O trabalho deste sábado começou com a distribuição do texto do capítulo "O despertar do espírito", constante do livro A Face Eterna do Ser, do filósofo espírita baiano André Luiz Peixinho, atual presidente da Federação Espírita do Estado da Bahia. Mas antes que a leitura, a formação dos subgrupos e a consigna fossem feitas abrimos espaço para o depoimento de Iva e Jaciara, que não haviam se pronunciado no sábado anterior, e também para Regina, que julgou importante ressaltar o teor do livro O Mundo de Sofia, do autor norueguês Jostein Gaarder, que resume as indagações de vários dos principais filósofos acerca da realidade. Em seus respectivos depoimentos, Jaciara e Iva se referiram à experiência com os bombons, concluindo esta última que nasceu para servir; Jaciara, por sua vez, revelou que não havia entendido a dinâmica e por isso não comeu o bombom, o que só fez depois, quando viajava de ônibus, reconhecendo só então a importância de ter algo para comer...
Depois disso, fizemos a leitura do texto de Peixinho que faria a linha condutora da atividade do dia: "A percepção do mundo é uma construção da mente humana, nunca a realidade em si mesma. Aliás, vários filósofos já dissertaram sobre as possibilidades da razão e concluíram que não há fatos, mas percepções interpretadas a partir de eventos. Por mais estranha nos pareça a tese de que a realidade percebida é uma construção, a experiência, tão cara ao saber científico, corrobora tal assertiva. Assim, pode-se compreender porque em épocas e culturas diversas surgiram diferentes percepções para os mesmos eventos. (...) O progresso do ser espiritual faz aparecer novas percepções da suposta realidade fenomênica".
Em seguida a Coordenação fez uma breve explanação sobre a compreensão desse texto, estabelecendo, como há duas semanas, a diferença entre ser (condição permanente) e pessoa (posição transitória), e propôs aos presentes - além de Jaciara, Iva e Regina, compareceram os dois coordenadores mais Bonfim, Marilda, Fernando, Roberto, Quito, Lígia, Ilca, Cláudia, Waldelice, Cristiano, Marilene, Isabel e Railza - a escolha de uma das três consignas elaboradas para o trabalho, e o grupo optou por esta: "Minha percepção do mundo muda o que sou?" Dividida a turma em dois subgrupos e procedido o diálogo entre seus integrantes, eles passaram a partilhar suas reflexões, as quais resumimos aqui.
Quito concordou com a mudança "como ser; como pessoa, é uma via de mão dupla". Segundo disse, ele está "trabalhando a verdade absoluta", observando que também o mundo muda "a partir de minha percepção". Isabel declinou de comentar sobre o trabalho e sugeriu, ao contrário, que um físico quântico como o filho de Railza viesse oferecer maiores esclarecimentos acerca do assunto. Waldelice igualmente foi de opinião que a mudança do que é acontece devido à sua percepção, conforme o pensamento de Peixinho: "Minha mente constrói o certo e o errado; a relação com o outro pode mudar minha percepção, mudando minha posição perante o mundo".
"Como ser imortal, tenho consciência de que não mudo", argumentou Iva, acrescentando que "em certos momentos meu olhar sobre o exterior me leva a mudanças de atitude". Já Bonfim foi partidário da mudança, salientando que "eu mudo e vejo o mundo diferente; como espíritos, sabemos, mas só seremos sábios quando fizermos de modo perfeito o que sabemos", explicando que nisso consiste a evolução. "Como seres, evoluímos fazendo; à proporção que nos tornamos mais sábios encaramos o mundo de modo diferente", afirmou.
Roberto, por sua vez, salientou que nossa percepção das coisas é questão de foro íntimo e contou, para ilustração, uma sua experiência: quando da leitura do livro "O sermão da montanha", de Huberto Rohden, há 25 anos, época em que ainda não se interessava pelo Espiritismo, não deu tanta importância ao conteúdo; no entanto, após tomar contato com a Doutrina, releu a obra e esta passou a ocupar a cabeceira de sua cama. O que houve, disse ele, é que amadureceu: "A vivência é que transforma, dando uma visão mais perfeita, propiciando uma interação mais proveitosa com tudo ao redor, especialmente no âmbito familiar".
"Hoje caiu a ficha", afirmou Regina, relembrando que algumas pessoas diziam dela própria, que era alguém que mergulhava fundo em si mesma. Disse ela que só sabe fazer as coisas quando é tocada no sentimento, sem fingimento: "Não levo a vida com a barriga", salientou, explicando que "minha verdade está mudando constantemente; se eu soubesse há 20 anos o que sei hoje, não estaria vivendo o resultado dos equívocos cometidos", completou, acrescentando que o quadro de obsessão experimentado em sua vida possibilitou um certo progresso.
