"Vale a pena continuar com os negócios particulares quando Jesus nos chama para uma festa de luz?"
Essa consigna deu o tem do trabalho realizado neste sábado, 19 de agosto, quando o grupo esteve quase todo representado (faltaram apenas dois dos integrantes). A pergunta da Coordenação, que conduziu a atividade, veio a propósito do texto do autor espiritual Humberto de Campos, no capítulo 5 de seu livro Boa Nova (psicografia de Chico Xavier), que em certo trecho relata que dez dos 12 discípulos mais próximos de Jesus - os apóstolos - eram vistos constantemente em derredor do Mestre numa "festa de incessante luz". Ao trabalho compareceram Railza, Luiza, Cristiano, Cristiane, Iva, Fernando, Quito, Egnaldo, Marilene, Valquíria, Carminha, Eliete, Lígia, Magali, Waldelice, Augusta, Jaciara, Cláudia e Isabel.
Após a leitura do texto, este Coordenador (dublê de escriba) comentou diálogo entre Francisco de Assis e Clara, quando o Poverello preocupava-se em escolher um sucessor e aquela que o amava retruca: "Francisco, você serve ao servidor ou ao Cristo?". Em seguida, explicou que muitos religiosos das hostes cristãs simplesmente atendem a seus chefes imediatos: o dirigente da Casa Espírita, o coordenador do grupo de estudo, o diretor do departamento... Depois, a turma foi convidada a conversar em duplas (trios também se formaram) antes da partilha e Egnaldo foi o primeiro a falar.
Segundo esse companheiro, "a questão é profunda", porque, embora se diga "vou ao banquete com Jesus", tem-se a vida particular: "Menino chora pelo pão e temos de botar [o pão] no prato com o trabalho. Acho que não existe diferença entre o banquete e a vida particular, são interesses conciliatórios", disse ele, acrescentando que "o banquete está dentro de você e se instala quando você se conscientiza".
Tomando a palavra, Marilene disse ter se lembrado da visita que o Mestre fez à casa de seu amigo Lázaro e entreteve-se com as irmãs deste, Marta e Maria; como Marta, afirmou, "tenho de ir para a cozinha, senão ao meio dia o prato estará vazio, mas não deixo de [como Maria] de atender ao chamado que meu espírito anseia", embora dissesse não saber se está de fato atenta aos apelos de Jesus,"que pede eu cumpra meu dever com espírito na jornada evolutiva, buscando melhorar e cooperar com a família universal, com minhas dificuldades e limitações".
"Sim, vale a pena", bradou Iva, em sua vez, argumentando que "você está reencarnado, tem que sobreviver"; para ela, "a festa de luz é em qualquer lugar: não vou abandonar pais, família - Jesus não quer isso, não". Valquíria, falando em seguida, declarou que "essa festa é a vida da gente: são os ensinamentos que devemos por em prática e vivermos de acordo com a evolução de cada um"; segundo afirmou, não se pode esquecer que "nas dificuldades não estamos fora do banquete".
Já Railza salientou se preparando "para ampliar minha ação de trabalho [com e para o Cristo] quando chegar a bendita aposentadoria, mas não deixo de agir", frisou, declarando vestir a túnica nupcial: "Vejo-me como trabalhadora de Jesus onde quer que seja" - completou. A seu turno, Waldelice ressaltou ter admiração por quem afirma esperar se aposentar para então atender ao chamado, mas considerou não saber se tais pessoas terão tempo para tanto; segundo a companheira, "minha vida é a participação nessa festa de luz", especialmente "no contato com alguém difícil".
Cláudia declarou que "em nenhum momento deixo de atender ao chamado, mesmo no trabalho onde ganho o pão - aí faço o que Jesus me pede, ouvindo o outro, sendo paciente". Para Augusta, "o ideal é equilibrar o material com o espiritual" e lembrou que "estamos na Terra, reencarnados para o aprendizado". E Isabel, fechando os depoimentos, observou que "se deixamos de fazer o trabalho material [para viver somente a realidade espiritual] vira fanatismo" e que "a conexão com a Espiritualidade é tudo".
No encerramento, a Coordenação repetiu um conceito herdado da ancestral sabedoria oriental, segundo a qual o importante não é o que se sabe, mas o que se faz com o que se sabe, acrescentando que, do mesmo modo, o importante não é o que se faz, mas como isso é feito; disse também que a consigna não deveria ter sido tomada ao pé da letra, mas interpretada de acordo com os conhecimentos espíritas, que permite melhor compreensão da linguagem simbólica do Evangelho, de maneira que a "festa de luz" deve ser entendida como a própria vida do discípulo, que inclui as experiências laborais, sociais e as da esfera religiosa.
