segunda-feira, 30 de junho de 2014

Nossos planos

Alguém disse certa vez que a vida á aquilo que acontece enquanto fazemos planos... Isto vem a propósito de observamos que estamos vivendo dias atípicos no funcionamento do Grupo Jesus de Nazaré em razão dos jogos da Copa do Mundo, fazendo com que ocasionalmente modifiquemos o planejamento de nossas atividades. Foi assim no último sábado, 28 de junho, quando até mesmo a proposta de mudança de planos teve de ser alterada, em prol - certamente - das necessidades individuais momentâneas. Desse modo, observando a exiguidade de participantes - parte deles se encontrava na reunião mediúnica antecipada  e outros ainda aproveitavam o clima das festas juninas - só contamos com a presença de Fernanda, Nilza, Iva, Marilda e Regina, no início dos trabalhos - Magali chegaria bem depois - conduzidos pelo coordenador Francisco.
Também em virtude dessas tais necessidades e dos motivos apresentados, nossa conversa se resumiu à abordagem do 15.º capítulo do livro Caminho Verdade e Vida, intitulado "Conversão", no qual o autor espiritual Emmanuel nos convida, através da colaboração mediúnica de Chico Xavier, a considerar nossos esforços de convicção pessoal a partir da epígrafe retirada do Evangelho de Lucas, citando a recomendação de Jesus a Pedro: "E tu, quando te converteres, confirma teus irmãos". Segundo Emmanuel, essa conversão não é fácil para muitos de nós, porquanto muitos dizemos "eu creio" e poucos podemos afirmar "estou transformado". Isto foi motivo para recordarmos a lição anterior, sobre a fé que precisamos ter em nós mesmos para fazer valer a fé em Deus.
Assim, em nossas reflexões pudemos avaliar nosso comportamento sob o ponto de vista da justiça ("Se vossa justiça não for maior que a justiça dos escribas e dos fariseus não sereis dignos de Mim."), da mediunidade (o médium espírita o é nas 24 horas de seu dias e não apenas durante os breves momentos da atividade na sala mediúnica), da consciência de espírito (não somos meros seres humanos, mas espíritos imortais realizando experiências na carne com vistas à nossa efetiva humanização). Consideramos ainda a vida futura (estamos em trânsito na Terra, fazendo um trabalho de auto purificação a fim de merecermos a pretendida felicidade), o aprendizado pelo trabalho e a noção de responsabilidade, dentre vários outros conceitos.



quinta-feira, 26 de junho de 2014

Mudança de planos

O trabalho deste sábado, dia 28 de junho, deveria ser apresentado pela companheira Railza, que inclusive já havia sido orientada pela Coordenação, mas a Copa do Mundo provocou alterações na programação, em virtude do jogo da Seleção Brasileira na tarde desse dia. Isso fez com que a Cobem transferisse para a manhã a reunião mediúnica que acontece habitualmente nas tardes de sábado e como vários integrantes do "Jesus de Nazaré" fazem parte desse encontro, até mesmo a própria Railza, a Coordenação do Grupo, atendendo a apelos, retomará a conversa realizada no sábado passado, dia 21, que em verdade ficou incompleta. Desse modo, a atividade sob a incumbência de Railza fica transferida para o primeiro sábado do mês de julho.

