sábado, 28 de novembro de 2015

Ordem para o progresso

Coube ao expositor espírita Oscar Calmon, da Casa do Evangelho Trabalho e Amor (CETA), conduzir as atividades do Encontro dos Trabalhadores da Cobem neste sábado, 28 de novembro. Integrantes do Grupo Jesus de Nazaré marcaram presença: este escriba, Marilene, Iva, Valquíria, Carminha, Eliene, Bonfim, Regina Mendes, Luiza, Marilda, Fernando, Waldelice e Magali, dentre os que foram visualizados. O trabalho de Oscar consistiu em apresentar considerações acerca do tema "A ordem como princípio na Casa Espírita", explicando que essa ordem é a concretização da lei de Deus, para onde tudo e todos convergem, através do movimento que ele chamou de "deotropismo". Entre as pessoas, especialmente no âmbito das tarefas promovidas na Casa Espírita, essa ordem deve se expressar não propriamente pela obediência rigorosa aos regimentos internos da instituição, mas pelo bom senso, para a boa consecução dos alvitres da Causa maior, a caridade aos necessitados...



quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Ao trabalho, companheiros!

Neste sábado, 28 de novembro, o Grupo Jesus de Nazaré terá mais uma folga, uma vez que nesse dia acontecerá mais um Encontro de Trabalhadores da Cobem. Será um evento bastante especial, por conta das comemorações em torno do 47.º aniversário da Casa de Oração Bezerra de Menezes. Estamos todos convocados, porquanto somos todos trabalhadores dessa instituição abençoada onde aprendemos a nos exercitar no amor, praticando o perdão e a caridade, segundo a sublime recomendação do Benfeitor, em nome do Cristo: "Espíritas, amai. Se não puderdes amar, perdoai. Se perdoar for uma dificuldade, desculpai. Se desculpar constituir ainda uma impossibilidade, tende misericórdia!"


domingo, 22 de novembro de 2015

Como tem passado?

