terça-feira, 27 de outubro de 2015

Folga

Neste sábado, dia 31 de outubro, o Grupo Jesus de Nazaré estará de folga, em virtude da realização do 16.º Congresso Espírita da Bahia, promovido pela Federação Espírita do Estado da Bahia (FEEB), no centro de convenções do Hotel Fiesta. O tema central do evento é "Ampliando a consciência de imortalidade", dentro do qual haverá colóquios enfocando diferentes aspectos doutrinários. Um deles, do qual o Coordenador do Grupo participará, vai abordar a Trindade Humana, pretendendo estabelecer parâmetros identificadores das instâncias corporal, perispiritual e espiritual. Será, como das vezes passadas, mais um momento de grande importância para novos aprendizados no âmbito da Doutrina Espírita e também para fazer e rever amigos.
Vamos?


sábado, 24 de outubro de 2015

"Vida, minha vida..."

"Vida renovada", décimo quinto capítulo do livro Momentos de Saúde e de Consciência (Joanna de Ângelis e Divaldo Franco), mais "A infelicidade real", item 24 das Instruções dos Espíritos, do Cap. V de O Evangelho Segundo o Espiritismo (Allan Kardec), enfocando mensagem do Espírito Delphine de Girardin, foram os temas do encontro do "Jesus de Nazaré" deste sábado, 24 de outubro, meio prejudicado em razão da Assembleia Geral da Cobem, da qual fazem parte metade dos integrantes do Grupo. Assim, no início tivemos, além deste escriba dublê de Coordenador, a presença de Valquíria, Nilza, Quito, Waldelice, Jaciara, Railza, Marta, Magali, Lígia, Marilda, Luiza, Roberto, Fernando, e Isabel, mas no final só ficaram Railza, Jaciara, Roberto, Marta, Luiza, Marilda, Isabel e Lígia, conosco.
Os comentários começaram logo após da leitura de ambos os textos e de breve explanação do Coordenador, que recordou certo diálogo sobre "saber viver" no livro Os Mensageiros (André Luiz/Chico Xavier), salientando que saber viver é transformar os encontros em palestras sempre instrutivas, o que ainda não se observa nos panoramas humanos. A esse respeito, Valquíria, talvez considerando que as palestras edificantes sejam sempre sérias, observou que a alegria faz parte da vida. Já Waldelice ressaltou que o que nos impede de crescer são os velhos hábitos, que já não aceitamos. Por sua vez, Quito revelou-se cansado da "rotina" de algumas pessoas se dizerem espíritas sem saberem o porquê. Bem antes, Roberto havia considerado que nós "brincamos de esconde-esconde com Deus..."
Com seu jeito desabrido, Railza começou dizendo refutar a tese da Benfeitora Joanna de Ângelis; para ela, "é difícil mudar velhos hábitos e luto para vencer minhas resistências"; o que a companheira discorda no texto de Joanna é a afirmação de que nossos pais, ou aqueles que tenham representado esse papel junto a nós, não tiveram capacidade para nos educar a contento; do mesmo modo, mas por razão diversa, ela também disse contestar a mensagem da obra de Kardec porque a realidade atual na periferia das grandes cidades é a própria infelicidade, condição que ela mesma, como professora numa escola pública, conhece com todas as cores.
Para Luiza, antenada com os tempos de dificuldade que o planeta e, especialmente, o Brasil atravessam, "temos de ter coragem de mudar, deixarmos de pensar e falar em crise e vibrar pelo melhor, porque tudo passa e não podemos mudar ninguém". De acordo com Marta, a solução é nos empenharmos no amor, contando com a misericórdia divina. Magali, que teve a mesma impressão de Railza quanto à referência de Joanna de Ângelis sobre a incapacidade educativa dos genitores, embora bem intencionados e generosos, disse que não gostaria de ouvir que seus pais são assim, porquanto "não podem gerar seres perfeitos"...
Por último, Jaciara observou que "mudar cansa", pelo esforço que tal atitude exige, acrescentando que "o que me falta é força", embora saiba que, pelo menos, não está estacionada no caminho do autoburilamento. Após isso, porque o horário avançasse, o Coordenador encerrou os trabalhos falando da necessidade, cada vez mais imperiosa, de conhecermos e vivermos o Espiritismo, a fim de termos condições propícias para realizarmos a tarefa de reforma interior e assim experimentarmos, hoje e amanhã, as alegrias de uma vida renovada. Marilda fez a prece de encerramento, rogando a Jesus nos dê a força necessária a esse cometimento.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Na real

