Sábado é feriado, dedicado ao Dia do Trabalho - significa um motivo a mais para continuarmos trabalhando em prol do estabelecimento do diálogo como forma de melhorar os relacionamentos interpessoais.
Desta vez, vamos utilizar, observando a sequência, a lição do capítulo 42 do livro Jesus no Lar, intitulada "A mensagem da compaixão". Eis o roteiro:
1 - Prece;
2 - Apresentação por alguns voluntários das reflexões sobre a mensagem dos cartões levados para casa;
3 - Ler e analisar, nos subgrupos, o texto do livro, apresentando, em seguida, as conclusões.
4 - Refletir em grupo sobre as seguintes consignas: a) identificar as forma de amar existentes no texto; correlacionar essas formas com uma postura de alteridade; selecionar duas expressões do texto que mais tocaram o grupo, explicando o porque;
5 - Meditação: como expresso a MINHA justiça?
6 - Avisos e prece final.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
Um jumento na história
O trabalho do dia 24 começou com um pouco de barulho (o grupo tem um histórico de efusão social a considerar sob o prisma da disciplina) e um abraço. É que ainda não aprendemos a silenciar suficientemente para bem acompanharmos as atividades.
Após a prece, a coordenação distribuiu cartões com mensagens para uma reflexão individual, convidando ao silêncio.
Presentes estávamos Maria Luiza, Creuza Lage e Francisco Muniz (coordenadores), Roberto, Simão Pedro, Lígia, Waldelice, Valquíria, Edward, Marilda, Ilca, Edmundo, Regina, Marilene, Fernando, Quito (Francisco Castro), Egnaldo, Railza, Fernanda, Ormalinda, Jaciara, Isabel e Vaneska.
Depois dos comentário, por alguns voluntários, acerca da mensagem recebida, iniciou-se o trabalho propriamente dito com a formação dos subgrupos e a proposta das três questões constantes do roteiro para reflexão, após leitura dos textos trazidos por Fernando, um deles de autoria do Espírito Joanna de Ângelis e psicografado por Divaldo Franco.
Nesse momento, pediu-se para transportar para a conversa a reflexão individual, pautada no "eu", agora abordando-a grupalmente, enfocada no "nós": como tem sido a experiência do grupo com o diálogo, com quem ele costuma dialogar, debater ou discutir?
Recolhidos os relatos de cada grupo, propôs-se nova reflexão individual: "em que momento agimos semelhantemente ao personagem da lição (Cap. 41 do livro Jesus no Lar)? Usaram da palavra Valquíria, Quito, Waldelice, Isabel, Egnaldo e Creuza.
Feita a leitura dos relatos (transcritos abaixo), fechou-se o trabalho recordando-se passagens evangélicas que nos chamam constantemente à ação benéfica de disseminação da Verdade, tais como o episódio envolvendo Zacarias, pai de João Batista, e o discurso de Jesus sobre o sal da terra.
**
Relatos
O grupo composto por Simão Pedro Waldelice, Lígia, Roberto e Valquíria concluiu que ainda encontra-se no debate em todos os contextos da vida, reconhecendo que, "no momento em que houver debate, diálogo ou discussão, devemos ter a consciência de que somos nós mesmos, para não perdermos a razão, na medida em que nossas emoções não deixem ferir nossos semelhantes, através de palavras que atinjam o âmago dos nossos irmãos". O grupo também traçou um paralelo entre o texto e o diálogo, vendo que "como no grupo de diálogo todos têm importância, nos dois casos temos a percepção de reconhecer nossas limitações".
Já o subgrupo integrado por Jaciara, Vaneska, Ormalinda, ISabel e Fernanda compreende que ainda é difícil dialogar: "ainda estamos na fase do calar, talvez pelo receio de entrar na discussão; a falta do diálogo tem trazido desconforto. O calar ocorre principalmente quanto há vínculo afetivo". No entanto, o grupo reconehce que "o fato e calar não significa que estejam,os ouvindo o outro". De qualquer modo, "a experiência do diálogo tem sido levada para o dia a dia, principalmente na relação familiar".
Marilda, Edward Edmundo, Marilene, Railza e Ilca formaram o grupo cujo relato concluiu que "todos nós temos capacidade de dialogar, a depender do contexto", acrescentando que isso depende, também, do autoconhecimento. "Há um emaranhado de situações que precisamos trabalhar", diz, ressaltando que "nas nossas circunstâncias de estresse, ofensas e calúnias, normalmente entramos no debate e na discussão, perdendo energia". O grupo indica que "devemos ter cosncIências para saber escolher os nossos momentos na autorreflexão e entrar no diálogo, e convidando nosso próximo para um bom relacionamento, evitando disputa de energia". Finalizando o grupo anuncia "as duas leis da Metafísica - 1. Você é responsável por tudo que acontece com você; e 2. O mundo lhe trata como você se trata -", revelando que elas são "um dos principais motivos para lidar com a experiência do diálogo".
Por fim, o subgrupo integrado por Regina, Fernando Egnaldo e Quito destacou o uso dos pronomes EU e NÓS, colocando que o primeiro tem um caráter "ditador", cuja opinião é a que deve prevalecer, preconizando a discussão, embora haja "um chamamento em relação ao diálogo para a conscientização e prática". Quanto ao NÓS, "encontramos ainda a dificuldade para estabelecermos o diálogo no grupo, pois cada um expõe sua pinião;no entanto, estamos partindo para o entendimento do diálogo e assim o grupo possa atingir o objetivo comum".
**
Colaboração
Os textos que Fernando nos trouxe foram os seguintes:
1 - "Quem fala menos ouve melhor. Quem ouve melhor aprende mais."
2 - "Diálogo (com encarnados e desencarnados - Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)":
Deixa o outro terminar o assunto, sem interrupção.
Certamente, há um limite para deixá-lo falar. Não obstante, ouvindo-o, te equiparás mais de argumentos para esclarecê-lo.
Se o interrompes, talvez concluas equivocadamente o tema e não consigas entender o que ele te desejou dizer.
Nem todos explicam o que pensam com facilidade, complicando-se, Às vezes, ou falando de maneira nebulosa.
Busca penetrar na ideia e dialoga, sem enfado nem exasperação.
Não imponhas os teus pensamentos, nem tentes impedir a apresentação de outras ideias que não as tuas.
Após a prece, a coordenação distribuiu cartões com mensagens para uma reflexão individual, convidando ao silêncio.
Presentes estávamos Maria Luiza, Creuza Lage e Francisco Muniz (coordenadores), Roberto, Simão Pedro, Lígia, Waldelice, Valquíria, Edward, Marilda, Ilca, Edmundo, Regina, Marilene, Fernando, Quito (Francisco Castro), Egnaldo, Railza, Fernanda, Ormalinda, Jaciara, Isabel e Vaneska.
