Nestes tempos chuvosos, este sábado, 16 de maio, viu apenas dez participantes no trabalho realizado pela Coordenação, embora o aproveitamento tenha sido bastante satisfatório. Presentes, além deste escriba, estavam Fernando, Quito, Cristiano, Eliene, Marlene, Marilene, Iva, Valquíria e regina Mendes. Conforme o roteiro da atividade, a Coordenação procedeu à leitura os textos sob abordagem, primeiro, os itens 7 a 9 do tópico referente às "Causas anteriores das aflições", do Cap. V de O Evangelho Segundo o Espiritismo ("Bem-aventurados os aflitos"), e, depois, do capítulo 4 do livro Momentos de Saúde e de Consciência (Divaldo Franco/Joanna de Ângelis). Feita a leitura, o coordenador, Francisco, fez uma breve explanação na qual enfatizou as dificuldades do relacionamento interpessoal principalmente entre os familiares, recordando fazermos parte tanto da família consanguínea quanto da família universal, e depois estabeleceu a consigna que norteou a conversa no Grupo: "Por que ainda abrigo e alimento essas aflições?".
E porque nessa explanação se falasse que Allan Kardec recomenda-nos olhar as circunstâncias da vida física sob o ponto de vista do Espírito, Marilene começou dizendo, tão logo abriu-se a partilha, que acha difícil dar esse passo - ver com os olhos do Espírito: "Vejo ainda com os olhos da matéria", disse, afirmando que, vira e volta, a consciência queira despertar; "mas ainda tropeço perante essas circunstâncias e me pergunto: por que não dou o passo certo?" Mas antes que a companheira completasse seu raciocínio, Quito levantou-se e declarou: "É que eu ainda sou um sepulcro caiado" - e foi buscar três copos d'água. Então Marilene, tomando para si a insinuação de Quito, negou ser um sepulcro caiado: "Se não fosse o conhecimento espírita, ninguém me suportaria em casa", afirmou, ponderando, contudo, que já sabe o suficiente para se transformar, mas ainda não logrou essa alegria, de modo que se perguntou: "O que estou fazendo com meu aprendizado?".
Eliene lembrou de que há 10 anos certo episódio de um seriado da TV ("Um toque de anjo") mostrava um homem que espancava seu filho e depois relataria que fazia isso porque também apanhava de seu pai. Segundo ela, por mais que tentemos nos isolar, precisamos conviver com os outros, que são parte de nossa família; nesse aspecto, ela destacou sua mais recente atividade profissional, dizendo ser um trabalho perigoso que algumas vezes necessita de aparato policial; nesses momentos, disse, "uso a sabedoria do Evangelho, pois a minha não me permite dar lição de moral em ninguém". Pegando a deixa, Valquíria considerou que em certos dias briga consigo mesma, mesmo após sair da Cobem e por isso seus familiares lhe perguntam o que ela foi fazer lá...
"Sabemos que estamos com a família de que precisamos, mas aceitar e conviver com ela é diferente", salientou Fernando, tentando explicar este trecho da lição de Joanna de Ângelis: "Cada um se vincula aos seres de que necessita para a evolução". Valquíria voltou à cena e, após Eliene haver relembrado antigo slogan de certa marca de sabonete, declarou ser o passado ligado a nós, embora não possamos viver no passado. Já Iva ressaltou que nossa maturidade espiritual ainda não é tanta, vez que habitamos um mundo de provas e expiações; desse modo, nossos familiares estão na mesma condição evolutiva, disse, acrescentando que, quando aprendemos a nos conhecer, nossa fragilidadee psicológica se modifica e despertamos para a Vida, quando então passamos a compreender quem se encontra ao nosso lado, aceitando e procurando superar os conflitos, conforme Joanna de Ângelis pontua em seu texto: "Sabes que não és o de que te acusam...".
Em seguida, Regina Mendes, afirmando ser fruto de uma família conflituosa, fez um retrospecto de suas experiências, recordando o ressentimento próprio e o dos irmãos em relação à figura paterna, que eles veem como responsável pela desorganização e pauperização da família: "Ao tornar-me mãe, vivenciei a experiência mais maravilhosa e cheia de aprendizado que já tive e hoje meu filho diz que, apesar dos erros, eu acertei na criação dele"; entretanto, ela diz sofrer de "ansiedade generalizada" e, como professora, ao descobrir-se prepotente junto aos alunos, procurou melhorar especialmente utilizando os recursos do Espiritismo: "Troquei a roupa da professora intelectual pelas vestes da mestra amorosa", sabendo porém que seu embate é consigo mesma, notando, satisfeita, que seus familiares reconhecem seu esforço espiritual.
