domingo, 14 de agosto de 2016

Respostas

O encontro deste sábado resultou assaz satisfatório para os integrantes do "Jesus de Nazaré" que se fizeram presentes: além deste Coordenador (Isabel precisou faltar), compareceram Railza, Egnaldo, Valquíria, Waldelice, Marilene, Maria Augusta, Marilda, Fernando, Luiza, Cristiane e Lígia. Mas antes de realizarmos a atividade ordinária, procedemos à avaliação sobre o exercício semanal das virtudes escolhidas no(s) sábado(s) anterior(es) e assim ouvimos Railza comentar sobre como trabalhou a benevolência, "principalmente com os algozes"; de nossa parte, referimos o saber ouvir, salientando um ganho no mesmo sábado em que Jaciara nos presenteou; quanto à paciência, Valquíria salientou precisar muito, ainda, dessa virtude, embora a "acusem" de ser paciente; Marilda referiu a prudência, que, para ela, vem para auxiliá-la no exercício da compaixão, ressaltando que essa prática é infinita; Waldelice teceu comentários sobre a calma, que já trabalha há duas semanas, e Maria Augusta observou que, desenvolvendo a indulgência, é preciso recordar a proposta de Jesus aos que queriam lapidar a mulher adúltera: os que não têm pecado atirem a primeira pedra; Luiza revelou haver perdido o coraçãozinho vermelho com o "perdão" e levou a tolerância para exercitar-se na próxima semana e Marilene salientou ter "tirado" a virtude do sorriso e estranhou, porque "às vezes rio até demais".
Chegada a hora de nos debruçarmos sobre a tarefa ordinárias, a Coordenação repetiu a leitura do tópico 3.2 ("Cargos, funções e ocupações") do Roteiro 4 do EADE e recordou a consigna motivacional da conversa tida no sábado anterior: "Qual minha principal ocupação na vida, considerando a realidade espiritual?". Primeiro a falar, Fernando começou lembrando da parábola do bom samaritano e perguntou: "O que posso fazer por meu semelhante?"; segundo este companheiro, ele não pode ser, ainda, como o samaritano, "mas estar na Cobem e num grupo como este já nos ocupa, não pensando só nos familiares, mas por quem não tem como nos recompensar", disse, referindo-se especialmente aos desencarnados que atende nas reuniões mediúnicas: "Estamos numa célula de luz onde as coisas começam a acontecer", finalizou.
Para Valquíria, existe uma fuga muito grande quando negligenciamos os cuidados com a família e começamos a trabalhar fora da realidade espiritual, fingindo que não vemos nossa proposta reencarnatória, porquanto é no ambiente familiar que as máscaras caem e então começamos a meditar nossa condição espiritual: "O próximo mais próximo precisa de nossa energia renovada aqui", disse ela, referindo-se à Casa Espírita. Augusta, por sua vez, também referiu a questão familiar, revelando a condição adversa da relação consanguínea, felizmente superando a inimizade graças ao esclarecimento espírita. E Waldelice declarou que, na Casa, vem fazer sua parte, nas várias funções que realiza, mas observou que sua principal ocupação é ter compaixão dos companheiros, mormente "dos que me perseguem com suas atitudes, porque não faço isso e estranho que se queixem de mim a outras pessoas"; para ela, tudo evolui e melhora, "mas essas pessoas ainda se prendem ao passado, por isso as brigas, os desentendimentos, e eu fico triste".
Em seguida, Marilda comentou que tinha de ser professora, mesmo forçadamente, porque "meu centro é a educação, que vejo como autoeducação: o que preciso trabalhar em mim é o que observo nas pessoas, nos alunos"; segundo a companheira, sua condição de educadora ajuda no trabalho cotidiano junto aos familiares, mediando conflitos, embora às vezes se deixe entrar no jogo... "Somos todos dignos de que Jesus entre em nossa casa", proclamou Cristiane, referindo-se à passagem evangélica em que um centurião apela ao Cristo em favor de um servo; ela salientou que nossa ocupação é de trabalhadores cristãos: "Aqui (no Grupo e na Casa) vivemos o trabalho no modo reflexivo, para aprendermos a manifestar as várias competências se transformarão em habilidades, a fim de darmos o exemplo em casa, no modo comportamental"; somente assim, completou, a prática do bem não será mais hipocrisia.
Segundo Marilene, "ocupo-me usando as ferramentas à disposição: a família, a Cobem..., para minha transformação", salientando que a realidade observada na Casa Espírita, convivendo com pessoas bastante carentes, não é fuga das responsabilidades familiares. Luiza fez coro à companheira, ressaltando que "nossas atividades na Casa tocam a alguém". Depois, Railza, também ressaltando sua formação de educadora, frisou que não se prepara uma professora numa encarnação só e declarou que, assim como Jesus e Kardec, igualmente aceita ser "sacrificada" no exercício de sua ocupação, por acreditar no que faz: "Tenho responsabilidade nessa função", disse, acrescentando que, desse modo, marca as pessoas com quem convive com sinais positivos: "Com minha loucura, levo as pessoas para a lucidez com o que falo e faço, com os exemplos". Por fim, Egnaldo considerou ser um "estagiário", embora reconhecendo que todos têm uma função básica na vida: "Tento aprender com os companheiros", frisou, ressaltando que é preciso manifestar coragem confiança e esperança nesse tentame.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

E aí, deixe um recadinho!