Essa consigna deu o tem do trabalho realizado neste sábado, 19 de agosto, quando o grupo esteve quase todo representado (faltaram apenas dois dos integrantes). A pergunta da Coordenação, que conduziu a atividade, veio a propósito do texto do autor espiritual Humberto de Campos, no capítulo 5 de seu livro Boa Nova (psicografia de Chico Xavier), que em certo trecho relata que dez dos 12 discípulos mais próximos de Jesus - os apóstolos - eram vistos constantemente em derredor do Mestre numa "festa de incessante luz". Ao trabalho compareceram Railza, Luiza, Cristiano, Cristiane, Iva, Fernando, Quito, Egnaldo, Marilene, Valquíria, Carminha, Eliete, Lígia, Magali, Waldelice, Augusta, Jaciara, Cláudia e Isabel.
Após a leitura do texto, este Coordenador (dublê de escriba) comentou diálogo entre Francisco de Assis e Clara, quando o Poverello preocupava-se em escolher um sucessor e aquela que o amava retruca: "Francisco, você serve ao servidor ou ao Cristo?". Em seguida, explicou que muitos religiosos das hostes cristãs simplesmente atendem a seus chefes imediatos: o dirigente da Casa Espírita, o coordenador do grupo de estudo, o diretor do departamento... Depois, a turma foi convidada a conversar em duplas (trios também se formaram) antes da partilha e Egnaldo foi o primeiro a falar.
Segundo esse companheiro, "a questão é profunda", porque, embora se diga "vou ao banquete com Jesus", tem-se a vida particular: "Menino chora pelo pão e temos de botar [o pão] no prato com o trabalho. Acho que não existe diferença entre o banquete e a vida particular, são interesses conciliatórios", disse ele, acrescentando que "o banquete está dentro de você e se instala quando você se conscientiza".
Tomando a palavra, Marilene disse ter se lembrado da visita que o Mestre fez à casa de seu amigo Lázaro e entreteve-se com as irmãs deste, Marta e Maria; como Marta, afirmou, "tenho de ir para a cozinha, senão ao meio dia o prato estará vazio, mas não deixo de [como Maria] de atender ao chamado que meu espírito anseia", embora dissesse não saber se está de fato atenta aos apelos de Jesus,"que pede eu cumpra meu dever com espírito na jornada evolutiva, buscando melhorar e cooperar com a família universal, com minhas dificuldades e limitações".
"Sim, vale a pena", bradou Iva, em sua vez, argumentando que "você está reencarnado, tem que sobreviver"; para ela, "a festa de luz é em qualquer lugar: não vou abandonar pais, família - Jesus não quer isso, não". Valquíria, falando em seguida, declarou que "essa festa é a vida da gente: são os ensinamentos que devemos por em prática e vivermos de acordo com a evolução de cada um"; segundo afirmou, não se pode esquecer que "nas dificuldades não estamos fora do banquete".
Já Railza salientou se preparando "para ampliar minha ação de trabalho [com e para o Cristo] quando chegar a bendita aposentadoria, mas não deixo de agir", frisou, declarando vestir a túnica nupcial: "Vejo-me como trabalhadora de Jesus onde quer que seja" - completou. A seu turno, Waldelice ressaltou ter admiração por quem afirma esperar se aposentar para então atender ao chamado, mas considerou não saber se tais pessoas terão tempo para tanto; segundo a companheira, "minha vida é a participação nessa festa de luz", especialmente "no contato com alguém difícil".
Cláudia declarou que "em nenhum momento deixo de atender ao chamado, mesmo no trabalho onde ganho o pão - aí faço o que Jesus me pede, ouvindo o outro, sendo paciente". Para Augusta, "o ideal é equilibrar o material com o espiritual" e lembrou que "estamos na Terra, reencarnados para o aprendizado". E Isabel, fechando os depoimentos, observou que "se deixamos de fazer o trabalho material [para viver somente a realidade espiritual] vira fanatismo" e que "a conexão com a Espiritualidade é tudo".
No encerramento, a Coordenação repetiu um conceito herdado da ancestral sabedoria oriental, segundo a qual o importante não é o que se sabe, mas o que se faz com o que se sabe, acrescentando que, do mesmo modo, o importante não é o que se faz, mas como isso é feito; disse também que a consigna não deveria ter sido tomada ao pé da letra, mas interpretada de acordo com os conhecimentos espíritas, que permite melhor compreensão da linguagem simbólica do Evangelho, de maneira que a "festa de luz" deve ser entendida como a própria vida do discípulo, que inclui as experiências laborais, sociais e as da esfera religiosa.
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