Depois dos comentário, por alguns voluntários, acerca da mensagem recebida, iniciou-se o trabalho propriamente dito com a formação dos subgrupos e a proposta das três questões constantes do roteiro para reflexão, após leitura dos textos trazidos por Fernando, um deles de autoria do Espírito Joanna de Ângelis e psicografado por Divaldo Franco.
Nesse momento, pediu-se para transportar para a conversa a reflexão individual, pautada no "eu", agora abordando-a grupalmente, enfocada no "nós": como tem sido a experiência do grupo com o diálogo, com quem ele costuma dialogar, debater ou discutir?
Recolhidos os relatos de cada grupo, propôs-se nova reflexão individual: "em que momento agimos semelhantemente ao personagem da lição (Cap. 41 do livro Jesus no Lar)? Usaram da palavra Valquíria, Quito, Waldelice, Isabel, Egnaldo e Creuza.
Feita a leitura dos relatos (transcritos abaixo), fechou-se o trabalho recordando-se passagens evangélicas que nos chamam constantemente à ação benéfica de disseminação da Verdade, tais como o episódio envolvendo Zacarias, pai de João Batista, e o discurso de Jesus sobre o sal da terra.
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Relatos
O grupo composto por Simão Pedro Waldelice, Lígia, Roberto e Valquíria concluiu que ainda encontra-se no debate em todos os contextos da vida, reconhecendo que, "no momento em que houver debate, diálogo ou discussão, devemos ter a consciência de que somos nós mesmos, para não perdermos a razão, na medida em que nossas emoções não deixem ferir nossos semelhantes, através de palavras que atinjam o âmago dos nossos irmãos". O grupo também traçou um paralelo entre o texto e o diálogo, vendo que "como no grupo de diálogo todos têm importância, nos dois casos temos a percepção de reconhecer nossas limitações".
Já o subgrupo integrado por Jaciara, Vaneska, Ormalinda, ISabel e Fernanda compreende que ainda é difícil dialogar: "ainda estamos na fase do calar, talvez pelo receio de entrar na discussão; a falta do diálogo tem trazido desconforto. O calar ocorre principalmente quanto há vínculo afetivo". No entanto, o grupo reconehce que "o fato e calar não significa que estejam,os ouvindo o outro". De qualquer modo, "a experiência do diálogo tem sido levada para o dia a dia, principalmente na relação familiar".
Marilda, Edward Edmundo, Marilene, Railza e Ilca formaram o grupo cujo relato concluiu que "todos nós temos capacidade de dialogar, a depender do contexto", acrescentando que isso depende, também, do autoconhecimento. "Há um emaranhado de situações que precisamos trabalhar", diz, ressaltando que "nas nossas circunstâncias de estresse, ofensas e calúnias, normalmente entramos no debate e na discussão, perdendo energia". O grupo indica que "devemos ter cosncIências para saber escolher os nossos momentos na autorreflexão e entrar no diálogo, e convidando nosso próximo para um bom relacionamento, evitando disputa de energia". Finalizando o grupo anuncia "as duas leis da Metafísica - 1. Você é responsável por tudo que acontece com você; e 2. O mundo lhe trata como você se trata -", revelando que elas são "um dos principais motivos para lidar com a experiência do diálogo".
Por fim, o subgrupo integrado por Regina, Fernando Egnaldo e Quito destacou o uso dos pronomes EU e NÓS, colocando que o primeiro tem um caráter "ditador", cuja opinião é a que deve prevalecer, preconizando a discussão, embora haja "um chamamento em relação ao diálogo para a conscientização e prática". Quanto ao NÓS, "encontramos ainda a dificuldade para estabelecermos o diálogo no grupo, pois cada um expõe sua pinião;no entanto, estamos partindo para o entendimento do diálogo e assim o grupo possa atingir o objetivo comum".
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Colaboração
Os textos que Fernando nos trouxe foram os seguintes:
1 - "Quem fala menos ouve melhor. Quem ouve melhor aprende mais."
2 - "Diálogo (com encarnados e desencarnados - Joanna de Ângelis/Divaldo Franco)":
Deixa o outro terminar o assunto, sem interrupção.
Certamente, há um limite para deixá-lo falar. Não obstante, ouvindo-o, te equiparás mais de argumentos para esclarecê-lo.
Se o interrompes, talvez concluas equivocadamente o tema e não consigas entender o que ele te desejou dizer.
Nem todos explicam o que pensam com facilidade, complicando-se, Às vezes, ou falando de maneira nebulosa.
Busca penetrar na ideia e dialoga, sem enfado nem exasperação.
Não imponhas os teus pensamentos, nem tentes impedir a apresentação de outras ideias que não as tuas.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Trabalho à frente
Neste sábado, 24 de abril, o Grupo Jesus de Nazaré vai trabalhar sobre o capítulo 41 do livro Jesus no Lar ("O incentivo santo"), conforme o roteiro estabelecido nesta quarta-feira pela Coordenação:
1 - Prece.
2 - Distribuir cartões com imagens e mensagens e pedir que os participantes reflitam e comentem a mensagem recebida e respondendo às seguintes questões: a) como têm sido minhas experiências com o diálogo?; b) tenho mais dialogado, debatido ou discutido em minha vida?; c) com quem costumo dialogar, discutir ou debater?
3 - Abrir partilha com poucos participantes.
4 - Formar subgrupos.
5 - Solicitar que partilhem suas reflexões individuais, estabelecendo o consenso grupal sobre a lição do livro por escrito.
6 - Apresentação do consenso pelo relatore de cada subgrupo.
7 - Reflexão individual sobre em que momento da vida cada um se comporta como o personagem da lição (cap.41).
8 - Partilha final.
9 - Fechamento: aludir à depressão, mostrando como é possível superar os estados melancólicos, lembrando da lição evangélica sobre o "sal da terra" e aquela que fala dos falsos profetas.
10 - Avisos e prece de encerramento.
1 - Prece.
2 - Distribuir cartões com imagens e mensagens e pedir que os participantes reflitam e comentem a mensagem recebida e respondendo às seguintes questões: a) como têm sido minhas experiências com o diálogo?; b) tenho mais dialogado, debatido ou discutido em minha vida?; c) com quem costumo dialogar, discutir ou debater?
3 - Abrir partilha com poucos participantes.
4 - Formar subgrupos.
5 - Solicitar que partilhem suas reflexões individuais, estabelecendo o consenso grupal sobre a lição do livro por escrito.
6 - Apresentação do consenso pelo relatore de cada subgrupo.
7 - Reflexão individual sobre em que momento da vida cada um se comporta como o personagem da lição (cap.41).
8 - Partilha final.
9 - Fechamento: aludir à depressão, mostrando como é possível superar os estados melancólicos, lembrando da lição evangélica sobre o "sal da terra" e aquela que fala dos falsos profetas.