O Espírito Delphine de Girardin assina a mensagem que Allan Kardec intitulou "A infelicidade real" constante das "Instruções dos Espíritos" do Cap. V de O Evangelho Segundo o Espiritismo, no item 24. O teor dessa mensagem é o que o Grupo Jesus de Nazaré deverá trabalhar neste sábado, 24 de outubro. Paralelamente, também enfocaremos o texto do 15.º capítulo do livro Momentos de Saúde e de Consciência, no qual a autora espiritual, Joanna de Ângelis, convida-nos a apreciar a "Vida renovada" e certamente veremos a correspondência entre as duas lições de forma a refletirmos melhor em razão da proposta de autoconhecimento que nos faz a Doutrina Espírita.
Queiramos participar.


domingo, 18 de outubro de 2015

Reencarnei!

Com a participação de Nilza, Valquíria, Lígia, Marta, Creuza, Railza, Luiza, Fernando, Egnaldo, Cristiano, Marilda, Regina Mendes, Waldelice, este Coordenador e Marilene, facilitadora do trabalho, realizamos neste sábado a última apresentação da atividade sobre "A lição a Nicodemos" (Boa Nova, por Humberto de Campos e Chico Xavier). Antes, porém, de fazermos a leitura coletiva, procedemos a uma discussão prévia sobre o bem e o mal, concluindo com a proposição de Léon Denis, para quem o mal se explica pela reencarnação, que vem a ser a oportunidade para a correção dos erros cometidos no passado. Finda a leitura, Marilene distribuiu a consigna para reflexão - "Você está realmente vivendo sua encarnação com a responsabilidade de um espírito reencarnado?" - e então passamos aos comentários.
Valquíria confirmou-se: "Estou, apesar de todas as correntes em torno dizerem o contrário", salientando que "todo dia aparecem coisas novas que me fazem perguntar por quê?"; segundo a companheira, nesses momentos "sinto-me sem força e busco orientação pela prece, pelo amor, pelo perdão"; para ela, "se não perdoarmos não adianta ler; não posso obrigar ninguém a ver como eu vejo", acrescentando que "a família é que nos dá a oportunidade de viver a encarnação". Jaciara, que também disse "sim", observou que consegue assumir essa responsabilidade nas relações extra familiares, como no ambiente de trabalho, quando precisa interagir com pessoas muito diferentes entre si; a família, contudo, é o verdadeiro desafio, segundo disse, e aí descobre que não consegue manter o compromisso...
Creuza, igualmente, ressaltou sua condição positiva ante a reencarnação e reparou que a palavra responsabilidade significa uma resposta que se dá a Deus, à família, aos amigos - e questionou se estamos todos procedendo assim; segundo ela, "a resposta vem sempre em cima do que Jesus ensinou: o amor a Deus sobre todas as coisas e isso dificulta-nos a resposta"; a companheira afirmou também que é no círculo familiar que estão nossas necessidades reencarnatórias e obtemperou: "Sou responsável pela reencarnação quando dou a mim mesma essas respostas positivas".
Também Waldelice admitiu ter essa responsabilidade, principalmente quando procurou entende a Doutrina Espírita; ela, do mesmo modo que os demais, acusou a dificuldade experimentada com a família, comentando ainda não conseguir se libertar da visão de outras pessoas quanto à responsabilidade ante as questões ligadas ao poder: "Quando me empenho e sou cobrada, fico triste". Já Fernando declarou que ter essa responsabilidade "é meu anseio", acrescentando que isso é em relação a tudo na vida dele: "Não preciso de artifícios externos para manifestar a fé", disse ele, salientando que, para tanto, a Doutrina Espírita tem papel fundamental, por lhe trazer o conhecimento indispensável ao bom comportamento.
Em seguida, Egnaldo revelou haver dois "vetores" importantes na vida das pessoas: "A família e o processo externo"; ele afirmou viver a encarnação com responsabilidade e colocar-se responsavelmente no que faz: "O caminho é esse, desenvolvermos a sementinha do bem", completou. A seu turno, Luiza trilhou o caminho da ponderação em razão da consigna: "Eu me faço essa pergunta muitas vezes", disse, frisando sua posição perante a família "nos vários graus, inclusive a da Cobem"; por esse motivo, ela disse meditar muito numa mensagem de Chico Xavier (ver abaixo), de modo a encontrar esperança e força para perseverar no caminho em prol da boa convivência com os irmãos consanguíneos - um deles, por sinal, quando estava em vias de desencarnar pediu a presença dela...
Cristiano também foi peremptório quanto à responsabilidade: "Tenho!"; segundo ele, a questão familiar é mesmo preocupante e por isso disse fazer o que pode nessa área; esse companheiro, no entanto, revelou não entender nem aceitar o que chamou de "obrigatoriedade" de manter certos compromissos conforme postula a Doutrina Espírita. Já Railza afirmou que a responsabilidade só vem com o amadurecimento espiritual, assegurando que, quando sentiu a dimensão do dever, "me toquei" e assim fechou um parêntese em sua vida, dedicando-se à experiência espiritual propriamente; entretanto, disse que as pessoas a veem como "maluca": "Mas sou autêntica", ressaltou, acrescentando que principalmente os parentes projetam nela seu desequilíbrio, embora tenha recebido ótimos retornos, mormente de seus filhos, fazendo-a perceber que suas opções são acertadas.
Chegado termo da atividade, Marilene encerrou seu trabalho apontando sua identificação com os questionamentos dos apóstolos André e Tiago, que na lição de Humberto de Campos não compreenderam o alcance das palavras de Jesus; ela própria, conforme salientou, vive a encarnação "com certa responsabilidade", entendendo que a questão mais importante é definir se a resposta a oferecer é a que o outro quer ouvir ou a que ela tem para dar: "Peço a Deus força para trabalhar com o que a vida oferece, de forma consciente e amorosa", concluiu.

