza ponderou que o tema permitia reflexões acerca do materialismo, porquanto ser fiel, disse ela, exige de nós uma certeza íntima do que seja espiritual, tendo-o como verdadeiro. "Mas o mundo é material e vivendo nele somos forçados à observação da matéria", ressaltou. E Francisco, este escriba, salientou a frase de Teilhard de Chardin, para quem não somos seres humanos vivendo experiências espirituais, mas seres espirituais vivenciando experiências homanas momentaneamente, acrescentando que tal conceito tem ligação com a tríade elaborada por Joanna de Ângelis - espiritizar, humanizar e qualificar.
No fechamento da atividade, Waldelice, que afirmou estar procurando ser fiel a Deus, leu o último parágrafo do texto de Irmão X, enfatizando certas passagens: "Jesus continuou a sorrir, como quem sabia a intensidade da luta a ser travada e conhecia a fragilidade das promessas humanas [os apóstolos haviam declarado que seria fiéis...]. Entretanto, do coração dos apóstolos jamais se apagou a lembrança daquela noite luminosa de Cafarnaum, aureolada pelo ensinamento divino. Humilhados e perseguidos, crucificados na dor e esfolados vivos, souberam ser fiéis, através de todas as vicissitudes da Natureza, e, transformando suas angústias e seus trabalhos num cântico de glorificação, sob a eterna inspiração do Mestre, renovaram a face do mundo."
No início, a companheira procedeu à leitura compartilhada do texto em questão e depois ela distribuiu trechos recortados da narrativa do Irmão X a cada par de participantes, pedindo que interpretassem a situação sob estudo, oferecendo em seguida o comentário de Jesus à guisa de esclarecimento a seus discípulos sobre como manifestarmos a fidelidade ao Criador.
Carminha e Iva foram as primeiras a partilhar suas impressões, sobre a observação do apóstolo André, que questionou o Mestre sobre como ser fiel a Deus sentindo-se doente. Segundo Carminha, é nas horas difíceis que a Divindadese torna mais presente junto a nós e por isso ela recordou sua última cirurgia cardíaca, aproveitando esses momentos de reflexão para agradecer a Deus e assim mostrar sua fidelidade. Para ela, o caminho não é de dificuldades - nós é que as criamos ao caminhar: "Se não fosse o Espiritismo", disse, "não sei o que seria de mim". Iva, por sua vez, assegurou que também se mostra agradecida a Deus em razão de suas necessidades espirituais, especialmente no tocante às questões de saúde física - e lembrou-se de um dia em que se viu acometida de um surto alérgico que não conseguia debelar com remédios e sentiu melhorar depois de uma prece...
Em seguida, Magali e Isabel comentaram a dificuldade de Tadeu em compreender de que modo se pode viver como homem e como apóstolo neste mundo... Para Magali, é como Jesus alertou: "Não se pode servir a Deus e a Mamom", de forma que é preciso cuidar tanto do corpo quanto do espírito. Já Isabel, recordando a quantidade de tarefas que desempenha na Cobem, em paralelo com suas atividades laborais, disse não saber o que os Espíritos fazem com ela; esta companheira disse estar meditando muito e entregando sua vida a Deus, "mas não fico sentada esperando, tenho sido fiel às propostas de minha encarnação".
Marilda e Luiza foram instadas a comentar a inquirição de um dos apóstolos ao Cristo, sobre se não seria melhor fugir do mundo para viver na incessante contemplação do reino... De acordo com Marilda, é importante não parar de agir, mesmo em meio às muitas dúvidas que lhe assaltam e dos convites à contemplação, ou seja, ver a vida passar, o que, disse ela, não é fácil. Segundo Luiza, é preciso trabalhar vendo que as dificuldades são necessárias ao crescimento: "Não desespero, oro e Deus me auxilia".
Depois foi a vez de Roberto e Regina abordarem a revelação de Tiago, sobre um certo amigo de Corazim desejoso de seguir Jesus, embora visse que o reino por ele pregado está cheio de obstáculos. Falando primeiro, ela disse que três palavras lhe vieram à mente ao reler o trecho do texto de Humberto de Campos (Espírito): procrastinação, derrota e vitória, acrescentando que, na relação com os filhos, teve de, por eles, abrir mão de muitas coisas; depois de meditar, contudo, concluiu que não adianta impor nada a ninguém, em virtude do livre-arbítrio e do planejamento reencarnatório de cada um. Quanto a Roberto, este declarou ter obstáculos em sua longa jornada para Deus, observando que alguns desses empecilhos nos são impostos e por isso são importantes na travessia evolutiva...
Quito e Cristiano se ocuparam do questionamento de "um dos filhos de Zebedeu", quanto à primeira qualidade a cultivar no coração para enfim nos sentirmos plenamente identificados com a tarefa de construir o reino dos céus no próprio coração. Cristiano escolheu a boa vontade: o desejo de melhorar seria, para ele, essa primeira qualidade para chegar, um dia, a ser plenamente fiel. Por sua vez, Quito declarou que "tudo que fizermos com amor nos dá uma dimensão maior e mais próxima de Deus".
Em seguida, Fernando e Marilene cuidaram das ponderações de Jesus referidas pelo autor espiritual de Boa Nova, afirmando que, "na causa de Deus, a fidelidade deve ser uma das primeiras virtudes". Assim, Marilene, asseverou estar convicta da fidelidade do Pai em relação a nós e "busco ser fiel no possível, me trabalhando, acolhendo o outro e a mim mesma nas dificuldades e aceitando o outro como ele é". Ela também declarou que será fiel quando não fraquejar na hora do testemunho. Fernando observou que ainda não estamos em condições de entender a extensão dessa fidelidade e "só seremos fiéis gradativamente, na medida em que formos compreendendo essas lições", afirmou, acrescentando que cada coisa vem no tempo certo.
A última dupla a participar da partilha foi a dos coordenadores, que abordaram os pareceres de Tiago, filho de Alfeu, relatando a história de um amigo que arruinara a saúde por excesso nos prazeres condenáveis; Tadeu, que citou um conhecido que se tornara mesquinho e avarento após ganhar grande fortuna, sendo depois assassinado por ladrões; e Pedro, que recordou o caso de um colega que sucumbira tragicamente por efeito de sua desmedida ambição. Creuza ponderou que o tema permitia reflexões acerca do materialismo, porquanto ser fiel, disse ela, exige de nós uma certeza íntima do que seja espiritual, tendo-o como verdadeiro. "Mas o mundo é material e vivendo nele somos forçados à observação da matéria", ressaltou. E Francisco, este escriba, salientou a frase de Teilhard de Chardin, para quem não somos seres humanos vivendo experiências espirituais, mas seres espirituais vivenciando experiências homanas momentaneamente, acrescentando que tal conceito tem ligação com a tríade elaborada por Joanna de Ângelis - espiritizar, humanizar e qualificar.
No fechamento da atividade, Waldelice, que afirmou estar procurando ser fiel a Deus, leu o último parágrafo do texto de Irmão X, enfatizando certas passagens: "Jesus continuou a sorrir, como quem sabia a intensidade da luta a ser travada e conhecia a fragilidade das promessas humanas [os apóstolos haviam declarado que seria fiéis...]. Entretanto, do coração dos apóstolos jamais se apagou a lembrança daquela noite luminosa de Cafarnaum, aureolada pelo ensinamento divino. Humilhados e perseguidos, crucificados na dor e esfolados vivos, souberam ser fiéis, através de todas as vicissitudes da Natureza, e, transformando suas angústias e seus trabalhos num cântico de glorificação, sob a eterna inspiração do Mestre, renovaram a face do mundo."
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