10 - Avisos e prece de encerramento.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Subsídio
O texto abaixo, distribuído na aula de sábado, é uma compilação de textos obtidos na internet, mesclando informações da psiquiatria retiradas do portal Psicosite (http://www.psicosite.com.br/tra/hum/depressao.htm) com análises espirituais sobre a doença, obtidas no endereço eletrônico http://www.oespiritismo.com.br/mensagens/ver.php?id1=402, que reproduz o texto de Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco intitulado "Nostalgia e depressão".
Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos. Todos se sentem "para baixo" de vez em quando, ou de alto astral às vezes e tais sentimentos são normais. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste.
Uma boa comparação que podemos fazer para esclarecer as diferenças conceituais entre a depressão psiquiátrica e a depressão normal seria comparar com a diferença que há entre clima e tempo. O clima de uma região ordena como ela prossegue ao longo do ano por anos a fio. O tempo é a pequena variação que ocorre para o clima da região em questão. O clima tropical exclui incidência de neve. O clima polar exclui dias propícios a banho de sol. Nos climas tropical e polar haverá dias mais quentes, mais frios, mais calmos ou com tempestades, mas tudo dentro de uma determinada faixa de variação. O clima é o estado de humor e o tempo as variações que existem dentro dessa faixa. (psicosite.com.br)
As síndromes de infelicidade cultivada tornam-se estados patológicos mais profundos de nostalgia, que induzem à depressão. O ser humano tem necessidade de autoexpressão, e isso somente é possível quando se sente livre. Vitimado pela insegurança e pelo arrependimento, torna-se joguete da nostalgia e da depressão, perdendo a liberdade de movimentos, de ação e de aspiração, face ao estado sombrio em que se homizia. A nostalgia reflete evocações inconscientes, que parecem haver sido ricas de momentos felizes, que não mais se experimentam. Pode proceder de existências transatas do Espírito, que ora as recapitula nos recônditos profundos do ser. lamentando, sem dar-se conta, não mais as fruir; ou de ocorrências da atual.
Toda perda de bens e de dádivas de prazer, de júbilos, que já não retornam, produzem estados nostálgicos. Não obstante, essa apresentação inicial é saudável, porque expressa equilíbrio, oscilar das emoções dentro de parâmetros perfeitamente naturais. Quando porém, se incorpora ao dia-a-dia, gerando tristeza e pessimismo, torna-se distúrbio que se agrava na razão direta em que reincide no comportamento emocional. A depressão é sempre uma forma patológica do estado nostálgico. Esse deperecimento emocional, fez-se também corporal, já que se entrelaçam os fenômenos físicos e psicológicos. A depressão é acompanhada, quase sempre, da perda da fé em si mesmo, nas demais pessoas e em Deus... Os postulados religiosos não conseguem permanecer gerando equilíbrio, porque se esfacelam ante as reações aflitivas do organismo físico. Não se acreditar capaz de reagir ao estado crepuscular, caracteriza a gravidade do transtorno emocional. (Joanna de Angelis/D.P.F)
Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos. Todos se sentem "para baixo" de vez em quando, ou de alto astral às vezes e tais sentimentos são normais. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste.
Uma boa comparação que podemos fazer para esclarecer as diferenças conceituais entre a depressão psiquiátrica e a depressão normal seria comparar com a diferença que há entre clima e tempo. O clima de uma região ordena como ela prossegue ao longo do ano por anos a fio. O tempo é a pequena variação que ocorre para o clima da região em questão. O clima tropical exclui incidência de neve. O clima polar exclui dias propícios a banho de sol. Nos climas tropical e polar haverá dias mais quentes, mais frios, mais calmos ou com tempestades, mas tudo dentro de uma determinada faixa de variação. O clima é o estado de humor e o tempo as variações que existem dentro dessa faixa. (psicosite.com.br)
As síndromes de infelicidade cultivada tornam-se estados patológicos mais profundos de nostalgia, que induzem à depressão. O ser humano tem necessidade de autoexpressão, e isso somente é possível quando se sente livre. Vitimado pela insegurança e pelo arrependimento, torna-se joguete da nostalgia e da depressão, perdendo a liberdade de movimentos, de ação e de aspiração, face ao estado sombrio em que se homizia. A nostalgia reflete evocações inconscientes, que parecem haver sido ricas de momentos felizes, que não mais se experimentam. Pode proceder de existências transatas do Espírito, que ora as recapitula nos recônditos profundos do ser. lamentando, sem dar-se conta, não mais as fruir; ou de ocorrências da atual.
Toda perda de bens e de dádivas de prazer, de júbilos, que já não retornam, produzem estados nostálgicos. Não obstante, essa apresentação inicial é saudável, porque expressa equilíbrio, oscilar das emoções dentro de parâmetros perfeitamente naturais. Quando porém, se incorpora ao dia-a-dia, gerando tristeza e pessimismo, torna-se distúrbio que se agrava na razão direta em que reincide no comportamento emocional. A depressão é sempre uma forma patológica do estado nostálgico. Esse deperecimento emocional, fez-se também corporal, já que se entrelaçam os fenômenos físicos e psicológicos. A depressão é acompanhada, quase sempre, da perda da fé em si mesmo, nas demais pessoas e em Deus... Os postulados religiosos não conseguem permanecer gerando equilíbrio, porque se esfacelam ante as reações aflitivas do organismo físico. Não se acreditar capaz de reagir ao estado crepuscular, caracteriza a gravidade do transtorno emocional. (Joanna de Angelis/D.P.F)
Diálogos da depressão
Abordar o texto do capítulo 40 de "Jesus no Lar" é tratar da depressão e por isso esse foi o teor das conversas realizadas no último sábado, 17 de abril, no âmbito do Grupo Jesus de Nazaré.
Os subgrupos estiveram formados por (1) Fernando, Egnaldo, Regina e Chico Castro; (2) Edmundo, Edward, Marilene, Ilca, Carminha Brandão e Marilda; (3) Carminha Sampaio, Faraildes, Valquíria, Lígia e Waldelice; (4) Isabel, Jaciara, Fernanda e Railza; e (5) Magali, Roberto, Cláudia e Iva.