* * *
"Nasceste no lar que precisavas; vestiste o corpo físico que merecias; moras onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com teu adiantamento. 
Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.
Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para tua realização; teus parentes e amigos são as almas que atraíste, com a tua própria afinidade.
Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle.
Tu escolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência.
Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes, são as fontes de atração e repulsão na tua jornada, tua vivência.
Não reclames nem te faças de vítima; antes de tudo, analisa e observa; a mudança está em tuas mãos.
Reprograma tuas metas, busca o bem e viverás melhor.
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."

Chico Xavier

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Reencarnação 2 - a missão

Neste sábado, 17 de outubro, voltaremos a explorar o tema da reencarnação, retomando a "Lição a Nicodemos", do livro Boa Nova (Humberto de Campos - Chico Xavier), sob a condução da companheira Marilene, que assim encerrará a apresentação iniciada na semana passada. A primeira tentativa, quando se pediu que apontássemos o texto o que mais nos chamou a atenção, tinha um caráter meramente teórico, embora tivéssemos enveredado pela subjetividade. Mas desta vez teremos uma consigna para basear as reflexões dos participantes, de modo a melhor observarmos nossa responsabilidade perante a presente encarnação.
Vamos lá?



domingo, 11 de outubro de 2015

Crianças...

As crianças são o mais vigoroso indício da reencarnação dos Espíritos, porquanto são a prova viva da confiança que Deus deposita nos homens. Foi o que pudemos constatar no desenvolvimento da atividade realizada neste sábado, sem sequer pensarmos na data de segunda-feira que vem, quando festejaremos o dia dos pequeninos. Como anunciado previamente, o trabalho desenvolveu-se em torno do capítulo 14 do livro Boa Nova, no qual o autor espiritual, Humberto de Campos (ou Irmão X), recorda-nos a lição que Jesus ministrou ao doutor da Lei Nicodemos e também a dois de seus apóstolos, André e Tiago, sobre o mecanismo da reencarnação, sem que eles três compreendessem. Caberia ao Consolador prometido pelo Cristo facilitar esse entendimento, ao enfatizar a necessidade de "nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei", conforme o que se lê no mausoléu de Allan Kardec, codificador do Espiritismo, em Paris.
Desse trabalho, conduzido por Marilene, participaram, além deste escriba, também Coordenador do "Jesus de Nazaré", os companheiros Roberto, Fernando, Railza, Carminha, Luiza, Marilda, Nilza, Lígia, Regina Mendes, Jaciara, Waldelice, Magali e as visitantes Carminha Brandão e Marta, esta disposta a se integrar ao Grupo em definitivo. Como de hábito, procedeu-se à leitura - desta vez, compartilhada - do texto, após o que Marilene solicitou que a turma refletisse e depois comentasse sobre o que mais chamou a atenção de cada um.
Carminha começou considerando as noções contraditórias que as pessoas manifestam quanto à Lei de Talião, confundindo-a com o carma; para ela, precisamos ficar atentos aos nossos pensamentos, "porque daí vem a ação". Railza, por sua vez, declarou ainda de pensar que é outra pessoa hoje, e não mais aquela que fez e aconteceu no passado; isso, segundo disse, faz com que se rebele ante as cobranças dos perseguidores espirituais; por tal razão, afirmou ter "plena convicção de que não fiz nada daquilo de que me acusam".