sábado, 21 de junho de 2014

Questão de fé

Como estamos em meio a um feriadão, provocando a ausência de muitos integrantes do "Jesus de Nazaré", a participação na atividade deste sábado, dia 21 de junho, ficou relativamente reduzida, ante o comparecimento de apenas 11 companheiros, além do coordenador Francisco. Estiveram presentes Fernanda, Maria Luiza, Fernando, Jaciara, Marilda, Magali, Waldelice, Cristiano, Marilene e Railza. Regina chegou quando o trabalho já se encontrava em sua segunda etapa, após os comentários a respeito do capítulo 14 ("Em ti mesmo") do livro Caminho, Verdade e Vida, no qual o mentor espiritual Emmanuel tece considerações acerca de "aviso" do apóstolo Paulo em sua Epístola aos Romanos, ali colocada em epígrafe: "Tens fé? Tem-na em ti mesmo, diante de Deus".
A Coordenação observou duas referências importantes no texto de Emmanuel: a Parábola dos Talentos, na qual o último servo (o "mau e preguiçoso", segundo o Cristo) não teve confiança em si mesmo e desprezou a oportunidade da tarefa que seu senhor lhe dera; e o episódio das Bodas de Caná, quando Jesus, instado por sua mãe, transformou água em vinho, mesmo não tendo chegado sua hora, conforme é relatado no Evangelho. Vale bem a pena, pois, refletir nas palavras do autor espiritual, no último parágrafo do texto psicografado por Chico Xavier: "Por que te manterás indeciso, se o Senhor te conferiu este ou aquele trabalho justo? Faze-o retamente, porque se Deus tem confiança em ti para alguma coisa, deves confiar em ti mesmo, diante dele".
Para a realização do trabalho enfocando os primeiros capítulos de O Evangelho Segundo o Espiritismo, com a intenção de realizarmos uma reavaliação do recente aprendizado, a turma foi dividida em dois subgrupos para a apreciação de cinco questões que ao final foram reduzidas a uma só, em razão da exiguidade do tempo: "Que devo modificar em mim para conquistar uma boa morada na Casa do Pai?" Antes da partilha, a Coordenação apresentou uma possibilidade de resposta a essa pergunta, dizendo que a necessidade é de mudança de padrão mental, transcendo o modo como direcionamos nossas atitudes no mundo, cedendo aqui para ganhar na esfera espiritual.
A conquista do Reino dos Céus se dá pela reforma íntima, disse Jaciara, salientando que nesse esforço a fé é imprescindível: "Tenho fé, mas ela precisa se consolidar, ser plena, para não me abalar perante as circunstâncias da vida, sem medo do futuro", declarou ela, acrescentando que "com a fé terei consciência de que tudo é passageiro"... O último a usar da palavra foi Cristiano, que pôs em dúvida a fala da Coordenação quanto a abrir-se mão dos próprios direitos em benefício de outrem e suscitou vários apartes, preso sobretudo às dificuldades e pequenas mas importantes vitórias na educação de seus filhos adolescentes.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Reposicionamento

Neste sábado, dia 21 de junho, a proposta é fazermos uma recapitulação dos assuntos abordados até aqui, desde o primeiro capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo, como forma de consolidarmos alguns conceitos importantes neste estudo da terceira obra básica da Codificação espírita. É que o plano anterior teve de ser modificado, porquanto a companheira que havia se comprometido com a realização da atividade relativamente ao tópico intitulado "Diferentes categorias de mundos habitados" deverá cumprir uma ida ao médico no dia e no horário do funcionamento do Grupo não poderá estar presente. Desse modo, faremos uma "prova" que não valerá pontos, claro, mas permitirá a reavaliação do aprendizado, desde quando aprender é recordar, como disse Platão. Assim, quem não viajou para passar os festejos juninos no interior do estado, terá a oportunidade de rever o ponto de vista, reconsiderar a realeza terrestre e também a de Jesus, compreender melhor seu "lugar" na vida futura e, principalmente, saber se de fato está cumprindo a Lei...

domingo, 15 de junho de 2014

Onde você vai morar...

Com a presença de Carminha, Fernanda, Marlene, Iva, Ilca, Fernando, Railza, Nilza, Valquiria, Egnaldo, Regina, Roberto, Waldelice, Luiza, Magali, Quito, Marilda, Jaciara, os dois coordenadores e Isabel, que realizou o trabalho do dia, a atividade sobre os dois primeiros itens do terceiro capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo prosseguiu sem solução de continuidade nesse sábado, 14 de junho.
Mas antes procedemos à leitura e aos comentários sobre o texto do capítulo 13 do livro Caminho, Verdade e Vida, no qual o autor espiritual Emmanuel, através de Chico Xavier, tece consideração sobre "O que é a carne?". Depois das várias apreciações dos participantes, concluímos que, como diz o mentor do médium mineiro, a expressão "a carne é fraca", utilizada por Jesus, não deve ser justificativa para nossos desvarios, uma vez que o Cristo quis referir-se à passividade do corpo frente à atuação do Espírito imortal, que é quem realmente deve preponderar sobre a matéria.
Quando iniciou seu trabalho propriamente, Isabel forneceu informações astronômicas para introduzir o assunto e em seguida leu os itens em tela, assim como a parábola do mau rico e Lázaro, também constante do ESE, que exemplifica a noção dos "lugares" correspondentes aos espíritos em estágio de aperfeiçoamento na Terra. Depois a turma foi dividida em quatro subgrupos com a atribuição de reler os tópicos demarcados, comparando-os com as informações passadas e assim chegando a um pensamento comum.
Chegado o momento da partilha, Roberto tomou a palavra e declarou que o grande caminho é a mente, sendo um outro a carne, "ainda acanhada frente ao da mente. Regina referiu a leitura de O Céu e o Inferno (Allan Kardec), que mostra, em suas duas partes, a situação dos espíritos felizes e a dos infelizes, levando-a a concluir que as condições da Terra não diferem muito das do Plano Espiritual e isto, disse ela, é chocante, posto que "tudo é projetado pela mente, evidenciando a lei de causa e efeito".
Jaciara, por sua vez, recordou que em sua infância católica conhecera a parábola do mau rico e Lázaro e com ela aumentou seu medo do inferno, sentimento esse que pôde reviver durante o trabalho. Já Railza relatou um episódio que vivenciou recentemente na área mediúnica, o que a fez reconsiderar o entendimento acerca do Plano Espiritual em sua relação com o mundo "dos vivos".