A Coordenação pedira que comentassem as pesquisas feitas em casa ao longo da semana e pusessem o resultado dessa conversa no papel, refletindo como o estado depressivo interfere nas tentativas de diálogo. No final, os relatos escritos ficaram assim:
Subgrupo 1 - "Considerando que a depressão é uma manifestação patológica, aquele que se encontra em tal estado tem dificuldade em se expressar, bloqueando o diálogo, por não se tornar receptivo, e assim criando barreiras para o contato com o mundo exterior";
Subgrupo 2 - "O ser humano encarnado no mundo de provas e expiações, onde a ignorância, ausência do bem, prevalece sobre o amor, somos todos suscetíveis às más energias das Trevas. Na hora do testemunho precisamos nos autoconhecer para discernir o que é nosso e o que é do outro. O Pai nos conhece e sabe das nossas possibilidades e fraquezas. A depressão é um fator preponderante na perda da fé. Se tivermos um diálogo conosco mesmos, nos fortalecendo e nos perdoando pela falhas... Finalizando, não devemos entrar no debate, pois há competição e disputa de energia, havendo um vencedor e perdedor";
Subgrupo 3 - "Dialogamos sobre o autoamor que o homem (do texto do livro) ainda não tinha descoberto, e nem a fé inoperante sobre o que ele fazia ao próximo, ele permitiu que as forças do mal o alcançassem; dentro dele já existia o sentimento de culpa, o que fez ele dar espaço à depressão que, ao nosso ver, tem a ver também com o orgulho";
Subgrupo 4 - "A depressão favorece ao sentimento de exclusão, levando a uma conotação negativa da solidão. Interfere na tentativa de diálogo, pois impede a capacidade de ouvir o outro e de se expressar corretamente";
Subgrupo 5 - "O indivíduo deprimido muitas vezes não aceita que está com a doença e se fecha ao diálogo de [com] quem quer que o queira ajudar. Seus pensamentos, na maioria, negativos, não lhe dão muitas chances de erguer-se sozinho. A culpa lhe assombra, os fracassos lhe tiram a força de viver, pensando muitas vezes em suicídio. O ser depressivo se fecha em um casulo e só com a compreensão de familiares, tratamento médico e muito amor pode reverter o caso".
Em seguida, foi distribuído texto sobre a depressão, inquirindo dos integrantes sobre quando uma pessoas em depressão entra na discussão, no debate e no diálogo (conforme texto examinado na aula do dia 13 de abril). Ao final, abriu-se espaço para a partilha das impressões e fizeram uso da palavra os seguintes companheiros:
Egnaldo - fechado num casulo, o deprimido só terá na terapêutica médica a possibilidade de retomada do lugar que lhe é próprio;
Chico Castro - por falta de humildade as pessoas não aceitam ajuda facilmente, pois o orgulho está exacerbado;
Waldelice - depressivos são pessoas com algum conhecimento, mas não fazem, por orgulho, o que é devido;
Carminha Sampaio - é difícil convivermo com depressivos, pois enxergamos a situação de fora;
Regina - como dizem os mentores espirituais, estamos vivenciando um momento depressivo no planeta; assim, quem não tem depressão pode vir a tê-la; a cura é o "conhece-te a ti mesmo";
Marilda - canção de Maria Bethânia relaciona egoísmo e tristeza;
Roberto - somos metade bem e metade mal;
Jaciara - a depender da proximidade (vínculo afetivo), nós nos dedicamos como bons auxiliares, ou não, junto ao deprimido, sendo difícil estabelecer um diálogo assim; a saída é ouvir, tentar compreender;
Iva - a falência do homem se dá quando seu orgulho fala mais alto;
Fernando - (comentário sobre a fala de Jaciara);
Valquíria - tal problemática resulta da não-conformação às lições de Jesus; é, por outro lado, oportunidade para realizarmos balanço de nós mesmos diante do depressivo; cada um reage de acordo com o conhecimento que já assimilou;
Luiza - trazemos de vidas passadas essa tendência à depressão.
Os subgrupos estiveram formados por (1) Fernando, Egnaldo, Regina e Chico Castro; (2) Edmundo, Edward, Marilene, Ilca, Carminha Brandão e Marilda; (3) Carminha Sampaio, Faraildes, Valquíria, Lígia e Waldelice; (4) Isabel, Jaciara, Fernanda e Railza; e (5) Magali, Roberto, Cláudia e Iva.
A Coordenação pedira que comentassem as pesquisas feitas em casa ao longo da semana e pusessem o resultado dessa conversa no papel, refletindo como o estado depressivo interfere nas tentativas de diálogo. No final, os relatos escritos ficaram assim:
Subgrupo 1 - "Considerando que a depressão é uma manifestação patológica, aquele que se encontra em tal estado tem dificuldade em se expressar, bloqueando o diálogo, por não se tornar receptivo, e assim criando barreiras para o contato com o mundo exterior";
Subgrupo 2 - "O ser humano encarnado no mundo de provas e expiações, onde a ignorância, ausência do bem, prevalece sobre o amor, somos todos suscetíveis às más energias das Trevas. Na hora do testemunho precisamos nos autoconhecer para discernir o que é nosso e o que é do outro. O Pai nos conhece e sabe das nossas possibilidades e fraquezas. A depressão é um fator preponderante na perda da fé. Se tivermos um diálogo conosco mesmos, nos fortalecendo e nos perdoando pela falhas... Finalizando, não devemos entrar no debate, pois há competição e disputa de energia, havendo um vencedor e perdedor";
Subgrupo 3 - "Dialogamos sobre o autoamor que o homem (do texto do livro) ainda não tinha descoberto, e nem a fé inoperante sobre o que ele fazia ao próximo, ele permitiu que as forças do mal o alcançassem; dentro dele já existia o sentimento de culpa, o que fez ele dar espaço à depressão que, ao nosso ver, tem a ver também com o orgulho";
Subgrupo 4 - "A depressão favorece ao sentimento de exclusão, levando a uma conotação negativa da solidão. Interfere na tentativa de diálogo, pois impede a capacidade de ouvir o outro e de se expressar corretamente";
Subgrupo 5 - "O indivíduo deprimido muitas vezes não aceita que está com a doença e se fecha ao diálogo de [com] quem quer que o queira ajudar. Seus pensamentos, na maioria, negativos, não lhe dão muitas chances de erguer-se sozinho. A culpa lhe assombra, os fracassos lhe tiram a força de viver, pensando muitas vezes em suicídio. O ser depressivo se fecha em um casulo e só com a compreensão de familiares, tratamento médico e muito amor pode reverter o caso".
