segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O mínimo

Isabel, Quito, Egnaldo, Marilda, Lígia, Eliene, Bonfim, Fernando, Marilene, Cristiano, Roberto, Jaciara, Waldelice, Valquíria, Ilca, Marlene e o coordenador Francisco compareceram à atividade realizada no sábado 18 de outubro, para abordagem do tópico de O Evangelho Segundo o Espiritismo intitulado "Os laços de família fortalecidos pela reencarnação e desfeitos pela unicidade da existência" (cap. IV), no qual Allan Kardec expõe argumentos lógicos e insofismáveis para validar a tese da pluralidade das existências.
Os comentários acerca do livro Caminho, Verdade e Vida versaram em torno do capítulo 31, "Coisas mínimas", para cuja abertura o autor espiritual, Emmanuel, utiliza como epígrafe um ensinamento de Jesus constante do capítulo 12, versículo 26, do evangelho de Lucas: "Pois se nem ainda podeis fazer as coisas minimas, por que estais ansiosos pelas outras?". O texto faz-nos entender que a obra de Deus é perfeita no conjunto mas carece de complemento nos detalhes que nos competem, exigindo cooperação de nossa parte.
A respeito, Marilene considerou que a própria reforma interior é esse mínimo de que precisa cuidar, porquanto seja de alta envergadura. Bonfim destacou uma frase do texto de Emmanuel: "Convém atender às coisas minimas na senda de Deus". Egnaldo lembrou da necessidade de realizarmos atividades humildes, o que fez a Coordenação recordar o exemplo de Frei Fabiano de Cristo, que ao dedicar-se à vida religiosa quis atender aos necessitados, mas o prior, considerando que o noviço ainda não tinha méritos, colocou-o na portaria do mosteiro, onde Fabiano era o primeiro a ser procurado pelos necessitados...
Eliene ressaltou a condição do professor como o profissional que realiza o mínimo na formação do caráter dos "grandes homens" e sofrem o desprezo social; segundo ela, ninguém chega ao ápice sem o esforço da base, sem observar a importância da mão que conduz o ser na longa caminhada para o sucesso. Roberto fez um relato sobre certa atitude marcada pelo orgulho e Quito reparou que as atividades de pequena monta fazem parte da grande engrenagem do Universo. De acordo com Waldelice, o mínimo a fazer em relação ao outro é manifestar-lhe tolerância, compreensão e misericórdia.
Valquíria observou haver quem faça o mínimo e apresente os mesmos espinhos presentes naqueles que se destacam. Fernando relatou a trajetória de um seu amigo marceneiro que fazia trabalhos para a Casa de Oração e depois tornou-se espírita. A questão dos espinhos referida por Emmanuel e lembrada por Valquíria fez o coordenador Francisco comentar as palavras de um seu conhecido, espírita atuante numa cidade do interior baiano, o qual disse certa vez que os homens são como um jardineiro que vai ao roseiral em busca da beleza e do perfume das flores, sem se preocupar com os espinhos, e retorna feliz com a colheita, mesmo arranhado e até sangrando...

***

Quanto à abordagem do tópico do ESE em estudo, a Coordenação procedeu à leitura do texto de Allan Kardec e depois propôs estas duas consignas para análise nos dois subgrupos formados:
1- Como estão meus afetos com a reencarnação?; e
2 - Como ficariam meus afetos sem a reencarnação?
Mas antes mesmo de se abrir a partilha alguém protestou, dizendo que o tempo para o exame da questão, pela via das duas consignas, era bastante exíguo e por isso a Coordenação achou por bem transferir tais observações para o próximo encontro. Assim, de maneira bastante informal, o grupo passou a relatar casos e episódios nos quais se evidenciam a verdade da reencação nos respectivos círculos familiares...


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