domingo, 4 de outubro de 2015

Sombras e tormentos

O trabalho realizado no sábado, dia 3 de outubro, data comemorativa do nascimento, em Lyon, França, do pedagogo Hippolyte Léon Denizard Rivail, que passou à posteridade com o cognome de Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, deu continuidade ao estudo do Cap. V de O Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE), em seu item 23, e do 14.º capítulo do livro Mensagens de Saúde e de Consciência. Na obra de Kardec, o tema foi "Os tormentos voluntários", ao passo que o texto de Joanna de Ângelis, Espírito, psicografado por Divaldo Franco, trata dos "Dias de sombra". A essa atividade comapreceram Carminha, Maria Luiza, Nilza, Marlene, Railza, Fernando, Egnaldo, Valqupiria, Waldelice, Magali, Regina Gomes, Roberto, Regina Mendes, Cristiano, Marilda e este escriba, dublê de Coordenador.
Como sempre, antes dos comentários procedeu-se à leitura de ambos os textos, seguidamente, após o que o Coordenador fez breve explanação acerca das duas temáticas, não por acaso correlatas. Cumpre acrescentar que anteriormente, enquanto se aguardava a chegada da totalidade dos presentes, o Coordenador realizou uma discussão prévia sobre a parábola do joio e do trigo, introduzindo o tema do trabalho do dia, propondo identificar-se o trigo como a mensagem (a Verdade) trazida pela Cristo aos homens; o joio como a ação humana contrariamente ao entendimento e à disseminação da Verdade, porquanto, segundo o teor da parábola contada por Jesus, fora o "inimigo" quem semeara o joio entre o trigo, devendo ambos crescer juntos até o dia da ceifa, quando serão separados.
Devemos esclarecer, também, que a Benfeitora Joanna de Ângelis conclama-nos a reforçar a vigilância e mais reflexionarmos a fim de que os dias sombrios não se tornem permanentes e deem lugar a quadros de depressão e de obsessão. Por sua vez, o Espírito Fénelon, no ESE, centra fogo em dois terríveis defeitos que possuímos, a inveja e o ciúme, dizendo que não maiores tormentos que os por eles causados, ensombreando nossos dias...
Valquíria abriu os depoimentos, declarando que, desde que se observe o outro positivamente, tiramos boas conclusões, fazendo um bom aprendizado. Segundo ela, "os dias sombrios quem cria somos nós". Em seguida, Marilene declarou que, por vezes, "a vida puxa nosso tapete para lutarmos". Por sua vez, Fernando, "sem fazer apologia ao sofrimento", lembrou que certo Instrutor espiritual revelara que, quando uma Casa Espírita está bem, seus dirigentes devem ligar o "sinal amarelo"; de acordo com o companheiro, o mesmo deve se dar em relação ao lar, de forma que "nesses momentos de dor, de crise, é que devemos nos exercitar para a superação".
Para Carminha, "ninguém vive linearmente", explicando que oscilamos bastante no comportamento no tocante aos relacionamentos; segundo ela, "viver com além diferente da gente é muito difícil". Já Egnaldo, recordando o sentido da apalavra alteridade, que vem a ser a aceitação das diferenças, salientou que "às vezes não nos acostumamos com a alteridade". Com uma história, Roberto metaforizou a lição do dia e Railza comentou haver ainda muito joio plantado junto com seu trigo, embora revelasse que se sente muito feliz em auxiliar os necessitados, especialmente a quem no passado lhe causou algum mal: "Estou me trabalhando", disse ela, reparando que isso representa "um sofrimento horrível". Por último, Marlene, depois de relatar recente desconforto emocional vivenciado ao reclamar de serviços prestados por uma empresa de telecomunicação, por telefone, seguidas vezes, observou que "quando mudei minha energia, maneira de pensar e de agir, a situação mudou pra melhor".

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