Em seguida, foi distribuído texto sobre a depressão, inquirindo dos integrantes sobre quando uma pessoas em depressão entra na discussão, no debate e no diálogo (conforme texto examinado na aula do dia 13 de abril). Ao final, abriu-se espaço para a partilha das impressões e fizeram uso da palavra os seguintes companheiros:
Egnaldo - fechado num casulo, o deprimido só terá na terapêutica médica a possibilidade de retomada do lugar que lhe é próprio;
Chico Castro - por falta de humildade as pessoas não aceitam ajuda facilmente, pois o orgulho está exacerbado;
Waldelice - depressivos são pessoas com algum conhecimento, mas não fazem, por orgulho, o que é devido;
Carminha Sampaio - é difícil convivermo com depressivos, pois enxergamos a situação de fora;
Regina - como dizem os mentores espirituais, estamos vivenciando um momento depressivo no planeta; assim, quem não tem depressão pode vir a tê-la; a cura é o "conhece-te a ti mesmo";
Marilda - canção de Maria Bethânia relaciona egoísmo e tristeza;
Roberto - somos metade bem e metade mal;
Jaciara - a depender da proximidade (vínculo afetivo), nós nos dedicamos como bons auxiliares, ou não, junto ao deprimido, sendo difícil estabelecer um diálogo assim; a saída é ouvir, tentar compreender;
Iva - a falência do homem se dá quando seu orgulho fala mais alto;
Fernando - (comentário sobre a fala de Jaciara);
Valquíria - tal problemática resulta da não-conformação às lições de Jesus; é, por outro lado, oportunidade para realizarmos balanço de nós mesmos diante do depressivo; cada um reage de acordo com o conhecimento que já assimilou;
Luiza - trazemos de vidas passadas essa tendência à depressão.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
O que vem por aí
O trabalho do próximo sábado, 17 de abril, vai girar em torno do capítulo 40 do livro "Jesus no lar", intitulado "O venenoso antagonista". Mais uma vez não teremos a colaboração da coordenadora Creuza Lage, que participará do III Congresso Brasileiro de Espiritismo, representando a Federação Espírita do Estado da Bahia, da qual é vice-presidente. Eis o roteiro:
1 - Meditação e prece - Maria Luiza;
2 - Desenvolvimento - Francisco Muniz;
2.1 - Propor reflexão, nos subgrupos, sobre a depressão, enfocando de que modo essa circunstância interfere nas tentativas de diálogo; os integrantes devem aproveitar as pesquisas feitas em casa ao longo da semana e apresentar os resultados por escrito;
3 - Partilha dos relatos;
4 - Distribuir texto sobre diálogo e inquirir sobre quando uma pessoa em depressão entra na discussão, no debate e no diálogo;
5 - Partilha final;
6 - Avisos e prece - Luiza.
1 - Meditação e prece - Maria Luiza;
2 - Desenvolvimento - Francisco Muniz;
2.1 - Propor reflexão, nos subgrupos, sobre a depressão, enfocando de que modo essa circunstância interfere nas tentativas de diálogo; os integrantes devem aproveitar as pesquisas feitas em casa ao longo da semana e apresentar os resultados por escrito;
3 - Partilha dos relatos;
4 - Distribuir texto sobre diálogo e inquirir sobre quando uma pessoa em depressão entra na discussão, no debate e no diálogo;
5 - Partilha final;
6 - Avisos e prece - Luiza.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Algo mais sobre o diálogo
Ainda a respeito da aula do último sábado, 10 de abril, a Coordenação do Jesus de Nazaré distribuiu entre os integrantes o texto intitulado "Grupod e diálogo, uma metodologia", compilado a partir de informações da apostilad e Alkíndar de Oliveira e de artigo da revista Vida Simples.
Eis a íntegra do texto:
"Existem três formas de interação humana: a discussão, o debate e o diálogo.
A característica básica da discussão é a emoção sobrepor-se à razão, criando desentendimento e, às vezes, rancores, isto porque pressupõe um ganhador e um perdedor. O objetivo maior é fazer valer a nossa opinião.
O debate tem como característica básica o confronto de ideias ou opiniões em que os envolvidos se colocam no papel de adversários ou em campos opostos. Também aí temos a presença de ganhadores e perdedores.
O diálogo é uma reflexão conjunta, observação cooperativa de experiência; é uma metodologia de conversação que visa:
* Melhorar a comunicação entre as pessoas;
* A produção de ideias novas e significados compartilhados.
É uma metodologia que permite às pessoas pensarem juntas e compartilharem os dados que surgem dessa interação, sem julgamentos ou críticas.
Os grupos de diálogo têm como finalidade substituir a destrutiva discussão e o competitivo debate. No diálogo todos ganham.
Na sociedade o debate se faz necessário em situações específicas, mas o mesmo não se pode dizer da discussão, que deve ser abolida da convivência do grupo.
Saber dialogar é mais que saber falar. Dialogar pressupões ouvir e analisar antes de responder. "Dialogar é saber ouvir sem julgar, sem tomar posição imediatamente. É saber respeitar, incluir, usar os filtros mentais adequados. Dialogar não é tomar partido, definir o que está certo ou errado, não excluir aquilo que não faz parte da minha vida pessoal." (Lamara Bassoli, psicóloga.)
Dialogar é prestar atenção, é uma religação consigo mesmo, com o outro, com o ambiente, com a natureza.
Você estará preparado para viver em sociedade, para usufruir dela e para colaborar com ela quando souber organizar suas ideias, quando tiver habilidade para explicá-las e, claro, quando estiver preparado para ouvir o outro.
Como se vê, dialogar é fundamental para a própria condição humana. O diálogo com outros começa pelo diálogo consigo mesmo, que deriva da justaposição das ideias, do atrito entre valores, do choque dos desejos, da priorização das necessidades.
Se olharmos mais de perto, veremos que o diálogo é a essência da vida, considerando que a vida é de interações."
Eis a íntegra do texto:
"Existem três formas de interação humana: a discussão, o debate e o diálogo.
A característica básica da discussão é a emoção sobrepor-se à razão, criando desentendimento e, às vezes, rancores, isto porque pressupõe um ganhador e um perdedor. O objetivo maior é fazer valer a nossa opinião.
O debate tem como característica básica o confronto de ideias ou opiniões em que os envolvidos se colocam no papel de adversários ou em campos opostos. Também aí temos a presença de ganhadores e perdedores.
O diálogo é uma reflexão conjunta, observação cooperativa de experiência; é uma metodologia de conversação que visa:
* Melhorar a comunicação entre as pessoas;
* A produção de ideias novas e significados compartilhados.
É uma metodologia que permite às pessoas pensarem juntas e compartilharem os dados que surgem dessa interação, sem julgamentos ou críticas.
Os grupos de diálogo têm como finalidade substituir a destrutiva discussão e o competitivo debate. No diálogo todos ganham.
Na sociedade o debate se faz necessário em situações específicas, mas o mesmo não se pode dizer da discussão, que deve ser abolida da convivência do grupo.
Saber dialogar é mais que saber falar. Dialogar pressupões ouvir e analisar antes de responder. "Dialogar é saber ouvir sem julgar, sem tomar posição imediatamente. É saber respeitar, incluir, usar os filtros mentais adequados. Dialogar não é tomar partido, definir o que está certo ou errado, não excluir aquilo que não faz parte da minha vida pessoal." (Lamara Bassoli, psicóloga.)
Dialogar é prestar atenção, é uma religação consigo mesmo, com o outro, com o ambiente, com a natureza.
Você estará preparado para viver em sociedade, para usufruir dela e para colaborar com ela quando souber organizar suas ideias, quando tiver habilidade para explicá-las e, claro, quando estiver preparado para ouvir o outro.
