segunda-feira, 4 de maio de 2015

Impositivos renovadores

Apesar do feriadão, apenas uma minoria não compareceu à atividade deste sábado, 2 de maio, quando abordamos a necessidade de nos renovarmos suficientemente para superarmos as condições aflitivas da vida de cada um de nós, conforme o entendimento dos textos lidos na ocasião: o terceiro capítulo de Mensagens de Saúde e de Consciência e o item 4 do capítulo V de O Evangelho Segundo o Espsiritismo (Bem-aventurados os Aflitos), que trata das causas atuais das aflições. Participaram, além do coordenador Francisco, também Roberto, Egnaldo, Fernando, Carminha, Valquíria, Regina Gomes, Isabel, Luiza, Marilene, Regina Mendes, Iva, Marlene, Waldelice e Magali.
Após a leitura dos dois textos, a Coordenação fez uma breve explanação, na qual salientou a correspondência entre as ponderações de Allan Kardec e as do Espírito Joanna de Ângelis (pelo psicografia de Divaldo Pereira Franco, para quem foram pedidas vibrações em razão da enfermidade que interrompeu o périplo de palestras do médium na Europa) e em seguida foi aberta a partilha, sendo os participantes exortados a comentar a própria condição.
Valquíria iniciou questionando acerca dos acontecimentos recentes no País, acrescentando que "não podemos ficar passivos" - e interrogou: "Se fico de parte, adoto uma postura evangélica?" Aproveitando a deixa, Luiza observou a força que têm nossos pensamentos, explicando que o modo como os expressamos ajuda a intensificar ou atenuar as condições aflitivas. A Coordenação valeu-se de certas lições do Cristo para tentar responder à indagação de Valquíria, reafirmando que "o escândalo é necessário, mas ai daquele por quem venha o escândalo".
Por sua vez, Iva acrescentou que situações do cotidiano exigem uma conduta diferenciada de nossa parte, com base nos conceitos do Evangelho, com vistas ao equilíbrio geral. Marilene recordou a execução, naquela semana, do segundo brasileiro pela pena de morte na Indonésia, ponderando sobre o tipo de educação que os pais devem dar aos filhos a fim de que estes manifestem comportamento harmonioso na sociedade. A esse respeito, Isabel declarou sua preocupação em educar o filho mais novo, adolescente de 15 anos, orientando-o com o que tem aprendido de melhor, dando limites e responsabilidades, mas citando exemplos tanto positivos quanto recrimináveis, para que ele desenvolva o discernimento próprio.
Regina Gomes também comentou a onda de violência e criminalidade patrocinada pelo tráfico de drogas na cidade, como em vários outros centros urbanos do Brasil e do mundo, resultando, entre nós, no aumento de jovens viúvas e de mães solteiras, que são, segundo nossa companheira, reféns das circuntâncias. Magali igualmente observou o fato de que nossos pensamentos, marcados pela invigilância e irreflexão, incentivam a onda de violência na sociedade e por conta disso ela questionou o proclamado papel do Brasil, de ser o "coração do mundo e pátria do Evangelho",
Ponderado, Fernando salientou que, na medida de nossas possibilidades, já fazemos aquilo que a Benfeitora Joanna de Ângelis preconiza em seu texto, no que foi secundado por Roberto, para quem podemos nos superar pela educação. Seguindo a mesma linha de pensamento, Egnaldo ressaltou que ocasionalmente acontecem mudanças de costumes, de paradigmas e de comportamento, embora sejam superficiais, demorando décadas para alcançar a a consciência dos seres. Então, conforme observou Carminha, são as novas gerações que trazem as lições propiciadoras da pretendida renovação; ela citou que tem apreendido muito com os netos, reparando na verdade por trás dos conceitos aparentemente infantis por eles emitidos...

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