domingo, 10 de setembro de 2017

Era nova, novos seres?


Após a leitura de todo o item 9 ("A Era Nova") do cap. I ("Não vim destruir a lei") de O Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE), e de uma brevíssima explicação do Coordenador acerca do trabalho, a turma - Waldelice, Magali, Fernando, Valquíria, Marilda, Luiza, Quito, Cristiane, Iva, Cristiano, Eliete, Lígia, Egnaldo, Nilza, Isabel e Augusta - foi convidada a comentar em duplas o entendimento da consigna: "Qual é o meu papel nesse movimento, como espírita e cristão?". Aberta a partilha, Egnaldo, mais uma vez, foi o primeiro a falar, declarando que "tento ser uma formiga no processo de somar para a dissipação das trevas, com meu trabalho, que espero ser produtivo, apesar das dificuldades"; e ele encerrou suas palavras recordando este axioma: "não diga a Deus que tem um grande problema, mas diga ao problema que tem um grande Deus".


Depois foi a vez de Luiza, que iniciou contando sobre recente visita, com uma sobrinha, à Igreja do Bonfim, onde ficou encantada ao perceber que a linguagem da missa e o comportamento do padre já se assemelham às pregações na Casa Espírita: "O cristianismo é um só", disse ela. Para Valquíria, a lição do ESE aponta para a evolução de cada um em casa, assim como se mostra na Casa Espírita: "O que é insuperável é o amor, é o perdão", salientou, acrescentando que "não adianta estar aqui [na Cobem, no grupo de estudo] se não houve(r) reforma íntima" - e ela referiu a Parábola dos Trabalhadores da Última Hora, ressaltando que "a época é de [exercitarmos a] paciência, amorosidade e compreensão do outro"; no entanto, a companheira completou, "nós queremos mudar o outro, [esquecendo que] o esforço é individual".

Fernando, por sua vez, após dar um depoimento acerca da intolerância religiosa, declarou respeitar a fé de cada um, embora, "como espírita, não posso permitir manifestações de outros credos na Casa Espírita". Já Iva assegurou ser de solidariedade seu papel nesta nova era da Humanidade. Em seguida, Augusta garantiu que sua função é aprender: "Reunir forças e lembrar, quando posso, do Sermão da Montanha"; segundo ela, "Jesus não pediu nada e deu tudo ao planeta"; a companheira também ressaltou as dificuldades de seu caminho, afirmando que "às vezes, não consigo [fazer o bem a si e aos outros], rodo a baiana", reconhecendo, contudo, que "a reforma íntima só depende de mim".
O papel de Isabel, conforme ela mesma declarou, é "fazer a reforma, me conhecer, ficando de bem comigo para ficar bem com os outros"; para ela, a mudança "tem que ser dentro de mim; tenho buscado isso, para ficar consciente de como me encontro"; esta companheira, que é também a vice-coordenadora do "Jesus de Nazaré", salientou ser esse um processo doloroso, "mas é assim que deixo aflorarem as virtudes, para ajudar nesse esforço de regeneração do planeta".


Quito começou sua fala citando um ensinamento do Espírito Joanna de Ângelis, para quem "precipitado, o homem tomba nas próprias armadilhas; paciente, resolve todos os problemas"; para ele, "estamos vivendo para aprender, somos agentes multiplicadores nas atitudes e verbalização", de modo que "devemos refletir muito sobre orar e vigiar e evocar ao pensamento os ensinos que nem sempre são constantes no dia a dia"; ainda de acordo com este companheiro, "desejamos a perfeição, mas ainda somos grãos de areia nisso tudo".


Coube a Marilda encerrar os comentários e ela declarou que "somos figuras vivas para pontuar, nesta nova era, em casa, no trabalho, na rua..."; afirmou também que "através do comportamento mostramos que somos espíritas-cristãos: nosso modelo é Jesus e imitando-o podemos trazer mais pessoas para o Centro"; ela também aproveitou para fazer um questionamento voltado para as ações solidárias: "Como resolvemos questões pessoais na Casa Espírita - conseguimos? E quanto às pessoas que vêm em busca de esclarecimento?"; segundo a companheira, "temos de ser testemunhos vivos dessa transformação; tudo parte de nós".


E a prece feita por Luiza encerrou os trabalhos desse dia.


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