Como se vê, dialogar é fundamental para a própria condição humana. O diálogo com outros começa pelo diálogo consigo mesmo, que deriva da justaposição das ideias, do atrito entre valores, do choque dos desejos, da priorização das necessidades.
Se olharmos mais de perto, veremos que o diálogo é a essência da vida, considerando que a vida é de interações."
segunda-feira, 12 de abril de 2010
O diálogo se esboça
No último sábado, 10 de abril, o Grupo Jesus de Nazaré teve mais uma oportunidade para realizar iniciativas voltadas para o estabelecimento do diálogo, a partir das experiências desenvolvidas em seu âmbito, com a proposta de externá-las nos demais círculos de convivência, especialmente no seio familiar.
Após a meditação realizada pela coordenadora Creuza Lage, os participantes presentes formaram os subgrupos: 1 ‒ Roberto, Iva, Magali e Cláudia; 2 ‒ Maria do Carmo, Simão Pedro, Lígia, Faraildes, Waldelice e Valquíria; 3 ‒ Fernando e Egnaldo; 4 ‒ Edward, Edmundo, Marilda e Ilca; e 5 ‒ Jaciara, Fernanda e Vaneska.
Conforme o roteiro, pediu-se que comentassem uns com os outros as pesquisas feitas em casa sobre possibilidades de interpretação do texto "O poder das trevas" (Cap. 39 do livro "Jesus no Lar") e apresentassem, ao final, as conclusões por escrito (cada grupo recebeu uma folha de papel em branco e um lápis).
Após a leitura dos manuscritos, a Coordenação abriu a palavra a quem dela quisesse fazer uso, enfocando a seguinte consigna: "Houve diálogo durante a conversa em cada grupo?" Simão, Edmundo, Edward, Roberto, Valquíria, Fernanda e Ednaldo se posicionaram de maneira favorável em relação ao questionamento.
Num terceiro momento, a coordenadora Creuza Lage fez distribuir aos integrantes cartões com expressões representativas de atitudes comportamentais negativas da personalidade encarnada, para reflexão silenciosa acerca da correspondência entre aquela qualidade e condição moral/espiritual de cada um, para um contato com as dificuldades próprias. Em seguida, deu-se a palavra a quem quis comentar a experiência. Iva, Fernanda, Valquíria, Waldelice, Egnaldo e Marilda aproveitaram a oportunidade. Depois, foram distribuídos novos cartões, agora com frases positivas.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Trabalho de sábado – 10 de abril
ROTEIRO
1 – Meditação com vibrações e prece – Creuza.
2 – Desenvolvimento do trabalho – Chico:
2.1 – formar os subgrupos e pedir que os membros apresentem a pesquisa feita em casa durante a semana sobre o texto do capítulo 39 do livro “Jesus no lar” – “O poder das trevas”;
2.2 – solicitar que apresentem relato por escrito (cerca de 10 linhas) resumindo o diálogo realizado no grupo;
2.3 – relato por representante de cada grupo;
2.4 – partilha grupal.
3 – Apresentar texto sobre diferenças entre diálogo, discussão e debate – Creuza.
4 – Avisos e prece de encerramento – Luiza.
1 – Meditação com vibrações e prece – Creuza.
2 – Desenvolvimento do trabalho – Chico:
2.1 – formar os subgrupos e pedir que os membros apresentem a pesquisa feita em casa durante a semana sobre o texto do capítulo 39 do livro “Jesus no lar” – “O poder das trevas”;
2.2 – solicitar que apresentem relato por escrito (cerca de 10 linhas) resumindo o diálogo realizado no grupo;
2.3 – relato por representante de cada grupo;
2.4 – partilha grupal.
3 – Apresentar texto sobre diferenças entre diálogo, discussão e debate – Creuza.
4 – Avisos e prece de encerramento – Luiza.
domingo, 4 de abril de 2010
Primeira aula de abril
Em decorrência do feriado religioso, poucas pessoas estavam presentes na abertura dos trabalhos do sábado 3 de abril, mas registramos o retorno de Ana Beatriz e Valquíria, que este ano ainda não haviam comparecido ao "Jesus de Nazaré".
Sob a coordenação de Creuza Lage, Maria Luiza Mascarenhas e Francisco Muniz, o trabalho começou, após a prece antecedida de uma meditação, com a troca de impressões a partir da pesquisa solicitada na aula anterior, quando se pediu que todos lessem a lição "O argumento justo", do livro "Jesus no Lar", e buscassem possibilidades de interpretação em fontes diversas.
Separados os integrantes, os subgrupos formaram-se assim: 1 ‒ Beatriz, Fernanda e Vanesca e Isabel, que chegou depois; 2 ‒ Egnaldo, Zé Roberto, Fernando, Chico Castro e Regina (idem); 3 ‒ Valquíria, Waldelice e Simão Pedro; e 4 ‒ Iva, Roberto e Magali.
O segundo momento do trabalho consistiu na leitura do texto e identificação, nos subgrupos, dos pontos relativos à alteridade, empatia e assertividade no diálogo entre Jesus e seus discípulos, tentando responder à pergunta "Porque ainda não procedemos de forma semelhante?"
No momento da partilha, Fernanda, pelo grupo 1, colocou que as boas qualidades facilitadoras do diálogo se encontram na fala de Jesus, especialmente quando o Mestre utiliza o pronome "nós", conquistando a confiança dos discípulos e opina sem desrespeitá-los. A nós, disse ela, ainda nos falta humildade e caridade; Isabel, por sua vez, identificou a falta dos referidos critérios nos discípulos, embora visse que eles, no texto, se comportaram humildemente. Nós precisamos de incentivos, como Jesus fazia com os apóstolos, completou; Fernanda ainda trouxe o resultado da pesquisa feita em casa, lembrando colocações do Espírito Ermance Dufaux no livro "Laços de afeto" (Wanderley Soares de Oliveira) sobre a alteridade, que pressupõe o exercício do amor incondicional.
Pelo grupo 2, Chico Castro relatou que também não encontrou assertividade nos discípulos e isso é um sinal de que não nos conhecemos verdadeiramente, pois revelamos os mesmos problemas no dia-a-dia. Ele também mostrou diferenças entre simpatia e empatia, dizendo que a primeira condição é reconhecer a pessoa ao lado e, a segunda, significa ver-se por dentro da outra; sendo assim, disse, não se pode ser empático sem ser simpático; salientou que alteridade é aceitação e que, na análise do texto, só observou assertividade no Cristo, resumindo que, em vista do exposto, somos todos eternos aprendizes.
Simão Pedro, falando em nome do grupo 3, ressaltou a assertividade nas palavras de Jesus, todas compatíveis com as condições de cada um; igualmente, observou a empatia e a alteridade no comportamento do Cristo, que se colocou, conforme o texto, no lugar de cada discípulo, entendendo os erros e dando força para que prosseguissem no bom caminho.