Começamos a atividade desse sábado, 21 de novembro, com uma indagação do Coordenador, à guisa de cumprimento: "Vocês estão bem?". E ante a resposta afirmativa, ele perguntou por quê e as justificativas foram as mais diversas, até que alguém lembrou-se que o bem-estar se devia às bênçãos de Deus. Então o Coordenou citou frase utilizada por Arthur Riedel em seu livro Hei de Vencer! - "Todos os dias, sob todos os aspectos, sinto-me cada vez melhor!" -, salientando que, sim, as bênçãos de Deus são incessantes e inesgotáveis, de modo que não podemos jamais nos sentir desamparados ou tristes. Assim, sentindo-nos bem, tudo ao nosso redor estará em harmonia também e, mesmo que não esteja, nosso bem-estar íntimo será capaz de transformar a exterioridade deficiente.
Para esse trabalho, contamos com a presença de Bonfim, Lígia, Nilza, Marilda, Regina Mendes, Roberto, Fernando, Egnaldo, Quito, Valquíria, Waldelice, Magali, Marilene, Jaciara e Eliene. Como já é praxe, no início fizemos a leitura e desta vez deixamos para o final o texto de Joanna de Ângelis, explorando a resposta que o Espírito Bernardin deu à resposta de Allan Kardec no item 27 do tópico sobre as "Provas voluntárias. O verdadeiro cilício" (que Egnaldo confundiu com silício do famoso vale californiano), do Cap. V de O Evangelho Segundo o Espiritismo (Bem-aventurados os aflitos): "Deve-se pôr termo às provas do próximo quando se pode, ou é preciso, por respeito aos desígnios de Deus, deixá-las seguir seu curso?"
Roberto foi dos primeiros a comentar, lembrando que, quando começou a estudar a Doutrina Espírita, sua visão era bem diferente da de hoje e agora, quando vê alguém arrastando suas dores, fica condoído e procura ajudar. Fernando observou que, quando tomamos conhecimento desses temas, queremos ser os salvadores do mundo: "Isso é comum", observou, salientando que quando queremos resolver a situação dos outros geralmente fazemos muitas bobagens, até que reconhecemos a ação da lei de causa e efeito; para ele, a vida de Chico Xavier é um verdadeiro manancial dessas lições, porquanto o médium mineiro foi chamado a cooperar com todos os necessitados.
Valquíria também confessou achar, antigamente, que as pessoas tinham que passar pela provação sem interferência dos outros, "mas hoje entendo que a ajuda é necessária"; assim como Fernando, ela igualmente recordou  o exemplo deixado por Chico Xavier: "Chico deu o melhor dele"; para a companheira, a maneira de ajudar é que faz a diferença: "Não temos que dizer que é carma do outro nem ficarmos indiferentes", disse, observando que o "BIP" funciona da forma como o Espírito Emmanuel atuava junto a seu pupilo de Uberaba. [O "BIP" vem a ser a abreviatura dos três indicativos dos Espíritos Superiores a Kardec sobre como Jesus entendia a caridade: benevolência para com todos; indulgência com as faltas alheias; e perdão das ofensas, conforme havia citado o Coordenador.]
Por sua vez, Waldelice relatou a situação de um amigo enfermo cuja família tem passado por duras privações. Jaciara voltou a falar de Chico Xavier ao tratar novamente da questão do carma. Quanto a Marilene, ela recordou a caminhada sofrida de Jesus para o Calvário, sendo auxiliado pelo cireneu, justificando assim a proposição do Espírito Bernardin na obra de Kardec; segundo essa companheira, há situações em que não podemos fazer nada ante o sofrimento do próximo, apenas pedir a Deus, em oração, que a divina misericórdia socorra aquele espírito...
Depois disso fizemos a leitura do texto do capítulo 18 de Momentos de Saúde e de Consciência, "A bênção da saúde", que de algum modo continuava a lição do Evangelho, posto que a Benfeitora Joanna de Ângelis argumenta que "doença, em qualquer circunstância, é prova abençoada, exceto quando, mutiladora, alienante, limitadora, constitui expiação oportuna de que as Soberanas Leis utilizam-se para promover os calcetas que, de alguma forma, somos quase todos nós".
Eliene começou citando Krishnamurti, místico indiano autor de livros como Aos Pés do Mestre: "A mente pensa e o corpo reage"; segundo ela, passamos todos por um processo que não é melhor nem pior do que o do outro e "nossa saúde depende da mente; nossos pensamentos, bons e maus, jogamos para o Universo e sofremos o resultado, seja ele bom ou mau"; para essa companheira, a lição responde ao que ela enfrenta no ambiente familiar, atualmente. Ainda pensando no tema estudado anteriormente, Quito considerou ser necessário planejar os esforços de caridade, porque "queremos ajudar e `s vezes a logística impede".
Por sua vez, Regina registrou recente episódio de mal-estar físico, quando recebeu a ajuda de desconhecidos, manifestando gratidão pela gentileza, pela solidariedade de alguém que, naquele momento, "foi meu anjo". Egnaldo citou Augusto Cury afirmando que haver "janelas boas e ruins" do psiquismo. E Valquíria lembrou-se de um jovem surfista que luta bravamente com um câncer na cabeça, revelando uma fé poderosa e um invejável otimismo, uma vez que sabe ser Deus o autor de coisas boas e por isso não teme. No final, Bonfim fez a prece e nos despedimos.

***


Ah! Por que o título "como tem passado?"? É que nossa saúde, principalmente a psíquica, depende de vários fatores e o fato é que pouco colaboramos conosco ante a necessidade de vivermos o presente, posto que o passado está sempre grudado em nossos calcanhares. Desse modo, fazemos essa pergunta para mostrar que a resposta que geralmente ouvimos - "bem", ou "mais ou menos", ou "como Deus quer" - é realmente equivocada, porquanto deveria ser ou "sim" ou "muito": "Sim, tenho passado" ou "Tenho muito passado", porque a verdade é que nosso passado é quilométrico, de alguns milhares de anos, do ponto de vista reencarnatório, ao passo que nosso presente é de apenas algumas horas do dia de hoje...


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Uma pergunta e um recado

Primeiro, o recado, aos integrantes de nosso grupo de estudo: nossa companheira Carminha assumiu a tarefa de apresentar o último trabalho do ano sobre um tema do livro Boa Nova e solicita a todos que comecem a ler desde já o último capítulo dessa obra do Espírito Humberto de Campos, intitulado "Maria". Por ser bastante longo, o texto não será lido nos dois dias da atividade (sim, serão duas aulas!).
Agora, a pergunta: "Deve-se pôr termo às provas do próximo quando se pode, ou é preciso, por respeito aos desígnios de Deus, deixá-las seguir seu curso?"
Em verdade esse questionamento de Allan Kardec dá prosseguimento ao item do Cap. V de O Evangelho Segundo o Espiritismo sobre as "Provas voluntárias (e) o verdadeiro cilício" e estará sob estudo neste sábado dia 21 de novembro. Paralelamente, abordaremos também o teor do capítulo 18 de Momentos de Saúde e de Consciência, no qual a Benfeitora Joanna de Ângelis trata de "A bênção da saúde".
Até lá.