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Ver do alto...

Sob a condução de Iva, o trabalho realizado no último sábado, 7 de junho, finalizou o estudo do segundo capítulo d'O Evangelho Segundo o Espiritismo, quando "O ponto de vista" foi destrinchado para a compreensão dos participantes da atividade. Estiveram presentes, além da companheira citada e dos coordenadores, Valquíria, Isabel, Nilza, Roberto, Eliene, Bonfim, Lígia, Fernando, Regina, Marilene, Quito, Ilca, Luiza, Magali, Waldelice, Marilda, Cristiano, Marlene e Fernanda.
Como já é praxe, o trabalho começou com a leitura do livro Caminho, Verdade e Vida (Emmanuel e Chico Xavier), desta vez contemplando o capítulo intitulado "Educação no lar". Nessa página, que mereceu muitos comentários dos integrantes do "Jesus de Nazaré", o autor espiritual alerta sobre o modo como devemos educar aqueles que estão sob nossa orientação - filhos e netos - nos dias de hoje. Emmanuel recomenda-nos estar atentos de encaminhar as crianças para Deus conforme as lições do Evangelho, domando os instintos que se manifestam na personalidade infantil e suscitando o desenvolvimento de valores morais.
Iva iniciou sua atividade dividindo a turma em quatro subgrupos, aos quais denominou de A, M, O e R, distribuindo a cada um deles trechos do texto do ESE para apreciação e posterior partilha, com o acréscimo desta pergunta: "Qual seu pensamento sobre a vida futura". Eis a formação dos subgrupos: A - Waldelice, Eliene, Bonfim, Lígia e Cristiano; M - Regina, Marlene, Magali e Marilda; O - Fernando, Roberto, Ilca, Fernanda e Quito; e R - Nilza, Luiza, Isabel, Marilene e Valquíria.
A - Eliene começou a partilha, dizendo, em nome do primeiro subgrupo, que a vida futura também está contextualizada na vida material, "onde construímos a vida futura, dentro da nova consciência". Bonfim salientou que o objetivo final desse processo é "tornarmo-nos sábios e perfeitos; fora disso, a vida futura sofrerá percalços", de modo que devemos trabalhar as metas no dia a dia.
M - Marlene, perguntando "qual é nossa prioridade?", considerou que essa eleição condicionará a vida futura, que depende, segundo ela, do que escolhermos hoje, do agora, deste momento. Regina observou que somos convidados a viver em sociedade sem fugirmos dos valores adquiridos na vida terrena, mas fazendo o que prega o Evangelho, sem abusos, projetando o ser espiritual.
O - Para Ilca, o ponto de vista apregoado por Allan Kardec é como uma viagem: "Aqui temos de nos moralizar, para quando chegarmos à vida futura, como a bagagem que preparamos quando vamos a outros países"...
R - Já Isabel é de opinião que a vida presente é que permite a busca pelo Reino de Deus em cada um de nós, "nesse caminho enquanto na carne"; segundo ela, "só quem compreende esse fato pode dar ao presente sua importância relativa" - e citou a vivência do Espírito André Luiz conforme relatada no livro Nosso Lar. Por sua vez, Luiza apontou que o Espiritismo completa o ensinamento do Cristo, afirmando que "você vai viver a vida toda como espírito". Valquíria ponderou que vivemos ao mesmo tempo no passado, no presente e no futuro, uma vez que esses três tempos estão interligados, complementando-se, daí ela observar que "o futuro não é abstrato, é concreto".
No fechamento de seu trabalho, Iva leu um trecho do livro Nossos Filhos São Espíritos, de Hermínio Miranda, após outros companheiros, a exemplo de Roberto e Regina, também fazerem citações de obras literárias; o primeiro lembrou de Voltei, que o Espírito Irmão Jacó (em vida, Frederico Figner) ditou à psicografia de Chico Xavier, enquanto a outra recordou O Mundo de Sofia, do filósofo Jostein Gaarden.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Há muitas moradas...