O grupo 4, de acordo com seu relator, Roberto, entendeu que Jesus manifestou credibilidade, sinceridade e confiança junto aos discípulos. Quanto a saber por que não procedemos assim, ele declarou que ainda não nos libertamos do fluxo de negatividade característico de nossa condição inferior.
Abrindo a palavra aos demais integrantes, a Coordenação ouviu Egnaldo ("é necessário, para a tarefa de autotransformação, observar o parâmetro maior, que é Deus, ou o Cristo"), Iva (questão da autoestima) e Valquíria ("a partir do entendimento do texto de Mark Gerzon, sobre as diferenças entre debate e diálogo, dá para perceber que não dialogamos em casa, as conversas são marcadas ou pelo debate ou pela discussão, dificultando a convivência").
Ao final da partilha, a coordenadora Creuza tomou a palavra. Ela disse que todos sabemos das dificuldades de dialogar e por isso a discussão se entranhou em nós, constituindo o padrão das relações em família e noutros setores da sociedade, principalmente em face do poder econômico e político ("quem tem dinheiro e poder manda ‒ e obedece quem tem juízo", brincou); passar à fase do diálogo, enfatizou, é necessário percorrer o caminho do aprendizado; no atual estágio evolutivo, encontramo-nos iguais aos discípulos do Cristo, acreditando-nos incapazes de trabalhar o diálogo.
Creuza notou que poucos foram os membros do grupo que cumpriram a tarefa passada na semana anterior e reparou, também, que muitos, durante as colocações, se esqueceram do "nós" em suas falas, considerando que ainda estamos sob o domínio do personalismo, que impede focalizarmos em nós mesmos os aspectos de empatia, alteridade e assertividade. Para Isabel, foi muito bom esse "puxão de orelha".
Sob a coordenação de Creuza Lage, Maria Luiza Mascarenhas e Francisco Muniz, o trabalho começou, após a prece antecedida de uma meditação, com a troca de impressões a partir da pesquisa solicitada na aula anterior, quando se pediu que todos lessem a lição "O argumento justo", do livro "Jesus no Lar", e buscassem possibilidades de interpretação em fontes diversas.
Separados os integrantes, os subgrupos formaram-se assim: 1 ‒ Beatriz, Fernanda e Vanesca e Isabel, que chegou depois; 2 ‒ Egnaldo, Zé Roberto, Fernando, Chico Castro e Regina (idem); 3 ‒ Valquíria, Waldelice e Simão Pedro; e 4 ‒ Iva, Roberto e Magali.
O segundo momento do trabalho consistiu na leitura do texto e identificação, nos subgrupos, dos pontos relativos à alteridade, empatia e assertividade no diálogo entre Jesus e seus discípulos, tentando responder à pergunta "Porque ainda não procedemos de forma semelhante?"
No momento da partilha, Fernanda, pelo grupo 1, colocou que as boas qualidades facilitadoras do diálogo se encontram na fala de Jesus, especialmente quando o Mestre utiliza o pronome "nós", conquistando a confiança dos discípulos e opina sem desrespeitá-los. A nós, disse ela, ainda nos falta humildade e caridade; Isabel, por sua vez, identificou a falta dos referidos critérios nos discípulos, embora visse que eles, no texto, se comportaram humildemente. Nós precisamos de incentivos, como Jesus fazia com os apóstolos, completou; Fernanda ainda trouxe o resultado da pesquisa feita em casa, lembrando colocações do Espírito Ermance Dufaux no livro "Laços de afeto" (Wanderley Soares de Oliveira) sobre a alteridade, que pressupõe o exercício do amor incondicional.
Pelo grupo 2, Chico Castro relatou que também não encontrou assertividade nos discípulos e isso é um sinal de que não nos conhecemos verdadeiramente, pois revelamos os mesmos problemas no dia-a-dia. Ele também mostrou diferenças entre simpatia e empatia, dizendo que a primeira condição é reconhecer a pessoa ao lado e, a segunda, significa ver-se por dentro da outra; sendo assim, disse, não se pode ser empático sem ser simpático; salientou que alteridade é aceitação e que, na análise do texto, só observou assertividade no Cristo, resumindo que, em vista do exposto, somos todos eternos aprendizes.
Simão Pedro, falando em nome do grupo 3, ressaltou a assertividade nas palavras de Jesus, todas compatíveis com as condições de cada um; igualmente, observou a empatia e a alteridade no comportamento do Cristo, que se colocou, conforme o texto, no lugar de cada discípulo, entendendo os erros e dando força para que prosseguissem no bom caminho.
O grupo 4, de acordo com seu relator, Roberto, entendeu que Jesus manifestou credibilidade, sinceridade e confiança junto aos discípulos. Quanto a saber por que não procedemos assim, ele declarou que ainda não nos libertamos do fluxo de negatividade característico de nossa condição inferior.
Abrindo a palavra aos demais integrantes, a Coordenação ouviu Egnaldo ("é necessário, para a tarefa de autotransformação, observar o parâmetro maior, que é Deus, ou o Cristo"), Iva (questão da autoestima) e Valquíria ("a partir do entendimento do texto de Mark Gerzon, sobre as diferenças entre debate e diálogo, dá para perceber que não dialogamos em casa, as conversas são marcadas ou pelo debate ou pela discussão, dificultando a convivência").
Ao final da partilha, a coordenadora Creuza tomou a palavra. Ela disse que todos sabemos das dificuldades de dialogar e por isso a discussão se entranhou em nós, constituindo o padrão das relações em família e noutros setores da sociedade, principalmente em face do poder econômico e político ("quem tem dinheiro e poder manda ‒ e obedece quem tem juízo", brincou); passar à fase do diálogo, enfatizou, é necessário percorrer o caminho do aprendizado; no atual estágio evolutivo, encontramo-nos iguais aos discípulos do Cristo, acreditando-nos incapazes de trabalhar o diálogo.
Creuza notou que poucos foram os membros do grupo que cumpriram a tarefa passada na semana anterior e reparou, também, que muitos, durante as colocações, se esqueceram do "nós" em suas falas, considerando que ainda estamos sob o domínio do personalismo, que impede focalizarmos em nós mesmos os aspectos de empatia, alteridade e assertividade. Para Isabel, foi muito bom esse "puxão de orelha".
sábado, 3 de abril de 2010
Ainda sobre o dia 27...
GRUPOS DE DIÁLOGO
Os três pilares do Diálogo em nossa vida são: empatia, alteridade e assertividade.
A empatia significa colocarmo-nos no lugar do outro. È uma compreensão profunda e objetiva dos sentimentos e do comportamento de outra pessoa. Quais as qualidades de um indivíduo empático?