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O "cilício" da realidade

...O fato é que deixamos, consciente ou inconscientemente, a questão do cilício em último plano e a leitura do item correspondente no Cap. V de O Evangelho Segundo o Espiritismo ficou para o fim da atividade realizada no sábado, 14 de novembro, uma vez que a lição de Momentos de Saúde e de Consciência, "Encontro com a realidade", tomou a maior parte do tempo. Estávamos presentes Nilza, este Coordenador, Valquíria, Egnaldo, Isabel, Fernando, Luiza, Marilda, Carminha, Cristiano, Marilene, Eliene, Jaciara, Roberto, Waldelice, Magali e Lígia, mais a visita de Bonfim e o retorno de Iva, que festejamos. Mas antes de realizarmos o trabalho, tratamos dos eventos de encerramento do ano letivo, marcando para o dia 13 de dezembro a confraternização de fim de ano, quando comemoraremos também as bodas de ouro dos companheiros Fernando e Maria Luiza, casal que faz parte da história da Casa de Oração Bezerra de Menezes, que no dia 12 deste novembro completou seus 47 anos de existência.
Feita a leitura do texto de Joanna de Ângelis, no qual a Benfeitora nos propõe vencermos as barreiras ilusórias do ego a fim de evitarmos as fugas espetaculares quanto à responsabilidade de vivermos a realidade do Espírito Imortal, passamos aos comentários, após breve explanação do Coordenador, que recordou recente conversa com seu neto, menino de sete anos que manifestou o desejo de "ter" superpoderes que nem os super heróis dos quadrinhos, sendo informado de que os melhores poderes todos nós temos: a vontade e o amor, com os quais podemos realizar tudo e ultrapassar todos os obstáculos. Assim, Fernando considerou: "Como explicar certas coisas a certas pessoas que não vão nos entender? Falar de superpoderes é como nos comportamos ante o Pai, ante Jesus e os Espíritos Superiores..."
Valquíria falou algo sobre o eco e por isso Egnaldo observou semelhanças e diferenças entre o eco e o ego, ao passo que Carminha, seguindo nessa direção, reparou que "o eco é a repetição do que você faz", remetendo à lei de causa e efeito, levando Valquíria a afirmar que toda ocorrência obedece à relação entre plantio e colheita, citando o episódio que atingiu os franceses naquela semana. A respeito da lei de causa e efeito, Luiza salientou termos que ver que quem é cobrado somos nós, de forma que não devemos nos preocupar com o outro: "A lição é conhecer-se a si mesmo, ver como estamos e o que pode ser mudado", disse ela. "Achamos que podemos corrigir os outros", citou Valquíria, lembrando os moralistas que só veem os defeitos alheios e julgam ser os donos da verdade.
Bonfim recordou que só podemos enxergar nos outros o que temos e possuímos, ou seja: a energia mais leve ou mais pesada: "O que há em nós ninguém conhece", disse ele, completando que nosso lado animal assoma quando esquecemos de orar e vigiar, isto é, quando diminuímos nossa vibração, esquecendo o ensinamento de Jesus nesse sentido. Para Iva, não somos perfeitos, o que revela o estágio de nossa consciência, de modo que, disse, o ego é nosso lado fraco. Mas Marilene é de opinião que fazer contato com a realidade nos impulsiona para o autoconhecimento, recendo a concordância de Eliene: "Necessitamos do autoconhecimento, porque a realidade nos puxa para o aqui e agora". Aproveitando a deixa, o Coordenador observou que, a partir do conhecimento espírita, já não nos é permitido fazer o que queremos, mas o que sabemos, podemos e devemos fazer pelo bem comum.
Em seguida, Roberto ressaltou que as coisas ficam mais complexas com o aprendizado, embora gostássemos que ficassem mais simples, do modo como as crianças as percebem - e assim relatou um episódio protagonizado por seu filho mais novo - "mas não é assim". concluiu. Marilda observou o verbo "desvelar" usado pela Autora espiritual em seu texto, dizendo que "desvelar-se é conviver com o outro sem melindrar-se, sendo esse nosso aprendizado". Aí novamente a Coordenação interferiu para dizer que adequar-se à Realidade é esforçar-se para superar a realidade, sem se violentar nem repetir padrões comportamentais equivocados, vivendo o quanto possível a condição de Espírito imortal que somos todos nós.



quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Cilício?

