domingo, 14 de julho de 2013

Ser e pessoa

Railza, Cristiano, Roberto, Isabel, Iva, Carminha, Ilca, Lígia, Marilda, Eliene, Bonfim, Eliene, Marilene, Valquíria, Egnaldo, Waldelice, Magali, Quito, Regina, e Cláudia, mais os coordenadores Francisco e Fernanda, compareceram ao trabalho realizado no sábado, 13 de julho, quando finalmente apresentamos a nova programação. A atividade transcorreu conforme o planejamento especificado na postagem anterior, antecedido por uma breve explicação sobre os conceitos de ser e pessoa, razão pela qual as questões propostas apontavam para o "algo" desconhecido de nós mesmos, na forma do pronome "que", em vez do "alguém" que presumivelmente se conhece - eis porque todos utilizamos as famosas máscaras sociais, necessárias para o bom relacionamento até que aprendamos a nos manifestar "em espírito e verdade", o que só se dará pelo autoconhecimento e a consequente educação dos sentimentos.
Para a execução do trabalho, a turma foi dividida em três subgrupos que formaram assim:
1 - Marilda, Bonfim, Marilene, Lígia, Carminha, Cristiano e Cláudia;
2 - Egnaldo, Quito, Roberto, Magali, Isabel e Waldelice;
3 - Iva, Railza, Ilca, Valquíria, Regina e Eliene.
Após o acalorado diálogo, o grupo passou à partilha das opiniões. Tomando a palavra, Carminha declarou que "não sabemos o que somos, por vivermos muito no 'quem'; nessa busca pelo conhecimento temos lampejos do que é a verdade e entramos na dualidade; os que usam máscaras fazem-se de bonzinhos e são implacáveis conosco; então não sei de mim perante o mundo e o universo, só sei que a energia de meu ser influencia o mundo e o universo".
Marilene afirmou saber que é um espírito, mas ainda indeciso, inquieto, perguntando-s constantemente o que Jesus quer dela, um ser tão imperfeito: "Sei que sou espírito inclusive perante o mundo e o universo, embora não tenha conseguido ainda dar maiores passos; os questionamentos são porque me incomodo e busco a razão".
"Sou um conflito", disse Quito, por sua vez, acrescentando ser também "profano, um aprendiz perante o mundo; uma parte em transição perante o universo. Roberto igualmente considera-se "um eterno aprendiz": em parte, com a responsabilidade de ensinar o que aprende, e parte com o dever de aprender o que ensina, "na oportunidade que o Pai me concedeu". Já Egnaldo assumiu uma postura enigmática: "Sou tudo e nada".
Eliene começou sua fala recordando os versos da canção "O sal da terra", de Beto Guedes, que ela confundiu com Guilherme Arantes: "Anda, quero te dizer nenhum segredo / falo nesse chão, da nossa casa / vem que tá na hora de arrumar..." Ela, assim como Egnaldo, afirmou ser tudo: "Em  meu mundo, no universo... tenho em mim a reconstrução do universo". A seu turno, Ilca considerou-se alguém aprendendo, um filho de Deus, "parte integrante dessa energia".
"Sou o mesmo espírito em todas essas instâncias", avaliou Valquíria, salientando, contudo, que é marcada pelas qualidades e deficiências próprias de seu nível evolutivo, mas em busca do progresso e da evolução. Já Iva observou ser "uma partícula desse Todo, inserida em mim mesma, no mundo e no universo, consciente de que sou um espírito reencarnado." E Railza afirmou não concordar com a palavra "que" utilizada nas questões trabalhadas, "porque isso me coisifica".
No fechamento do trabalho, a Coordenação observou, dentre outras, que o Espírito é algo, conforme disseram a Allan Kardec as Entidades Superiores que ditaram as obras da Codificação, especialmente O Livro dos Espíritos, de modo que esse "algo" é mesmo uma "coisa" a exigir de nossa parte esforço de reconhecimento. Negar essa necessidade é escolhermos manter-nos na inferioridade, significando a "conquista da ignorância", de acordo com o argumento do escritor espírita Hermínio Miranda - recentemente desencarnado - em seu livro O Evangelho Gnóstico de Tomé.

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