Neste sábado, 15 de junho, caberá à companheira Isabel fazer a condução das atividades de estudo em nosso grupo, enfocando os dois primeiros itens do terceiro capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo, intitulado "Há muitas moradas na casa de meu Pai". O segundo dos dois itens citados trata dos "Diferentes estados da alma na erraticidade", o que nos remete incontinenti à escala espírita elaborada por Allan Kardec, permitindo-nos reconhecer as classes e ordens a que os espíritos pertencem momentaneamente, até chegarem à última ordem, a dos Espíritos Puros. Até lá, contudo, devemos desenvolver esforços de autoaprimoramento, adquirindo conhecimentos e modificando atitudes a fim de nos fazermos merecedores de melhor assistência espiritual e divina...

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A palavra do amor infinito

Francisco Muniz

É notável que o apóstolo Paulo se refira, em sua Epístola aos Coríntios, ao uso da língua em suas considerações acerca do exercício do amor. Sem este, de que adianta falar, de que vale usar a língua se não for para promover o bem? Eis aí parte importante do aprendizado do espírito encarnado. No livro Legado Kardequiano, o Espírito Marco Prisco dita a Divaldo Franco estas palavras:
"A inflexão de sua voz traduz os reflexos do pensamento, e a sua conduta narra a história do mundo íntimo que você procura ocultar (...) Procure renovar-se sempre no bem. Fale e ajude, renovando-se (...) Quebre a corrente da mentira. Destrua a voz da calúnia. Asfixie o brado da injúria (...) Aplique a boa palavra como quem coloca um chumaço de algodão perfumado."
Essa moderação no falar é caridade principalmente consigo mesmo, pois preserva das más influenciações. Em sua carta aos coríntios, Paulo também diz que "o amor é bom, não quer o mal, não sente inveja ou se envaidece". Ou seja: o amor verdadeiro não se manifesta com as mesclas das paixões humanas, quais a inveja, o ciúme e a vaidade, filhos do orgulho e do egoísmo.
O amor é, pois, o condutor do homem no caminho do bem, porque o homem precisa ser bom. "Será que é tão difícil assim ser bom?" - pergunta o Espírito Irmão Jerônimo, mentor do C. E. Deus, Luz e Verdade, no livro Buscando a Verdade, ditado à médium Bernadete Santana, completando que "se você aprender a se libertar das amarras do mal, torna-se mais fácil seguir o caminho do bem".
Para tanto, é preciso parar de alimentar hábitos negativos, especialmente os mentais, renovando os pensamentos. Isso é imprescindível principalmente para aquele que exerce a função de intérprete dos espíritos, na condição de médium trabalhador de acordo com as diretrizes espíritas.
Nesse sentido, convém ponderar as palavras do Benfeitor Emmanuel exaradas no livro Seara dos Médiuns (psicografia de Chico Xavier) nestes termos: "Sempre que te disponhas à tarefa de servir, na mediunidade, és alguém junto de alguém. Vaso em que se transporte a mensagem do Amor Infinito para os caminhantes da Terra, deixa que a compaixão seja em tua alma o fixador do divino auxílio".
O Amor Infinito há de ser aquele que nos ensina o Mestre de Nazaré desde há mais de dois mil anos, num verbo que os homens, em sua maioria, ainda não sabem conjugar. Por isso há, entre nós, tanta dissenção, tanta animosidade e manifestações de violência. Vinte séculos depois da passagem do Cristo pela Terra, sua doutrina permanece esquecida, conforme observa Allan Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Segundo o Codificador, as numerosas seitas que nasceram da doutrina cristã pretenderam ter a verdade exclusiva e jamais se puseram de acordo, "esquecendo o mais importante dos divinos preceitos, aquele do qual jesus havia feito a pedra angular de seu edifício e a condição expressa de salvação: a caridade, a fraternidade e o amor ao próximo (...)"
O apóstolo Paulo compreendeu isso durante os seis anos em que passou meditando, ainda na personalidade de Saulo, após seu famoso encontro com o Cristo no caminho de Damasco. E quando estava convicto das novas verdades abraçadas ele foi se oferecer a Pedro na Casa do Caminho e em seguida iniciou sua tarefa de pregação, levando a Boa Nova do Reino de Deus a quantos se dispusessem a ouvi-lo, em nome daquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