Já perto do fechamento do trabalho, Ilca pediu a palavra e, dentre outras coisas ditas, sintetizou sua fala nesta frase: "A receita é a simplicidade." Para encerrarmos a atividade, demos vez à coordenadora Fernanda, que relatou um sonho recorrente, no qual vê-se descendo uma escada comprida com muita dificuldade, experimentado a sensação de medo de cair, o que talvez explique o receio de estar fracassando em sua trajetória de crescimento espiritual, conforme disse, ressaltando que "você é o que sonha."
Depois disso, fizemos a leitura do texto de Peixinho que faria a linha condutora da atividade do dia: "A percepção do mundo é uma construção da mente humana, nunca a realidade em si mesma. Aliás, vários filósofos já dissertaram sobre as possibilidades da razão e concluíram que não há fatos, mas percepções interpretadas a partir de eventos. Por mais estranha nos pareça a tese de que a realidade percebida é uma construção, a experiência, tão cara ao saber científico, corrobora tal assertiva. Assim, pode-se compreender porque em épocas e culturas diversas surgiram diferentes percepções para os mesmos eventos. (...) O progresso do ser espiritual faz aparecer novas percepções da suposta realidade fenomênica".
Em seguida a Coordenação fez uma breve explanação sobre a compreensão desse texto, estabelecendo, como há duas semanas, a diferença entre ser (condição permanente) e pessoa (posição transitória), e propôs aos presentes - além de Jaciara, Iva e Regina, compareceram os dois coordenadores mais Bonfim, Marilda, Fernando, Roberto, Quito, Lígia, Ilca, Cláudia, Waldelice, Cristiano, Marilene, Isabel e Railza - a escolha de uma das três consignas elaboradas para o trabalho, e o grupo optou por esta: "Minha percepção do mundo muda o que sou?" Dividida a turma em dois subgrupos e procedido o diálogo entre seus integrantes, eles passaram a partilhar suas reflexões, as quais resumimos aqui.
Quito concordou com a mudança "como ser; como pessoa, é uma via de mão dupla". Segundo disse, ele está "trabalhando a verdade absoluta", observando que também o mundo muda "a partir de minha percepção". Isabel declinou de comentar sobre o trabalho e sugeriu, ao contrário, que um físico quântico como o filho de Railza viesse oferecer maiores esclarecimentos acerca do assunto. Waldelice igualmente foi de opinião que a mudança do que é acontece devido à sua percepção, conforme o pensamento de Peixinho: "Minha mente constrói o certo e o errado; a relação com o outro pode mudar minha percepção, mudando minha posição perante o mundo".
"Como ser imortal, tenho consciência de que não mudo", argumentou Iva, acrescentando que "em certos momentos meu olhar sobre o exterior me leva a mudanças de atitude". Já Bonfim foi partidário da mudança, salientando que "eu mudo e vejo o mundo diferente; como espíritos, sabemos, mas só seremos sábios quando fizermos de modo perfeito o que sabemos", explicando que nisso consiste a evolução. "Como seres, evoluímos fazendo; à proporção que nos tornamos mais sábios encaramos o mundo de modo diferente", afirmou.
Roberto, por sua vez, salientou que nossa percepção das coisas é questão de foro íntimo e contou, para ilustração, uma sua experiência: quando da leitura do livro "O sermão da montanha", de Huberto Rohden, há 25 anos, época em que ainda não se interessava pelo Espiritismo, não deu tanta importância ao conteúdo; no entanto, após tomar contato com a Doutrina, releu a obra e esta passou a ocupar a cabeceira de sua cama. O que houve, disse ele, é que amadureceu: "A vivência é que transforma, dando uma visão mais perfeita, propiciando uma interação mais proveitosa com tudo ao redor, especialmente no âmbito familiar".
"Hoje caiu a ficha", afirmou Regina, relembrando que algumas pessoas diziam dela própria, que era alguém que mergulhava fundo em si mesma. Disse ela que só sabe fazer as coisas quando é tocada no sentimento, sem fingimento: "Não levo a vida com a barriga", salientou, explicando que "minha verdade está mudando constantemente; se eu soubesse há 20 anos o que sei hoje, não estaria vivendo o resultado dos equívocos cometidos", completou, acrescentando que o quadro de obsessão experimentado em sua vida possibilitou um certo progresso.
Já perto do fechamento do trabalho, Ilca pediu a palavra e, dentre outras coisas ditas, sintetizou sua fala nesta frase: "A receita é a simplicidade." Para encerrarmos a atividade, demos vez à coordenadora Fernanda, que relatou um sonho recorrente, no qual vê-se descendo uma escada comprida com muita dificuldade, experimentado a sensação de medo de cair, o que talvez explique o receio de estar fracassando em sua trajetória de crescimento espiritual, conforme disse, ressaltando que "você é o que sonha."