A atividade deste sábado, dia 14 de novembro, será duplamente especial: primeiro, por recordarmos o transcurso de mais um aniversário da Cobem, que completa 47 anos de bons serviços prestados à comunidade de Salvador e da Bahia, sendo, no dizer de seu patrono, o Benfeitor Bezerra de Menezes, "um farol aceso sobre a penedia apontando rumo certo às embarcações no mar"; depois, prestaremos nossa homenagem a Fernando, que também muda de idade, só que no dia seguinte, 15. Quanto ao trabalho costumeiro, vamos abordar o capítulo 17 do livro Momentos de Saúde e de Consciência (Joanna de Ângelis/Divaldo Franco) e o item 26 do Cap. V (Bem-aventurados os aflitos) de O Evangelho Segundo o Espiritismo, enfocando as "Provas voluntárias (e) o verdadeiro cilício".
Vamos lá?


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

"A mente quieta, a espinha ereta, o coração tranquilo..."

O título desta postagem remete aos versos da composição Coração Tranquilo, de Walter Franco, e vem a propósito do trabalho realizado no sábado, 7 de agosto, no âmbito do "Jesus de Nazaré", quando exploramos o assunto do capítulo 16 do livro Momentos de Saúde e de Consciência - "Em serenidade" - e do item 25 das Instruções dos Espíritos aos temas do Cap. V de O Evangelho Segundo o Espiritismo (Bem-aventurados os aflitos), referente a "A melancolia". Conduzido pela Coordenação, o trabalho contou com a participação de Fernando, Waldelice, Marlene, Marilene, Carminha, Cristiano, Roberto, Egnaldo, Quito, Valquíria, Regina Mendes, Railza, Luiza e Marilda.
Como sempre, primeiro fizemos a leitura dos textos em tela e antes de abrirmos os comentários o Coordenador fez breve explanação, na qual recordou a temática do 16.º Congresso Espírita da Bahia - "Ampliando a consciência de imortalidade" -, bem como a assertiva de Allan Kardec colocada na folha de rosto da terceira obra da Codificação: "Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em qualquer época da humanidade"; também relembrou a ponderação de Jesus sobre estarmos no mundo, embora não pertençamos a ele, de modo que nosso ambiente natural é bem outro e aqui apenas aprendemos o caminho de retorno à "casa paterna".
Valquíria iniciou a fase dos depoimentos afirmando que, antes de ler os textos em casa, seguindo a orientação deste blog, enfrentou um momento difícil com um dos filhos e após orientá-lo percebeu a correspondência com a lição de Joanna de Ângelis; segundo ela, "temos tudo, a régua e o compasso, e ainda ficamos marcando passo..." Railza, por sua vez, relatou experimentar a serenidade quando, na escola onde ensina, um ambiente bucólico dentro da cidade, meditava sob uma árvore e não percebeu a confusão que se instalara entre alguns colegas; ela também contou ter vivenciado dois episódios de desdobramento e num deles projetou-se no tempo e visualizou os integrantes do Grupo; no outro, teria visitado "outro planeta" na companhia de um dos filhos.
Para manter o foco nos temas em estudo, a Coordenação citou frase do mentor espiritual Irmão Jerônimo, que em seus livros psicografados pela médium Bernadete Santana declara que "nada neste mundo vale meu desespero". Em seguida, Quito questionou: "Por que sintonizo as emissões negativas do outro, saindo de minha paz?" Nesse tom também comentaram Luiza, Marilene, novamente Valquíria e Egnaldo, externando incômodo ante o comportamento alheio, levando o Coordenador a considerar que, sendo a semeadura livre e a colheita obrigatória, ninguém colherá na sementeira do outro e que o importante não é o que se faz, mas como se faz.
Para Carminha, "vivemos como se só tivéssemos esta vida e caímos na melancolia"; segundo a companheira, "só teremos serenidade quando nos conscientizarmos de que não somos daqui e um dia partiremos"; ela salientou que uma lição que a tem ajudado muito é aquela intitulada "Necessidade de entendimento", que o Espírito Neio Lúcio transmitiu à mediunidade de Chico Xavier no livro Jesus no Lar. Já Roberto recordou a recomendação de Santo Agostinho em O Livro dos Espíritos para o trabalho de autoconhecimento: "Fazei o que eu fazia quando encarnado: ao fim do dia, passava em revista todos os meus atos..."
Marlene, por seu turno, revelou uma dúvida quanto ao texto de Joanna, no trecho em que esta autora espiritual fala de necessidade de vencermos tanto o apego quanto o desapego. "Como seria isso?", perguntou, recebendo do coordenador a explicação dada pela própria Joanna, sobre trilharmos sempre o caminho do meio, isto é, agirmos com equilíbrio com vistas à auto-superação. E porque alguns comentários fizeram referência à situação atual do mundo e do Brasil, mais particularmente, a Coordenação leu mensagem de esperança do Espírito Eurípedes Barsanulfo, que faz um apelo aos espíritas brasileiros.
Já no final da atividade, Waldelice deu notícias de Iva, afastada do Grupo há algum tempo por conta da saúde, e Fernando fez divulgação do mais recente livro publicado por Divaldo Franco, trazendo a continuação dos informes relativos ao processo de transição por que passa a Terra; segundo o companheiro, esse livro, intitulado Perturbações Espirituais, de autoria do Espírito Manoel Philomeno de Miranda, alerta para os conflitos observados na atualidade do planeta, principalmente entre os espíritas...

