domingo, 3 de setembro de 2017

Confissão e interesses colaborativos


"Com que interesse você recolhe a colaboração de seus irmãos de caminhada?" 
Essa consigna marcou o trabalho realizado neste sábado, 2 de setembro, sobre a terceira e última parte do Cap. 5 de Boa Nova, intitulado "Os discípulos", na qual o autor espiritual, Humberto de Campos, relata, pela pena do médium Francisco (Chico) Xavier, a disposição de Judas em amealhar dinheiro sob a justificativa de que seria isso necessário à instalação do Reino dos Céus na Terra. À atividade compareceram, além dos coordenadores, Francisco e Isabel, os companheiros Eliete, Fernando, Valquíria, Magali, Marilene, Jaciara, Cláudia, Quito, Egnaldo, Lígia, Cristiane, Augusta e Carminha Brandão. Waldelice também apareceu, mas saiu antes do início dos trabalhos para atender a um outro compromisso.


Porém, antes de tudo procedemos aos comentários alusivos ao encontro do sábado anterior, quando perguntamos de que maneira confessamos Jesus diante dos homens. Assim, Valquíria salientou que "tentamos praticar as lições de Jesus", sendo "a que mais me toca é a do amor, do perdão: quando faço uma reflexão e busco Jesus, a lição do perdão é a que tenho mais exercitado". Por sua vez, Egnaldo declarou que confessar Jesus "é prática da vida"; segundo ele, "posso viver de forma diferenciada, mas minha liberdade relativa para na liberdade do próximo", o companheiro afirmou também que, para viver o Cristo, é preciso salvaguardar a paz. A última fala desse momento coube a Eliete, para quem "a prova é na convivência familiar", passando a relatar um episódio de sua vida pessoal, salientando que nesses testes, com Jesus, caminha bem: "Tenho o dever de melhorar porque faço o aprendizado e o outro não", disse, acrescentando pedir ao Cristo "por essas ovelhas que estão comigo".


Então demos início à atividade do dia e assim procedemos à leitura do texto de Boa Nova, após o que demos a conhecer a nova consigna - "Com que interesse você recolhe a colaboração de seus irmãos de caminhada?" - e convidamos os participantes à discussão desse tema, em duplas, antes da partilha grupal, aberta por Egnaldo. Para ele, "a vida é uma obrigação". Também Augusta, falando em seguida, teve semelhante entendimento, observando que "aqui, temos obrigações e deveres; viemos para resgatar e aprender"; segundo esta companheira, ninguém crer-se perfeito: "Não somos santinhos", disse, ressaltando que "somos rebeldes", razão pela qual "na Terra, é o trabalho em primeiro lugar".


Em sua vez de falar, Marilene reportou-se a seu trabalho na Cobem, onde atua inclusive na Diretoria; segundo afirmou, é preciso "honrar vários compromissos - e precisamos de dinheiro para isso"; essa companheira explicou que "vivemos de doações e precisamos valorizar o que nos dão", acrescentando que a Casa oferece, em contrapartida, "o acolhimento aos necessitados e o esclarecimento quanto ao Espiritismo". Por fim, Magali preferiu salientar trecho da narrativa de Humberto de Campos, o parágrafo em que Jesus, dialogando com Judas - que ponderou a necessidade do dinheiro para a concretização dos planos do Messias -, dirige-lhe as seguintes palavras:


"No entanto, Judas, embora eu não tenha qualquer moeda do mundo, não posso desprezar o primeiro alvitre dos que contribuirão comigo para a edificação do reino de meu Pai no espírito das criaturas. Põe em prática a tua lembrança, mas tem cuidado com a tentação das posses materiais. Organiza a tua bolsa de cooperação e guarda-a contigo; nunca , porém, procures o que ultrapasse o necessário." 




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