segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Das circunstâncias da vida

"Temos aprendido a lançar a rede, conforme a ponderação de Jesus, para valorizar/aproveitar as circunstâncias de nossa vida?". Essa foi a consigna do trabalho realizado no sábado, dia 20 de agosto, sobre o item 3.3 ("Circunstâncias e fatos: sentido geral e específico") do Roteiro 4 do EADE, mobilizando grande parte dos integrantes do "Jesus de Nazaré". Estávamos presentes Jaciara, Isabel, Carminha, Valquíria, Waldelice, Quito, Fernando, Luiza, Marilda, Nilza, Cristiane, Regina, Lígia, Maria Augusta, Cristiano, Marilene e este Coordenador/escriba.
Antes de tudo, procedemos à apuração dos exercício das virtudes ao longo da semana e assim Valquíria revelou ter perdido o coraçãozinho de cartolina com a indicação da paciência e Quito, que trabalhou a compaixão, ressaltou a necessidade de se ajudar os enfermos que persistem cometendo equívocos;  Jaciara apenas informou estar trabalhando a tolerância e Marilda referiu a prudência, a qual alia à compaixão, "para não agir sem pensar".
Finda essa etapa, fizemos a leitura do texto e depois dividimos a turma em trios para as reflexões a partir da consigna, elaborada de modo a fazer referência às duas passagens evangélicas anotadas no item citado do EADE: a multiplicação dos pães e a pesca milagrosa. Aberta a partilha, Regina comentou que, ao longo de sua vida, cada situação mereceu saber o porquê, mas ela fugia sempre, apesar de vivenciar essas circunstâncias com sofrimento; só depois viria a entender, chegando à conclusão de tudo é aprendizado.
Em seguida, Fernando declarou lembrar-se dos primórdios da construção da Cobem, quando não havia recursos, só dificuldades, numa época de constantes crises: "Mas Noélia confiava, sem se manter indiferente, e as atividades continuaram, sem solução de continuidade, apesar das circunstâncias adversas". Já Augusta considerou a "limitação da carne" como impeditivo para seu avanço na solução dos problemas vividos no âmbito familiar, embora já compreenda a razão das barreiras encontradas: "Na próxima encarnação, voltarei com mais conhecimentos para evitar ações prejudiciais" - disse.
Para Waldelice, temos lançado a rede, sim, e com confiança, como o apóstolo Pedro, "pois fazemos isso muitas vezes, embora queiramos soluções imediatas". Carminha, por sua vez, observou que "ficamos tão presos às dificuldades e Jesus só apresenta solução (razão pela qual) pouco colaboramos para resolver os problemas; precisamos nos dar conta de nossa pequenez e começar a ter confiança na Espiritualidade, que nos dá força para a resolução de nossas questões, com lucidez".
Marilda recordou a importância e a dificuldade de se perguntar o que Jesus faria? na hora de resolver um problema: "Fico desconfortável (ante essa proposta), pois somos limitados pela pouca evolução e quando pensamos estar certos de algo, dentro de nós (uma voz silenciosa) diz que não acertamos. É preciso fazer (as coisas) com sentimento e verdade, dentro das próprias limitações", afirmou, acrescentando que são essas limitações que nos impedem de enxergar a verdade das lições do Cristo.

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