O que e como se vê

"O ponto de vista", quinto tópico do capítulo "Meu reino não é deste mundo", em O Evangelho Segundo o Espiritismo, dará o mote das atividades deste sábado, 7 de junho, no Grupo de Estudo Jesus de Nazaré, sob a condução de Iva. Será uma oportunidade para considerarmos, a partir das noções esboçadas pelo codificador Allan Kardec, nossa percepção acerca da realidade espiritual em contraposição à terrena, bem como nossa noção acerca da vida futura, objetivo maior desse capítulo do ESE consoante as palavras de Jesus. No tocante à apreciação do livro Caminho, Verdade e Vida, desta vez a Coordenação abordará as informações de Emmanuel sobre a "Educação no lar". Como se depreende, teremos muito que estudar... então, até sábado!

segunda-feira, 2 de junho de 2014

"Sois rei?"

O tópico intitulado "Uma realeza terrestre", correspondente à mensagem do Espírito identificado como "Uma rainha de França", encerra o segundo capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE) e foi com ele que Regina iniciou seu trabalho no último sábado, abordando também as reflexões de Allan Kardec sobre "A realeza de Jesus". A essa atividade compareceram Roberto, Carminha, Nilza, Marlene, Iva, Valquíria, Eliene, Bonfim, Marilda, Cristiano, Fernando e Waldelice, além da própria Regina e dos coordenadores do Grupo, Francisco e Creuza.
Mas antes que a companheira desenvolvesse sua tarefa, a Coordenação procedeu, como de praxe, a leitura seguida de comentários de um capítulo do livro Caminho, Verdade e Vida (Emmanuel-Chico Xavier), cabendo-nos, desta vez, apreciar a página referente ao "Conforto". A mensagem do orientador espiritual, iniciada com a recomendação de Jesus constante do Evangelho de João em seu capítulo 12, versículo 26 - "Se alguém me serve, siga-me." - suscitou várias reflexões acerca do que se considera conforto, estabelecendo-se o paralelo entre conforto material e espiritual, especialmente no tocante ao entendimento de que o Espiritismo é o Consolador Prometido.
Dada a palavra a Regina, ela primeiramente distribuiu aos participantes, aleatoriamente, cópias destas três questões: 1 - O que se procura com tanta avidez sobre a Terra?; 2 - O que deve ser feito para se ter um lugar no reino dos céus?; e 3 - O que o Espírito nos propõe utilizar como ajuda para aqueles que não ganharam o reino celestial? Como essas perguntas encontram as respectivas respostas no texto da "Rainha de França", não foi difícil aos companheiros oferecerem sua contribuição até mesmo subjetivamente, através das opiniões próprias, concernentes ao aprendizado já adquirido.
Desse modo, à primeira questão chegaram os seguintes conceitos: os bens terrenos, julgando-os mais importantes que os bens imperecíveis da alma; e "o que se busca é fortuna e fama". Para a segunda: equilibrar as conquistas materiais e espirituais; "tudo é trabalho - eis a palavra chave"; a ação em favor do próximo; o esforço pessoal: "já conheço a verdade do Evangelho, mas me esforço para praticá-la, saindo da zona de conforto"; e, enfim, modificar atitudes e pensamentos. E para a última: a prece; a compaixão, compreensão e solidariedade pela prece; piedade, compaixão e prece, "desde que não seja da boca para fora".
No desenvolvimento do tópico sobre "A realeza de Jesus", Regina também elaborou três perguntas para serem respondidas com base no texto do ESE: 1 - Por que Jesus é considerado rei?; 2 - Qual é a característica da realeza de Jesus?, e 3 - Jesus tinha consciência de sua excelsa realeza. Por quê? Para as respostas, a turma foi dividida em três subgrupos que formaram assim: A - Waldelice, Cristiano, Carminha e Eliene; B - Fernando, Marlene, Iva e Roberto; e C - Valquíria, Bonfim, Nilza e Marilda.
Aberta a partilha após o diálogo estabelecido, surgiram as respostas, conforme os argumento do Codificador: 1 - Jesus é considerado um rei distinto dos potentados terrenos por causa da atemporalidade de seu título; 2 - por conta dessa atemporalidade, a realeza de Jesus é para todo o sempre, para a posteridade, por se ater à dimensão espiritual; e 3 - porque o Mestre tinha (e tem) a autoridade moral de líder da humanidade terrena, sendo o Pastor deste imenso rebanho e também o governador deste planeta.