Por fim, Cristiano observou que se enriquece bastante com as experiências que os companheiros do Grupo expressam, o que, para ele, revela o aprendizado de cada um, sendo isso importante para a reflexão de todos. Ele ressaltou também que "a grande prova de que não somos sepulcros caiados é que temos consciência dessas dificuldades". O segredo desse aprendizado, adiu Marilene, é aprendermos a engolir sapos bem digeridos, sem somatizar a situação nem nos vitimarmos...
E porque nessa explanação se falasse que Allan Kardec recomenda-nos olhar as circunstâncias da vida física sob o ponto de vista do Espírito, Marilene começou dizendo, tão logo abriu-se a partilha, que acha difícil dar esse passo - ver com os olhos do Espírito: "Vejo ainda com os olhos da matéria", disse, afirmando que, vira e volta, a consciência queira despertar; "mas ainda tropeço perante essas circunstâncias e me pergunto: por que não dou o passo certo?" Mas antes que a companheira completasse seu raciocínio, Quito levantou-se e declarou: "É que eu ainda sou um sepulcro caiado" - e foi buscar três copos d'água. Então Marilene, tomando para si a insinuação de Quito, negou ser um sepulcro caiado: "Se não fosse o conhecimento espírita, ninguém me suportaria em casa", afirmou, ponderando, contudo, que já sabe o suficiente para se transformar, mas ainda não logrou essa alegria, de modo que se perguntou: "O que estou fazendo com meu aprendizado?".
Eliene lembrou de que há 10 anos certo episódio de um seriado da TV ("Um toque de anjo") mostrava um homem que espancava seu filho e depois relataria que fazia isso porque também apanhava de seu pai. Segundo ela, por mais que tentemos nos isolar, precisamos conviver com os outros, que são parte de nossa família; nesse aspecto, ela destacou sua mais recente atividade profissional, dizendo ser um trabalho perigoso que algumas vezes necessita de aparato policial; nesses momentos, disse, "uso a sabedoria do Evangelho, pois a minha não me permite dar lição de moral em ninguém". Pegando a deixa, Valquíria considerou que em certos dias briga consigo mesma, mesmo após sair da Cobem e por isso seus familiares lhe perguntam o que ela foi fazer lá...
"Sabemos que estamos com a família de que precisamos, mas aceitar e conviver com ela é diferente", salientou Fernando, tentando explicar este trecho da lição de Joanna de Ângelis: "Cada um se vincula aos seres de que necessita para a evolução". Valquíria voltou à cena e, após Eliene haver relembrado antigo slogan de certa marca de sabonete, declarou ser o passado ligado a nós, embora não possamos viver no passado. Já Iva ressaltou que nossa maturidade espiritual ainda não é tanta, vez que habitamos um mundo de provas e expiações; desse modo, nossos familiares estão na mesma condição evolutiva, disse, acrescentando que, quando aprendemos a nos conhecer, nossa fragilidadee psicológica se modifica e despertamos para a Vida, quando então passamos a compreender quem se encontra ao nosso lado, aceitando e procurando superar os conflitos, conforme Joanna de Ângelis pontua em seu texto: "Sabes que não és o de que te acusam...".
Em seguida, Regina Mendes, afirmando ser fruto de uma família conflituosa, fez um retrospecto de suas experiências, recordando o ressentimento próprio e o dos irmãos em relação à figura paterna, que eles veem como responsável pela desorganização e pauperização da família: "Ao tornar-me mãe, vivenciei a experiência mais maravilhosa e cheia de aprendizado que já tive e hoje meu filho diz que, apesar dos erros, eu acertei na criação dele"; entretanto, ela diz sofrer de "ansiedade generalizada" e, como professora, ao descobrir-se prepotente junto aos alunos, procurou melhorar especialmente utilizando os recursos do Espiritismo: "Troquei a roupa da professora intelectual pelas vestes da mestra amorosa", sabendo porém que seu embate é consigo mesma, notando, satisfeita, que seus familiares reconhecem seu esforço espiritual.
Por fim, Cristiano observou que se enriquece bastante com as experiências que os companheiros do Grupo expressam, o que, para ele, revela o aprendizado de cada um, sendo isso importante para a reflexão de todos. Ele ressaltou também que "a grande prova de que não somos sepulcros caiados é que temos consciência dessas dificuldades". O segredo desse aprendizado, adiu Marilene, é aprendermos a engolir sapos bem digeridos, sem somatizar a situação nem nos vitimarmos...
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