A alteridade é a arte da boa convivência com os diferentes. Vivenciar a alteridade implica em sermos educadores. Mas o que é um educador?
A assertividade é a qualidade daquele que inspira confiança, credibilidade; é firme e sincero em suas argumentações, sem desrespeitar o próximo. Quais as características de pessoa assertiva?
Aula do Jesus de Nazaré 27/03/2010
1. Distribuir com os grupos o texto abaixo, solicitar que analisem e respondam as questões. (30m)
2. Abrir para partilha
3. Solicitar que identifiquem como esses três pilares se apresentam na família.
4. Fechamento da Coordenação.
Qualidades da pessoa empática
Compaixão, consideração, respeito, complacência, deferência.
Na psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia é uma "espécie de inteligência emocional" e pode ser dividida em dois tipos: a cognitiva - relacionada à capacidade de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas; e a afetiva - relacionada à habilidade de experimentar reações emocionais por meio da observação da experiência alheia.
Nos grupos de diálogo a empatia se expressa em comportamentos:
Evitar o personalismo, colocando seus recursos em favor do grupo;
Sentir-se motivado em participar do grupo;
Utilizar uma linguagem inclusiva;
Saber ouvir e saber falar;
Aprender a negociar os conflitos.
Mas o que é um educador?
O educador é um hábil jardineiro. Ele aduba o jardim, planeja os canteiros, revolve a terra e por fim planta as sementes no solo. Se o adubo é bom, se o planejamento foi bem feito e se a terra foi bem preparada e irrigada, surgirá um belo canteiro. O educador é o jardineiro e o educando é a semente. Não há jardineiro do mundo que consiga o milagre de fazer a semente desabrochar. Essa função é da própria semente. Somente ele traz potencialmente essa condição. Mas o jardineiro pode criar o ambiente ideal para ela por si mesmo desabrochar. O ambiente ideal é o reforço positivo na convivência com o próximo. O reforço positivo é o próprio do solo do jardim da alteridade. O reforço positivo deve ser dado na dose certa. A técnica PNP (Positivo/Negativo/Positivo).
Quais as características da pessoa assertiva?
Não tem dificuldade em dizer não;
Não evita conflitos e sabe administrá-los;
Sabe ouvir;
Mais elogia do que critica;
Sua fala, por ser firme e respeitosa, não cria necessidade de pedir desculpa;
Estimula a comunicação de mão dupla;
É comunicador por excelência
Concluir sugerindo que os participantes procurem ler mais sobre os pilares do diálogo.
Na próxima aula vamos trabalhar "O argumento justo". Ler, interpretar e procurar no Evangelho a passagem correspondente. Fontes sugeridas: Evangelho Segundo o Espiritismo e Novo Testamento.
Os três pilares do Diálogo em nossa vida são: empatia, alteridade e assertividade.
A empatia significa colocarmo-nos no lugar do outro. È uma compreensão profunda e objetiva dos sentimentos e do comportamento de outra pessoa. Quais as qualidades de um indivíduo empático?
A alteridade é a arte da boa convivência com os diferentes. Vivenciar a alteridade implica em sermos educadores. Mas o que é um educador?
A assertividade é a qualidade daquele que inspira confiança, credibilidade; é firme e sincero em suas argumentações, sem desrespeitar o próximo. Quais as características de pessoa assertiva?
Aula do Jesus de Nazaré 27/03/2010
1. Distribuir com os grupos o texto abaixo, solicitar que analisem e respondam as questões. (30m)
2. Abrir para partilha
3. Solicitar que identifiquem como esses três pilares se apresentam na família.
4. Fechamento da Coordenação.
Qualidades da pessoa empática
Compaixão, consideração, respeito, complacência, deferência.
Na psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia é uma "espécie de inteligência emocional" e pode ser dividida em dois tipos: a cognitiva - relacionada à capacidade de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas; e a afetiva - relacionada à habilidade de experimentar reações emocionais por meio da observação da experiência alheia.
Nos grupos de diálogo a empatia se expressa em comportamentos:
Evitar o personalismo, colocando seus recursos em favor do grupo;
Sentir-se motivado em participar do grupo;
Utilizar uma linguagem inclusiva;
Saber ouvir e saber falar;
Aprender a negociar os conflitos.
Mas o que é um educador?
O educador é um hábil jardineiro. Ele aduba o jardim, planeja os canteiros, revolve a terra e por fim planta as sementes no solo. Se o adubo é bom, se o planejamento foi bem feito e se a terra foi bem preparada e irrigada, surgirá um belo canteiro. O educador é o jardineiro e o educando é a semente. Não há jardineiro do mundo que consiga o milagre de fazer a semente desabrochar. Essa função é da própria semente. Somente ele traz potencialmente essa condição. Mas o jardineiro pode criar o ambiente ideal para ela por si mesmo desabrochar. O ambiente ideal é o reforço positivo na convivência com o próximo. O reforço positivo é o próprio do solo do jardim da alteridade. O reforço positivo deve ser dado na dose certa. A técnica PNP (Positivo/Negativo/Positivo).
Quais as características da pessoa assertiva?
Não tem dificuldade em dizer não;
Não evita conflitos e sabe administrá-los;
Sabe ouvir;
Mais elogia do que critica;
Sua fala, por ser firme e respeitosa, não cria necessidade de pedir desculpa;
Estimula a comunicação de mão dupla;
É comunicador por excelência
Concluir sugerindo que os participantes procurem ler mais sobre os pilares do diálogo.
Na próxima aula vamos trabalhar "O argumento justo". Ler, interpretar e procurar no Evangelho a passagem correspondente. Fontes sugeridas: Evangelho Segundo o Espiritismo e Novo Testamento.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Sábado de aleluia!
Neste sábado, marcado por um feriadão, a coordenação elaborou um trabalho baseado nas conversas realizadas anteriormente no grupo, agora utilizando o capítulo 38 do livro "Jesus no lar". O roteiro é o seguinte:
1. Meditação com vibrações e prece, Maria Luiza;
2. Dividir os subgrupos e dar a con signa do trabalho:
2.1 Ler e interpretar a lição "O argumento justo" (Jesus no Lar) identificando os aspectos de empatia, alteridade e assertividade no diálogo entre Jesus e seus discípulos e respondendo a esta questão: Por que não procedemos de forma semelhante?
3. Conclusões dos subgrupos;
4. Fechamento com avisos e prece.
1. Meditação com vibrações e prece, Maria Luiza;
2. Dividir os subgrupos e dar a con signa do trabalho:
2.1 Ler e interpretar a lição "O argumento justo" (Jesus no Lar) identificando os aspectos de empatia, alteridade e assertividade no diálogo entre Jesus e seus discípulos e respondendo a esta questão: Por que não procedemos de forma semelhante?
3. Conclusões dos subgrupos;
4. Fechamento com avisos e prece.
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