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O retorno

As reuniões do "Jesus de Nazaré" recomeçam neste sábado, 7 de novembro, após o breve recesso provocado pelo Congresso Espírita da Bahia. Novamente utilizaremos os livros habituais - O Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE), por Allan Kardec, e Momentos de Saúde e de Consciência, da dupla Joanna de Ângelis (Espírito) e Divaldo Franco (médium). Do ESE vamos explorar o tema "A melancolia", constante das Instruções dos Espíritos no Cap. V (Bem-aventurados os aflitos). Nesse tópico, o de número 25, o Espírito François de Genève pede que resistamos "com energia a essas impressões que vos enfraquecem a vontade", porquanto a melancolia, manifestada por uma tristeza profunda, é capaz de nos paralisar a iniciativa em prol do melhoramento próprio e causar a depressão. Já da obra da Benfeitora Joanna de Ângelis vamos estudar o capítulo 16, "Em serenidade", que, pelo título, oferecer-nos-á o contraponto da lição evangélica.



Ecos do 16.º Congresso Espírita da Bahia

O Grupo Jesus de Nazaré esteve bem representado no 16.º Congresso Espírita da Bahia, que reuniu mais de 2.000 pessoas oriundas de várias partes do País e ainda trouxe participantes estrangeiros, como os presidentes das federações espíritas de Portugal - sede do próximo Congresso Espírita Mundial -, Colômbia e a da França e Países Francófonos, ciceroneados por André Luiz Peixinho, diretor-presidente da centenária Federação Espírita do Estado da Bahia, e Jorge Godinho, presidente da Federação Espírita Brasileira. De nosso Grupo, lá estivemos este escriba e Coordenador, mais Valquíria, Waldelice, Roberto, Railza, Ilca e Creuza. Este Coordenador, aliás, até mesmo esteve escalado para apresentação no Colóquio sobre a Trindade Humana, no qual se procurou estudar principalmente aspectos ligados ao perispírito.
O Congresso abordou o tema "Ampliando a consciência de imortalidade" e realizou-se desde a sexta-feira, dia 30 de outubro, quando o tribuno Divaldo Pereira Franco proferiu enriquecedora conferência sobre o assunto, até esta segunda-feira, dia 2 de novembro, data tradicionalmente dedicada à lembrança dos "mortos". O espírita sabe que esses "mortos" estão mais vivos que os pretensos vivos, mas precisa estar convicto de sua imortalidade. Quanto aos leigos, esse conhecimento precisa ser absorvido principalmente em razão dessa tradição limitadora, nascida de uma cultura dogmática que, ainda que se diga cristã, contradiz os ensinos e os exemplos vivos de Jesus quanto à continuidade da vida, pelo testemunho incontestável da ressurreição, demonstrando que o Espírito sobrevive à morte do corpo por ser de fato imortal.
Daí a reencarnação, que vem a ser o mais eloquente instrumento da justiça divina, proporcionador do progresso do Espírito, e a mediunidade, como ferramenta de intercâmbio entre os de "lá", habitantes do mundo espiritual, e os de cá, que precisamos tanto de orientação quanto de renovação do fluido vital que as lutas do cotidiano facilmente desgastam. Daí a importância de se conhecer, estudar e viver essa doutrina libertadora que o Espiritismo, o Consolador prometido por Jesus que veio nos recordar as lições do Mestre e complementá-las, meditando em cada um de seus postulados. A Doutrina Espírita, por tudo quanto nos proporciona, é mesmo a expressão das palavras do Cristo à mulher samaritana: "Eu vim para que todos tenham vida e a vivam em abundância".