Roberto recordou a médium Yvonne do Amaral Pereira e disse que com ela compreendeu que o compromisso do Espírito chega a tal ponto que ele tem vergonha dos mentores e pedem para reencarnar e resgatar seus débitos perante as soberanas leis; de acordo com ele, é difícil para nós, ainda na inferioridade, entendermos por que certas coisas acontecem conosco... Nesse momento o Coordenador interferiu para dizer que a reencarnação é oportunidade para se aprender a desencarnar.
Em seguida, Fernando ponderou que "hoje, eu sou Nicodemos, dois mil e quinze anos depois de Jesus"; o que ele quis dizer é que ainda duvidamos de muito do que o Cristo ensinou, mantendo-nos na incredulidade: "O que me alenta é que aquele Nicodemos [o doutor da lei] já aprendeu a lição e nós ainda estamos engatinhando"; para ele, tal é seu esforço na atualidade, com o Espiritismo, observando que no prefácio de Boa Nova o Espírito Humberto de Campos salienta haver espíritos esclarecidos e espíritos evangelizados, sendo que estes últimos são os que sentem e não apenas interpretam a letra do Evangelho ...
A partir desse momento, os comentários passaram a fazer referência, direta ou indiretamente, às crianças. Carminha, recordando um liro que lera, tratou dos deficientes explicando que tal situação se deve à justiça divina, sempre misericordiosa: "Não gosto do termo pagar dívidas", disse ela, salientando ter vindo à Terra para aprender, "tanto quanto meus irmãos, e juntos nesse processo podemos melhorar", completou. A seu turno, Luiza falou das mães que abandonam seus filhos com deformidades, ressaltando que "precisamos nascer de novo a todo momento, e renascendo nos comprometemos com esses seres".
Jaciara, pedindo a palavra, comentou sua momentânea confusão acerca do assunto, informando ter lido o blog e logo depois se esqueceu da informação relativa ao trabalho levado a efeito naquele dia, tendo em mente apenas um texto de Boa Nova anteriormente explorado: "Agora compreendo por que fugi dessa lição", disse. Regina Mendes, por sua vez, fazendo eco às palavras de Humberto de Campos, considerou que "maltratamos nossa veste [o corpo físico] e com isso adquirimos doenças difíceis de lidar"; para ela, que convive com uma série de enfermidades corporais, "tudo que vivo é resgate em razão dos erros do passado - é um processo de consciência, o 'vai e não peques mais' de Jesus"...
Já perto do encerramento da atividade, Railza pediu para falar e ao obter a oportunidade fez uma revelação espiritual, graças a sua faculdade mediúnica da vidência; o que ela viu dizia respeito ao trabalho realizado na Casa e também às atividades de nosso Grupo: crianças, no plano espiritual, ouviam o que discutíamos e, prestando grande atenção, até mesmo escreviam em suas cadernetas algumas de nossas palavras, porquanto fossem Espíritos em vias de reencarnar e alguns deles viriam como assistidos para a Casa Espírita, certamente através da creche mantida pela Cobem, ao passo que outros seriam recebidos por alguns de nós, como filhos ou netos. Railza também percebeu, em sua visão espiritual, que o Benfeitor Bezerra de Menezes, patrono da Casa, adentrou a sala onde nos reunimos e aplicou passes no plexo cardíaco de Jaciara, saindo em seguida. E como estivéssemos todos enlevados, pedimos a Fernando o benefício da prece e encerramos o trabalho. 

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Tempo de reencarnar

O célebre diálogo entre Jesus e o fariseu Nicodemos, doutor da Lei, sobre o tema da reencarnação sempre vai dar muito pano para mangas, até que finalmente aprendamos o sentido do que o Mestre quis ensinar ao falar das coisas da Terra e das coisas celestiais. Neste sábado, dia 10 de outubro, teremos, no Grupo Jesus de Nazaré, mais uma oportunidade para discutir tão palpitante assunto, agora pretendendo enfocar um outro aspecto, qual seja o de considerarmos a encarnação como o mais valioso recurso que a bondade divina nos concede para reajustarmos nossa posição perante as Leis de Deus. A companheira Marilene é quem vai conduzir a atividade, com base no texto do livro Boa Nova (Humberto de Campos/Irmão X, Espírito, com psicografia de Chico Xavier).
Fica o chamado, em nome do Mestre Nazareno.


domingo, 4 de outubro de 2015

Sombras e tormentos

O trabalho realizado no sábado, dia 3 de outubro, data comemorativa do nascimento, em Lyon, França, do pedagogo Hippolyte Léon Denizard Rivail, que passou à posteridade com o cognome de Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, deu continuidade ao estudo do Cap. V de O Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE), em seu item 23, e do 14.º capítulo do livro Mensagens de Saúde e de Consciência. Na obra de Kardec, o tema foi "Os tormentos voluntários", ao passo que o texto de Joanna de Ângelis, Espírito, psicografado por Divaldo Franco, trata dos "Dias de sombra". A essa atividade comapreceram Carminha, Maria Luiza, Nilza, Marlene, Railza, Fernando, Egnaldo, Valqupiria, Waldelice, Magali, Regina Gomes, Roberto, Regina Mendes, Cristiano, Marilda e este escriba, dublê de Coordenador.
Como sempre, antes dos comentários procedeu-se à leitura de ambos os textos, seguidamente, após o que o Coordenador fez breve explanação acerca das duas temáticas, não por acaso correlatas. Cumpre acrescentar que anteriormente, enquanto se aguardava a chegada da totalidade dos presentes, o Coordenador realizou uma discussão prévia sobre a parábola do joio e do trigo, introduzindo o tema do trabalho do dia, propondo identificar-se o trigo como a mensagem (a Verdade) trazida pela Cristo aos homens; o joio como a ação humana contrariamente ao entendimento e à disseminação da Verdade, porquanto, segundo o teor da parábola contada por Jesus, fora o "inimigo" quem semeara o joio entre o trigo, devendo ambos crescer juntos até o dia da ceifa, quando serão separados.
Devemos esclarecer, também, que a Benfeitora Joanna de Ângelis conclama-nos a reforçar a vigilância e mais reflexionarmos a fim de que os dias sombrios não se tornem permanentes e deem lugar a quadros de depressão e de obsessão. Por sua vez, o Espírito Fénelon, no ESE, centra fogo em dois terríveis defeitos que possuímos, a inveja e o ciúme, dizendo que não maiores tormentos que os por eles causados, ensombreando nossos dias...
Valquíria abriu os depoimentos, declarando que, desde que se observe o outro positivamente, tiramos boas conclusões, fazendo um bom aprendizado. Segundo ela, "os dias sombrios quem cria somos nós". Em seguida, Marilene declarou que, por vezes, "a vida puxa nosso tapete para lutarmos". Por sua vez, Fernando, "sem fazer apologia ao sofrimento", lembrou que certo Instrutor espiritual revelara que, quando uma Casa Espírita está bem, seus dirigentes devem ligar o "sinal amarelo"; de acordo com o companheiro, o mesmo deve se dar em relação ao lar, de forma que "nesses momentos de dor, de crise, é que devemos nos exercitar para a superação".
Para Carminha, "ninguém vive linearmente", explicando que oscilamos bastante no comportamento no tocante aos relacionamentos; segundo ela, "viver com além diferente da gente é muito difícil". Já Egnaldo, recordando o sentido da apalavra alteridade, que vem a ser a aceitação das diferenças, salientou que "às vezes não nos acostumamos com a alteridade". Com uma história, Roberto metaforizou a lição do dia e Railza comentou haver ainda muito joio plantado junto com seu trigo, embora revelasse que se sente muito feliz em auxiliar os necessitados, especialmente a quem no passado lhe causou algum mal: "Estou me trabalhando", disse ela, reparando que isso representa "um sofrimento horrível". Por último, Marlene, depois de relatar recente desconforto emocional vivenciado ao reclamar de serviços prestados por uma empresa de telecomunicação, por telefone, seguidas vezes, observou que "quando mudei minha energia, maneira de pensar e de agir, a situação mudou pra melhor".